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Escrevendo um conto

de Ficção Científica
O que é um conto?

Conto é um texto narrativo curto com linguagem simples que acontece em


tempo e espaço reduzido. Possui poucos personagens e todas as ações são
características do desfecho. As ações dos personagens passam em um único
tempo e espaço.

O que é necessário para escrever um conto?

I. Apresentação (ou introdução)


É o início da história a ser narrada, onde o narrador apresenta os fatos
iniciais, personagens, tempo e espaço;
II. Complicação (ou evolução)
É a parte do conto onde os conflitos começam a acontecer. É o momento
em que os leitores ficam surpresos com o que poderá acontecer
futuramente;
III. Clímax
É o momento em que tudo pode acontecer, ou seja, o momento “tenso”
da narrativa;
IV. Solução (ou desfecho)
É a revelação do que acontecerá no final do conto. Essa solução pode ser
triste, alegre, surpreendente, engraçada e até trágica.

Observações importantes
 O narrador deve estar sempre na 1ª ou 3ª pessoa;
 O Herói e o Vilão da história são sempre os personagens principais.

Para facilitar ainda mais a criação do seu conto, você poderá responder

as seguintes perguntas:
 A estória desenvolvida é sobre o que?
 Quem são os personagens?
 Como o enredo se desenvolve?
 Onde ocorre a trama? (Cenário)
 Quando acontece? (Tempo)
Adaptando seu conto para uma Ficção Científica
O termo Ficção Cientifica nada mais é do que um gênero literário que
apresenta histórias fictícias. Essas histórias podem ser no passado, presente ou
futuro, onde grandes coisas podem acontecer.
Um grande exemplo de uma ficção é a história do Homem Aranha, ondem
ele é picado por uma aranha e se transforma em um super-herói. Os contos de
ficção científica podem abordar todos os temas, desde que usem a imaginação,
criatividade, fantasia, ciência e tecnologia.

Dicas para leitura:


 Duna – Frank Helbert
 Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? – Blade Runner
 O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams, Eoin Colfer
 O Conto da Aia - Margaret Atwood
Modelo de conto

Autor: Olavo Bilac

Titulo: A Enguia

Ao alvorecer, na pequenina aldeia, à beira-mar, padre João, ainda estremunhado


de sono, vai seguindo a praia branca, a caminho da igrejinha, que parece ao
longe, clara e alegre, levantando no nevoeiro a sua torre esbelta. Lá vai o bom
pároco dizer a sua missa e pregar o seu sermão de quaresma... Velho e gordo,
muito velho e muito gordo, padre João é muito amado de toda a gente do lugar.
E os pescadores que o vêm, vão deixando as redes e vão também seguindo
para a igreja. E o bom pároco abençoa as suas ovelhas, e vai sorrindo, sorrindo,
com aquele sorriso todo bondade e todo indulgência... À porta da igreja, a Sra.
Tomásia, velha devota que o adora, vem ao encontro dele:
— Padre João! Aqui está um regalo que lhe quero oferecer para o seu almocinho
de hoje...
E tira do cabaz uma enguia, uma soberba enguia, grossa e apetitosa, viva,
remexendo-se.
— Deus te pague, filha! — diz o bom padre, — e os seus olhos fulguram, cheios
de júbilo e gula. E segura a enguia, e vai entrando com ela na mão, seguido da
velha devota. Que bela enguia! e padre João apalpa
voluptuosamente o peixe...
Mas já aí vem o sacristão. A igreja está cheia... A missa vai começar... Que há
de fazer o padre João da sua formosa enguia? Deixá-la ali, expô-la ao apetite do
padre Antônio, que também é guloso? Padre João não hesita: levanta a batina e
com um barbante amarra a enguia em roda da cintura.
A missa acaba. Padre João, comovido e grave, sobe ao púlpito rústico da igreja.
E a sua voz pausada começa a narrar a delícia da abstinência e das privações:
é preciso amar a Deus... é preciso evitar as torpezas do mundo... é preciso fugir
das tentações da carne... E o auditório ouve com recolhimento a palavra suave
do seu bom pároco.
Mas, de repente, que é aquilo? Os homens abrem os olhos espantados;
remexem-se as mulheres, levantando curiosamente os olhares para o púlpito...
É que, na barriga do padre João, debaixo da batina, alguma coisa grossa está
bolindo... E já na multidão de fiéis correm uns risinhos abafados...
Padre João compreende. Pobre pároco! pobre pároco atrapalhado! cora até a
raiz dos cabelos, balbucia, fica tonto e confuso. Depois, cria coragem e,
vencendo a vergonha, exclama:
— Não é nada do que pensais, filhas! não é carne! é peixe! é peixe! não é
carne!...
E sacode no ar, com a mão tremula, a enguia da senhora Tomásia...

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