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TTSM

Henrique Gomes – N° 08202450 – Projetos


Ísis Sasaki – N° – Projetos
Introdução

Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento a que são submetidos os aços, sob
condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de esfriamento, com objetivo
de alterar as suas propriedades ou conferir-lhes característicos determinados.

Os principais objetivos dos tratamentos térmicos são os seguintes:


- remoção de tensões;
- aumento ou diminuição da dureza;
- aumento da resistência mecânica;
- melhora da ductilidade;
- melhora da usinabilidade;
- melhora da resistência ao desgaste;
- melhora das propriedades de corte;
- melhora da resistência à corrosão;
- melhora da resistência ao calor;
- modificação das propriedades elétricas e magnéticas.

Estudo dos Aços:

Definição dos aços “O aço é uma liga de natureza relativamente complexa e sua definição não é
simples, visto que, a rigor os aços comerciais os aços comerciais não são ligas binárias: de fato,
apesar dos seu principais elementos de liga serem o ferro e o carbono, eles contêm sempre outros
elementos secundários, presentes devido aos processos de fabricação. Nessas condições uma
definição mais completa para aços seria a de que é uma liga ferro-carbono contendo geralmente de
0.008% até aproximadamente 2.11% de carbono, além de certos elementos residuais, resultantes
dos processo de fabricação (CHIAVERINI,Vicente – Aços e Ferros Fundidos”)

Diagrama de Ferro Carbono:


Definição e Representação:

O referido diagrama corresponde a liga binária Fe-C apenas: os aços comerciais, entretanto, não são
de fato ligas binárias, pois neles estão presentes sempre elementos residuais devido aos processos
de fabricação, tais como fósforo, enxofre, silício e manganês. A presença desses elementos nos
teores normais pouco afeta, contudo, o diagrama Fe-C.

É imprescindível para o conhecimento perfeito dos aços, o estudo do seu diagrama de equilíbrio. A
figura abaixo mostra um diagrama ferro – carbono por completo. Esse diagrama é geralmente
representado até 6.7% de carbono, porque este elemento forma com o ferro o composto Fe 3C que
contém, aproximadamente, 6.7% de carbono. Por outro lado, pouco ou nada se conhece acima desse
teor; na realidade, acima de 4.0 a 4.5% de carbono, essas ligas apresentam pequena ou nenhuma
importância comercial.
Materiais de trabalho e equipamentos:

Aço 1070

Bitola de ¾”

Barra Trefilada

 Equipamentos utilizados e suas características

- Equipamento 1 – Forno mufla

Dimensões úteis: 300mm x 150 mm x 150mm (comprimento x largura x altura)


Potência: 440 W
Tensão de trabalho: 220 V – monofásico
Temperatura máxima: 1200°C
Tempo de aquecimento: -vazio em temperatura ambiente: - 200°C em 7 minutos
-200°C a 400°C em 10 minutos
- 600°C em 17 minutos

- Equipamento 2 – Cut-of

Tensão de trabalho: 120V / 60Hz – trifásico


Potência: 2 HP
Rotação: 4600 rpm
Abertura de morsa: 66mm
Diâmetro máximo peça: 126mm
Refrigeração: Óleo solúvel em água
Diâmetro dos discos (novos): Máximo 126mm
Mínimo 106mm

- Equipamento 3 – Lixadeira Mecanizada


Tensão de trabalho: 110V / 60Hz
Pôtencia: 1 HP
Rotação: 1730 rpm
Lixas: Cinta de lixa 120 (150 x 1490)
Disco para lixar: Diâmetro 210mm
Dimensões da mesa: 510mm x 160mm
Peso: 50kgf

- Equipamento 4 – Lixadeira Manual

Suporte opera com 4 lixas d´água granas – 200/320/400/600


Abastecimento continuo de água

- Equipamento 5 – Polimotriz

Tensão de trabalho: 220V / 60Hz


Potência: 75W
Rotação: 300/600 rpm
Dimensões: 335 x 420mm
Peso: 10,8kgf
Discos: Feltro
Refrigeração: Água

- Equipamento 6 – Lixadeira Circular

Tensão de trabalho: 220V / 60Hz


Potência: 75W
Rotação: 300/600 rpm
Dimensões: 335 x 420mm
Peso: 10,8kgf
Discos: Lixas 200/400/600
Refrigeração: Água

- Equipamento 7 – Secador

Tensão de trabalho: 110V


Potência: 850W
Ciclo: 50/60
Fase: 1
 1ª Fase (Divisão da barra em três partes, aquecimento e resfriamento das mesmas)
Com o auxílio do CUT – Off foram realizadas três divisões na barra trefilada, formando assim três
corpos de prova, após esta divisão os três corpos foram encaminhados ao Forno Mufla, e aquecidos
a temperatura de 750º Celsius, por um período de aproximadamente 45 minutos.

Depois do aquecimento, o resfriamento dos corpos deu - se da seguinte forma o CP foi retirado e
submerso em salmoura (água + cloreto de sódio) caracterizando o processo de têmpera, o segundo
CP foi retirado do forno e deixo ao ar para resfriar sob temperatura ambiente (processo de
normalização) e última foi deixada dentro do forno desligado para resfriar junto com o equipamento
(processo de recozimento).

Obs.: o forno utilizado gasta 1 hora para aquecer uma peça com 1” de diâmetro, consequentemente
para uma bitola de ¾”seria necessário 45 minutos mas por motivos operacionais utilizaremos apenas
metade desse tempo.

 2ª Fase (Divisão dos corpos de prova e marcação)


Posterior ao resfriamento dos CP foi a divisão de cada um deles em outras partes e suas respectivas
marcações, utilizamos neste procedimento a máquina Cut – Off e a Lixadeira Mecanizada, para esse
processo os corpos foram marcados da seguinte maneira:

Corpo resfriado em têmpera:

Três divisões e uma marca (risco) em cada peça.

Corpo normalizado:

Duas divisões e um corte em meia – cana, com duas marcas para cada peça.

Corpo resfriado dentro do forno (recozimento):

 3ª Fase (Processo de Revenimento)


Para duas das três peças temperadas, foi realizado o processo conhecido com revenimento, que
consiste em aquecer peças que foram resfriadas bruscamente utilizando temperaturas mais amenas,
no nosso estudo um dos CP`s foi colocado no forno á temperatura de 200º C e o outro corpo foi
aquecido na temperatura de 600º, para este procedimento usamos o forno mufla (em menores
dimensões), o resfriamento deu - se dentro do próprio forno.

Obs.: O tempo de revenimento é de 2 vezes o tempo de têmpera, ou seja, para uma barra temperada
de ¾” aquecida por 45 minutos o tempo para revêni – la será de 22.5 minutos.

 4ª Fase (Análise da dureza)


Subdividimos em dois grupos nossos corpos de prova, para verificação da dureza:

HRB (Ensaio Rockwell B)

Peças Normalizadas e Recozidas

HRC (Ensaio Rockwell C)

Peças Revenida e Temperada

Para os durômetros HRB é utilizada uma esfera de 16”. O ponteiro pequeno é levado para a escala de
(-30) no relógio medidor, é baixada então a alavanca de acionamento por aproximadamente 10
segundos, necessários para a perfuração dos corpos pela esfera, dar – se a leitura com o
acionamento da alavanca do durômetro.

Para o ensaio HRC utilizamos um ponteiro com 136º de abertura, levamos este até a medida zero do
visor acionamos o durômetro por intermédio da alavanca e aguardamos por 10 segundos fazemos
então a leitura com o acionamento da alavanca.

Obtivemos os seguintes resultados:

Para HRB:

 Peças Normalizadas:

 Peças Recozidas:

Para HRC:

 Peça Temperada:

 Peças Revenidas:

Obs.: É feita em todos os ensaios 4 medidas sendo que primeira é apenas feita para a localização do
ponteiro sobre a superfície da peça e não é considerada, todas estas medições são feitas á metade
do centro do corpo de prova. Antes de ser feita a análise da dureza todos os corpos foram
submetidos à lixamento a seco, com lixas de granulação que variam de 80 a 120.
 5ª Fase (Lixamento 1ª parte e Preparação dos Corpos de Prova para análise de inclusões)
Inclusões:

Definição: Os produtos siderúrgicos, ao serem fabricados, apresentam normalmente, além do


carbono como principal elemento de liga, uma série de impurezas de natureza metálica ou não, as
quais se originam de reações entre matérias primas empregadas ou de outros tipos de reações.

Essas impurezas normais são o Fósforo (P), o enxofre (S), o manganês (Mg), o silício (Si) e o alumínio
(Al). A maior parte delas reage entre si ou com outros elementos não metálicos como o oxigênio, e
eventualmente, o nitrogênio, formando as chamadas inclusões “não metálicas”. A formação dessas
inclusões se dá, em grande parte, na fase final de desoxidação dos aços. (CHIAVERINI, Vicente – Aços
e Ferros Fundidos).

Inclusões estão presentes em 5 quantidades e divididas em duas séries(finas ou grossas). Para a


categoria 1 e 2, a quantidade é considerada normal, para categoria 3 as quantidades podem ou não
serem consideradas utilizáveis e para categorias acima desta (caso 4 e 5), não é aceitável em
hipótese alguma.

Lixamento: utilizamos o lixamento para verificação das características metalográficas de todas as


peças.

GRANA:

 De 80 a 120 (lixamento a seco com lixas grossas, necessária a limpeza da peça depois de
utilizada este tipo granulação-Máquina (Lixadeira Mecanizada, trabalhando a 1750 rpm);

 De 220, 320,400 e 600 (lixamento com água sem a necessidade de limpeza da peça pois já
está se trabalhando em via úmida, estas séries de lixas são consideradas de granulação fina
porém ao passar de uma lixa para outra é necessário inverter o sentido da peça em 90º com
relação ao sentido em que o corpo estava sendo lixado, retirando assim o grão da lixa
anterior – Máquina – Lixadeira Circular trabalhando a 600 RPM);

 Polimento (utilização do disco de feltro + substância abrasiva (Al 3O2 – Máquina Polimotriz
trabalhando a 600 RPM).

 Limpeza das peças com água e algodão para remoção do excesso de Aluminato e secagem
dos CP’s em frente ao secador.

Após esse procedimento fizemos a seguinte verificação metalográfica. Para a peça cortada em meia
cana verificamos o nível de inclusões presentes nela:

Nível 2 da série grossa, ou seja, para este aço o nível de inclusões está presente em quantidade
normal.

(colocar a figura de inclusão)


 6ª Fase (Lixamento 2ª parte e Preparação dos Corpos de Prova para análise
metalográfica)

Lixamento: utilizamos o lixamento para verificação das características metalográficas de cada umas
das peças.

GRANA:

 De 80 a 120 (lixamento a seco com lixas grossas, necessária a limpeza da peça depois de
utilizada este tipo granulação-Máquina (Lixadeira Mecanizada, trabalhando a 1750 rpm);

 De 220,320,400 e 600 (lixamento com água sem a necessidade de limpeza da peça pois já
está se trabalhando em via úmida, estas séries de lixas são consideradas de granulação fina
porém ao passar de uma lixa para outra é necessário inverter o sentido da peça em 90º com
relação ao sentido em que o corpo estava sendo lixado, retirando assim o grão da lixa
anterior – Máquina – Lixadeira Circular trabalhando a 600 RPM);

 Polimento (utilização do disco de feltro + substância abrasiva (Al 3O2 – Máquina Polimotriz
trabalhando a 600 RPM).

 Limpeza das peças com água e algodão para remoção do excesso de Aluminato e

 Ataque das peças com uso do Ácido NITAL (+ 2% de Álcool Etílico e 2% de Ácido Nítrico), para
todas as superfícies lixadas.

 Secagem dos CP’s em frente ao secador.

 Análises dos corpos de prova com auxílio do microscópio.

Da análise metalográfica obtivemos os seguintes resultados:

Peça recozida: Grãos de Perlita com contorno pouco nítido imerso em Ferrita (Feα). Neste caso
por se tratar de um aço com alto grau de carbono (ABNT 1070), os grãos de Perlita encontram – se
em maior quantidade enquanto que a Ferrita ocupa um plano secundário;
Peça normalizada: Grãos de Perlita com contorno bem definido imersos em Ferrita (Feα). Assim
como no recozimento o aço que esta sendo verificado possui alto grau de carbono portanto verfica –
se que a estrutura perlítica está em maior quantidade do que o Feα;
Peça Temperada: Obtenção da estrutura Martensítica, caracterizada por apresentar filetes de forma
acicular (em formato de agulhas);

Peça revenida: Obtenção da chamada estrutura Martensita Revenida, ou seja,estrutura sem caráter
acicular (fundo arenoso).
Conclusão
Dos ensaios feitos obtivemos as seguintes conclusões:

Recozimento: É um tratamento térmico realizado com o fim de se obter um ou vários dos


seguintes objetivos: remover tensões devidas aos tratamentos mecânicos á frio ou a quente,
diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço sem alterar as propriedades
mecânicas com resistência, ductibilidade etc., modificar as características elétricas e
magnéticas, ajustar o tamanhão do grão, regularizar a textura bruta de fusão, remover gases,
produzir uma microestrutura definida, eliminar enfim os efeitos de quaisquer tratamentos
térmicos ou mecânicos a que o aço tiver sido anteriormente submetido.

Normalização: Consiste no aquecimento do aço a uma temperatura acima da zona crítica,


seguido de resfriamento ao ar. Visa refinar a granulação grosseira de peças de aço fundido
principalmente; freqüentemente, e com o mesmo objetivo, a normalização é aplicada em
peças depois de laminadas ou forjadas. A normalização é ainda usada como tratamento
preliminar à tempera e ao revenimento, justamente para produzir uma estrutura mais
uniforme do que a obtida por laminação, reduzindo a tendência ao empenamento e
facilitando a solução dos carbonetos e elementos de liga.. os constituintes que se obtém na
normalização são Ferrita e Perlita fina, ou Cementita e Perlita fina. Eventualmente,
dependendo do tipo de aço, pode – se obter a Bainita;
Tempera: Resfriamento rápido do aço de uma temperatura superior á sua temperatura
crítica de um aço hipereutetóide em um meio como óleo, água, salmoura ou mesmo ar.
Objetivo precípuo da tempera é a obtenção da estrutura Martensítica aumentando assim o
limite de resistência a tração do aço e também a sua dureza.

Revenimento: É o tratamento térmico que normalmente sempre acompanha a têmpera,


pois elimina a maioria dos inconvenientes produzidos por esta; além de aliviar ou remover
as tensões internas, corrige as excessivas dureza e fragilidade do material, aumentando sua
ductilidade e resistência ao choque.

Análise Metalográfica dos Ferros Fundidos


Definição: “Ferro Fundido é a liga ferro-carbono-silício, de teores de carbono geralmente acima de
2,0% em quantidade superior á que ser retida em solução sólida na austenita, de modo a resultar
carbono parcialmente livre, na forma de veios ou lamelas de grafita.

Dentro da denominação geral de ferro fundido, podem ser distinguidos os seguintes tipos de liga:

- Ferro fundido cinzento – cuja fratura mostra uma coloração escura (donde a sua denominação),
caracterizada por apresentar como elementos de liga fundamentais o carbono e o silício e estrutura
em que uma parcela relativamente, grande do carbono está no estado livre (grafita lamelar) e outra
parcela no estado combinado (Fe3C)”(CHIAVERINI, Vicente – Aços e Ferros Fundidos);
- Ferro fundido maleável – caracterizado por ser obtido a partir do ferro fundido branco, mediante
um tratamento térmico especial (maleabilização), resultando numa transformação de praticamente
todo o ferro combinado em grafita na forma de nódulos “AMEBAS” (em vez de veios ou lamelas).

- Ferro fundido nodular – caracterizado por apresentar, devido a um tratamento realizado ainda no
estado líquido, carbono livre na forma de grafita esferoidal, o que lhe confere características de boa
ductibilidade, donde a denominação freqüente para esse material de ferro fundido dúctil.

Bibliografia
CHIAVERINI, V. – Aços e Ferros Fundidos – 6ª Edição – Definições. Diagram de Equilíbrio Ferro
Carbono. Efeitos dos Elementos de liga sobre as linhas de Transformação – ABM – 1994.

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