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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – I


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS
MESTRADO EM ESTUDO DE LINGUAGENS

RESENHA: A CULTURA DE MASSA ENQUANTO MULHER


DISCIPLINA: RECEPÇÃO E IDENTIDADES
DOCENTE: SAYONARA AMARAL DE OLIVEIRA
DISCENTE: CAIO REIS

O cerne dos questionamentos partem enquanto características que um homem e


uma mulher assumem na escrita, ou como escritores. A dita literatura inferior se define
pela subjetividade, emoção e passividade. Enquanto que o homem adere a adereços
objetivos, irônicos e com controle da estética de sua escrita. Em se tratando de recepção,
essa mulher subjetiva, recebe do social uma serie de protocolos para serem seguidos, ou
não, a fim de conquistar a literatura genuína, a qual está identificada do lado do gênero
masculino. Cabe pensar que não se trata de escrita subjetiva masculina ou feminina. A
priori a respeito de Madame Bovary trata-se de está no gênero feminino, em uma escrita
subjetiva feminina, caracterizada como submissa.

Nisso, Madame Bovary encontra o impasse de ter que assumir teores masculinos
se, naquele momento tiver interesse em fazer parte dos escritores genuínos. Tudo isso
nos remete a uma herança em que a mulher tem que ser subjetivamente neutra. Logo a
mulher. Na verdade, o escritor genuíno é colocado como gênero masculino e ponto.
Todo e qualquer movimento que esse masculino faça, inclusive de repente se essa
escrita genuína passa a apresentar aspectos abstratos e eufêmicos, certamente o gênero
feminino terá de se adequar para tornar-se genuíno.
Isso só revela que a alta cultura, ou ainda, cultura tradicional, é permeada pelo
masculino. Para o feminino resta a cultura de massas, o feminismo. Essa massificação
aqui trazida tem a ver com o desenvolvimento social, os cenários, os papéis ocupados e
a liberdade de expressão e reflexão. Nisso, as mulheres ainda lutam contra uma cortina
cultural, contaminada e com núcleo histórico na civilização.

Essas repercussões ocorrem em nosso dia a dia. Em uma simples omissão ou


comportamento automático de pensar que todo autor é homem. De que não existe uma
Autora. Esse não reconhecimento velado, sugere que as mulheres estejam àquem,
enquanto que os homens, aqueles que reproduzem mesmo sem querer, estão além. Estão
além da compreensão. Estão a beira de não corresponder mais ao feminino. Por que?
Porque durante muito tempo passaram a usar suas vestes e incorporarem padrões de
funcionamento em que destituem o outro gênero ou qualquer outro estereótipo de se
aproximarem. Nisso, os próprios homens que passaram a só poderem viver dentro desse
único estereótipo, enquanto as mulheres, negociam o tempo todo com sua própria
subjetividade, formas de inovar e se adaptar frente as barreiras da exclusão. Um inimigo
incolor, inodoro e insípido, mas que delimita um sujeito de quem ele pode ser.

Hoje, reparo na necessidade que muitos homens têm de subjugar a mulher,


humilhar e controlar. Hoje esses mecanismos não são mais, em sua universalidade pelo
motivo de tempos atrás. Não são mais pela contaminação. São, pelo medo de eles
mesmos em aceitando a condição natural de temperatura e pressão, serem destituídos de
seu lugar. Ou melhor, de não saberem mais o que fazer dentro de um novo
funcionamento ou economia subjetiva.

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