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CAPÍTULO 40 – A EXTINÇÃO DO

BUDISMO E O MUNDO DE MIROKU


Mais tarde, Sakyamuni fez uma profecia maravilhosa: “Daqui a 5.670.000.000 (cinco
bilhões e seiscentos e setenta milhões) de anos, o Mundo do Budismo se extinguirá e
nascerá Miroku Bossatsu, que construirá o Mundo de Miroku”. O Mundo de Miroku
é aquele onde a pessoa pode se transportar para milhas de distância sem lá estar; ouvir
uma voz a milhas de distância sem estar nesse local e conseguir algo que se deseja,
que está a muitas milhas de distância, sem ir até lá. Era um mundo de sonhos,
inconcebível para aquela época. Entretanto, o mundo atual já não está se tornando
conforme essa profecia? Assim sendo, materialmente, ele já se transformou no Mundo
de Miroku.

No entanto, o engano dos budistas, até agora, foi esse número: 5.670.000.000. Só de
se pensar um pouco, logo se vê. Isto porque, mesmo em se tratando de Sakyamuni,
não haveria motivos para que ele profetizasse, em realidade, um mundo que estivesse
numa época infinitamente longe, como 5.670.000.000 anos. Mesmo que ele
profetizasse um mundo tão distante como esse, não teria nenhum valor. Nem é preciso
dizer que não temos sequer ideia de como ficará o globo terrestre nessa época. Essa
profecia serviu para nos dar conhecimento dos números 5, 6 e 7. Isto porque o Mundo
de Miroku é o Mundo de 5, 6 e 7 a que me refiro. E interpretando o 5, 6 e 7, 5 é o Sol,
6 é a Lua e 7 é a Terra. Isto significa que ele é um mundo de ordem correta. Escreverei
ainda mais profundamente sobre o seu significado.

O Mundo da Noite, até agora referido, é a escuridão em que o Sol não subiu ao Céu.
Naturalmente, é um fenômeno do Mundo Espiritual e, se o exemplificarmos de forma
reduzida com o que acontece na Terra, entenderemos melhor. À noite, a lua está no
céu e ilumina o mundo. Entretanto, ela aos poucos vai dando uma volta na Terra e
desce no oeste, escondendo-se nas sombras da Terra. Então, o Sol sobe do leste e,
quando ele brilhar bem no centro, será o Mundo do Dia. Assim sendo, o Céu é o fogo,
o Mundo Intermediário é o Mundo do elemento água e a Terra é ela própria. Essa é a
ordem de 5, 6 e 7. Resumindo, o Mundo do Dia é o fenômeno em que o Sol, que, até
então, não se avistava, brilha no centro do Céu. Esse é o Mundo de Miroku (5.6.7).

Certo dia, Sakyamuni foi indagado por um de seus discípulos sobre qual era a essência
do budismo. Ele disse: “Em poucas palavras, é o Shin-nyo (verdade aparente)”. Shin-
nyo é, obviamente, a Luz da Lua. Nessa época ele já mostrava que o budismo é o
ensinamento da Lua. E a palavra Shinnyo é escrita: “verdade aparente”. Por isso, não
é a Verdade. É preciso pensar muito bem a esse respeito. Nos livros sagrados do
budismo, chama-se Jisso Shin-nyo (estado verdadeiro e verdade aparente), mas é o
contrário, pois Jisso significa a Verdade, ou seja, o Mundo do Dia. Shin-nyo é o
Mundo da Noite. Por isso, pela ordem, Shin-nyo vem primeiro e, em seguida, nasce o
mundo do estado verdadeiro (Jisso). Existe outra semelhança. No sutra está escrito
Sanzen Daissen Sekai. Isso também está ao contrário. Na oração Zenguen Sanji,
escrita por mim, corrigi-o para “Daisen Sanzen Sekai”. Isto porque Sanzen Sekai são
os três mundos – Mundo de Deus, Mundo Espiritual e Mundo Material – os quais,
englobados num só, denominam-se Daisen Sekai (大世界). Grande escreve-se 大; 一
é um e 人 é homem, e isso significa que Deus, Senhor do Universo, governará o
mundo. Sakyamuni disse também que este mundo é cheio de infortúnios e pecados, é
um inferno de fogo, é um mundo de desgraças e sofrimentos. Disse, ainda, que existem
quatro sofrimentos: o nascimento, a doença, a velhice e a morte; que tudo é transitório,
que todos os males serão destruídos, e essas palavras dizem que, no mundo, todas as
coisas são meras formas. Disse também: “tudo é nada”.

Em termos gerais, o significado do que foi dito é que o Mundo é só de sofrimentos e


é impossível fugir deles. O homem, por natureza, carrega sofrimentos. Por mais que
nos debatamos, não há jeito. Por isso, o importante é adquirir sabedoria. Isto é, a
resignação. Por maiores que sejam as esperanças do homem, isso é inútil, pois estamos
no Mundo das Trevas, onde não se sabe como será o minuto seguinte. E, como este
mundo não é definitivo, por mais que construamos coisas com suor e sacrifício, no
final das contas, tudo se reduzirá ao nada. Será o vazio. Nada tem caráter eterno. Por
isso, como todos os desejos não passam de insatisfações momentâneas, é preciso
resignar-se. Se conseguirem se resignar, poderão adquirir a verdadeira Paz espiritual.
Assim ele ensinou. Essa é a essência do Budismo.

Se assim for, mostra muito bem o Mundo da Noite. Nesse sentido, indica claramente
que todas as coisas têm sua existência até o Mundo do Dia. Consequentemente, o
homem não tem outra alternativa senão esperar até que exista o Mundo Verdadeiro.
Esse era o pensamento esclarecido de até agora.

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