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Apesar de além de meu corpo ser só espaço,

apenas espaço. Agora posso vê-lo (e tocá-lo): o


universo incriado e inexplicado. Mas não
explicá-lo não é deixa-lo velado, o maior
mistério é que não há mais segredo algum.
Toda a história, filosofia, ciência, metafísica me
sumiram, como se nunca houvessem existido. IMPRESSÕES IMPRECISAS
Sou só eu sozinha com o universo inteiro ao
meu redor, só espaço sem tempo. UM TRATADO SOBRE AS NOITES DE POESIA,
§ 22 MAGIA E FILOSOFIA

Quando eu finalmente compreendi porque vim


até aqui fiquei aterrorizada: descobri que a
verdade da Natureza é que ela sempre esteve
desvelada, enxerguei a nudez da Natureza: sua
beleza sempre esteve revelada, não há uma
verdade ocultada. Mas apenas depois de todo
o caminho pude adentrar sua mágica. Porém,
apesar de vê-la em sua grandeza ainda assim
não posso entendê-la. Esta é sua grande

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§ 19 Carla Campos

Eu caio no poço do mundo sem fundo: tomo


consciência de que minha existência é mero
corpo físico. Tudo que descubro por
intermédio dos sentidos é uma ideia subjetiva
descrita por conceitos que não alcançam o que
percebo da realidade: aqui não há mais a falsa IMPRESSÕES IMPRECISAS
noção de verdade. As palavras são superadas,
mas não se pode abandoná-las. E tudo pode UM TRATADO SOBRE AS NOITES DE POESIA,
não passar de um sonho: meu percurso, meu MAGIA E FILOSOFIA
aprendizado. Não sei mais a diferença entre o
real e o falso, certo e errado. Tudo é tão
abstrato. Mas eu sou um animal alado. Eu sou
um broto no chão, fragmentos dos
antepassados. O sentido oculto agora
desvelado é um recado: não pode ser contado
para quem, por si mesmo, não pode encontra-
LONDRINA
lo. É um mito antigo passado aos iniciados.
2018

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§ 20

Percepção precisa:

E mesmo se Deus existisse, nem ele poderia me


salvar agora.

§ 21

Agora aqui é dia e eu estou só. Sou eu e o mundo


e o universo inteiro ao meu redor. E eu me sinto
só. Não sei se sei o que agora sei, mas gostaria
de não ter sabido. Só sei que não sei, mas ainda
sei. Não há mais aqui, não há mais a ilusão de
compreender algo que não pode ser
compreendido: nada mais está oculto. Como um
susto, sinto que acabei de nascer para o mundo:
ao meu redor é só o universo infinito. Estendo
minha mão e posso tocá-lo. E estou quase certa
de que tenho uma mão, um braço, um corpo
cheio de sangue e nervos. Agora posso tocá-lo: o
universo inteiro e seu vácuo.
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§ 18

Percebo que passei por todo caminho entre as


sombras da noite, é na escuridão que são
revelados os enigmas além da razão. Mas se
anuncia a aurora, uma nova hora, uma nova era.
Os primeiros raios da promessa do dia surgem na
cúpula celeste que me abriga na minha
caminhada metafísica. Andei por longas
madrugadas solitárias, agora tenho que encarar,
diurna, o sol e seu clareamento do pensamento.
Não, não estou pronta. Sei que quando surgir a
manhã não poderei mais ficar aqui. E aqui é tão
confortável, aqui não há certeza, tudo é uma
eterna surpresa. Uma brincadeira. Mas é
inevitável. O cumprimento de um destino, um
fardo a ser carregado pelo meu corpo, que, por
sorte, não é frágil.

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§ 17

Eu sou a bruxa solitária

Metade serpente

Metade águia

Eu sou a estrela decaída

Metade noite

Metade dia

Eu sou a sem morada

Metade terra

Metade água “A meio caminho entre a fé e a crítica está a


estalagem da razão. A razão é a fé no que se pode
Eu sou a além do tempo compreender sem fé; mas é uma fé ainda, porque
compreender envolve pressupor que há qualquer
Metade fogo
coisa compreensível.”
Metade vento
Bernardo Soares

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uma prece inaudível, a Natureza é um ritmo


Prefácio
que marca a dança da humanidade. Mesmo
quando pensamos dominá-la e explicá-la Entre o ser e o mundo,
seguimos sua marcha, seu destino. Não há Um susto:
ação que não seja de sua ordem, somos um O fatídico absurdo.
fragmento de seu todo infinito em espaço e O eu é momento único,
tempo. Não alcançamos com nossos sentidos Faísca no escuro,
nem seus vestígios. Não há universal, tudo é Criando seu futuro,
único e por isso mesmo toda coisa é em si sua Escolhendo seu percurso.
substância e sua essência impenetrável. Nosso À sua frente há um muro:
destino trágico é a pretensa ganância de O sentido do discurso
alcançar o inclassicável com nossa Não revela o oculto.
racionalização frágil.

§ 15 – O mistério é seu refúgio


O enigma obscuro –
Aqui eu me sinto indefinida, é uma impressão
imprecisa. O abismo místico é um caminho no
A glória do estar vivo,
qual se precisa reconhecer o inconcebível –
Do penso, logo existo,
tocá-lo e não senti-lo. O caminho místico não é
você quem escolhe: você é escolhido – “e É a impressão do impreciso.
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precisa ir sozinho”: ouço como um suspiro em
meu ouvido, um leve tremor me trespassa. Fico
calada, aguardo o segredo que me espera.

§ 16

Aqui eu não tenho descanso: eu canto, eu danço,


entro no círculo. Aceito os ritos e mitos, acredito
e duvido. Ouço um chamado que está além do
que pode ser ouvido, é uma vibração inaudível,
uma canção do início do tempo que não teve
começo, é um velho eco que surge do meu peito,
ultrapassa meu corpo e reverbera por todo
espaço, que não tem fronteira e nem centro. É o
chamado do oculto que me desvela a mágica
atmosfera além dos sentidos. Atravesso o véu do
entendimento, depois dele há apenas
sentimento. Aqui não se pode aceitar os sentidos
nem acreditar na razão. Aqui a única explicação
plausível é a emoção.

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§ 13

Adendo 1:

A ação mágica se realiza na religião. Religare.


Religar o homem à sua essência pode ser
instrumento de domesticação ou emancipação.
A religião é constituída da mesma matéria, forma
e essência da mais fundamental doutrina da
razão, a chamada ciência, que não é nada mais
que a concepção de que tudo ocorre em
repetição.

§ 14

Adendo 2:

A Natureza é feita de deuses antigos. A Natureza


é paganismo. A Natureza é um templo e exige
adoração e ritos. A Natureza é imitada pela
nossa arte e conceitos de verdade. A Natureza é
uma linguagem feita de
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§ 12 §1

Ah... Quando percebo, estou eu aqui, Quando estou aqui, só penso em Filosofia em
divagando no misticismo, este sentimento aforismos.
íntimo de saber algo impreciso. Por isso, às
vezes, ele não me conforma, quero ir além do §2
inexplicado. Pois também existe o mundo E de início já jogo as cartas na mesa e a certeza
racionalizado, de dominador e dominado, uma no chão: todo conhecimento é metafísico.
suspeita história da humanidade, do homem
civilizado, que tenta esconder seus instintos no §3
processo de esclarecimento, matematização
Aqui releio sempre os mesmos velhos livros, e
da natureza, esse ímpeto de espanto
me vejo com mãos trêmulas, porém seguras, na
desencantado pelos relatos fundados na
tentativa – talvez imodesta – de colher em
relação entre causa e efeito. O fundamento da
minha pessoa o fruto da semente plantada
ciência com base na experiência, fuga da
prematuramente pelo discípulo de Dioniso
intransigência do mundo mágico, o mimético
através de seu profeta: agora eu danço com a
com tanto fulgor negado, é para onde retorna
eternidade.
o pobre homem condenado.

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§ 10 verdades são convenções inventadas no


processo de historização.
Aqui, no lado negro do infinito eu sou, eu fui,
eu vou, estou, estive e estarei. Eu sou o amor §6
egoísta, amor à vida, à minha vida. E esta se
entrelaça, estilhaçada, com outras vidas das ... E que todos os mitos e todas as ciências sejam
quais não quero nada, ou não, quero sim, a questionados até que se encontre seu ponto
parte da qual me aproveito, o que me fraco. Agora sei: a crença é o mais puro
interessa, o que não me diz respeito, o que movimento da razão, a base de toda
não tem pressa, jogo fora, sem mais nem especulação. Ainda assim, não nego que suas
menos, sem receios inculcados pelos modelos belezas e suas possibilidades de certezas me
do passado. acalmam o coração.

§ 11 §7

Aqui eu estou em contato com a Natureza E é apoiada na crença que eu tive forças para
selvagem: ela é indomada e indomável. É atravessar a ponte entre o homem e o super-
inqualificável. É uma quimera ininteligível – em homem, a ponte que foi o início da jornada para
vão eu busco seu sentido. É uma angústia chegar onde estou. (Quando estou aqui tudo
travestida de infinitos, universos grandiosos e parece mais bonito, tudo faz sentido) – O que eu
átomos mínimos. A natureza ama ocultar-se: quero aqui é Lei, é tudo da Lei. A Lei além do
bem e do mal, a Lei do espírito livre,
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§4 nela não há verdade, é realidade e está dada, ela
é o tudo e o nada, ela não tem idade e está em
Aqui a noite é mais escura e me ilumina uma toda parte. (Mas o coração da terra é meu
única estrela, a Estrela Vespertina, que chamo refúgio, das raízes do fundo do mundo nutro
de a Estrela da Vontade. O anel do retorno é a minha razão e minha ilusão, que diante de sua
certeza de que cada vivência é a única magnitude se confundem. Eu sou corpo e
possibilidade. Faça sua escolha, mas que seja sentidos, eu finjo que acredito na minha
sob Vontade. linguagem.) Além dessa certeza eu sou nada, e
§5 não quero nada além desta certeza. Eu, uma
partícula na beira do precipício: a Natureza me
Aqui eu quebro sem medo todas as tábuas que ultrapassa, eu estou Nela, sou Dela uma
me ensinam verdades. São meras ilusões, pequena parte. Mas sentiria ela minha falta?
invenções demasiado humanas. Pretensas Quantas estações houveram para eu ser quem
vontades de “verdade”, o que existe é apenas a sou e quantas virão para meu esquecimento?
realidade, conceituada pela fragilidade de Deixarei nela meus fragmentos? Alimentarei as
nossas palavras, elas não definem os objetos estrelas do futuro? Sou apenas mais um tijolo no
em sua plena existência, mas apenas o que muro... Um sussurro. Carrego em mim a
podemos alcançar deles com nossos sentidos memória da trajetória dos dias que passaram e
vagos e ideias afetadas por nossa educação. As dos dias que virão, de toda a História.

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que cria suas crenças para depois abandoná- §9


las, sem mesmo utilizá-las, pois qualquer
tentativa de defender qualquer valor é violar a Eu gosto do mistério. Eu venero o mistério. Eu
Lei. Aqui só há fazer, é só ação, explicar ou busco o mistério. Eu me entrego ao mistério.
prescrever o que se quer ou o que se faz é Depois do mundo da consciência há um abismo –
voltar ao campo do conceito, da moral, ainda é pura viagem. Caio neste abismo, em uma
velocidade absurda, não tenho receio, eu estou
que revisitada.
protegida, eu sou uma escolhida: uma águia, a
§8 minha águia, me agarra as costas e me leva em
uma ascensão ao universo infinito das estrelas e
No meu percurso até aqui atravesso o véu de dos planetas. Aqui não existe em cima ou
Ísis, mas esse véu não pode ser rasgado,
embaixo: é tudo para todos os lados... Deparo-
quando observado é quase insensível a olho me com o buraco negro do desconhecido: no
nu. Mas atenção: não se pode despir a buraco negro não há conceitos, nele apenas
Natureza de seu recato, deve-se vestir seu véu existe, nele apenas é... Ser... Sido... O buraco
com cuidado – num frágil contato, já estou do negro é cúmplice de meus pesadelos: Ele apenas
outro lado. É preciso uma urgente calma, é e Nele não há culpa ou medo.
sabedoria antiga, o passo leve, sutileza para
perceber o tênue limite momentâneo onde a
noite vira dia.
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faceta: enquanto se mostra com destreza se
esconde com superior esperteza, além de toda
minha imaginação.

§ 23

Relembrando o início deste caminho que não


tem fim, nessa estrada que eu sigo. É uma longa
estrada que não vejo o final (e nem quero ver);
mais uma vez afirmo: todo conhecimento é
metafísico, vai além daquilo que pode ser
apreendido pelos sentidos. Porém é
fundamento, mesmo que impreciso, para toda
afirmação sobre a realidade, sobre a
sensibilidade, que leva às verdades da
racionalidade. Afirmadas a priori e asseguradas
pela indubitável capacidade de reflexão sobre o
que há de humano nessa experiência única,
limitadas pelo espaço e tempo concebidos pela
frágil certeza de que será para sempre. Hoje sei

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que sou para sempre, mas na dicotomia, entre
ser e não ser – eu nunca fui.

§ 24

A certeza da incerteza é a conclusão mais que o temporal lave minhas lágrimas, cure
óbvia e simples. Por isso é verdadeira. minhas lástimas, leve minhas mágoas. que a

§ 25 água me refaça a mente, me entre, me esvazie


desse vazio. percorra meu corpo, seja meu
Apesar de todas as variações, é sempre o
mesmo tema. O que é metafísico não pode ser socorro. que meu silêncio seja suportável,
objetivo, penso e duvido, logo, não existo? encoberto por este som fantástico e bruto, dos
pingos caindo duros e evaporando sussurros.

eu sempre sinto sua falta.


São Carlos, 20 de setembro de 2014.

Poderia ser qualquer outro dia: mas é


Equinócio de Primavera. Eu sou mais uma vez
Donzela no infindável crepúsculo dos Ídolos.
Eu me rendo e venero o eterno retorno do
filosofar com o martelo dos céticos.

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é início de noite, de semana, é sempre um início,


retorno do que não aconteceu e acontece a todo
momento. é sempre mais um fim para mim,
finda-se o instante irrelevante diante do
impreciso, do imprevisto. inquieto meu sorriso
se transforma em suspiro e se esvai rumo ao
infinito.

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OS POEMAS DOS DIAS DE FÚRIA

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Fúria
que maldições te conjura
Os dias turvos passarão,
e depois pede desculpas.
Passará essa fúria em meu coração,
Passarão a angústia e a solidão?
Hoje não.
Será que meus sentidos mentem
Quando me dizem sentir o que sentem?
A alma presa ao corpo
E o espírito à mente
Me confundem,
Me dizem conhecer o impossível, sensação fugaz
do insensível.
Os dias turvos não passarão
Enquanto houver esta angústia em meu coração.

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andar sozinha nesta noite quente-primavera
impregnada do inebriante aroma das damas-da-
noite, por entre o movimento dos carros e as
luzes da cidade ofuscando de escuro o céu e ver
surgir um fiapo de lua vermelha a sorrir para
mim, faz valer todas as dores e mazelas passadas
até aqui. sim, eu faria tudo de novo para ter a
sensação de respirar fundo o perfume morno de
flor dessa noite de luar quase sem lua. por isso
eu grito e aumento o volume. distancio-me da
terra, eu sou céu também.

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eu sou a bruxa,
que vagueia nas ruas noturnas,
no céu sem lua.
eu sou a bruxa,
que impura
implora pelas mãos tuas.
eu sou a bruxa,
que se entrega obscura
à noite e às tuas palavras sujas.
eu sou a bruxa,
que sem pudor se insinua,
te procurando nua.
eu sou a bruxa,
casta e prostituta,
que com deuses e demônios pactua.

3 eu sou a bruxa, 4
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me marque, me manche, rasgue meus poemas Será que existe vida
depois de ler.
depois de todo esse tormento?
Rasgue meus sonhos depois de me prometer
Dessa revolta que me consome,
ficar a noite inteira e partir antes de
amanhecer. em meu peito aberto em carne, sangue e fome?

Será que depois desses dias chorando pelos

cantos,

me arrastando pelo chão,

alguém vai segurar minha mão?

Será assim minha despedida,

sorrindo em falso e sozinha?

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Lágrima

Meu mundo caindo

Girando na órbita precisa do absurdo

Imprecisa me perco e me busco

Angústia ante o imprescindível susto

Grito meu grito mudo que ecoa do fundo

Do meu eu pequeno e obtuso

Sozinha nesse ínfimo infinito

Ninguém percebe que por trás desse meu calmo


sorriso

Há um profundo abismo

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Rasgue meus poemas depois de ler,

rasgue meu coração depois de beijar minha


boca, com força,

arranque minha roupa com suas mãos duras e


palavras roucas,

escreva um novo trecho de nossa história na


carne viva do meu peito aberto em sangue,

depois do sexo turbulento, depois de me cobrir


com o veneno de nossa paixão louca.

Rasgue os poemas que te faço com mãos


trêmulas,

em transe, suplicante de mais um instante em


teus braços frios e distantes

dentro de teus olhos torturantes.

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O vento bate as portas escuras de minh´alma,

deixa-me sozinha comigo mesma

nessa zona imprecisa entre meus anseios e meus


fracassos,

desfaz minhas esperanças e últimos laços

que me prendem ao vago resplandecer do real.

O vento sopra adentro de minh´alma escura,

invade a solidão nua da realidade,

espectral eu vago imprecisa

pela zona entre meus medos e últimos pedaços.

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ESTRELA DECAÍDA

Eu sou a Rainha da Água


Eu sou sentimento bruto
A experiência inata
O reflexo extremo do oculto
O mistério feminino isento
De moral e julgamento
Sensação além do conhecimento
A vivência pura em seu derradeiro momento
Eu sou a Preferida
A sombra que sobrevive ao dia
Este livro foi composto e A curva da estrada sem fim
encadernado na Oficina
Eu sou além de mim
SeteMares nos mares do sul,
em tempos sombrios, onde Eu sou a sem resposta
ecoam a voz da ignorância e
A chave sem porta
do ódio, mas o Sol sempre
há de brilhar. NUNCA 4
TEMER!! 9
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A vulgar,
A majestade.

Eu sou aquela de quem foges,


Mas sempre retornas por vontade.

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Eu sou a Vespertina
A estrela decaída
O enigma da promessa
Ainda não proferida

Eu sou a mulher escarlate,


A besta solitária
Das manhãs, noites e tardes.

Eu sou a mentira
Por trás da verdade
Eu sou aquela que tece,
Que faz a arte.

Eu sou a dançarina,

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