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Universidade Federal Fluminense

Aluna: Bianka P. Monteiro Ramos

Curso: Serviço Social – 1º Período

Resumo Geral da tipologia textual

No conceito da língua, para Luiz Carlos Travaglia, a língua é constituídade três


conceitos:

- como expressão do pensamento, que é quando uma pessoa não expõe de maneira
correta uma opinião, pelo simples fato de não pensar no que vai falar. Esse ato, ou a
falta dele, acarreta em uma desorganização do pensamento e da linguagem. Essa
desordem se confundi também com as ordens gramaticais, uma vez que, para se
expressar bem, tanto no falar, quanto no escrever, é preciso pensar.

- como instrumento de comunicação, que se dá quando a língua é vista como um código


que tem a capacidade de transmitir uma mensagem, e/ou informação de quem fala pra
quem ouve. Sendo assim, o emissor (quem fala) deve saber muito sobre o assunto, e
utilizar uma maneira convencionada para que a comunicação para que a comunicação
seja efetiva sem se preocupar tanto com a visão formal e estrutural lingüístico, quanto
com os interlocutores, tão pouco com a situação de uso da língua.

- como processo de interação, que ocorre quando a língua dá a possibilidade dos


indivíduos interagirem, mostrando que a língua não serve somente para demonstrar pen-

samentos, mas também para realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor, ou seja, cada
um que participa da conversa. Enquanto sujeitos ocupam lugares sociais e “falam” e
“ouvem” desses lugares, de acordo com a formação imaginária que a sociedade criou
para esses lugares, a língua, com sua influencia humana, facilita a produção de sentidos
dos interlocutores que interagem em situação de comunicação e também em
determinada circunstância sócio-histórico e ideologia.

Ainda segundo Travaglia, a competência textual é formada pela produção e compreen

são de textos considerados bem formados. Nestes textos existe:


- a capacidade formativa, que dá aos usuários da língua a possibilidade de compreensão
dos textos, e avalia a formação de um texto;

- a capacidade transformativa, que faz com que os usuários da língua possam


reformular, parafrasear, resumir textos e julgar se “o produto” dessas modificações é
adequado ao texto ao texto sobre qual a modificação foi feita;

- a capacidade qualitativa, que dá ao usuário de uma língua a capacidade de dizer a que


tipo de texto pertence o texto dado segundo uma determinada tipologia.Se se trata de
um romance, uma ata, uma piada, um aviso ou uma carta.

Para Marcushi, a língua é cognitica e não simplesmente um instrumento reprodutor ou


representador de idéias, e que a função mais importeante é inserir os indivíduos em
contextos sócio-históricos. Já para Saussure, a língua não se confundi com a linguagem,
ela é um produto social da faculdade de linguagem e conjunto de convenções
necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos
indivíduos.

No conceito texto, Brandão afirma que o texto, oral ou escrito, é todo um significativo,
produzido na interação de pessoas e mobiliza competências lingüísticas e
extralingüísticas, como conhecimento de mundo, saber enciclopédico e ideologia.

Em relação a capacidade de linguagem, Cristóvão entende que são três as capacidades


envolvidas na produção e compreensão de textos:

- a capacidade de ação, que consiste em orientar o sujeito a ajustar o seu texto à


representação de contexto social de produção, ou seja, o enunciador reconhece o gênero
e sua relação com o contexto de produção e mobilização de conteúdos;

- a capacidade discursiva, que é o reconhecimento do plano textual geral do gênero a ser


utilizado, bem como a sequência textual a ser mobilizada;

- a capacidade lingüístico-discursiva, que envolve aspectos lingüísticos, abrange o


reconhecimento e a utilização do valor das unidades lingüístico-discursivas próprias
para cada gênero.

O conceito sobre discurso é manifestado através de textos e é por meio de textos que
se entende como funciona o discurso.
Na visão de Dias et al, a competência discursiva é de suma importância na produção de
textos, pois, com ela, os usuários da língua podem reconhecer o gêneroem evidência, as
especificidades e a prática social à qual engloba:

- competência lingüística, para as situações de comunicação;

- competência textual, para o reconhecimento de um texto e de produção de textos


coerentes e de diferentes tipos;

- competência comunicativa, que é a capacidade de usar a língua conforme a situação e


o lugar em que se dá a comunicação.

Sobre os gêneros discursivos, Jean-Michael Adam os focaliza com a base na


textualidade e materialidade do texto, e ao invés de ocupar-se propriamente de gêneros
discursivos, preocupa-se com a dimensão textual, os componentes mais estáveis, como
os tipos de texto, ou sequência textuais tais como:

- descritiva: que faz o destinatário ver os elementos de um objeto do discurso;

- narrativa: que faz com que o destinatário mantenha a atenção e estabeleça uma tensão
e resolução;

- argumentativa: que convence o destinatário da validade do ponto de vista do


enunciado;

- explicativa: que leva o destinatário a entender um objeto do discurso;

- dialogal: que leva o destinatário a manter-se na interação.

Ainda sobre sequência textual, Wachowiez afirma que ela é uma organização própria.
Além disso, ela é o mais previsível dos elementos que compõe o gênero, seguido do
tema e do estilo.

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