Anda di halaman 1dari 46

EMERGÊNCIAS

MUSCULOESQUELÉTICAS
Profª Aniely Coneglian Santos
Créditos Profª Mª Ana Paula Rodrigues
INTRODUÇÃO
• As emergências muscoloesqueléticas estão relacionadas com as
lesões musculares e ósseas. Essas lesões podem ser abertas e
fechadas;
• O sistema musculoesquelético consiste em ossos, músculos e tecido
conjuntivo;
• O objetivo é dar forma ao corpo e proteger os órgãos vitais,
propiciando o movimento do corpo. É um sistema de sustentação do
corpo;
SISTEMA ESQUELÉTICO
• O Sistema Esquelético inclui ossos e as cartilagens que protegem os
órgãos;
• Suas funções básicas são de suporte, proteção, movimento, reserva
de minerais e produção de células sanguíneas;
• Os ossos são classificados em quatro tipos:
• Longos;
• Curtos;
• Achatados;
• Irregulares.
SISTEMA ESQUELÉTICO
OSSOS ACHATADOS
LESÕES DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• As lesões que acometem o sistema musculoesquelético são
classificados em:
1. Fratura;

2. Entorse;

3. Distensão;

4. Luxação.
1. FRATURAS
•É a ruptura total ou parcial de um osso, com ou
sem desvio dos fragmentos;
• É quando ocorre a ruptura na continuidade do osso,
sendo definida de acordo com seu tipo de extensão;
• Acontece quando o osso é exposto a um estresse
maior que ele pode suportar, seja por: impactos
diretos, forças de esmagamento, movimentos de
torção repentinos e contrações musculares extremas;
• A vitima apresentará: dor, edema, mobilidade
prejudicada, deformidade e força diminuída;
1. FRATURAS
Fraturas fechadas
• Existem dois tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea, ou
seja, ocorre a quebra do osso sem
causar lesão externa nas camadas
da pele. Portanto, a pele continua
íntegra e o osso fraturado.

• Expostas/Abertas: o osso está ou


esteve exposto, ou seja, aqui
ocorre a quebra do osso e lesão
externa da pele, muitas vezes com Fratura exposta
exposição óssea, além da presença
de sangramento interno.
TIPOS DE FRATURAS
• Fratura Fechada
• Fratura Aberta/Exposta

• Fratura com desvio


• Fratura sem desvio
• Fratura Completa
• Fratura Incompleta
CAUSAS DE FRATURA
Quedas

Entorses

Traumas Diretos e Indiretos


IDENTIFICANDO UMA FRATURA
 Compare o membro supostamente fraturado com o correspondente não
comprometido.

• Procure a presença de: • Procure a presença de:


• Deformações; • Dor à manipulação;
• Inchaço; • Crepitação óssea;
• Espasmo da musculatura; • Enchimento capilar lento;
• Feridas; • Diminuição da sensibilidade;
• Palidez. • Redução da temperatura.
SINAIS E SINTOMAS DE FRATURAS
• Dor intensa que aumenta com o movimento;
• Edema do ponto fraturado;
• Deformidade de contorno;
• Perda de função (Dificuldade de movimento);
• Posição anormal do membro fraturado;
• Mobilidade insólita de um ponto, como se ali houvesse uma nova
articulação;
• Sensação de crepitação*.

*Crepitação: som áspero, produzido pelo atrito das extremidades fraturadas.


TRATAMENTO
• Redução manual (fechada);

• Redução aberta ou Osteossíntese (cirúrgica);


• Imobilização;

• Reabilitação.
PRIMEIROS SOCORROS PARA LEIGOS (farmácia e
fisio)
• Manipular o mínimo possível o local afetado;
• Não mover o paciente antes de conhecer a lesão;
• Não lhe permitir levantar-se ou sentar-se
• Expor o local: cortar ou remover as roupas;
• Não colocar o osso no lugar;
• Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas
lesões expostas;
PRIMEIROS SOCORROS PARA LEIGO
• Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
• Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo
e aplique compressas de gelo para diminuir o edema, a dor e a
progressão do hematoma.
• Solicite socorro e mantenha a pessoa calma e aquecida.
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
PRIMEIROS SOCORROS

FRATURAS ABERTAS FRATURAS FECHADAS


• Cobrir o ferimento com pano • Imobilizar com tala ou material
limpo; rígido;
• Estancar o sangramento; • Não Movimente a parte
• Prevenir contra o estado de fraturada;
choque; • Não de nada de comer ou beber
à vítima;
• Encaminhar para atendimento
hospitalar
ATENDIMENTO INICIAL DAS LESÕES DE
EXTREMIDADES: para não leigos
• Imobilizar com talas e/ou tração

• Restaurar alinhamento do membros

• Tratar as feridas

• Restaurar a perfusão
LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• A coluna vertebral é composta diversas vértebras (C,T,L,S)
sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a
medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos.
• As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões
graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico
definitivo (tetraplegia ou paraplegia).
• Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não
surgirem lesões adicionais.
• Principal risco: motociclistas, ao retirar capacete
Lesão Medular:

Vídeo de retirada do capacete


PRIMEIROS SOCORROS EM LESÃO DE COLUNA
• Manter a vítima agasalhada e imóvel
• Não mexer nem deixar ninguém tocar na vítima até a chegada de socorro
• Não virar a vítima
• Observar a respiração e estar pronto para iniciar a reanimação.

NA FALTA DE SOCORRO:
• Transportar o paciente em maca
• Evitar abalos no transporte, para não agravar as lesões
• Imobilizar as lesões no pescoço
• Deite a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima) colocando por baixo do
pescoço e cintura, um travesseiro ou toalha dobrada, de forma que se eleve
ENTORSE
• A vítima apresenta torção ou distensão de articulação;

• Nesse caso, a distensão atinge os ligamentos do tendão e os


músculos, ou seja, é a separação momentânea das superfícies ósseas
ao nível da articulação

• Comuns nos membros inferiores (principalmente nos joelhos e


tornozelos);
ENTORSE
SINAIS E SINTOMAS
• Dor intensa à movimentação;
• Considerável inchação – decorrente da ruptura dos vasos
sanguíneos;
• Equimose no local – Extravasamento de líquidos (sangue)
levando aos hematomas;
• Dor local imediata;
• Aumento da temperatura;
• Dificuldade para movimentar ou apoiar o membro
acometido;
TRATAMENTO
• Repouso: que ajuda a impedir lesões adicionais e promove a cura;

• Elevação da parte lesionada: para controlar o edema;

• Aplicação de frio: por 20 a 30 min, nas primeiras 24 a 48h, produz


vasoconstrição, diminui o sangramento, o edema e o desconforto;

• Atadura compressiva: a compressão elástica ajuda a controlar o


sangramento, reduz o edema e fornece suporte para os tecidos
lesionados.
DISTENSÃO
É uma “tração muscular”, ou seja, lacerações musculares microscópicas e
incompletas induzida pelo uso, alongamento ou estresse excessivos, com
sangramento no tecido.
• Ocorre o estiramento muscular e o rompimento das fibras e feixes
musculares;
• Em regra, os estiramento ocorre ao redor de uma articulação;
• A vítima apresentará:
• Dor;
• Mobilidade prejudicada;
• Edema;
• Força diminuída.
DISTENSÃO
• Costumam ocorrer nos músculos que movimentam duas articulações,
como os :
• Músculos posteriores da coxa que flexionam os joelho e estendem a
articulação dos quadris;
• Quadríceps, na face anterior da coxa;
• Gastrocnêmio, na panturrilha;
• Bíceps, no braço.
DISTENSÃO
SINAIS E SINTOMAS
• Dor aguda ou pontada no momento da lesão;

• Sensibilidade e Inchaço;

• Equimose após 24 horas.


TRATAMENTO
• Repouso;

• Gelo;

• Compressão;

• Elevação;
LUXAÇÃO
• Ocorre o desalinhamento ósseo de sua posição normal na articulação;
• Nesse caso, haverá perda da continuidade articular, impossibilitando
o contato entre as superfícies articulares;
• Em casos mais severos a vítima apresentará:
• Deformidade;
• Dor;
• Mobilidade prejudicada;
• Força diminuída.
LUXAÇÃO
CONDUTA
• Imobilize a articulação luxada;
• Encaminhe a vítima ao pronto socorro o mais breve possível;
• Evite movimentar a articulação atingida;
• Imobilize a região;
• Coloque o acidentado em repouso;
• Procure um médico;

O que NÃO fazer :


Não tente colocar a articulação no lugar !
CONTUSÃO
• É o tipo de lesão nos tecidos
causada por impacto, chute ou
queda, onde pequenos vasos
sanguíneos se rompem,
produzindo assim o hematoma.
Pode apresentar sinais
semelhantes aos da fratura
fechada. Geralmente as partes
lesadas constituem músculos,
fáscias e ligamentos.
SINAIS E SINTOMAS
• Na região surge uma hiperemia (vermelhidão);
• Se houver rompimento de algum vaso (veia), ficará um hematoma
(roxo).

TRATAMENTO
• Repouso;
• Aplicação de gelo;
• Compressão e elevação a área lesada.
IMOBILIZAÇÃO GERAL
• Improvise uma tala, amarre delicadamente o membro lesado (braços
ou pernas) a uma superfície, como uma tábua, revista dobrada,
vassoura;
• Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não
dificultar a circulação sanguínea;
• Em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou
clavícula improvise uma tipoia com um pedaço grande de tecido com
as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve para sustentar um
braço;
• Só use a tipoia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já
estiver dobrado;
IMOBILIZAÇÃO
• Não tente colocar o osso “no lugar”. Movimente-o menos possível e
mantenha-o;
• Se encontrar resistência no membro fraturado, imobilize-o na
posição em que se encontra;
• O comprimento das talas deve ultrapassar as articulações acima e
abaixo do local da fratura e sustentar o membro atingido;
• Envolva as talas com panos ou qualquer outro material macio a fim
de não ferir a pele.
IMOBILIZAÇÃO
• Não amarre o local da fratura;
• Ao imobilizar braços e pernas, deixe os dedos visíveis, de modo a
verificar qualquer alteração;
• Se estiverem inchados, roxos ou dormentes, as tiras que amarram as
talas devem ser afrouxadas.
• Na fratura de antebraço, deve-se providenciar uma tipoia.

Imobilização de
fratura fechada
de clavícula

COMO FAZER UMA TIPOIA?

 Dobre um lenço em triângulo;

 Envolva o antebraço da vítima no lenço, prendendo as pontas atrás do pescoço.


• Para imobilizar uma perna, é necessário
utilizar duas talas longas, que devem atingir o
joelho e o tornozelo, de modo a impedir
qualquer movimento dessas articulações;
• Vítima com perna fraturada não deve
fixação com
tiras de
pano talas de

caminhar; madeira
nas
laterais

• Aplicar uma tala para imobilizar na posição


que se encontrar.
• Verificar se há pulso distal e perfusão capilar; tala sob a
perna
fraturada
• Em caso de fratura, luxação ou entorse em articulações, sempre
imobilizar na posição encontrada, verificar o pulso distal e perfusão
capilar. No caso do cotovelo, aplicar uma tala ou bandagem
triangular. No joelho, aplicar uma tala de papelão, fixar com tiras de
pano e colocar um cobertor dobrado entre as pernas.

cobertor

tiras de pano
cobertor

Na Fratura de fêmur e
fratura de pelve (bacia) tiras de
pano

• Imobilizar totalmente os membros


inferiores, incluindo-se a articulação
do quadril;
cabo de
vassoura

• Utilizar cobertores, talas rígidas


grandes e bandagens triangulares ou
tiras de pano para fixação;

• Nos casos de fraturas de pelve e


fêmur com grande hemorragia,
deve-se prevenir o estado de choque
e priorizar o transporte.
FIM
REFERÊNCIAS
• FERNANDES, T.L; DUMONT, J. Fracture healing. Can. J. Surg. 18:403-
13, 2005;
• LOPES, A.S; KATTAN, R; COSTA, S. Estudo clinico e classificação das
lesões musculares. Rev. Bras. Ortop. 28(10):707-17, 2003;
• LUONGO, J. Tratado de primeiros socorros – São Paulo : Rideel, 2014;
• KARREN, KJ. Primeiros socorros para estudantes – Barueri: SP :
Manole, 2013;

Anda mungkin juga menyukai