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FABIANA FERRO FERNANDES

ESCOLA DE COLUNA EM PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNCIA: UMA


REVISÃO DE LITERATURA

ALAGOAS
2017
FABIANA FERRO FERNANDES

ESCOLA DE COLUNA EM PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNCIA: UMA


REVISÃO DE LITERATURA

Artigo apresentado como requisito


parcial, para conclusão do Curso de
Fisioterapia da Universidade Estadual
de Ciências da Saúde de Alagoas, sob
a orientação da professora Andreza
Faro de Oliveira e co-orientação da
professora Djanira Florentino Silva.

ALAGOAS
2017
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me ajudado nessa caminhada, ter me


guiado e dado condições para finalizar este trabalho.

Aos meus pais, pelo amor, companheirismo, incentivo e apoio nessa jornada. Este
trabalho não seria possível sem a confiança de vocês: deixo aqui meus eternos
agradecimentos.

À minha querida irmã Pryscilla, que sempre esteve ao meu lado, apoiando-me,
trazendo alegria e motivação.

À minha grande amiga Chrislayanne, que não me deixou desistir, me aconselhou e


ajudou nessa luta.

À minha orientadora Profª Andreza Faro de Oliveira e co-orientadora Profª Djanira


Florentino Silva, pelo apoio, compreensão, paciência e competência dados em todo
o caminhar desta pesquisa, só tenho que agradecer.
ESCOLA DE COLUNA EM PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

BACK SCHOOL IN PATIENTS WITH CHRONIC LOW BACK PAIN: A LITERATURE REVIEW

Fabiana Ferro Fernandes


Graduanda do Curso de Fisioterapia
fabiana-ferro@hotmail.com

Andreza Faro de Oliveira


Orientadora e Docente do Curso de Fisioterapia da UNCISAL
andreza-faro@bol.com.br

Djanira Florentino Silva


Co-orientadora e Docente do Curso de Fisioterapia da UNCISAL
djaniraflorentino@bol.com.br

RESUMO

Introdução: A lombalgia é um conjunto de manifestações dolorosas que acometem a região lombar, lombosacra
ou sacroilíaca. Essas manifestações estão entre as mais comuns apresentadas pelo ser humano. (OCARINO et
al., 2009). Deste modo, é uma das alterações musculoesqueléticas mais prevalentes tendo predileção por
adultos jovens, em fase economicamente ativa. Devido aos altos índices de incidência e à sua etiologia
multifatorial, muitas vezes relacionada a causas mecânico-posturais, torna-se a fisioterapia uma importante
indicação para o tratamento da doença. Objetivo: O objetivo desta revisão foi analisar através de achados na
literatura os efeitos da escola de coluna em pacientes com lombalgia crônica. Métodos: Trata-se de uma revisão
de literatura tipo síntese, realizado mediante busca de artigos de caráter científico a partir de consulta nas
revistas indexadas nas bases eletrônicas Pubmed, Scielo, Bireme, Pedro e Google Acadêmico. Para essa
pesquisa foram utilizados os descritores: lombalgia crônica, fisioterapia, escola de coluna e seus
correspondentes em língua inglesa e espanhola, sendo usadas ora isoladamente e ora em combinação. Foram
usados critérios de inclusão e exclusão. Resultados: De acordo com os achados na literatura, a escola de
coluna é capaz de melhorar de forma significativa a dor, a capacidade funcional e a qualidade de vida.
Conclusão: A autogestão de problemas relacionados à saúde se tornar indispensável para combater a dor, a
incapacidade funcional e a redução na qualidade de vida. E a escola de coluna é um grande aliado, por ser
educativo e incentivador do autocuidado e da autogestão.

PALAVRAS-CHAVE lombalgia crônica, fisioterapia, escola de coluna.

ABSTRACT

Introduction: Low back pain is a set of painful manifestations that affect the lumbar, lumbosacral or sacroiliac.
These manifestations are among the most common ones presented by humans. (OCARINO et al., 2009). Thus, it
is one of the most prevalent musculoskeletal disorders with a predilection for young adults in the economically
active phase. Due to the high incidence rates and its multifactorial etiology, often related to mechanical-postural
causes, physiotherapy becomes an important indication for the treatment of the disease. Objective: The objective
of this review was to analyze through findings in the literature the effects of back school in patients with chronic
low back pain. Methods: This is a review of literature, using a search of articles of scientific character from the
consultation in the indexed journals in the electronic databases Pubmed, Scielo, Bireme, PEDRO and Google
Scholar. For this research, the following descriptors were used: chronic low back pain, physiotherapy, column
school and their correspondents in English and Spanish, being used either alone or now in combination. Inclusion
and exclusion criteria were used. Results: According to the findings in the literature, the spine school is capable of
significantly improving pain, functional capacity and quality of life. Conclusion: self-management of health-related
problems becomes indispensable to combat pain, functional disability and reduction in quality of life. And the
school of spine is a great ally, for being educational and encouraging self-care and self-management.

KEYWORDS: Chronic Low Back Pain. Physiotherapy. Back School.


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1. INTRODUÇÃO

A lombalgia é um conjunto de manifestações dolorosas que acometem a


região lombar, lombosacra ou sacroilíaca. Essas manifestações estão entre as mais
comuns apresentadas pelo ser humano. (Ocarino et al., 2009). Deste modo, é uma
das alterações musculoesqueléticas mais prevalentes tendo predileção por adultos
jovens, em fase economicamente ativa (Helfenstein, Goldenfum e Siena, 2010).

A Organização Mundial de Saúde estima que 65 a 80% da população possui


ou possuirá, um dia, quadro clínico de dor lombar, e 40% desses casos se tornarão
um problema crônico. A dor lombar deve ser tratada como um problema de saúde
pública por atingir níveis epidêmicos da população em geral, sendo importante fator
de morbidade, incapacidade funcional e diminuição da produtividade, representando
um alto custo no seu tratamento para o sistema de saúde e para a previdência
social, devido ao alto índice de afastamento e incapacidade para o trabalho (Korelo
et al., 2013).

A dor lombar apresenta etiologia multifatorial, incluindo fatores


socioeconômicos e demográficos, além de um estilo de vida urbano sedentário,
obesidade, posturas viciosas durante o trabalho, aumento da sobrevida média da
população, entre outros. Sem esquecer-se de alterações sejam elas patológicas ou
não, como, por exemplo, as condições congênitas, degenerativas, inflamatórias,
infecciosas, tumorais e mecânico-posturais (Macedo, Debiagi e Andrade, 2010).

Devido aos altos índices de incidência e aos diversos fatores etiológicos,


muitas vezes relacionados a causas mecânico-posturais, a fisioterapia torna-se
importante indicação para o tratamento da doença. Pois atua na causa e no alívio da
dor bem como na melhora da qualidade de vida, utilizando-se de terapias
específicas, dentre elas, a cinesioterapia, a “escola de coluna” e a terapia
comportamental (Korelo et al., 2013).

Sendo assim, a "Escola de Coluna" ou “Escola de Postura” é um método de


treinamento postural utilizado na prevenção e tratamento de pacientes com dor
lombar, composto de informações teórico-educativas e prática de exercícios
6

terapêuticos para a coluna. Desde sua criação, foram surgindo algumas


modificações, na forma de aplicação e nos parâmetros de avaliação, em diferentes
locais onde é adotada. Essas alterações são para melhor adaptação de cada
realidade, porém, sem se desvincular do seu principal fundamento, que é a
compreensão da relação da dor com o aumento de tensão mecânica na realização
das atividades da vida diária (Andrade, Araújo e Vilar, 2005).

Dessa forma, é importante a realização de estudos que possam contribuir


para maior entendimento dos efeitos que a escola de coluna pode proporcionar para
o indivíduo, bem como a utilização desse programa como alternativa de tratamento
fisioterapêutico. Diante do exposto, o objetivo deste artigo foi analisar através de
achados na literatura os efeitos da escola de coluna em pacientes com lombalgia
crônica.

2. MÉTODO

Trata-se de uma revisão de literatura do tipo síntese, realizado mediante


busca de artigos de caráter científico a partir de consulta nas revistas indexadas nas
bases eletrônicas: Pubmed, Scielo, Bireme, PEDro e Google Acadêmico. Sendo
utilizados como descritores: lombalgia crônica, fisioterapia, escola de coluna e seus
correspondentes em língua inglesa e espanhola, sendo usadas isoladamente e/ou
em combinação.

Os critérios de inclusão foram artigos que apresentassem pelo menos dois


dos descritores propostos, publicados em português, inglês ou espanhol e entre os
anos de 2005 a 2017 e referências históricas pertinentes ao tema. Os de exclusão
envolveram artigos cujo enfoque fosse exclusivo ao tratamento cirúrgico, artigos que
utilizem outras técnicas associadas à escola de coluna, que não foram
disponibilizados na íntegra e que apresentaram duplicidade nas bases de dados.

Inicialmente os artigos foram avaliados quanto ao titulo, sendo lido o resumo


daqueles que foram selecionados para uma segunda exclusão dos que não se
enquadraram nos critérios de inclusão. Após os artigos foram lidos na íntegra e
7

selecionados por fim aqueles que se encaixaram em todos os critérios de inclusão. A


seleção dos artigos pode ser visualizada no fluxograma abaixo:

Quanto ao título
206 artigos

Leitura dos resumos


48 artigos pré-selecionados

Leitura na íntegra
20 artigos

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 LOMBALGIA

A dor lombar é definida como uma condição clínica de dor moderada ou


intensa na parte inferior da coluna vertebral. Essa dor, que pode ou não se tornar
crônica, advém de diversas causas, dentre as quais podemos citar: doenças
inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular,
predisposição reumática e sinais de degeneração da coluna e dos discos
intervertebrais (Ferreira e Navega, 2010).

A lombalgia apresenta como principais sintomas: a dor, restrição dos


movimentos, diminuição de força muscular e alterações posturais. (Sampaio et al.,
2005). Diversos fatores têm sido associados à presença de dor lombar crônica,
como a idade, sexo, tabagismo, alcoolismo, peso corporal, classe social, nível de
escolaridade, prática de atividade física e atividades laborais (Almeida et al,. 2008)

Essa sintomatologia pode gerar no indivíduo diminuição do desempenho


funcional nas suas atividades de vida diária (AVD’s) que são atividade de
autocuidado como vestir-se, banhar-se, alimentar-se, entre outras, nas suas
8

atividades instrumentais de vida diária (AIVD’s), atividades necessárias para ter uma
vida independente como, por exemplo, realizar as tarefas domésticas, preparar
alimentos, fazer compras (Sampaio et al., 2005). Interfere, também, na mobilidade
que é a capacidade de sair de casa, subir e descer escadas, realizar transferências,
ou seja, atividades que exijam amplitude de movimento, resistência e força. Essas
atividades e a mobilidade são fundamentais para avaliar a capacidade funcional que
se pode entender como a potencialidade para a realização de qualquer atividade
sem necessidade de ajuda (Alves et al.,2007).

Essas alterações musculoesqueléticas ganharam maior relevância


principalmente após a expansão da indústria, no século XIX, uma vez que esse novo
tipo de trabalho favoreceu o desenvolvimento de muitos fatores de risco que
comprometem a estabilidade da coluna. Esses fatores incluem a insatisfação com o
trabalho, a postura de trabalho estática, a inclinação constante do tronco para frente,
o levantamento repetido de peso e o estresse (Camargos, 2014).

A lombalgia, pode ser classificada de acordo com a duração como aguda,


apresentando um início súbito e duração inferior a seis semanas; subaguda, com
duração de seis a doze semanas; e crônica, que apresentam duração superior a
doze semanas. Podendo ser classificada também, em específica, aquela que é
resultante de hérnias discais, espondilolistese, fraturas vertebrais, tumores,
infecções e doenças inflamatórias da coluna lombar;e inespecífica; a lombalgia, a
que não é identificável a causa anatômica ou neurofisiológica (Imamura, 2001).

Silva et al (2013) relata que a estabilidade dinâmica da coluna vertebral está


relacionada com a musculatura paraespinhal, composta pelos músculos iliocostal,
longuíssimo do dorso, espinhais e multífidos. E que na fadiga dessa musculatura,
ocorre sobrecarga sobre os elementos passivos responsáveis pela estabilidade da
coluna vertebral (cápsulas, ligamentos e discos intervertebrais), causando danos a
estruturas sensíveis à distensão e dor. De modo que a fadiga excessiva desses
músculos paraespinhais é, muitas vezes, associada à dor lombar crônica.

Desta forma, estudos biomecânicos e clínicos mostram que os músculos


promovem a estabilização segmentar por meio do controle motor da região neutra e
9

que esta pode ser recuperada dentro das limitações fisiológicas por um controle
muscular efetivo (Pereira et al., 2010).

No Brasil, as doenças da coluna correspondem à primeira causa de


pagamento do auxílio-doença e a terceira causa de aposentadoria por invalidez.
Além disso, há outras consequências que podem afetar o desempenho da função
social como: perda do condicionamento físico, deterioração da saúde geral,
diminuição da participação em atividades sociais, estresse familiar, diminuição do
contato com a comunidade, irritação, ansiedade e depressão (Ferreira e Navega,
2010).

A alta do índice de lombalgias, também, se deve ao aumento da expectativa


de vida que resulta no crescimento da população idosa. O envelhecimento
desencadeia um processo natural de desgaste das estruturas da coluna. Esse
processo inclui fatores hereditários e processos degenerativos que acometem as
pessoas em diversas intensidades. O grau de acometimento determina a presença
ou não de dor lombar e o nível dessa dor (Silva, Fassa e Valle, 2004).

Essas estimativas demonstram que a lombalgia se tornou um problema de


caráter epidemiológico na população. Para tanto, faz-se necessário não apenas uma
intervenção reabilitadora, como também, será então ampliar o foco na atenção pri-
mária à saúde, que engloba a educação e a promoção da saúde (Salvador, Neto e
Ferrari, 2005)

Desta forma, o objetivo do tratamento fisioterapêutico será controlar o quadro


álgico, promover bem-estar, de forma a possibilitar o retorno às atividades funcionais
do indivíduo, porém não menos importante é tratar a causa do problema, se esse
estiver diagnosticado (Briganó; Macedo, 2005).Contudo, a fisioterapia atua por meio
do tratamento conservador, dispondo de diversos recursos como:
eletrotermofototerapêuticos, cinesioterapia por meio de programas de exercícios,
que visam melhor condicionamento muscular, alinhamento postural, relaxamento e
alívio sintomático da dor. Entretanto, sua elegibilidade irá depender do quadro clínico
do paciente e da avaliação realizada pelo fisioterapeuta (Lima et al., 1999). A partir
disto, observa-se a importância da elegibilidade de um tratamento fisioterapêutico
10

eficaz que possa promover a melhora no quadro e, consequentemente, na qualidade


de vida.

3.3 ESCOLA DE COLUNA

A “Escola de Coluna”, originalmente chamada “Back School” surge como uma


alternativa no treinamento postural, já que engloba tanto a prevenção como o
tratamento das lombalgias. Esse método, criado na Suécia em 1969, visa não
apenas amenizar as disfunções da coluna, mas também conscientizar a população
atendida e, assim, facilitar a aquisição de hábitos posturais mais saudáveis,
principalmente nas atividades de vida diária (Souza e Vieira, 2003).

No Brasil, a “Escola de coluna” surgiu em 1972, no Hospital do Servidor


Público em São Paulo, com Knoplich, médico reumatologista formado pela
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que foi pioneiro em implantar
o método no Brasil e o responsável pelo sucesso do mesmo. Após prosperar em
São Paulo, o programa foi difundido para a Universidade Federal da Paraíba em
1990, para a Universidade Federal de São Paulo, em 1993 e para a Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo, em 1994. Nesta última, a Escola era
constituída de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das seguintes
áreas: Fisioterapia, Medicina (Fisiatria), Educação Física, Nutrição, Psicologia e
Serviço Social (Chung, 1996).

De uma maneira geral, a “Escola de Coluna” é um método de intervenção


educacional que visa orientar os pacientes em relação à biomecânica da coluna,
postura e ergonomia. Além dos aspectos físicos, a “Escola de Postura” também
intervém em aspectos sóciopsicossomáticos a fim de analisar todo o contexto vivido
pelo paciente para assim poder orientá-lo da forma mais correta de acordo com o
contexto de vida de cada um (Ferreira e Navega, 2010).

Utiliza como critérios de inclusão para o programa: pessoas de ambos os


sexos; maiores de 16 anos; alfabetizadas; com quadro clínico estável; sem
alterações cognitivas e em condições psicológicas que permitam sua interação em
11

um grupo. Já os de exclusão são: pacientes em fase aguda da doença; com quadro


doloroso que impossibilite sua participação no programa ou com doenças
incapacitantes associadas (Tsukimoto, 2006).

O programa é composto por uma avaliação inicial e final, por atividades


teóricas e práticas contando com aulas e exercícios para a coluna (Tsukimoto,
2006). A avaliação é feita através de protocolos que utilizam diversos instrumentos
de medidas como, por exemplo, a escala visual analógica que avalia a intensidade
da dor do paciente variando de 0-10, sendo 0 (nenhuma dor) e 10 (dor insuportável),
o índice de incapacidade de Oswestry que consiste em 10 questões com seis
alternativas, cujo valor varia de 0 a 5 (sendo 0 se a primeira alternativa for marcada
e 5 no caso da última alternativa ser marcada). A primeira pergunta avalia a
intensidade da dor e as outras nove, o efeito da dor sobre as atividades diárias
como: cuidados pessoais (vestir-se e tomar banho), elevar pesos, caminhar, quando
está sentado, em pé, dormindo, em sua vida sexual, social e na locomoção. E como
último exemplo, podemos citar o questionário de qualidade de vida SF-36 (Short
Form 36 Health Survey Questionnaire) que é composto de 36 itens e avaliam dois
componentes: o físico e o mental (Falavigna et al., 2011).

As atividades teóricas e práticas envolvem quatro aulas ministradas por


fisioterapeutas, com frequência de duas vezes por semana, duração de
aproximadamente 45 minutos, com a participação de seis a oito indivíduos que
apresentem dor lombar (Andrade, Araújo e Vilar, 2005). Na primeira aula, o
fisioterapeuta aborda os seguintes pontos: detalhes da anatomia e função da coluna,
os fatores produtores de dor lombar e as posições de proteção para o descanso
(deitado em decúbito dorsal com quadril e joelho fletidos e apoiados) e para dormir
(decúbito lateral com as pernas fletidas e com travesseiro na cervical e entre as
pernas) sendo demonstradas e praticadas pelos participantes do programa
(Andrade, Araújo e Vilar, 2008).

Para reduzir a tensão na lombar durante a execução de atividades diárias em


casa e no trabalho, também são ilustrados e treinados os posicionamentos
adequados para as seguintes situações: a) posturas prolongadas em pé, b) posição
sentada c) levantar e sentar d) levantar e carregar peso e) varrer casa.
Posteriormente os participantes realizam os seguintes exercícios que são repetidos
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em todas as aulas: alongamento da musculatura paravertebral (flexão de Williams),


fortalecimento da musculatura extensora do quadril (exercício de ponte),
fortalecimento da musculatura flexora do quadril (levantamento de perna estendida)
e fortalecimento da musculatura abdominal. Esses exercícios são associados a uma
inspiração máxima pelo nariz e a uma expiração lenta pela boca (Andrade, Araújo e
Vilar, 2008).

Na segunda aula, discute-se a variação do esforço mecânico nos diversos


movimentos, a função dos músculos e a sua influência na coluna, os diferentes
aspectos de desordens na coluna, sendo enfatizado que a postura inadequada é um
dos principais fatores responsáveis pelas algias da coluna. Na terceira aula, é
explicada a importância do fortalecimento da musculatura abdominal e paravertebral
para a conservação de boa postura, sendo igualmente importante o fortalecimento
dos músculos dos membros inferiores, que auxiliam no agachamento durante o
levantamento de pesos, reduzindo a carga sobre a coluna. Na quarta e última aula
são recordados e praticados todas as aulas já ministradas, além de aconselhar os
participantes quanto à prática regular de atividades físicas (Andrade, Araújo e Vilar,
2008).

4. RESULTADOS

Foram encontrados 206 artigos nas bases de dados sendo considerados


pertinentes em um primeiro momento, após a leitura dos títulos e resumos restaram
48 artigos. Ao final foram selecionados 20 artigos, pois se enquadravam nos critérios
de inclusão e exclusão. Sendo 15artigos em língua portuguesa e 5 em língua
inglesa. Os estudos encontrados durante o levantamento de dados estão
relacionados na Tabela 1 (em anexo)

A partir da análise dos artigos utilizados pode-se observar que a literatura traz
como principais benefícios e efeitos melhora da dor, da capacidade funcional e da
qualidade de vida.
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5. DISCUSSÃO

Para Oliveira et al. (2012) a dor lombar é uma doença incapacitante que
resulta em ônus ao sistema de saúde e previdenciário, e a taxa de cronicidade da
lesão revela a falta de resolutividade no processo, bem como a falta de evidências
científicas para as diversas formas de abordagem de tratamento para a doença.
Evidências científicas atuais indicam que programas de exercícios baseados que
tratamento para lombalgia crônica por pelo menos 12 semanas encorajam o
paciente a assumir um papel ativo na sua recuperação.

Os estudos encontrados por Oliveira et al. (2012) mostram que há uma


melhora significativa do quadro álgico. A maioria deles utiliza a Escala Visual
Analógica (EVA) para avaliar a dor. Alguns artigos ainda fazem uma avaliação após
alguns meses após a intervenção que também mostram melhora significante da dor.

Para Korelo et al. (2013) os resultados com a EVA demonstraram que o


programa elaborado (Escola de Coluna) foi eficaz na redução do quadro álgico.
Entretanto, os resultados para o último dia de intervenção (atendimento de 1h30min)
e para a EVA final do programa (intervenção de três meses) não apresentaram
significância. Este achado pode ser justificado pelo fato de os pacientes
apresentarem melhora do quadro já no primeiro dia de atendimento e com o
decorrer da intervenção, fazendo com que graduassem baixo nível de dor já no
início do último atendimento, permitindo pequenas mudanças da EVA.

Resultados semelhantes foram encontrados em um estudo clínico


randomizado realizado por Sahin et al. (2011) com 146 pacientes com dor lombar
crônica, divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi submetido a um protocolo de
intervenção com exercícios, modalidades de tratamento fisioterapêutico e um
programa de Escola de Coluna; já o segundo grupo recebeu apenas exercícios e
modalidades de tratamento fisioterapêutico, por um período de três meses. Os
resultados apontaram para melhora da dor (mensurados pela EVA) e da capacidade
funcional (mensurados pelo Questionário de Oswestry) em ambos os grupos,
entretanto o grupo que recebeu a intervenção associado à Escola de Coluna
apresentou maior efetividade. Os artigos observam uma redução nos índices dos
14

questionários utilizados (Índice de Oswestry - ODQ ou no questionário de


incapacidade de Roland-Morris), o que demonstra uma melhora na capacidade
funcional dos participantes. Os autores acreditam que isso ocorra, pois os pacientes
se conscientizam de seu problema e começam a utilizar os ensinamentos da escola
de coluna no seu domicílio e no seu trabalho.

Caraviello et al. (2005) realizaram um estudo em 30 pacientes com algias


vertebrais tratados com um programa multidisciplinar, denominado de Escola de
Coluna, que consistia de quatro aulas de orientação profissional realizadas por
médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e professores de educação física,
associadas a atendimentos de fisioterapia com frequência semanal de uma vez,
durante dez semanas. Nessa pesquisa verificou-se melhora da dor (avaliada com
aplicação de EVA) e da capacidade funcional (mensurada a partir de questionário de
Roland-Morris), evidenciando que essa metodologia de tratamento possui a
vantagens de conscientizar os indivíduos contribuindo para a adoção de atitudes
preventivas na recorrência da dor, e orientar exercícios terapêuticos que devem ser
praticados durante toda a existência individual.

Outros estudos de Van der Roer et al. (2004,2008) confirmam que a eficácia
da Escola de Coluna na gestão da dor é promissora e, como tal, poderá oferecer
uma abordagem não farmacológica para controle da dor. Em relação à quantificação
da capacidade funcional, demonstra que o protocolo de tratamento apresentou uma
melhora significativa na função após a intervenção. Esse resultado pode ter sido
alcançado em virtude das orientações posturais, que possivelmente levaram os
pacientes ao replanejamento das atividades e mudanças de hábitos posturais, ou
em decorrência ao treinamento físico realizado durante o período de intervenção.

Um estudo longitudinal realizado por Tsukimoto et al. (2006) com 110


pacientes com dor lombar, que cumpriram integralmente um programa de
intervenção baseado no modelo da Escola de Postura, avaliados após um, quatro e
doze meses a partir da avaliação inicial, quando se verificou melhora da capacidade
funcional avaliada pelo questionário de Roland-Morris, níveis progressivamente
menores de dor avaliados pela EVA e melhora nos domínios capacidade funcional,
aspectos físicos, dor, estado geral da saúde e vitalidade, mensurados pelo Short
Form Health Survey (SF-36). Os autores justificam os resultados encontrados pelo
15

fato de a Escola de Coluna promover aos pacientes melhor compreensão da


importância da harmonia do movimento e conscientização corporal adquirido por
meio das orientações e exercícios terapêuticos realizados. Relatam ainda os autores
que a adesão dos pacientes para um ano de intervenção ocorreu porque
perceberam ganhos durante o período, sendo que nada se pode afirmar em relação
àqueles que não retornaram para as reavaliações.

Os autores Ferreira e Navega (2010) e Bartz et al (2011) demonstram que há


uma melhora significativa nos domínios do SF-36, que é um dos principais
questionários sobre qualidade de vida. Essa melhora ocorre nos aspectos físicos e
mentais. Geralmente, acredita-se que isso ocorra devido à melhora da dor e da
capacidade funcional.

A avaliação da qualidade de vida apresenta melhora significativa em seis


domínios. No estudo de Tsukimoto et al. (2006) também foi verificado melhora de
seis domínios do SF-36. Entretanto, não foram encontradas diferenças significativas
nos domínios Aspectos Emocionais e Saúde Mental. Esses dados sugerem que o
conhecimento obtido pela participação em programas “Escola de postura”, não é
capaz de modificar o aspecto emocional, possivelmente porque o maior
conhecimento das condições físicas gera uma maior preocupação em relação à
própria saúde.

Vieira e Souza (2002), os quais avaliaram a eficácia da “Escola de Coluna” ao


questionar os pacientes sobre os assuntos expostos em aula, puderam verificar a
implementação da concepção de boa postura pelos pacientes, os quais, após a
intervenção, adequaram essa concepção com o que é proposto atualmente pela
literatura. Constataram, dessa forma, a eficácia da intervenção em nível de
compreensão e construção corporal e comportamental.

Di Fabio (1995) discute que, apesar dos programas de “Escola de Coluna”


serem utilizados de forma abrangente, há uma dificuldade muito grande em
determinar a eficácia dos mesmos pela grande variação na metodologia e nas
formas de avaliação utilizadas. Em seu estudo propôs uma meta-análise para
sintetizar evidências e comparar a eficácia do programa como uma forma de
intervenção primária ou como parte de um tratamento conservador em pacientes
16

com lombalgia. O tratamento conservador, associado à “Escola de Coluna”, se


mostrou mais eficaz em termos de redução de dor, aumento da mobilidade da
coluna e da força muscular. Em termos de sucesso no desenvolvimento da parte
educacional, os resultados obtidos foram semelhantes em ambos os grupos.
Observou-se uma menor eficácia de ambas as intervenções em relação à melhora
das incapacidades no trabalho.

Portanto, apesar dos bons resultados encontrados nos estudos, considera-se


que é um desafio incentivar as pessoas com dor lombar crônica a se tornarem
fisicamente ativas porque esta é uma população que apresenta um comportamento
de medo; as intervenções é que potencialmente promovem e incentivam, em longo
prazo, mudanças de comportamento necessárias. Vale ressaltar que a
implementação de um programa de pós-tratamento promove o fortalecimento e o
desenvolvimento de competências de autogestão para a manutenção de resultados,
como apresentado em um estudo recente realizado por Hentschke et al. (2010) que
comparavam os métodos IRENA e RÜCKEGEWINN, os quais incluem componentes
de fisioterapia, exercícios recreacionais e Escola de Coluna.

6. CONCLUSÃO

Diante da revisão realizada, pode se observar que a lombalgia é uma


alteração importante, bastante incidente e que grande maioria pode vir a ter.
Portanto, a autogestão de problemas relacionados à saúde se tornar indispensável
para combater a dor, a incapacidade funcional e a redução na qualidade de vida.
Pois os melhores resultados são obtidos quando o paciente se conscientiza de que
ele próprio é o gerenciador da sua saúde, corroborando com achados da literatura
pode-se afirmar que a escola de coluna é um grande aliado, por ser educativo e
incentivador do autocuidado e da autogestão, apresentando uma vantagem adicional
em relação aos programas terapêuticos convencionais.

Nessa perspectiva, essa pesquisa agrega valor à procura de alternativas


de tratamento para esses pacientes deixando evidências de que mais estudos são
necessários. Sugere-se a realização de mais estudos controlados, aleatorizados e
de longo prazo para melhor avaliar a efetividade dessa opção terapêutica,
17

buscando-se evidenciar quais os sujeitos que poderão ou não ser beneficiados com
esta forma de intervenção.
18

7. REFERÊNCIAS

1. ANAFOROĞLU B, ERBAHÇECİ F, AKSEKİLİ MAE. The effectiveness of a


back school program in lowerlimb amputees: a randomized controlled study.
TURKISH JOURNAL OF MEDICAL SCIENCES. 46. 1122-1129. 10.3906/sag-
1503-131.2016. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/304454525_The_effectiveness_of_a
_back_school_program_in_lowerlimb_amputees_a_randomized_controlled_st
udy. DOI: 10.3906/sag-1503-131. Citado em: 17 Nov 2017

2. Andrade SC, Araújo AGR, Vilar MJP. Escola de Coluna: revisão histórica e
sua aplicação na lombalgia crônica. Rev. Bras. Reumatol. 2005 Aug; 45( 4 ):
224-228. Disponível em:
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25

8. Anexos
Tabela 1
Estudo e Título do artigo Autores Ano Tipo de estudo Objetivo Instrumento de avaliação Resultados

Marielza Regina Avaliar a eficácia de um


Ismael Martins, Grupo de Postura a fim
Marcos Henrique de determinar se ações Expressaram melhora significativa
Estudo 01 Dall´Aglio Foss, educacionais voltadas Entrevista na qualidade de vida e capacidade
para biomecânica semiestruturada, o
Randolfo dos Santos funcional quando comparados o
Estudo questionário de Roland-
Junior, Mariana corporal, cinesioterapia, antes e após intervenção. Melhores
comparativo, Morris, o questionário
A eficácia da conduta do Zancheta, Isiélen ergonomia, abordagem ganhos no escore da EAV foram
2010 com amostra genérico de qualidade de
Grupo de Postura em Cardoso Pires, Ana de aspectos vida Health Survey (SF- observados entre estes pacientes,
de
pacientes com lombalgia Márcia Rodrigues psicossociais e 12) e para avaliação da apesar da ausência de significân-
conveniência.
crônica Cunha, Sebastião ocupacionais, seriam dor foi utilizada a escala cia.
Carlos da Silva efetivas a curto e em analógica visual (EAV).
Junior, Carlos médio prazo para
Eduardo Rocha melhora da dor crônica
destes pacientes.

Avaliar a evolução da
Quanto à análise da função 60%
dor e da incapacidade Avaliaram a dor e a
apresentaram melhora ao final do
Estudo 02 Eliana Zeraib funcional dos pacientes incapacidade funcional
tratamento, 26,7% pioraram e
Caraviello, Sílvia que foram tratados no dos pacientes, antes e
Avaliação da dor e função de 13,3% não apresentaram mudança
Wasserstein, Os Autores não Programa da Escola de após frequentarem a
pacientes com lombalgia 2005 na avaliação da dor 56,7%
Therezinha Rosane especificaram Coluna desenvolvido no Escola de Coluna, através
tratados com um programa de apresentaram melhora, 20%
Chamlian, Danilo Lar Escola São do questionário de
Escola de Coluna pioraram e 23,3% não obtiveram
Masiero Francisco – UNIFESP – Roland-Morris e da Escala
alteração ao final do programa de
EPM e coordenado pela Visual Analógica de Dor.
reabilitação.
Disciplina de Fisiatria
26

Apresentaram melhora significativa


nos domínios do SF-36 para
Capacidade Funcional, Aspectos
Estudo 03 Analisar Físicos, Dor, Estado Geral de
quantitativamente a Saúde, Vitalidade, bem como na
resposta ao tratamento avaliação pela EVA e questionário
Gracinda Rodrigues dos pacientes com dor
Avaliação longitudinal da RM. Não foram observados ganhos
Tsukimoto, Marcelo Os Autores não lombar crônica Questionários Roland-
2006 estatisticamente significantes nos
Escola de Postura para dor Riberto, Carlos especificaram atendidos pela “Escola Morris (RM), Short Form
lombar crônica através da de Postura” da DMR- domínios Aspectos Sociais,
Alexandrino de Brito, Health Survey (SF-36) e a
aplicação dos questionários HCFMUSP usando os Emocionais e Saúde Mental.
Linamara Rizzo escala visual analógica
Roland Morris e Short Form questionários Roland- Cabendo ressaltar que o período de
Battistella (EVA).
Health Survey (SF-36) Morris (RM), Short Form alcance da Escola de Postura, não
Health Survey (SF-36) e possibilita afirmar mudanças sig-
a escala visual nificativas quanto a aspectos
analógica (EVA). afetivo-emocionais e novas
posturas em seu relacionamento
social.

Estudo 04 Avaliar os benefícios da


Adriane Behring
Escola de Postura na Questionário Roland-
Benefícios da Escola de Bianchi, Livia Melhora de intensidade de dor e da
Ensaio clínico capacidade funcional e Morris, da Escala Visual
Postura na capacidade Nóbrega capacidade funcional foi
2014 aleatório na intensidade da dor, a Analógica da dor e
funcional e na intensidade da Meneguetti, Salmia estatisticamente significativa
simples cego curto e médio prazo, em questionados quanto ao
dor de pacientes com Mendes Baladeli, apenas no grupo Escola de Postura
pacientes com consumo medicamentoso
lombalgia crônica. Ligia Maria Facci.
lombalgia crônica.

Comparar a eficácia de Ambos os grupos obtiveram


Estudo 05 Escala visual analógica de
protocolos de melhores escores em todas as
dor, o Questionário
Maria Lucia Ziroldo, Estudo do tipo tratamento variáveis analisadas no pós-teste
Comparação entre WHOQOL-bref abreviado
Sonia Maria série de casos fisioterapêutico, que em relação ao pré-teste, e assim,
cinesioterapia e escola de 2015 para avaliar a qualidade
Marques Gomes envolveram a na comparação intergrupo os
coluna no tratamento de vida e o Teste Timed
Bertolini cinesioterapia e a resultados não revelaram
UP and GO para testar a
Da lombalgia em idosos escola de coluna na diferenças estatisticamente
agilidade.
lombalgia de idosos. significantes
27

A localização e a Observada redução significativa da


intensidade da dor por intensidade da dor
Verificar os efeitos de meio do diagrama de
um programa mapa corporal e da Pela EVA e na região cervical, pelo
Estudo 06 supervisionado de Escala Visual Analógica questionário de Oswestry. Embora
Escola de Coluna (EC) (EVA), além de aspectos não significativa, foi verificada
Contribuições de um Daniel Ferreira Estudo redução nos níveis de desconforto
2010 na melhora da saúde e de funcionalidade, por
programa de Escola de Moreira Lobato longitudinal lombar, bem como nas medidas de
da função de indivíduos meio do questionário de
Coluna a indivíduos idosos idosos com dor ou Oswestry, em suas incapacidade funcional. Houve forte
desconforto relacionado versões para a coluna correlação apenas entre o nível de
à coluna. cervical e lombar, nos intensidade da dor cervical e o
períodos pré e pós- índice de incapacidade deste
intervenção. segmento.

Uma melhora estatisticamente


significante foi observada somente
no grupo experimental, em relação
Intensidade da dor à intensidade da dor, capacidade
Estudo 07 Avaliar a eficácia de um (Escala Visual Analógica - funcional e mobilidade da coluna
Escola de coluna para Estudo programa de «Escola EVA), capacidade lombar. Tais melhoras se
Sandra C de
pacientes com lombalgia intervencional, de Coluna», com funcional (Questionário de mantiveram após 16 semanas em
Andrade, Aurelan G
crônica inespecífica: 2008 randômico, conteúdo teórico-prático Incapacidade Funcional relação às variáveis de intensidade
Ribeiro de Araújo,
benefícios da associação de controlado, para pacientes com de Roland-Morris) e da dor e capacidade funcional. Foi
Maria José Vilar
exercícios e educação ao único-cego lombalgia crônica mobilidade da coluna observada diferença
paciente inespecífica. lombar (índice de estatisticamente significante intra-
Schöber). grupo na segunda e terceira
avaliações nas variáveis:
capacidade funcional e mobilidade
da coluna lombar.
28

Estudo 08
Raquel Gonçalves Foi utilizada a Escala
Borges Demonstraram a eficácia do Grupo
Estudo Visual Analógica para
Efeitos da participação em um de Coluna na melhora da
Adriane Vieira caracterizado avaliar a intensidade da
Grupo de Coluna sobre as 2011 Avaliar a eficácia do intensidade das dores
como semi- dor, o questionário
dores musculoesqueléticas, Grupo de Coluna musculoesqueléticas, na
Matias Noll experimental Oswestry Disability Índex
qualidade de vida e ministrado em uma capacidade funcional, e na
para avaliar a capacidade
funcionalidade dos usuários Patrícia Thurow Unidade Básica de qualidade de vida nos domínios
funcional, e o questionário
de uma Unidade Básica de Bartz Saúde de Porto Alegre. capacidade funcional, limitações
Short-Form Health Survey
Saúde de Porto Alegre - Brasil por aspectos físicos, dor, vitalidade,
Cláudia Tarragô - SF-36 para avaliar a
limitação emocional e saúde mental
Candotti qualidade de vida

Verificou-se uma redução dos


níveis de dor em 10 sessões, sendo
Estudo 09 Maria Cláudia Gatto estatisticamente significativa
Cardia; Junio Alves Avaliar os efeitos apenas na 8ª sessão. Também
Efeitos imediatos da escola de Lima; José Carlos Estudo imediatos de cada houve redução dos níveis de
posturas da UFPB na 2013 sessão da escola de
Nogueira Nóbrega descritivo Escala de faces adaptada. estresse em 11 sessões,
diminuição da dor de coluna, Jr; Rayssa Castro posturas da UFPB na estatisticamente significativa na 9ª
estresse e fadiga Oliveira; Viviane da dor de coluna, no sessão e redução dos níveis de
Silva Vasconcelos estresse e na fadiga cansaço igualmente em 11
sessões, sendo estatisticamente
significativa na 8ª sessão.
29

Melhora
significativa
na
capacidade
funcional
A
(ODQ). Em
avaliação
relação à
da
qualidade de
qualidade
vida
de vida
observou-se
(Medical
melhora
Implantar Outcomes
significativa
um Study 36-
nos
Estudo 10 programa Item
domínios
Mariana de Short-
Os autores não capacidade
Efeitos de um programa de Simões 2010 “Escola Form
especificaram funcional,
orientação para adultos com Ferreira, da Health
dor, estado
lombalgia Marcelo Postura” Survey-
geral de
Tavella para pa- SF-36) e
saúde,
Navega cientes capacidad
vitalidade,
com e fun-
aspectos
lombalgia cional
sociais e
crônica. (Oswestry
saúde
Low Back
mental. Nos
Pain
itens
Disability
aspectos
Questionn
físicos e
aire -
aspectos
ODQ).
emocionais
não foi
observada
diferença
significativa.
30

Estudo 11 Os questionários
Andrea Tobo,
Analisar a resposta ao utilizados para avaliação
Marcelo El Khouri, Os autores não
2010 tratamento dos da resposta terapêutica
Quirino Cordeiro, especificaram
Estudo do tratamento da pacientes com dor foram a escala “Oswestry Melhora significativa com relação
Moisés da Cunha
lombalgia crônica por meio da lombar crônica, Low Back Pain Disability às três escalas de avaliação
Lima, Carlos
Escola de Postura atendidos pela “Escola Questionnaire”, a Escala aplicadas
Alexandrino de Brito
de Postura” do IMREA- Visual Analógica (EVA), e
Junior, Linamara
HCFMUSP. um diagrama corporal de
Rizzo Battistella
dor.

Foi verificar o impacto Para avaliar a dor foi O programa se mostrou eficaz para
de um programa de utilizada a Escala Visual a diminuição da dor em todas as
Estudo 12
Escola Postural na Analógica (EVA). Para regiões da coluna, porém não
Patricia Thurow havendo impacto significativo sobre
Impacto da Escola Postural na diminuição da dor e avaliar a qualidade de
Bartz, Luis Fernando a dor nos membros inferiores, na
diminuição da dor e melhora melhora da vida foi utilizado o
de Quadros Os autores não melhora da funcionalidade e da
da 2011 funcionalidade e questionário
Nonnenmacher, especificaram qualidade de vida em 7 domínios
qualidade de vida de
Qualidade de vida e Matias Noll, Adriane Medical Outcomes Study do questionário utilizado
usuários de uma
funcionalidade de usuários do Vieira 36 (SF-36) e questionário
Unidade Básica de
SUS Saúde (UBS) de Porto Oswestry Disability Index
Alegre (ODI),
31

Antes e após a
intervenção, os
Estudo 13 voluntários responderam
Analisar os efeitos de
ao questionário de
um programa “Escola
Influência da Escola de qualidade de vida Short-
de Postura” em relação Melhora da qualidade de vida em
Postura na qualidade de vida, Os autores não Form Health Survey (SF-
Helen Cristina 2011 à qualidade de vida, sete domínios do SF-36, da
capacidade funcional, especificaram 36) e ao questionário de
Nogueira, Marcelo capacidade funcional, incapacidade funcional, da
intensidade de dor e incapacidade funcional
Tavella Navega intensidade de dor e intensidade de dor e da
flexibilidade de trabalhadores Roland-Morris, realizaram
flexibilidade em flexibilidade.
administrativos o teste sentar e alcançar
trabalhadores com dor
com o banco de Wells e
lombar inespecífica
assinalaram a intensidade
de dor na escala visual
analógica

Questionário de qualidade
Analisar os efeitos de de vida Short-Form Health
Estudo 14 curto e longo prazo de Survey (SF-36), a Observam-se resultados positivos
um programa de flexibilidade foi mensurada
Estudo dos programas em seis domínios
2012 educação em saúde e pelo teste Sentar e
longitudinal do questionário de qualidade de
Influência do programa Escola Helen Cristina exercícios terapêuticos Alcançar realizado no vida e da flexibilidade em curto e
da Coluna em agentes Nogueira; Marcelo em relação à qualidade banco de Wells e a escala longo prazo (p<0,005). Já a
comunitários Tavella Navega de vida, flexibilidade e visual analógica para intensidade de dor apresentou
intensidade de dor de avaliar a dor. melhora significativa apenas em
agentes comunitárias
curto prazo.
da cidade de Marília-
SP, Brasil.
32

A maior parte das mulheres


Cyntia Pace apresentou diminuição da dor,
Schmitz melhora da funcionalidade e da
Corrêa, Comparar dois qualidade de vida. O grupo tratado
Estudo 15 Este estudo protocolos de com a Escola de Postura obteve
Isabela caracteriza-se intervenção para o
Método Pilates versus Escola Oliveira resultados melhores quando
como manejo da dor lombar Questionário de Roland comparados com os resultados do
de Postura: Análise Guedes 2015
quantitativo, crônica não-específica Morris, O SF-36 e a grupo tratado com o método
comparativa de dois
Marcela prospectivo e em mulheres de 25 a 50 Escala Visual Analógica Pilates. Entretanto, devido ao
protocolos de tratamento para
Tamiasso longitudinal anos quanto à dor, à para dor pequeno número de voluntárias,
lombalgias
Vieira, funcionalidade e à não é possível afirmar as
Marielle qualidade de vida dos diferenças entre os dois grupos.
Noara indivíduos.
Marques
Muniz

Na avaliação do 1º mês, houve


redução da intensidade e
A dor foi incapacidade da dor e aumento das
medidas de flexibilidade da coluna
Avaliado usando uma vertebral detectado apenas no
Estudo 16 Avaliar a eficácia de um escala analógica visual.
Bahar Grupo 1. Na avaliação do 3º mês,
programa de escola de Medidas de flexibilidade
The effectiveness of a back ANAFOROĞLU1, Ensaio clínico, houve melhorias em todos os
coluna em amputados da coluna foram obtidas e
school program in lower limb Fatih ERBAHÇECİ 2016 randomizado e parâmetros medidos em ambos os
de membros inferiores por fim o Índice de
amputees: a randomized Mehmet Atıf Erol controlado. grupos. O Grupo 1(escola de
com dor lombar Incapacidade de
controlled study AKSEKİLİ coluna) teve melhores resultados
mecânica. Oswestry. Os pacientes em todos os parâmetros em
foram avaliados no 1º mês comparação com o Grupo 2 (grupo
e no 3º mês. controle)
33

Alessandra Narciso
Garcia, Lucíola da Avaliados em consultas
Cunha Menezes de acompanhamento em
Estudo 17 Costa,
Comparar a eficácia da 1, 3 e 6 meses após a Os participantes alocados ao grupo
Effectiveness of Back School Tatiane Mota da escola de coluna e do randomização. Como Mckenzie tiveram maiores
Estudo
Versus Mckenzie Exercises in Silva, Francine método Mckenzie em instrumento escala visual melhorias em incapacidade a 1
2013 randomizado e
Patients With Chronic Lopes Barreto pacientes com dor analógica (EVA), mês, mas não para dor. Não foram
controlado
Nonspecific Low Back Pain: A Gondo, Fábio lombar crônica não questionário de Roland observadas diferenças entre os
Randomized Controlled Trial Navarro Cyrillo, específica. Morris e o questionário grupos nas outras variáveis.

Renata Alqualo World Health Organization


Costa, Leonardo Quality of Life–BREF.
Oliveira Pena Costa

Janaina Moreno
As avaliações usadas
Garcia, Pola Maria
foram SF36, Roland
Poli de Araújo, Maria
Morris, medida canadense Os resultados do SF-36 sugeriram
Stella Peccin,
Estudo 18 Este estudo é Analisar e avaliar um do desempenho melhorias nos domínios de
Ricardo Edésio
um ensaio tratamento educativo ocupacional (COPM) aspectos sociais, aspectos
Spine school for patients with Amorim Santos 2015
low back pain: Interdisciplinary Diniz, clínico não interdisciplinar – Escola E escala visual analógica emocionais e satisfação com
approach controlado da Coluna (EVA) da Dor, que foram desempenho, na capacidade
Roger Amorim funcional e na dor.
realizadas antes e após
Santos Diniz,
sete semanas de
Império Lombardi
tratamento.
Júnior

O Questionário de
incapacidade Roland
Estudo 19 Comparar a eficácia de Morris (RMDQ) e o
curto e médio prazo da Questionário de qualidade Melhora na capacidade funcional e
Effectiveness of Back School Este estudo é
escola de coluna e de vida Short-Form Health na qualidade de vida, porém não
program versus hydrotherapy Cosimo Costantino, um ensaio
2014 hidroterapia no Survey (SF-36) avaliados foram encontradas diferenças
in elderly patients with chronic Davide Romiti clínico
tratamento lombalgia no início do tratamento estatísticas significativas entre os
non-specific low back pain: A randomizado
crônica inespecífica em (T0), no final do dois grupos.
randomized clinical trial idosos tratamento (T1) e no
seguimento de 3 meses
(T2)
34

Revisão sistemática no
Medline, Embase, A busca identificou 2.325
Estudo 20 Vinicius c. Oliveira, CINAHL, PsycINFO, títulos, dos quais 13 ensaios
Paulo H. Ferreira, LILACS, PEDro, originais foram incluídos.
Revisão
Effectiveness of Self- Christopher G. Determinar a eficácia da Evidência de qualidade
sistemática
Management of Low Back Maher, Rafael z. 2012 autogestão para a dor AMED, SPORTDiscus e moderada mostrou que a
com meta-
Pinto, Kathryn M. lombar inespecífica Cochrane, desde o autogestão é eficaz para
Pain: Systematic Review With analise.
Refshauge, Manuela primeiro registro até abril melhorar a dor e a deficiência
Meta-Analysis l. Ferreira de 2011. para pessoas com dor lombar
inespecífica

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