Bucomaxilofacial
Blogger: http://correamani.blogspot.com.br/
Wordpress: http://helinaldouea.wordpress.com
Twitter: https://twitter.com/Aldohelinaldo
P1
REVISÃO
P2
É assim denominado por possuir três ramos calibrosos distribuídos por áreas extensas da face, tanto
superficiais como profundas.
Nervos: Oftálmico
Gânglio Trigeminal=> É a maior massa ganglionar do nosso corpo. É o único gânglio localizado
no interior do crânio, protegido por um recesso formado por uma camada dupla de dura-máter, além
de pia-máter e aracnoide.
Semiologia
Semiologia: estudo dos sinais e sintomas.
Sintoma: manifestação subjetiva.
Sinal: manifestação objetiva.
Sinal patognomônico: exclusivo de uma doença e indica de maneira absoluta sua existência,
especificando-lhe o diagnóstico.
Quadro clínico ou sintomatologia: é o conjunto de sinais e sintomas.
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas comuns a uma determinada doença.
Pródromo: conjunto de sintomas que antecedem o surgimento do quadro clínico de uma doença.
Semiotécnica (manobras de diagnóstico): técnica de colheita dos sinais e sintomas.
Inspeção: visão a olho nu.
Palpação: tato ou compressão.
Percursão: batidas (ato de percutir).
Auscultação: ouvir sons ou ruídos produzidos no organismo.
Propedêutica clínica: interpretação dos dados da semiotécnica.
Diagnóstico: identificação e conhecimento da doença através da observação de seus sinais e
sintomas.
Prognóstico: conhecimento sobre a evolução da doença.
Tratamento ou terapêutica: conjunto de medidas utilizadas para resolução da doença ou agravo.
Identificação: nome, idade (data de nascimento), sexo, raça, estado civil, procedência, endereço,
profissão. Documentação!
Queixa principal: razão principal da visita do paciente. Características: sucinta, com as palavras do
paciente. Pode incluir: dor, ferida, queimação, sangramento, amolecimento de dentes, distúrbios de
erupção dos dentes, boca seca ou excesso de saliva, inchaço, gosto ruim, mau hálito, dormência,
estética, dificuldade para falar, dificuldade para mastigar, e outras.
História da doença atual: história da queixa principal, desde seu início, fatos modificadores,
tratamentos já realizados, até o momento do exame. Pode incluir: início, duração, intensidade, alívio
ou agravamento, o que o paciente tentou fazer para tratar, fatos ou situações que o paciente
relaciona ao início da doença.
História pregressa: toda a história de saúde do paciente. História médica: doenças agudas ou
crônicas, internações, cirurgias, uso de medicação, alergias, gestação, tabagismo, alcoolismo, e
outros hábitos. História odontológica: tratamentos realizados, uso prévio de anestesia local,
cicatrização de feridas bucais, sangramentos, doenças recorrentes (herpes, aftas), hábitos de higiene
e outros hábitos bucais.
História familiar: distúrbios de saúde de ascendentes ou descendentes do paciente, história de
contatos no convívio sócio familiar com pacientes doentes.
Exame físico geral: estado geral do paciente (BEG, debilitado), biótipo, marcha, postura, palidez,
cianose, icterícia, tumefações visíveis, pressão arterial, frequência cardíaca, regularidade e força do
pulso, fácies.
Exame físico loco-regional:
Extrabucal: face, olhos, nariz, ouvido, pescoço, linfonodos, musculatura cervico-facial.
Intrabucal: pele e semimucosa dos lábios, mucosas labial, alveolar, jugal, soalho bucal, ventre da
língua, dorso e bordas laterais da língua, gengiva e rebordo alveolar, palato duro, palato mole e
pilares tonsilares, orofaringe. (BORAKS, 2011)
Revelador 15 segundos
Água
Fixador 2 minutos
Resolução 29/02 e 43/02 do CFO → cirurgião dentista que está na área cirúrgica pode realizar
requisição de exames, desde que contribuam para o diagnóstico ou tratamento proposto para o
paciente. Ex: se há desconfiança de que o paciente é soropositivo, pode-se solicitar o exame sem
problemas.
1- Hemograma completo;
2- Exames de coagulação;
3- Glicemia;
4- Uréia e creatinina;
5- Urina.
CRO 3421
O leque da cirurgia bucomaxilofacial é muito amplo, pois tem que dominar Anatomia,
Anestesiologia, Patologia, Traumatologia, Tratamento de ATM, Cirurgia Ortognática que requer
um conhecimento extremamente amplo, difícil de o cirurgião bucomaxilofacial sair de um curso de
residência e especialização dominando, raramente o especialista sai fazendo cirurgia Ortognática.
O cirurgião bucomaxilofacial faz o implante muito bem feito, pois a Implantodontia surgiu a partir
da Bucomaxilofacial, porém não tem o acompanhamento da prótese.
Dentro das áreas de ocupação da cirurgia bucomaxilofacial, temos: o básico que envolve
exodontias, implantes, transplante, enxertos, cirurgia de terceiros molares.
Cirurgia de terceiros molares às vezes tem dentes que dão trabalho, então devemos estar preparados
para remover terceiros molares. Na aula de dente incluso vocês verão que fazemos um acesso na
região retromolar, fazendo uma incisão relaxante e descolamento seguindo toda a instrução da
cirurgia. Muitas vezes para removermos o terceiro molar de forma atraumática sem colocarmos
Portanto, neste caso devemos fazer uma osteotomia, pois a cortical na mandíbula não expande e,
assim sendo, resultaria em fratura de mandíbula caso exerça uma pressão muito forte na mandíbula.
Em um dente incluso, raramente tentaremos extrair sem fazer uma manobra de osteotomia. A
osteotomia é feita pela vestibular, não devemos mexer pela lingual. O porquê seria o nervo lingual!
Há trabalhos que falam que o nervo lingual passa encostado do terceiro molar. Então, lâmina de
bisturi na região lingual de terceiros molares nunca, descolamento com sindesmotomo na região
lingual nunca, brocas na região lingual nunca. Imagina o transtorno que causaria ao paciente
deixando ele com parestesia na metade da língua.
A partir do momento que fazemos uma osteotomia ou canaleta, conseguimos tirar a resistência do
dente, dependendo de como está impactado não conseguiremos extrair o dente inteiro, então,
devemos passar para a outra etapa, cortar o dente, essa etapa facilita a redução do tempo de
procedimento. Na odontossecção sempre deixamos uma ponte de esmalte na região lingual, e em
seguida, fazemos a clivagem. Portanto, ficará melhor para remover as raízes.
Essa é uma questão de dominar as etapas cirúrgicas e lançar mão dessas etapas.
Porém, existe intercorrências nesses tipos de extração, por isso, temos relatos de fraturas de
mandíbulas ou porque o dente está mal posicionado associado a uma patologia ou realmente é por
falta de conhecimento do profissional que está responsável pela exodontia.
Hoje em dia é uma realidade todo hospital ter um cirurgião bucomaxilofacial, portanto, as fraturas
de face ficam a cargo deste profissional.
Incisão feita na região de fora para a transfixação do trocater e no espaço da região da fratura é
colocado introduzindo dentro do canal que fica transfixando a percutânea do paciente, depois da
redução é removido essa odontosíntese e o paciente não sai de boca fechada, diferente de
antigamente. Com a ausência das placas e de parafusos essa fratura iria ser fixada com fio de aço.
Portanto, o paciente ficaria no mínimo 45 dias com a boca fechada até a consolidação óssea, hoje
não, fazemos o uso da placa e do parafuso usando a fixação do bloqueio transoperatório e depois
que estiver fixo removemos o bloqueio transoperatório.
Falaremos de cirurgia de dentes inclusos, que é um dos principais pilares da buco-maxilo. Para
fazer cirurgia de dentes inclusos, precisa ser buco-maxilo? Não. Mas de preferência faça com o
buco, mas não obrigatoriamente necessita ser com o buco.
Cada um tem que conhecer seus limites. Um cirurgião-dentista mesmo sem ser especialista pode
fazer com destreza, com a habilidade e com qualidade uma cirurgia de dente incluso. Só que cada
um tem que saber seus limites. De repente um dente com uma inclusão muito profunda, com alto
Alguns casos a gente faz com anestesia geral, dá um conforto maior para o paciente e por diversos
aspectos, algumas vezes precisa ser feita em ambiente hospitalar.
Controle da ansiedade: ainda tem aquele estigma do dentista causar dor, tratamento odontológico.
Isso é histórico e é fato.
Nós temos que tranquilizar os nossos pacientes. Quando eu era mais novo eu tinha muita
dificuldade em controlar o paciente. Hoje em dia não.
Existem vários métodos de controlar a ansiedade. Mas o principal método é a verbalização. O que é
verbalizar? Conversar com o paciente, explicar como é a cirurgia. O Malamed cita que não
devemos falar a palavra ‘dor’, mas eu discordo, porque o Malamed não é buco-maxilo. Nós
podemos falar a palavra ‘dor’, mas depende da conotação, dependendo da conotação que se dá à
palavra ‘dor’, ela soa de forma positiva, na minha humilde experiência.
Se vocês observarem, muitas vezes o aluno está com dificuldade de anestesiar, aí o professor senta,
e não faz nada, e o paciente deixa de sentir dor. É porque o paciente sabe que vocês são alunos.
Mexe com o psicológico do paciente.
Quando não dá na conversa, o que acontece? nós temos alguns outros meios:
Anestesia geral
São drogas seguras. Professor, na prática, como eu faço para prescrever? Já ouviram falar na
vigilância sanitária? Então, tem que pegar o CRO de vocês, ir lá à vigilância sanitária, e o
profissional faz o cadastro de vocês. Aí, pede o receituário azul, e eles vão dar autorização apra que
vocês emitam boleto no nome de vocês. Parece um talão de cheque.
Para cada paciente a gente vai prescrever uma caixinha de Midazolan 15 mg? Não faço isso! Eu
prescrevo para minha secretária, ela vai e compra. Deixem no consultório de vocês. Como nós não
prescrevemos em longo prazo. Por exemplo: paciente vai fazer uma cirurgia de dente incluso hoje,
ele tem que tomar um comprimido de Midazolan, 1 hora antes da cirurgia e não tomar mais.
Para o paciente é um comprimido, por isso, melhor o paciente tomar no meu consultório.
Normalmente na odontologia é o Midazolan 15 mg. Por que não o Diazepam? Porque ele seda por
muito tempo, cerca de 10 horas. O midazolam seda por cerca de 4 horas. Para a gente está bom.
PRILOCAÍNA 3% +FELIPRESSINA
FELIPRESSINA
• Atua sobre os receptores V1 da vasopressina presentes no músculo liso da parede dos vasos
sanguíneos, sendo esta ação muito mais acentuada na microcirculação venosa que na arteriolar.
GESTANTE
PRILOCAÍNA
• Apresenta perfil farmacológico semelhante ao da lidocaína, contudo, causa menos
vasodilatação, o que permite um maior tempo de duração do efeito anestésico na ausência de
vasoconstritor. Também apresenta menor toxicidade para o sistema nervoso central, porque
se distribui melhor por todos os tecidos, o que diminui a penetração neste sistema. Seu
metabólito, produzido no fígado, apresenta um radical de orto-toluidina, com conhecida
capacidade de produzir meta-hemoglobinemia (FARIA, MARZOLA, 2001). A hemoglobina
fetal é um tanto diferente da hemoglobina do adulto e, sem dúvida, o feto e os neonatos não
apresentam bateria enzimática adequada para fazer a conversão desta meta-hemoglobina em
hemoglobina. Assim, seu uso em gestantes deveria ser evitado, apenas por precaução, uma
vez que não se dispõe de dados clínicos adequados sobre a segurança do anestésico para o
feto, mas sabe-se que a dosagem empregada nos tubetes para uso odontológico é
praticamente insignificante (FARIA, MARZOLA, 2001). Também é antidiurético.
• A FELIPRESSINA deve ser evitada devido a sua semelhança com o hormônio ocitocina
(responsável pela contração uterina), e a fenilefrina, devido à lentidão de sua
biotransformação, permanecendo assim por mais tempo na corrente circulatória materno-
fetal (CORRÊAet al., 2003).
ARTICAÍNA
Esse anestésico é o mais recomendado para gestantes, já que não está associado a nenhum fator que
possa contraindicá-lo. É seguro durante a gestação desde que se utilize a lidocaína a 2% com
adrenalina 1: 100.000 com limite máximo de 2 tubetes por sessão (dose mínima efetiva), uma vez
que o feto não consegue metabolizar a droga anestésica eficientemente (ROOD, 1981).
A adrenalina é o vasoconstritor mais potente e mais utilizado na Odontologia2 e atua diretamente
nos receptores α- e β-adrenérgicos. Pequenas doses de adrenalina dilatam os vasos que irrigam os
músculos esqueléticos, onde predominam os receptores β2. Doses grandes estimulam os receptores
α, produzindo vasoconstrição. Do ponto de vista clínico, essa diferença de ação sobre os receptores
α ou β determina a hemostasia alcançada durante os procedimentos cirúrgicos. A injeção direta do
anestésico com adrenalina no local da cirurgia resulta em altas concentrações teciduais da
substância, estimulando predominantemente os receptores α, obtendo a hemostasia desejada.
As funções de um agente vasoconstritor são: diminuir a circulação local, evitar a rápida absorção do
anestésico, prolongar a sua ação, diminuir sua toxicidade e promover hemostasia, assegurando um
período de latência e duração suficientemente longos6, aumentando sua eficiência e segurança4.
Assim, a importância de um vasoconstritor é indiscutível. Entretanto, estudos mostraram que os
anestésicos contendo vasoconstritor, como a adrenalina, podem causar efeitos colaterais
indesejáveis em pacientes com discrasias cardiovasculares, como aumento da frequência cardíaca e
da pressão arterial. Alguns autores afirmaram ainda que a administração de 1 a 2 tubetes
odontológicos com diluição de adrenalina a 1:100.000 aumenta a pressão arterial sistólica, a
frequência cardíaca, causa aumento no rendimento cardíaco, no ritmo cardíaco e na taxa cardíaca.
Apesar desses efeitos colaterais relacionados à utilização dos vasoconstritores, a realização de
procedimentos odontológicos com anestesia inadequada certamente resultaria em estresse e dor ao
paciente, estimulando a produção endógena das catecolaminas em doses acima daquelas utilizadas
durante os procedimentos. Além disso, estudos demonstraram que pacientes que receberam
adrenalina em pequenas doses tiveram uma redução na pressão arterial. Chernow et al.20 relataram
que anestésicos locais contendo adrenalina geralmente são bem suportados por pacientes com
discrasia cardiovascular de grau leve a moderado.
A opção é pelo Ibuprofeno, que em doses mais baixas apresenta atividade analgésica similar à da
dipirona.
Adultos: comprimidos de 200 mg , com intervalos de 6 horas. (Advil ou genérico)
Crianças: solução gotas 50 mg/ml (Alivium ou genérico)
Regra prática: 1 gota/kg de peso corporal, a cada 6 a 8 horas, não excedendo o máximo de 40 gotas
por dose.(Eduardo Dias, 2012)
Dr. Estou com dor de dente, porém estou grávida. O que devo tomar para passar a dor?
Resposta: Paracetamol, pois ele é um analgésico que pode ser tomado durante a gravidez, mas sem
exageros e sob orientação. Importante: Quando comparado com outros analgésicos, o paracetamol
continua sendo o mais seguro para ser utilizado durante a gravidez.
Anti – inflamatório
Antibiótico
Inflamação
Por muito tempo, a inflamação foi considerada uma doença, e somente a partir do século XVIII é
que Hunter propôs que a mesma fosse uma resposta benéfica. Desde Celsus (contemporâneo de
Cristo) que se caracteriza a inflamação por quatro sinais "cardinais": rubor, calor, tumor e dor.
Virchow, no século XIX, acrescentou um quinto sinal: a perda da função.
Aulus Cornelius Celsus
Livro “De Medicina”, 30 A.C. 4 sinais cardinais da inflamação:
• rubor, tumor, calor e dor.
Rudolph Virchow, 1793, 5º sinal: perda de função.
P/ Nome do Paciente
R/ (esse R significa receba)
Uso interno / Via Oral
Anestésico local não tem um melhor que o outro. Cada um tem a sua indicação.
Articaína é um anestésico excelente. Para dente incluso eu prefiro articaína. Buco maxilo prefere
articaína.
Prilocaína não é um bom anestésico para cirurgia. Por quê? Porque não promove vasoconstrição.
Fazendo uma síntese para a cirurgia, três anestésicos articaína, lidocaína e mepivacaína. Por
que articaína seria mais indicada para dentes inclusos? O que ele tem de diferencial? Qual a
propriedade que ela tem que é mais indicada para cirurgia do que a lidocaína e a
mepivacaína? Difusão óssea, difusão tecidual, ela penetra com mais facilidade nos tecidos.
Tem muitos professores de fora que estão contra indicando articaína para dentes inclusos. Por que
seria contra indicado para bloqueio mandibular? PARESTESIA. Existem fortes relatos que
associam o uso da articaína com parestesia pós-operatória nos bloqueios mandibulares. Isso aí,
segundo os pesquisadores, é pela concentração desse anestésico. A concentração da articaína é 4%,
a lidocaína é 2%, Prilocaína 3% aqui no Brasil e nos EUA e Canadá é 4%.
Na minha dissertação de mestrado eu fiz uma comparação entre articaína e lidocaína. Na minha
opinião, eu não acredito que articaína dê mais parestesia que outros anestésicos. A gente só opera
com articaína e não tem parestesia.
Em muitos lugares, em São Paulo (São Leopoldo Mandic), por exemplo, os professores e os alunos
são proibidos de bloquear com Articaína. E como eles fazem com dentes inclusos? Eles bloqueiam
com a LIDOCAÍNA e ais fazem infiltração com Articaína. Por quê? Porque a infiltração vai
difundir pelo osso e não vai depositar anestésico perto do alveolar inferior, então ele vai depositar
Lidocaína no bloqueio, ai pega e infiltra ao redor da região com Articaína. Por que eles fazem isso?
Porque lá em São Paulo os negócios de processos estão terríveis. Aqui nós usamos Articaína e não
tem dado parestesia. Articaína está relacionado a uma possível maior incidência de parestesia pós-
operatória, mas eu continuo achando o melhor anestésico.
Se você não teve a oportunidade de prescrever Dexametasona, você entra com Nimesulida 100 mg
(é um anti-inflamatório que não irrita muito a mucosa gástrica), 1 comprimido a cada 12 horas por 3
dias, é o protocolo que a gente usa na escola depois da cirurgia.
Dipirona ou Paracetamol e Amoxicilina. Mas prestem atenção nesse detalhe. Existe amoxicilina
de 500 mg ( 1 cápsula de 8 em 8 horas por 3 dias ou 5 dias ou 7 dias dependendo da indicação).
Prestem atenção numa boa opção, por exemplo, se vocês não fizeram a Dexametasona pré-
operatória, ai vão fazer Nimesulida de 12 em 12 horas, Dipirona de 6 em 6 horas e Amoxicilina de
8 em 8 horas, o paciente vai ficar doido, o que se pode fazer pra facilitar a vida do paciente?
Aluno pergunta: você falou que o anestésico que a gente mais usa aqui na clínica é a Articaína, mas
em um paciente diabético compensado a gente usa a Prilocaína, pode?
Dente incluso não pode ser operado quando paciente tem infecção. O conceito antibioticoterapia
profilático ou terapêutico é baseado na presença ou não de infecção estabelecida. Se você operou
o paciente e não tinha infecção (por mais que você prescreva depois) é profilático. Tem-se
uma infecção, um abscesso, é terapêutico. O que determina profilático não é porque foi prescrito
antes ou depois o antibiótico, o que estabelece terapêutico ou profilático é a presença ou não de
infecção.
Profilático o uso sempre é com um espaço de tempo menor e terapêutico sempre é maior, por isso
que normalmente 7 dias o uso é terapêutico. Infecção? 7 dias, 10 dias. E quando é pra supostamente
prevenir uma infecção, normalmente o uso é de 3 a 5 dias. Eu só faço depois da cirurgia. Por que eu
faço depois, profilático? Porque existe dente incluso que você tira em 5 minutos sem desgastar osso,
eu não acho necessário prescrever antibiótico e a literatura também não acha.
Incluso mais prevalente: o mais prevalente é o terceiro molar inferior, é o que mais acontece e é
o que dá mais trabalho, mas terceiro molar superior quando resolve complicar é o que complica
mais. Vai para o seio maxilar, vai para a fossa infra temporal...
Cirurgia de dente incluso é um procedimento traumático, muitas vezes corta bastante osso, fica um
edema pós-operatório muitas vezes importante por mais que se faça Dexametasona, é uma cirurgia
importante e muitas vezes traumática.
O que nós devemos saber em termos de considerações anatômicas, anatomia, para remover um
terceiro molar inferior? Em cirurgias de terceiro molar inferior nós temos estruturas importantes que
geram ações judiciais quando são lesadas. Quais seriam essas estruturas mais importantes? Nervo
alveolar inferior e nervo lingual. O alveolar inferior tem um trajeto intraósseo no canal
mandibular e o nervo lingual tem um trajeto pela mucosa, de forma mais superficial.
Qual deles é o mais fácil de nós lesionarmos? O nervo lingual, pois é mais superficial.
Qual seria o de melhor prognóstico se ocorrer uma parestesia? Ou seja, qual é aquele que tem
chance maior de regenerar? Se ocorrer uma parestesia no alveolar inferior o paciente vai se queixar
de dormência no lábio e no queixo porque o alveolar inferior termina no mentoniano. Ele vem por
dentro do canal e se exterioriza no mentoniano. O mentoniano é a continuação do alveolar inferior.
E o lingual se for lesionado o paciente vai se queixar de dormência na língua. Torçam para que
vocês não causem uma parestesia no lingual. Se vocês causarem parestesia no alveolar inferior à
chance de regeneração e dessa parestesia sumir é bem maior, porque o alveolar inferior caminha
dentro do canal mandibular, então se ele for lesionado ele tem chance de encontrar o caminho e se
regenerar, o lingual esta solto na mucosa, o prognóstico do lingual é bem pior.
Um dente impactado é aquele que não conseguiu erupcionar na arcada dentária dentro do tempo
esperado. Ele se torna impactado devido aos dentes adjacentes, recobrimento por osso denso,
excesso de tecido mole, ou uma anormalidade genética que evita a erupção. Uma vez que os dentes
impactados não erupcionam, são mantidos por toda a vida dos pacientes a menos que sejam
removidos cirurgicamente ou expostos em virtude da reabsorção do tecido de recobrimento. O
termo não-erupcionado inclui dentes impactados e dentes que estão em processo de erupção.
(Peterson, 2009).
Observação: Os dentes supranumerários também são considerados dentes inclusos.
Os dentes normalmente tornam-se impactados devido ao inadequado comprimento dos arcos dental
e espaço em que erupcionam; ou seja, o comprimento total do arco ósseo alveolar é menor que o
comprimento total do arco dental. Os dentes impactados mais comuns são os terceiros molares
maxilares e mandibulares, seguidos pelos caninos maxilares e pré-molares mandibulares. Os
terceiros molares, em geral, são os mais impactados porque são os últimos dentes a
erupcionarem; consequentemente, são os mais sujeitos à impacção, por terem espaço inadequado
para erupção. (Peterson, 2009).
Etiopatogenia dos dentes inclusos
• Geralmente é o resultado de uma obstrução mecânica que impede a formação e migração do
dente do estado normal e a posição fisiológica na arcada dentária.
• Espaço e/ou maxila e mandíbula diminuta.
Razões embriológicas um processo de adaptação ausência dos terceiros molares e agenesia
incisivos laterais.
• Crescimento da caixa craniana
• Dieta cada vez menos exigentes do sistema estomatognático
• Consciência de uma odontologia preventiva na infância e na adolescência (EUA)
• Presença de dentes supranumerários podem impactar dentes permanentes
• Condição anormal ou injúria de um germe dental
1. Inclusão vertical
3. Inclusão distoangular
4. Inclusão horizontal
6. Inclusão bucoangular
7. Inclusão linguoangular
Em 1933, Pell e Gregory classificaram os terceiros molares inferiores de acordo com a relação do
dente incluso com a borda anterior do ramo ascendente mandibular e com o plano oclusal em:
Classe 1 Classe 2
Classe 3
POSIÇÕES (Classificação de Pell e Gregory)
posição A Posição B
Inclusão óssea – é caracterizada pela inclusão completa do dente no interior do tecido ósseo, que o
cerca de todos os lados.
Inclusão submucosa – ocorre quando um dente está no interior do tecido ósseo, exceto uma parte
da coroa, recoberto pela fibromucosa.
Semi – incluso – ocorre quando o dente já rompeu a fibromucosa que o recobria, mas não terminou
sua erupção.
Inclusão óssea
Semi – inclusão
Observação: As variações anatômicas dos superiores são maiores do que as dos inferiores.
Procedimentos cirúrgicos
Apoio da alavanca sempre por mesial.
Toalete -
É importante saber a propedêutica de como abordar o paciente com fratura de face porque muitas
vezes o paciente pode estar chegando ao consultório. Portanto, é importante o cirurgião dentista
saber como ele irá fazer o diagnóstico de uma fratura de mandíbula, por exemplo.
Então, essa ideia de como atuamos em um paciente que foi vitima de um trauma de face é de
extrema importância saber. Por isso, iremos falar sobre os principais diagnósticos.
Inicialmente quando estamos, por exemplo, dentro de um pronto socorro somos orientados em
relação à sistematização de um atendimento. Então, basicamente a realidade para atender um
paciente vitima de um politraumatismo é através de uma sistematização que irá fazer uma avaliação
rápida das lesões e através dessas avaliações iremos instituir medidas terapêuticas contando que o
tempo é essencial, então, iremos aprender uma regra que é seguida dentro do pronto socorro, porém
tudo acontece de forma simultânea, mas nem sempre o cirurgião bucomaxilofacial estará atuando
nesse primeiro momento. Exemplos onde o bucomaxilofacial estará atuando no primeiro momento:
sangramento nasal, orofaríngeo. Nestes casos sim, são situações em que o paciente pode sofrer
afogamento, dificuldades respiratórias...Aí sim o bucomaxilofacial faz um tamponamento inicial.
Na maioria das vezes o paciente chega e quem faz o atendimento inicial é um plantonista médico e
a partir do momento que ele fizer o diagnostico das lesões, ele estará ativando as especialidades.
Exemplo: paciente com tratamento de face o médico plantonista solicitará a presença de um
bucomaxilofacial, paciente com fratura cervical um neurocirurgião, fratura torácica um cirurgião
torácico e assim sucessivamente.
Existe uma regra de atendimento desses pacientes e essa regra foi posta em um livro chamada de
ATLS (Suporte avançado de vida ao traumatizado). Houve a necessidade de criar uma regra de
como atender um paciente com fratura de face. A história do livro é interessante porque quem
elaborou as regras foi um médico norte americano que era piloto e acabou caindo de avião com a
família em uma cidade totalmente remota (cidade do interior), assim sendo, é muito diferente o
tratamento de uma cidade grande (capital) e de uma cidade do interior. A grande dificuldade da
prioridade as lesões, porque os médicos que os atenderam não tinham uma conduta correta, a filha
do medico piloto acabou falecendo do acidente ocorrido. A partir de então ele decidiu escrever um
livro ATLS, colocando em ordem sempre do que mata mais para o que mata menos. Portanto, hoje
é regra na maioria dos Países a equipe de pronto atendimento deverá estar treinada para fazer esse
tipo de tratamento. Foi constituído em 1978 em Nebraska e atualmente é aceito em 41 Países e é
baseado em três princípios básicos. ABCDE ou falamos ABCD da vida.
1. Não causar dano (não devemos tirar um paciente do lugar e lesar a coluna cervical dele, por
isso, o primeiro procedimento a ser feito é por o colar cervical).
Não-disjuncionais: são aquelas que não causam alteração na oclusão maxilar. Ex.: se tiver uma
fratura de zigoma, não vai ter alteração diretamente na oclusão.
Limites: traço de fratura horizontal desde a base da abertura piriforme até os processos pterigóides,
passando logo acima dos ápices dos dentes. (*abertura piriforme: abertura da cavidade nasal; *proc.
pterigoides: atrás da tuberosidade, entre a tuberosidade e o esfenoide, músculos da mastigação se
inserem no pterigoide medial e lateral (um na fossa e outro na lâmina medial)).
Característ. clínicas: disjunção maxilar total, decorrente de trauma no sentido frontal sobre a
região anterior maxilar, mais propriamente no filtro labial. Quedas de moto e bicicletas podem
ocasionar essas fraturas. A maxila fica solta por isso é chamada disjuncional. Outras caract.:
Pode haver associação com fraturas do rebordo alveolar e também com avulsão – além de fraturar
toda a maxila pode fratura também os processos alveolares vindo junto o dente;
Exame clínico: pinçar a maxila com o polegar e o indicador aplicando pressão lateral, superior e
inferior para avaliar mobilidade maxilar (Le Fort I). * paciente de frente pra você, com a cabeça
encostada, você vai fazer movimentos de lateralidade e de crânio-caudal (pra cima e pra baixo e
para os lados). *cuidado pra não confundir com luxação dentária onde se mexem só 2 ou 3 dentes,
na Le Fort I é o conjunto todo que se movimenta, sai do lugar.
Exame radiográfico:
Panorâmica
Lateral da face
Mento-naso (Waters) – paciente fica ligeiramente inclinado com a cabeça pra trás e o raio incide na
parte inferior do mento;
Tratamento: todo tratamento de fratura óssea se faz com placas e parafusos de titânio.
Redução de fratura – aproximar, juntar, unir os cotos ou segmentos da fratura. Ou abre com bisturi
(expõe a fratura, o segmento) ou não abre (sem fazer incisão, basta colocar no lugar e fixar com
uma barra de Erich, paciente fica com bloqueio maxilo-mandibular, boca travada, por
aproximadamente 40-60 dias).
Redução cruenta: abordagem intra-oral com incisão e divulsão realizados através de abordagem
Caudwell-Luc ampliada. Fixação rígida.
Barra de Erich – tem uma parte superior e inferior e um fio de aço unindo essas partes. O paciente
não abre a boca de jeito nenhum, porque se houver movimentação vai ter uma pseudofibrose. Para
estes casos usa-se a fixação interna rígida ou FIR.
Caso não consiga reduzir corretamente a maxila, você pode usar o fórceps de Rowe pra colocar no
lugar a maxila. Usa-se muito esse fórceps em cirurgia ortognática.
Le Fort II
Também chamada de fratura piramidal (lembra uma pirâmide). Oriunda de trauma sobre a raiz
nasal de direção frontal-lateral. *na região entre a sutura nasofrontal ou frontonasal, processo
maxilofrontal.
Desinserção do ligamento cantal medial – *a nossa pálpebra está presa por um ligamento. Na região
medial e próximo ao osso lacrimal existe um ligamento que exerce a função de manter o nosso
globo ocular e as pálpebras na posição. Às vezes, o trauma é tão grande que o ligamento se rompe,
Desloca-se um fragmento que inclui a porção central do viscerocrânio, palato e processo alveolar.
Movimentação de todo esse complexo (viscerocrânio, palato e proc. alveolar)
Limites: envolve bilateralmente:
osso nasal
processo frontal da maxila
osso lacrimal
assoalho de orbita
processo zigomático da maxila
superfície póstero-lateral do seio maxilar
processo pterigoide do esfenoide
Por isso que a maxila fica solta, porque esse traço de fratura sai “rasgando” tudo.
A abordagem é feita através de uma abertura coronal ou bicoronal, faz incisão até a região
periauricular (de um lado pro outro), descola toda a região pericraniana pericoronariamente e vai ter
o acesso a todo as fraturas.
Aspectos clínicos:
Deformidade nasal acompanhada de epistaxe;
Hematoma periorbitário e subconjuntival;
Alongamento da altura do terço médio da face;
Inoclusão dentária
*Pode fazer uma abordagem intra-oral, mas também tem que fazer extra-oral. Usa também placas e
parafusos.
Le Fort III: o viscerocrânio se desprende do neurocrânio. Caracterizada por uma linha de fratura
horizontal alta, passando de cada lado pelas seguintes estruturas:
Sutura frontomaxilar
Sutura frontonasal
Fissura orbital superior
Osso lacrimal
Asa maior do esfenoide (porção orbitária)
Osso etmoide
A abertura é feita do mesmo modo da Le Fort II, a incisão e o acesso às fraturas é o bicoronal. O
CTBMF pode fazer esse acesso, ele só não pode ultrapassar os limites da cortical óssea do osso
frontal, ele não pode mexer na parede distal (posterior) do seio frontal pq aí já vai tá invadindo
cérebro (o neurocirurgião que entra). Faz todo o descolamento da pele, epiderme da região
pericraniana até chegar na região da fratura, coloca as placas e parafusos.
Considerações:
Constitui a denominada disjunção crânio facial, a separação do viscerocrânio do
neurocrânio – traz uma projeção exógena da porção do viscerocrânio, separação dessas duas
estruturas (viscero e neurocrânio).
Coexiste o comprometimento do seio frontal e base anterior do crânio
Os esqueletos fixos da face geralmente desloca-se inferiormente e posteriormente
determinando oclusão dentária com mordida aberta anterior.
O que diferencia Le Fort II de Le Fort III é o traço de fratura, mas a abordagem e convenção são as
mesmas.
Sinais clínicos:
V) TRAUMATISMO DENTO-ALVEOLAR
Cisto => É uma cavidade patológica, com conteúdo fluido, semi fluido ou gasoso. Normalmente,
por ser um cisto, também tem revestimento epitelial. Estatisticamente, é considerada uma das lesões
mais comuns na cavidade bucal, principalmente os cistos de ordem inflamatória.
Os cistos começam de maneira silenciosa, sem nenhuma manifestação clínica, dificilmente se tem
uma sintomatologia, a não ser que ele infeccione, aumentando de volume ou que ele desloque
estruturas nobres, dentes. À medida que ele cresce e toma espaço, desloca e empurra estruturas,
causando uma deformação que pode chamar atenção exatamente pelo abaulamento da cortical
óssea, começando a ser notado. Ele pode se exteriorizar, aumento de tamanho, de volume, rompe as
corticais, chegando até um processo infeccioso a partir desta comunicação. Logo, o cisto tem esta
característica de evolução, de começo silencioso, consegue-se detectar quando se tem um volume
um pouco mais avantajado.
Os cistos epiteliais odontogênicos são aqueles com maior incidência tanto na maxila, quanto na
mandíbula. Dentre eles, os cistos de ordem inflamatória são os que aparecem com maior incidência,
pela reação apical, reação periapical, causada por um processo carioso que invadiu a polpa, e este
processo vai ter seu destino no ápice. O corpo, como tentativa até mesmo de barrar esta infecção,
transforma a lesão em cisto radicular, cisto residual (após a remoção de um dente), e o cisto
paradental.
Os cistos inflamatórios são os que mais aparecem, encontra-se estes cistos em tratamento de rotina,
como exodontias, tratamento endodôntico, região radiolúcida, densa, podemos sugerir que seja
cisto. Uma imagem não confirma nada, quem confirma é o histopatológico. Houve uma mudança na
classificação dos cistos, o Queratocisto Odontogênico passou a ser chamado, pela OMS, de Tumor
Começando a planejar a cirurgia, precisamos fazer uma boa anamnese, exame físico, exames por
imagem. Uma punção exploratória que você faz no ato da cirurgia, ou até mesmo num exame bucal,
o conteúdo que vem dessa lesão pode sugerir a presença de uma lesão cística. Na maioria das vezes
vem líquido um líquido característico de cisto, também pode estar infectado, mas não fecha
diagnóstico. De qualquer forma, em se tratando em lesão com aumento de volume, temos que nos
preocupar se aquilo não seja uma lesão tumoral, vascular (Hemangioma), então fazemos, como
rotina, exames, em toda cirurgia que há sugestão de cisto. Biópsia para confirmar, remover parte da
lesão, parte do tecido, manda para o laboratório e vem o laudo, daí partimos para a escolher, a
melhor técnica para se tratar este cisto.
A punção exploratória não necessariamente na hora da cirurgia, no exame bucal, para que se já
tenha uma noção do que você possa estar encontrando, pode-se fazer a punção exploratória. Com
esta técnica você vai fazer uma anestesia local, se for o caso, fazer um bloqueio. Normalmente se
usa uma seringa de 20 ml, com uma agulha grossa, para que se consiga fazer a aspiração, pois o
liquido cístico é muito viscoso. Perfura-se a cortical, se é que ela exista tanto maxilar quanto
mandibular. Na mandíbula, em um cisto não se desenvolvendo para a cortical, fica difícil de fazer
uma punção, então você faz via crista marginal, isso vai das condições que encontrarmos.
Coloração normalmente amarelo-citrino ou cero-sanguinolento ou purulento, se ele estiver
infectado. A obtenção de ar e sangue é negativa e punção negativa, provavelmente mostra que, não
se trata de um cisto.
Depois do diagnóstico formado, definido, essa escolha vai depender do tamanho da lesão, ou seja,
de acordo com o volume, localização dessa lesão, esses fatores são importantes na escolha da
técnica para escolha do tratamento de cisto. Temos técnicas isoladas e técnicas compartilhadas ou
associadas.
1) Descompressão
2) Marsupialização
3) Tapizamento
4) Curetagem
5) Enucleação
Posso começar com uma descompressão e depois completar com uma Enucleação, posso fazer uma
marsupialização completando com uma Enucleação ou posso remover o cisto e também fazer uma
curetagem, não somente com a cureta, mas posso pegar uma broca em baixa rotação, esférica e
tentar descorticalizar um pouco as paredes do cisto.
Sempre que fizer uma descompressão, tem que fazer Enucleação. Pode fazer marsupialização para
não ter que fazer Enucleação depois. Se notar que houve uma fragmentação do conteúdo, tem que
completar com curetagem.
A marsupialização é uma forma de tratamento para alguns cistos e tumores odontogênicos, que foi
descrita pela primeira vez por Carl Partsch em 1892. Esta técnica está indicada principalmente nos
casos de cistos extensos, onde a cirurgia para remoção completa da lesão (Enucleação) poderia
exigir a anestesia geral do paciente e aumentaria o risco de comprometimento de estruturas nobres
próximas ao campo operatório como dentes, feixes vásculo-nervosos, seio maxilar, cavidade nasal,
etc. A marsupialização consiste em estabelecer cirurgicamente uma comunicação entre a cavidade
patológica e o meio bucal, eliminando a pressão hidrostática no interior do cisto, o que
A descompressão tem que diminuir a pressão interna faz uso de um dispositivo, colocar uma peça
para que a cavidade fique aberta e o paciente venha a ficar lavando ou trocando o conteúdo, isso vai
diminuir a pressão interna.
A marsupialização não, eu removo parte da membrana cística junto com a membrana saudável que
esteja recobrindo e eu suturo em volta da cavidade da membrana epitelial cística com a mucosa
saudável.
O que queremos na marsupialização é a metaplasia => É uma alteração reversível na qual um tipo
celular adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto.
Indicada para lesões císticas de grande volume e que estejam próximas de estruturas nobres. Tenho
um cisto, faço uma abertura para lavagem do conteúdo, drenagem, com o tempo a membrana cística
vai reduzindo de tamanho. Ao mesmo tempo vai havendo a regeneração óssea. Vai chegar um
ponto em que se eu não quiser mais manter o dispositivo, uma nova cirurgia vai ser feita, de
Enucleação, para remover a membrana cística e promover o restante da regeneração. Se não
fizermos a Enucleação, o cisto vai crescer novamente. Não é a técnica mais confortável para o
paciente, pois para se alimentar ele precisa fechar o dispositivo.
A técnica de tapizamento é indicada para cistos de grande volume, removendo a membrana cística
e a tendência é que haja cicatrização por 2 ou 3ª intenção, pois vai haver uma epitalização daquela
região, no caso óssea. Tem uma lesão extremamente volumosa, próxima a uma região nobre, como
o canal mandibular, associada a um dente incluso. Faz-se a incisão, descompressão, no rebatimento
se faz a osteotomia com broca de baixa rotação, esférica, para abrir a loja óssea. A descorticalização
é importante para que não fique células satélites de um suposto Tumor Odontogênico Queratocisto,
e também serve para provocar sangramento, o que causa, ou é o que se pretende causar, uma
epitelização.
A Enucleação é a remoção total da lesão e que o acesso é o que costumamos fazer na técnica aberta
da exodontia. Ex: acesso do tipo Newman modificado segue o contorno da gengiva e incisão
intrasulcular. E há duas relaxantes!
b) Nunca devem ser realizadas no mesmo tempo cirúrgico que a exodontia na presença de abcesso
alveolodentário.
d) São indicadas nos procedimentos de exodontias múltiplas, quando da adequação do alvéolo para
instalação de próteses total imediata.
e) NDA
2) nos casos em que o plano de tratamento inclui uma prótese total de maxila, a modalidade
de cirurgia pré-protética entre os arcos dentários na região posterior é:
b) Bridectomia bilateral
c) Redução da tuberosidade
d) Turbinectomia
e) NDA
a) Frenectomia
c) Alveoloplastia
e) Bridectomia
5) (Residência UEA – 2014) Quanto ao tratamento dos cistos odontogênicos, assinale a alternativa
correta:
7) (Residência UEA – 2014) Quanto às fraturas mandibulares, são sinais e sintomas de fratura de
ângulo mandibular, exceto:
a) Mordida aberta posterior
b) Mordida aberta anterior
c) Contato prematuro
d) Limitação de abertura bucal
8) (Residência UEA – 2014) A otorragia pode estar presente na fratura facial de:
9) (Residência UEA – 2014) Quanto ao exame inicial do paciente vítima de trauma facial, qual
exame radiográfico é indicado para avaliação de fratura de arco zigomático:
a) Towne
b) Póstero-anterior de crânio
c) Lateral de mandíbula
d) Waters
e) Hirtz
10) (Residência UEA – 2014) Considerando um paciente vítima de trauma facial de etiologia moto
ciclística, sem uso de a (capacete) que foi encaminhado ao serviço de atendimento de urgência ao
trauma que ao exame clínico apresentou os seguintes sinais e sintomas: Mordida aberta anterior,
mobilidade do seguimento anterior da mandíbula entre os elementos 33 ao 43, dor, equimose
sublingual, dificuldade de fonação e deglutição, dispnéico. Com base no exposto, assinale o
possível diagnóstico e tratamento indicado no atendimento de urgência.
a) Carbamazepina
b) Gabapentina
c) Amitriptilina
d) Midazolan
e) Fenitoína
12) (Residência UEA – 2014) Leia os trechos abaixo e assinale a alternativa que preenche
corretamente e respectivamente as lacunas:
I - Das mais de vinte espécies de Staphylococcus existentes, somente três são clinicamente
importantes para infecções bucofaciais, dentre elas o Staphylococcus ________________ é o único
coagulase-positivo.
II - A espécie bacteriana __________________ normalmente está associada a infecções graves.
e) S. salivarius e Fusobacterium.
13) (Residência UEA – 2014) Paciente sexo masculino, 44 anos de idade, leucoderma, apresentou
grande edema em região do espaço facial bucal relacionado ao dente 46 com evolução rápida e
gradual. São considerados espaços faciais primários, os espaços diretamente adjacentes à origem
das infecções odontogênicas e que se não tratadas evoluem para espaços faciais secundários. Qual
destes não é considerado como primário?
a) Vestibular;
b) Pterigomandibular;
c) Submentoniano;
15) (Residência UEA – 2014) Situado medialmente no espaço Pterigomandibular. A parede lateral
é composta do músculo pterigoideo medial, posteriormente o limite é a glândula parótida, e
anteriormente, é a rafe Pterigomandibular. O espaço facial definido é o:
a) Retrofaríngeo;
b) Temporal;
c) Faríngeo lateral;
d) Pterigomandibular;
e) Massetérico.
16) (Residência UEA – 2014) A trombose do seio cavernoso é uma extensão incomum, porém
potencialmente letal de uma infecção odontogênica. Qual das alternativas abaixo, não está inclusa
nos sinais clínicos patognomônicos desta entidade patológica?
a) Edema periorbitário;
b) Proptose;
c) Ptose;
d) Diplopia;
e) Ausência de reflexo da córnea.
18) (Residência UEA – 2014) A respeito das fistulas e/ou comunicações buco sinusais (CBS) é
correto afirmar:
a) A extração de caninos não pode causar CBS;
b) A sondagem do alvéolo é sempre indicada nos casos de suspeita de CBS;
c) A manobra de Valsava pode ser usada somente nos casos de fístula;
d) O melhor tratamento das CBS’s é a prevenção realizada por meio de avaliação pré-operatória e
planejamentos cirúrgicos;
e) O tratamento pré-cirúrgico das CBS’s inclui irrigações do seio, inalação, instilação nasal e
antibioticoterapia.
19) (Residência UEA – 2014) Dentre as emergências médicas que podem ocorrer em consultório
odontológico, a hipoglicemia ocorre quando os níveis de glicose no sangue encontram-se abaixo
dos valores mínimos. Caracterizam a crise hipoglicêmica, EXCETO:
a) Bradicardia;
b) Nervosismo;
c) Frio;
d) Vômito;
e) Fome;
a) Irritantes ambientais
b) Ácido acetilsalicílico;
c) Sulfitos;
d) Corticoides;
e) Vacinas;
21) (Residência UEA – 2014) As cirurgias para remoção de dentes inclusos representa um grande
desafio na odontologia. Nesse contexto, são verdadeiras as afirmações sobre esse tipo de cirurgia,
exceto:
a) A extração de dentes inclusos oferece maior dificuldade em pacientes com mais de 30 anos de
idade;
b) A remoção preventiva dos terceiros molares inclusos deve ser feita preferencialmente entre os 16
e 18 anos de idade;
c) Os terceiros molares inferiores horizontalizados são considerados os de maior dificuldade
cirúrgica;
d) Na arcada superior, os terceiros molares inclusos disto-angulados são considerados os de maior
facilidade para a remoção;
e) Em casos selecionados as cirurgias de dentes inclusos devem ser feias em ambiente hospitalar;
22) (Residência UEA – 2014) Sobre técnica cirúrgica para a remoção de dentes inclusos, assinale a
alternativa correta:
a) Quando o retalho for do tipo triangular, a incisão relaxante deve ser na face mesial do primeiro
molar, próxima à papila;
b) Em retalhos do tipo envelope, a incisão deve se iniciar na mesial do segundo molar;
c) Em inclusões superficiais, a preferência deve ser para retalhos do tipo envelope;
23) (Residência UEA – 2014) Para o sucesso na remoção de dentes inclusos, é essencial uma
correta seleção do anestésico local. Assinale a alternativa INCORRETA sobre os agentes
anestésicos locais utilizados neste tipo de procedimento:
a) A Prilocaína não deve ser selecionada para cirurgias de dentes inclusos pela dificuldade de se
obter hemostasia no campo cirúrgico;
b) Estudos relacionam o uso da Articaína à parestesia após o uso da técnica pterigomandibular em
cirurgias de terceiros molares inferiores;
c) A Articaína apresenta excelente eficácia no controle da dor em cirurgias de dentes inclusos
provavelmente pela excelente difusão óssea que apresenta;
d) Estudos atribuem a maior incidência de parestesia com o uso da Articaína pela sua alta
concentração (4%);
e) A felipressina deve ser o vasoconstritor de preferência para associar aos anestésicos locais em
cirurgias de dentes inclusos por não ser adrenérgico e causar poucos problemas clínicos;
25) (Residência UEA – 2014) As fraturas faciais podem estar associadas às de base do crânio. Qual
a melhor alternativa que define esta possibilidade?
a) Fixação e estabilização do fragmento ósseo, contendo o ligamento cantal nas fraturas tipo NOE.
b) Procedimento de fixação da maxila que está com a parede anterior do seio comprometida.
c) Reconstrução do canto externo do olho nas fraturas orbitárias.
d) Reconstrução de mandíbulas atróficas, tendo como ponto de fixação a borda posterior do ramo
ascendente.
e) Fixação das fraturas cominutivas de ossos próprios do nariz.
28) (Residência UEA – 2014) O arco zigomático e o osso zigomático frequentemente sofrem
fraturas em acidentes. As disjunções (afundamentos) do zigomático ocorrem normalmente ao nível
de suas três suturas, que são:
29) (Residência UEA – 2014) Nas extrações de terceiro molar superior o uso de extratores
exercendo pressão distal demasiada pode provocar fraturas que comprometem extensões ósseas
variadas. Uma delas pode comprometer o suporte do músculo tensor do véu palatino, o que provoca
disfagia e disfonia. A frase se refere a fratura do (a).
30) (Residência UEA – 2014) Fraturas cranianas que se estendem ao forame oval podem lesar a
porção motora do nervo trigêmeo. O desvio da mandíbula para o lado afetado durante a abertura da
boca indica a perda de inervação do músculo:
a) Pterigoideo lateral
b) Masseter
c) Pterigoideo medial
d) Temporal
e) Ventre anterior do digástrico
GABARITO
1D 6B 11 D 16 D 21 C 26 D
2C 7B 12 D 17 B 22 C 27 A
3C 8C 13 B 18 D 23 E 28 C
4B 9E 14 D 19 A 24 E 29 D
5C 10 C 15 C 20 D 25 D 30 A
2) (Residência UEA – 2015) O edema ocorre após cirurgias como resultado do traumatismo dos
tecidos. Sobre o edema pós-operatório, é incorreto afirmar que:
a) O assoalho bucal exibe pouca tendência para o edema.
b) Quanto maior a quantidade de tecido lesado, maior a quantidade de edema.
c) Corticosteroides sistêmicos são úteis no controle do edema, somente se administrados antes do
tecido ser lesado.
d) O lábio contém grande quantidade de tecido conjuntivo frouxo e pode exibir significante edema.
e) O edema ocorre devido ao acúmulo de líquido no espaço intersticial devido à transudação dos
vasos lesados e da obstrução linfática da fibrina.
3) (Residência UEA – 2015) Muitos tipos de materiais de sutura estão disponíveis e são
classificados por tamanho, capacidade de reabsorção e se são mono ou polifilamentados. Sobre o
material de sutura, é incorreto afirmar que:
a) A sutura de seda trançada não é absorvível e pode resultar em um “efeito de pavio”, atraindo
bactérias e fluidos para o local da ferida.
b) O náilon é uma sutura de poliéster tipo monofilamento, biologicamente inerte e não
absorvível.
c) O categute liso é absorvível, tem somente resistência média à tração e perde 50% da força da
sutura após 24horas de exposição aos fluidos intraorais.
d) O categute crômico recebe um tratamento que condiciona o material a resistir às enzimas do
organismo por um período de 7 a 10 dias.
e) Os fios absorvíveis naturais têm indicação de uso para realização de suturas em pacientes que
apresentam Síndrome Sjörgren.
5) (Residência UEA – 2015) O aumento da duração do efeito anestésico determinado pelo uso de
vasoconstrictores é observado, sobretudo com anestésicos de curta e média duração, contudo o
efeito torna-se menor em anestésicos de longa duração e maior lipossolubilidade devido a maior
taxa de ligação tecidual e uma propriedade vasodilatadora potente, contrária à vasoconstrictora.
Assinale abaixo o grupo de anestésicos classificado como sendo de longa duração:
a) Articaína e Bupivacaína
b) Lidocaína e Prilocaína
c) Articaína e Lidocaína
d) Bupivacaína e Ropivacaína
e) Prilocaína e Mepivacaína
6) (Residência UEA – 2015) Ao se reinjetar um volume de anestésico local o resultado final pode
não ser o de controle da dor, podemos estar diante de uma tolerância crescente a uma droga
repetidas vezes. Este fenômeno também é conhecido como:
a) Metamoglobinemia
b) Taquifilaxia
c) Hipertermia Maligna
d) Anafilaxia
e) Lipotimia
9) (Residência UEA – 2015) Em qual situação é considerado emergência cirúrgica nos casos de
Infecções Odontogênicas?
a) Antibioticoterapia ineficaz
b) Limitação de abertura bucal severa
c) Disfagia e Disfonia
d) Obstrução das vias aéreas
e) Não há alternativa correta
11) (Residência UEA – 2015) Considerando a mecânica da exodontia com fórceps, nas exodontias
dos primeiros pré- molares superiores, qual dos movimentos abaixo deve ser evitado?
a) Impulsão
b) Lateralidade;
c) Rotação
d) Expulsão
e) Extração
12) (Residência UEA – 2015) É de suma importância que o cirurgião bucomaxilofacial conheça os
cuidados a serem tomados com pacientes hipertensos no consultório odontológico. Sobre esses
cuidados é correto afirmar que:
I) devemos evitar anestésicos com vasoconstritores;
II) esses pacientes possuem maior susceptibilidade a sangramentos;
III) deverão estar compensados para serem atendidos.
Estão corretas:
a) somente I e II;
b) somente I e III;
c) somente II e III;
d) somente III;
e) todas estão corretas.
13) (Residência UEA – 2015) Sobre o tratamento de cistos bucomaxilofaciais, assinale a afirmativa
correta:
a) a marsupialização é a forma mais desejável de tratamento em todos os casos.
14) (Residência UEA – 2015) Afirmação I - bases anatômicas do enoftalmo pós traumático
Afirmação II - a teoria sobre esse mecanismo incluem aumento da área orbital, atrofia gordurosa e
retração cicatricial; com mudanças anatômicas e de volume da orbita óssea levando a significante
mudança da posição do globo ocular e o tratamento cirúrgico deve ser com a intenção de restaurar a
forma e volume original da órbita principalmente quando houver defeitos na região posterior.
Afirmação III - lembrando que os dois principais erros que causam aumento na orbita pós bulbar
são a incorreta redução das fraturas zigomático orbitais que resultam em rotação do corpo
zigomático permitindo um defeito na parede lateral orbital e a inadequada reconstrução da parede
posterior media.
Assim segundo as afirmações acima descritas, assinale a alternativa que melhor caracteriza as
informações passadas:
a) corretas I, II e III
b) I correta, II incorreta,III correta
c) I incorreta,II correta, III correta
d) I incorreta, II incorreta, III correta
e) I correta, II incorreta, III incorreta
16) (Residência UEA – 2015) No diagnóstico de fraturas de côndilo as seguintes afirmações serão
colocadas para análise e interpretação, com cada uma tendo um valor específico que está
determinado entre parênteses no final da mesma. Após leitura das afirmações, some os pontos de
cada questão que você concorde estar coerente o conjunto afirmação verdadeira ou afirmação falsa
e escolha a alternativa que apresente a somatória de pontos.
Afirmação I verdadeiro - o contato prematuro dos dentes no lado envolvido é causado pela tração
dos músculos elevadores da mandíbula. (03 pontos)
Afirmação II falso - em fraturas bilaterais, com deslocamento dos cotos proximais, e com presença
de dentes levará a uma mordida aberta anterior por causa da sobreposição dos fragmentos e do
contato prematuro dos dentes posteriores (15pontos)
Afirmação III falso - em fraturas unilaterais o paciente ainda consegue protruir a mandíbula do lado
envolvido (20 pontos)
Afirmação IV verdadeiro – fraturas intracapsulares acima da inserção do músculo pterigoideo
lateral não apresenta desvio porque não haverá ação de grupo muscular (40 pontos)
A soma dos pontos dos corretos conjuntos afirmação verdadeira ou afirmação falsa, será:
a) 18 pontos
b) 15 pontos
c) 20 pontos
d) 03 pontos
e) 63 pontos
18) (Residência UEA – 2015) No tratamento das sinusopatias, como em outras infecções faciais,
alguns fatores são levados em conta; o local da infecção, grau de infecção, condições fisiológicas do
paciente e intervenção cirúrgica; assim, em relação ao hospedeiro, TOPAZIAN afirma que as
principais armas do sistema de defesa do hospedeiro são:
a) DEFESAS LOCAIS: revestimento epitelial, peptideos antimicrobianos epiteliais, sistema de
secreção e drenagem, interferência microbiana, sistema imunológico da mucosa / DEFESAS
HUMORAIS: imunoglobulinas, sistema complemento / COMPONENTES CELULARES:
receptores de superfície celular, transdução de sinal, mioesqueleto celular, fagócitos, linfócitos.
b) DEFESAS LOCAIS: revestimento epitelial, peptideos antimicrobianos epiteliais, sistema
imunológico da mucosa / DEFESAS HUMORAIS: imunoglobulinas, sistema complemento /
COMPONENTES CELULARES: receptores de superfície celular, transdução de sinal,
mioesqueleto celular, fagócitos, linfócitos.
c) DEFESAS LOCAIS: revestimento epitelial, peptideos antimicrobianos epiteliais, sistema de
secreção e drenagem, interferência microbiana, sistema imunológico da mucosa / DEFESAS
HUMORAIS: imunoglobulinas / COMPONENTES CELULARES: receptores de superfície celular,
mioesqueleto celular, fagócitos, linfócitos.
19) (Residência UEA – 2015) Na classificação de Pell e Gregory, assinale a alternativa incorreta:
a) Se o diâmetro mesiodistal da coroa do terceiro molar inferior está completamente à frente da
borda anterior do ramo mandibular é uma relação de classe I.
b) Uma impactação tipo classe B é aquela em que a superfície oclusal do terceiro molar inferior está
entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar inferior.
c) Se o diâmetro mesiodistal da coroa do terceiro molar inferior está completamente dentro do ramo
mandibular é uma relação de classe C.
d) A impactação classe A é aquela em que a superfície oclusal do terceiro molar inferior está
nivelada com o plano oclusal do segundo molar inferior.
e) Um terceiro molar inferior pode ser classificado utilizando a união das duas nomenclaturas,
exemplo: IIB, IC, IIIA
20) (Residência UEA – 2015) Assinale a alternativa correta a respeito da cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial segundo Prado:
a) As feridas de tecido mole podem ser classificadas em feridas: por laceração, contusas, por
abrasão, penetrantes, por avulsão, por arma de fogo, por mordedura de animais, por queimaduras,
mas nunca constituir uma associação dos tipos mencionados,
b) Feridas contusas são lesões produzidas pelo impacto de um objeto rombo, que interrompe a
continuidade da pele.
c) Nas feridas penetrantes o tratamento deverá ser conservador e direcionado primariamente para o
controle da hemorragia.
21) (Residência UEA – 2015) Assinale a alternativa correta, segundo Peterson, para atendimento
inicial do paciente traumatizado:
I) A primeira etapa na avaliação do paciente traumatizado é o exame da estabilidade
cardiopulmonar, garantindo que ele esteja com as vias aéreas superiores desobstruídas e
adequadamente ventilado.
II) A segunda etapa da avaliação é avaliar o estado neurológico e buscar conter as hemorragias
presentes,
III) O tratamento definitivo das injúrias da cabeça e pescoço nunca deve ser adiado até que se tenha
completado rigorosa avaliação e exame do paciente.
IV) As fraturas de mandíbula mais graves, sobretudo as unilaterais cominutivas, causam grandes
deslocamentos da mandíbula e língua, os quais podem provocar obstrução das vias aéreas
superiores,
V) As fraturas faciais com frequência causam grande comprometimento à ventilação do paciente
quando ele se encontra inconsciente.
a) As alternativas I, II, III estão corretas;
b) As alternativas II, III, IV, V estão corretas;
c) As alternativas I e V estão corretas;
d) As alternativas II, III e IV estão corretas;
e) As alternativas I, II e IV estão corretas.
22) (Residência UEA – 2015) Os princípios básicos, atuais, que regem a Traumatologia são:
a) Redução e consolidação.
b) Imobilização e redução.
c) Redução, contenção e imobilização.
d) Redução e osteossíntese.
e) Redução, contenção, imobilização e controle da infecção.
24) (Residência UEA – 2015) Sobre o(s) objetivo(s) geral (ais) das fraturas de mandíbula, assinale
a alternativa correta.
a) Reduzir os segmentos fraturados.
b) Obter uma oclusão estável e restabelecer a função mandibular.
c) Substituir as perdas ósseas com enxerto autógeno.
d) Promover a cicatrização óssea entre os segmentos fraturados.
e) Prevenir o sangramento nos focos de fratura.
25) (Residência UEA – 2015) Em caso de dentes em linha de fratura mandibular, qual situação não
se enquadra na exérese dentária?
a) Dente com grande mobilidade e com raiz fraturada.
b) Dente com grande mobilidade e pericoronarite.
c) Alinhamento da redução da fratura e a não exposição dentária intrabucal.
d) Dente com cisto e exequibilidade da redução da fratura.
e) Dente com discreta mobilidade e inexequibilidade da redução da fratura.
26) (Residência UEA – 2015) Para cirurgias de terceiros molares inferiores inclusos, está correto
dizer:
a) Utilizar somente incisões em envelope, pois a mesma minimiza danos ao nervo lingual.
b) Após o descolamento do retalho, somente realizar o procedimento com broca Carbide esférica
em baixa rotação para a odontossecção, nos casos de retenções horizontais e distoangulares.
c) A irrigação durante a osteotomia deve ser feita com água destilada refrigerada sempre.
d) A incisão de Avellanal está somente indicada para a maxila.
GABARITO
1C 6B 11 C 16 E 21 C 26 E
2C 7C 12 C 17 A 22 D
3B 8D 13 C 18 A 23 E
4C 9D 14 A 19 C 24 B
5D 10 A 15 C 20 D 25 C