GGRRA
ANNDDEE LLO
OJJA
AMMAAÇÇÔÔNNIIC
CAA
DDO
O
EESSTTA
ADDOODDEE M
MA ATTOOGGR
ROOSSSSO
OD DOO SSU
ULL
RITUAL DO SIMBOLISMO MAÇÔNICO
APRENDIZ-MAÇOM
R∴ E∴ A∴ A∴
Administração:
Jordão Abreu da Silva Júnior – Grão-Mestre
Período 2009/2012
1
ÍNDICE
O Aprendiz (figura)
Loja de Aprendiz (figura)
Da Maçonaria ------------------------------------------------------ 2
Do Templo ---------------------------------------------------------- 3
Plano do Templo (figura)
Da Sala dos Passos Perdidos ------------------------------------- 7
Do Átrio ------------------------------------------------------------- 7
Da Câmara de Reflexões, ---------------------------------------- 7
Dos Oficiais de uma Loja Maçônica ---------------------------- 7
Dos Títulos, Distinções e Trajes -------------------------------- 8
Dos Visitantes ------------------------------------------------------ 9
Festas ---------------------------------------------------------------- 9
Preparação do Templo -------------------------------------------- 9
Composição da Loja ---------------------------------------------- 9
Cargos em Loja ---------------------------------------------------- 11
Apresentação de Expediente ------------------------------------- 11
Apresentação da Ordem do Dia --------------------------------- 11
Manifestação em Loja -------------------------------------------- 12
Cobertura do Templo --------------------------------------------- 12
Entrada dos Retardatários ---------------------------------------- 12
2
Saída do Templo --------------------------------------------------- 13
Fechamento do Templo ------------------------------------------- 13
Circulação em Loja ------------------------------------------------ 13
Uso do Bastão ------------------------------------------------------ 14
Uso do Malhete ---------------------------------------------------- 14
Cadeia de União --------------------------------------------------- 14
Palavra Semestral -------------------------------------------------- 15
Livro da Lei -------------------------------------------------------- 15
Pavilhão Nacional ------------------------------------------------- 15
Palavra a Bem da Ordem ----------------------------------------- 17
Postura em Loja ---------------------------------------------------- 17
Uso das Espadas --------------------------------------------------- 18
Ordem dos Trabalhos --------------------------------------------- 19
Entrada do Templo ------------------------------------------------ 19
DA SESSÃO RITUALÍSTICA
3
Tronco de Solidariedade ------------------------------------------ 26
Saudação aos Visitantes ------------------------------------------ 27
Palavra a Bem da Ordem ----------------------------------------- 27
Encerramento dos Trabalhos, ------------------------------------ 28
Suspensão dos Trabalhos para Recreação --------------------- 31
Filiação -------------------------------------------------------------- 32
Regularização ------------------------------------------------------ 33
Iniciação ------------------------------------------------------------ 33
Preparação do Candidato ----------------------------------------- 34
Ritual de Iniciação ------------------------------------------------- 35
Painel da Loja de Aprendiz (figura)
Primeira Instrução ------------------------------------------------- 58
Segunda Instrução ------------------------------------------------- 62
Terceira Instrução ------------------------------------------------- 69
Quarta Instrução --------------------------------------------------- 73
Quinta Instrução --------------------------------------------------- 77
Banquete ------------------------------------------------------------ 82
4
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO
ESTADO DE GOIÁS
Or∴ de _______________________________________,
______________________________
Secretário – Cad. n° _________
5
O APRENDIZ
6
Rit∴ Esc∴ Ant∴ e Ac∴
LOJA DE APRENDIZ
7
COLUNAS ZODIACAIS – LITERATURA
SIGNOS DO ZODÍACO
Nº SÍGNO ELEMENTO PLANETA
a Áries Fogo Marte
b Touro Terra Vênus
c Gêmeos Ar Mercúrio
d Câncer Água Lua
e Leão Fogo Sol
f Virgem Terra Mercúrio
g Libra Ar Vênus
h Escorpião Água Marte
i Sagitário Fogo Júpiter
J Capricórnio Terra Saturno
k Aquário Ar Saturno
l Peixes Água Júpiter
8
ORDENS DE ARQUITETURA DAS COLUNAS
9
PLANO DO TETO
10
DA MAÇONARIA
11
inconfessáveis.
12
sectarismo religioso; recebe profanos, quaisquer que sejam as
suas opiniões políticas e religiosas, pobres, embora livres e de
bons costumes.
13
qualquer discussão em minhas reuniões; serve, fiel e
devotadamente, à tua Pátria, e não te pedirei contas de tuas
crenças políticas; o amor a Pátria é perfeitamente compatível
com a prática de todas as virtudes; a minha Moral é a mais
pura, pois se funda sobre a primeira das virtudes: A
SOLIDARIEDADE HUMANA”.
DO TEMPLO MAÇÔNICO
14
No eixo do Templo, próximo ao fundo do
Oriente, fica, em um estrado de três pequenos degraus, o Altar,
destinado ao Venerável Mestre, de forma triangular ou
retangular, onde repousam uma espada desembainhada, um
malhete, objetos de escrita e um candelabro de três luzes. De
cada lado da cadeira do Venerável Mestre haverá uma cadeira e
uma Coluna de ordem compósita, ligadas estas por um arco, do
meio do qual penderá um triangulo eqüilátero, em cujo centro
estará, suspensa por arames invisíveis, a letra hebraica Iod. Por
Sobre o Altar, um dossel triangular ou retangular de damasco
azul celeste, com franjas brancas.
15
uma para outra parte do Templo. Este Altar tem a forma de
prisma triangular, de cerca de 1m de altura, com 0,66 m de
cada face, tendo, como tampo, uma chapa dourada, com
chamas ou chifres de bronze, ou de latão, em cada ângulo.
Sobre este Altar ficam: o Livro da Lei, um Esquadro, com as
pontas voltadas para o Oriente, e um Compasso aberto em 60º,
com as pontas voltadas para o Ocidente e por sob as do
Esquadro. Nos lados do Oriente, Sul e Norte deste Altar, fica
acesa uma vela de cera amarela, colocada em castiçal de 1
metro e 12 cm de altura.
16
volta da parede, junto ao teto, uma corda com 81 nós, cujas
pontas penderão aos lados da entrada principal.
17
esquerda e um pouco à frente da Coluna B, sobre um estrado
de dois degraus. O Altar do 2° Vigilante fica à meia distância
entre a Coluna J e a Grade do Oriente, sobre um estrado de um
degrau. Ambos tem a forma triangular, e sobre eles se
encontram um candelabro de três luzes, um malhete e uma
pequena Coluna (dórica, 1º Vigilante; coríntia, 2° Vigilante).
18
QUADRO DA LOJA
(PLANTA DO TEMPLO)
01 ----------------- Venerável-Mestre
02 ----------------- Maior autoridade presente
03 ----------------- Ex Venerável
04 ----------------- 1º Vigilante
05 ----------------- 2° Vigilante
06 ----------------- Orador
07 ----------------- Secretário
08 ----------------- Tesoureiro
09 ----------------- Chanceler
10 ----------------- M∴ de CCer∴
11 ----------------- Hospitaleiro
12 ----------------- 1º Diácono
13 ----------------- 2º Diácono
14 ----------------- Porta Bandeira
15 ----------------- Porta Estandarte
16 ----------------- Porta Espada
17 ----------------- 1º Experto
18 ----------------- 2º Experto
19 ----------------- Guarda do Templo
20 ----------------- Cobridor
21 ----------------- M∴ Arquiteto
22 ----------------- Bibliotecário
23 ----------------- Mestre de Banquetes
24 ----------------- Mestre de Harmonia
19
A ------------------ Altar dos Perfumes
B ------------------ Col∴”B”
C ------------------ Altar dos Juramentos
D ------------------ P∴ B∴
E ------------------ P∴ C∴
F ------------------ Altar das Abluções
G ------------------ Painel simbólico
H ------------------ Pira (Altar das purificações)
I ------------------ Prancheta da Loja
J ------------------- Coluna “J”
K ------------------ Carta Constitutiva
L ------------------ Pavilhão Nacional
M ----------------- Estátua de Minerva (Sabedoria)
N ------------------ Ex Ven∴
O ------------------ Estandarte
P ------------------ CCol∴ Toscanas
Q ------------------ Estátua de Hércules (Força
R ------------------ Estátua de Vênus (Beleza)
20
PLANO DO TEMPLO
21
DAS JÓIAS
Chanceler Um Timbre
Cobridor Um Alfanje
Porta Bandeira Uma Bandeira
Porta-Estandarte Um Estandarte
Porta-Espada Uma Espada
22
Historiador Um Livro aberto com uma pena sobreposta
Bibliotecário
Ver∴ Credenciais
Inst∴ Litúrgico
Museólogo
Hospitaleir
Secretário Tesoureiro Chanceler M∴CCer∴
o
Mestre de Mestre
Historiador
Banquetes Arquiteto
23
SIMBOLISMO DA MARCHA DO APRENDIZ
24
símbolo da amizade que deve unir os Maçons. Dado o
terceiro passo, o Apr∴ chega vitorioso dos esforços que
empregou, mais distanciado das trevas e iniqüidades da
sociedade profana.
25
DA SALA DOS PASSOS PERDIDOS
DO ÁTRIO
DA CÂMARA DE REFLEXÕES
26
estarás bem entre nós”.
“Somos pó e ao pó tornaremos”.
TRAJES
27
A insígnia do Aprendiz é um avental de pele branca, ou
material similar, quadrangular, medindo 40 cm X 40 cm, com
abeta triangular, preso à cintura por cordões ou fita de seda
branca. A abeta estará sempre levantada.
DOS VISITANTES
28
VEN∴ Sois Maçom?
VIS∴ M∴I∴C∴T∴M∴R∴
VEN∴ De onde vindes?
VIS∴ De uma Loja de São João, Justa e Perfeita.
VEN∴ Que trazeis?
Amizade, paz e votos de prosperidade a todos
VIS∴
os Irmãos.
VEN∴ Nada mais trazeis?
O Venerável-Mestre de minha Loja
VIS∴
v∴s∴p∴t∴v∴t∴.
VEN∴ Que se faz em vossa Loja?
Levantam-se templos à virtude e cavam-se
VIS∴
masmorras ao vício.
VEN∴ Que vindes fazer aqui?
Vencer minhas paixões, submeter minha
vontade e fazer novos progressos na
VIS∴
Maçonaria, estreitando os laços de amizade
que nos unem como verdadeiros Irmãos.
VEN∴ Que desejais?
VIS∴ Um lugar entre vós.
Este vos é concedido. Irmão Mestre de
VEN∴ Cerimônias, conduzi nosso Irmão ao lugar que
lhe compete.
Só devem ser admitidos como visitantes irmãos que
exibam sua documentação de regularidade e que se mostrem,
pelo trolhamento, perfeitos conhecedores dos S∴ T∴ P∴ etc.,
salvo se forem conhecidos, pelo menos, de um obreiro que por
eles se responsabilize.
Convém lembrar que é no Grau de Aprendiz que deve
haver todo o rigor, pois os mistificadores são neste Grau em
maior quantidade.
Quando o irmão visitante for conhecido e haja visitado
a Loja, poderá entrar conjuntamente com os demais membros
da Loja.
29
FESTAS
Além dos dias festivos, prescritos pelos regulamentos
das Grandes Lojas e das Lojas, todos os membros devem se
reunir em banquetes maçônicos nos dias 24 de junho,
nascimento de São João Batista, e 27 de dezembro, nascimento
de São João Evangelista.
Havendo impedimento sério, o banquete poderá ser
realizado em outro dia próximo a data.
PREPARAÇÃO DO TEMPLO
O Arquiteto Decorador é o responsável pela
ornamentação do Templo, antes do início dos trabalhos,
cabendo-lhe a distribuição, nos respectivos lugares, dos
Malhetes, da Carta Constitutiva, das Bolsas, do Painel, do
Livro da Lei, enfim, de todos os instrumentos necessários à
realização da Sessão.
Deve ainda fazer o acendimento das Luzes do Templo e
de todos os candelabros nos Altares; providenciar incenso para
a aromatiz, antes do início dos trabalhos.
O Mestre de Harmonia deve deixar preparado
antecipadamente todos os instrumentos e trilhas sonoras que
serão utilizadas na Sessão.
Após as providências do Arquiteto Decorador e do
Mestre de Harmonia, o Mestre de Cerimônias deverá verificar
se tudo está de acordo para o cerimonial que será realizado.
Ninguém, além dos Mestres de Cerimônias, Arquiteto e
Mestre de Harmonia, sob qualquer pretexto, poderá ingressar
no Templo antes do início da Sessão.
Em Loja de Aprendiz Maçom, o Templo deve
permanecer iluminado durante toda a Sessão, tanto no Oriente
quanto no Ocidente, desde a entrada até a saída definitiva dos
30
Obreiros, não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de
efeitos luminosos durante o desenvolvimento ritualístico dos
trabalhos, uma vez que tais procedimentos contrariam os
princípios litúrgicos recomendados aos ensinamentos do 1º
Grau.
Em Sessões Econômicas, Sob o Dossel devem estar
somente o Trono e duas cadeiras uma de cada lado.
Em Sessões Magnas, sob o Dossel, devem estar
colocadas cadeiras suficientes para acomodar as autoridades.
Senta-se à direita do Trono a maior autoridade presente.
COMPOSIÇÃO DA LOJA
Na Sala dos Passos Perdidos, o Mestre de Cerimônias
distribui os Cargos e Colares correspondentes, bem como
designa Irmãos para ocuparem os cargos porventura vagos.
Quando estiverem presentes Mestres Maçons da Loja,
os Companheiros e Aprendizes Maçons não deverão ocupar
cargos.
O Venerável Mestre será substituído, na sua falta ou
impedimento, na ordem de nomeação, pelos seguintes
membros: 1º Vig∴, 2º Vig∴, Ex-Ven∴ mais moderno.
Excetuam-se as sessões Magnas de Iniciação, Elevação e
Exaltação, nas quais o Venerável Mestre só poderá ser
substituído por Mestre Instalado.
Na ausência dos Vigilantes de ofício, quem os
substituem são os Expertos.
31
CARGOS EM LOJA
32
b) falar sobre matéria vencida;
MANIFESTAÇÕES EM LOJA
33
autorização de pé e à ordem.
COBERTURA DO TEMPLO
34
aguardar. Como resposta, o Guarda do Templo dará uma batida
com o punho da sua espada, e, no momento oportuno, tendo o
cuidado para não interromper nenhum procedimento
ritualístico, anuncia: “Irmão 1º Vigilante, maçonicamente
batem à porta do Templo”. O 1º Vigilante comunica ao
Venerável Mestre, que solicitará ao Cobridor ou (caso este
esteja fora do Templo) o Mestre de Cerimônias para verificar
quem é o retardatário. Caberá ao Venerável autorizar ou não o
ingresso do retardatário. Em caso positivo, a entrada deverá ser
obrigatoriamente com formalidade.
35
SAÍDA DO TEMPLO
FECHAMENTO DO TEMPLO
CIRCULAÇÃO
37
Obs.: os Companheiros e Aprendizes investidos de
cargos equiparam-se, hierarquicamente, aos Oficiais.
BASTÃO
MALHETE
38
CADEIA DE UNIÃO
A Cadeia de União é uma tradição maçônica que
consiste em formar um círculo em torno do Altar dos
Juramentos com os membros regulares e ativos da Loja.
Simboliza a universalidade da Ordem e tem o dom de
aproximar os corações, ao mesmo tempo em que desperta na
consciência de cada um o sentimento da solidariedade.
39
PALAVRA SEMESTRAL
40
“A Pal∴ Sem∴ está correta. Conservemo-la em
segredo, como penhor da nossa regularidade”.
LIVRO DA LEI
41
PAVILHÃO NACIONAL
43
5- Os membros da Guarda de Honra voltam suas
espadas à posição perfilada e aguardam, juntamente com o
Mestre de Cerimônias, a passagem do Porta-Bandeira.
44
PALAVRA A BEM DA ORDEM
POSTURA EM LOJA
46
com os dedos unidos.
48
corpo, com a Espada seguindo o prolongamento do braço. O
braço direito deve ficar caído ao longo do corpo.
1. Abertura Ritualística
3. Expediente
6. Ordem do Dia
7. Tronco de Solidariedade
49
8. Saudação aos Visitantes
DA ENTRADA DO TEMPLO
4. Os Mestres Visitantes;
5. Dignidades;
6. Os Mestres Instalados;
50
7. Os Vigilantes, cada um pelo lado de sua Coluna;
52
G∴ TEMP∴- Ir∴ l º Vig∴, o Templo está coberto.
VEN∴ - (!)
54
VEN∴ - Para que ocupais esse lugar, Ir∴ 2º Vig∴?
55
aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade
e pelo respeito à autoridade e à crença de cada um.
1º VIG∴- M∴Ι∴C∴T∴M∴R∴
VEN∴ - (! -! -!)
1° VIG∴- (! -! -!)
2º VIG∴ - (! -! -!)
56
Todos ficam de pé e à ordem. O 1º Diác∴ passa por
trás do Trono, sobe os degraus pelo lado esquerdo do Altar,
saúda o Ven∴ Mestre, que, após corresponder à saudação,
transmite-lhe a P∴ S∴, começando pelo o∴ e∴ (conforme
instrução do Grau), recebida a P∴ S∴, o 1º Diác∴ vai ao
Altar do 1º Vig∴, sobe os degraus, pelo lado esquerdo,
obedecendo ao giro por trás do Altar, transmite-lhe a P∴ S∴,
da mesma forma que a recebeu, e se dirige ao Norte do Altar
dos Juramentos. O 1º Vig∴, com as mesmas formalidades,
transmite a P∴ S∴ ao 2º Diác∴ que, por sua vez, vai levá-la
ao 2º Vig∴, da mesma forma, circulando por trás do Altar,
posicionando-se, em seguida, ao Sul do Altar dos JJur∴
57
reunirmos aqui e prosseguirmos em nosso Labor.
58
LEITURA DA ATA
59
EXPEDIENTE
VEN∴- Ir. Secretário, tendes a bondade de ler o
expediente. (!) Atenção, meus IIr∴
À medida que o Secr∴ for lendo o expediente, o Ven∴
Mestr∴ irá dando-lhe o devido destino, sem submeter o
assunto à discussão ou apreciação da Loja. Havendo
necessidade de deliberação da Loja, o assunto deverá ser
incluído na Ordem do Dia, ou, a critério do Venerável,
permanecer sob malhete. Do expediente farão parte as
correspondências em geral, sendo que os Decretos do Grão-
Mestre serão lidos, no início do expediente, pelo Orad∴, que
ficará de pé, sem estar à ordem. Os demais IIr∴ estarão de pé
e à ordem.
60
2º VIG∴ - Ir∴ 1º Vig∴, o Ir∴ M∴ de CCer∴, com a
Bolsa de PProp∴ e IInf∴, encontra-se entre CCol∴
aguardando ordens.
61
O Ven∴ Mestre lê as peças recebidas e dá-lhes o
devido destino, sem submeter o assunto à discussão ou
apreciação da Loja. Havendo necessidade de deliberação da
Loja, o assunto deverá ser incluído na Ordem do Dia, ou, a
critério do Venerável, permanecer sob malhete.
ORDEM DO DIA
Esgotados os assuntos:
62
TRONCO DE SOLIDARIEDADE
63
CCol∴ aguardando ordens.
64
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular a
quem dela queira fazer uso, sem discussão ou diálogo. Está
anunciado na Col∴ do Sul, Ir∴1°Vig∴
65
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
1° VIG∴ - ...
67
1º VIG∴ - À Meia noite, Ven∴ Mestre.
VEN∴ - (!!!)
1º VIG∴ - (!!!)
2º VIG∴ - (!!!)
68
O Ven∴ Mestre cobre-se novamente. Os IIr∴ que se
encontram junto ao Altar dos Juramentos voltam aos seus
lugares. O 1º Diác∴, de passagem, fecha o Painel da Loja.
69
SUSPENSÃO DOS TRABALHOS PARA RECREAÇÃO
1º VIG∴ - (!)
VEN∴ - (!)
70
O Mestre de Cerimônias convida o Ir∴ que
abriu o L∴ da L∴ para postar-se diante do Altar dos
Juramentos, onde ficará à ordem. O Mestre de
Cerimônias ficará logo atrás do Oficiante, com seu
Bastão em posição de perfilado. Após o Venerável
declarar que os trabalhos estão suspensos, o Oficiante
saúda o Vem. Mestre e fecha o Livro da Lei, colocando
sobre ele o Esquadro e o Compasso na posição que
guardam entre si. Em seguida, retorna ao seu lugar,
conduzido pelo Mestre de Cerimônias. Neste momento,
o 2º Vig∴ levanta a Coluna de seu Altar e o 1º Vig∴
abaixa a do seu.
1º Vig∴ - (!)
VEN∴ - (!)
71
Com o mesmo cerimonial de fechamento, o Oficiante
abre o L∴ da L, na parte apropriada, sobrepondo-lhe o
Esquadro e o Compasso na posição do grau. O 2º Vig∴
abaixa a Coluna de seu Altar e o 1º Vig∴ levanta a do seu
FILIAÇÃO
72
batem à porta do Templo.
REGULARIZAÇÃO
74
INICIAÇÃO
PREPARAÇÃO DO CANDIDATO
75
- “EU SOU VOSSO GUIA, TENDES CONFIANÇA
EM MIM E NADA RECEEIS.”
Senhor,
(data)
(Assinatura do Candidato)
(Residência)
IMPORTANTE
77
LISTA DE MATERIAL PARA INICIAÇÃO
Aparelho de som e trilha Aventais, luvas, rituais, etc. p/
sonora os neófitos
Caneta para a Câmara da
Bandejas para os metais
Reflexão
Capuzes para a cena de S.
Dados biográficos do profano
João
Espadas nas cadeiras Envelopes para os pertences
Fogo da purificação Formulário do Testamento
Fósforo e vela para a Câmara
Placets e documentos
de Reflexão
Campainha para a Câmara de
Rituais para os oficiais
Reflexão
Sandália e venda para o
Incenso
profano
Jarra da água da purificação Toalhas para o Mar de Bronze
Líquido amargo e doce Velas grandes e pequenas
Rampa para cena de
Taça Sagrada
demonstração de coragem
Bandeira Nacional Lanches e refrigerantes
78
RITUAL DE INICIAÇÃO
79
por que tem de passar, é conveniente que faça seu testamento e,
ao mesmo tempo, responda às questões que submetemos ao seu
espírito para bem conhecermos os seus princípios e suas
virtudes.
81
Templo um curioso, talvez um dissimulado. (Voltando ao
interior do Templo, sem fechar a porta:)
82
O Experto conduz o profano ao Templo, colocando-o
entre Colunas. O G∴ do Templo fecha a porta e, em seguida,
encosta a ponta da espada no peito do profano. O Ir∴ Exp∴
coloca-se por detrás, para orientá-lo nas respostas. No caso
de mais de um profano, cada auxiliar do Ir∴ Exp∴
encostará a ponta de uma espada no peito do seu guiado.
PROFANO - Não.
Pausa
PROFANO – ...
Pausa
84
combater outros inimigos da Humanidade, como sejam: os
hipócritas, que a enganam; os pérfidos, que a defraudam; os
ambiciosos, que a usurpam; e os corruptos e sem princípios,
que abusam da confiança dos povos. A estes não se combate
sem perigos. Senti-vos com energia, coragem e dedicação para
combater o obscurantismo, a perfídia e o erro, Sr. F...?
PROFANO – ...
85
VEN∴- Ir∴ Exp∴, conduzi o profano para junto do
Altar do Ir∴ 2º Vig∴ e fazei-o ajoelhar-se.
ORAÇÃO
PROFANO - ...
86
VEN∴ - Pois que confiais em Deus, levantai-vos e
segui vosso guia com passo seguro e nada receeis. (Cobre-se.)
VEN∴ (!)
1º VIG∴ (!)
2º VIG∴ (!)
Todos se sentam.
PROFANO - ...
87
-Se desejais tornar-vos um verdadeiro Maçom, deveis,
primeiro, extinguir vossas paixões, os vícios e os preconceitos
mundanos que ainda possuirdes, para viverdes com Virtude,
Honra e Sabedoria.
PROFANO –...
PROFANO - ...
PROFANO -...
88
equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui a Ciência da
Vida.
Pausa
PROFANO - ...
89
-O que em um profano seria uma qualidade rara, não
passa para o Maçom do cumprimento elementar de um dever.
Toda ocasião que ele perde de ser útil é uma infidelidade; todo
socorro que recusa é um perjúrio. E se a terna e consoladora
amizade tem o seu culto em nosso Templo, é menos por ser um
sentimento do que por ser um dever que se transforma em
virtude.
PROFANO - ...
Pausa
PROFANO - ...
90
O profano é levado para o Oriente, abeirando-se do
lado esquerdo do Trono.
VEN∴ - (!)
91
mudar-se-ia em amargor? (Ao Exp∴) - Retirai o profano!
Pausa
PROFANO - ...
92
LONGA PAUSA, SOB SILÊNCIO PROFUNDO.
PROFANO - ...
93
EXP∴ - Porque é livre e de bons costumes; porque quer
contribuir para a realização da solidariedade humana e porque,
estando nas trevas, deseja a Luz.
O profano senta-se.
Pausa
95
1º VIG∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?
96
Pausa
PROFANO ........
99
Estas duas interpretações simbólicas, de vossa privação
de metais, servem, ainda, para demonstrar-vos que só damos
valor às qualidades morais, servindo os metais apenas para
socorrer nossos semelhantes.
Pausa
100
maçônica legal e legítima, nesta jurisdição, a Grande Loja
Maçônica do Estado de ..., da qual esta Loja é obediente; seguir
suas leis e regulamentos, bem como todas as ordens legais e
legítimas dos que vierem a ser meus superiores maçônicos,
procurando aumentar e aperfeiçoar meus conhecimentos, de
acordo com os Landmarks, as Leis da Ordem e do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
PROFANO - ....
101
F..., e se o julgais digno de permanecer entre nós, e consentis
em sua admissão definitiva, manifestai-vos pelo sinal.
102
PROFANO - Eu juro!
PROFANO - Eu juro!
PROFANO - Eu juro!
PROFANO - Eu juro!
103
perpétuo esquecimento, / sendo eu declarado / sacrílego para
com Deus / e desonrado para com os homens.
VEN∴ - Sentemo-nos.
Profano - ...
104
O iniciando é conduzido ao Átrio, onde estará
colocada uma figura representando São João Batista
degolado. Uma Luz fraca de uma chama iluminará a cena.
Os demais Irmãos ficam de pé, sem insígnias, com o rosto
oculto por capuz e armados de espada, que apontam para o
profano. Nesse momento, apagam-se as luzes do Templo, e a
porta fica entreaberta. O Venerável Mestre dará, lentamente,
a bateria do grau. Em seguida, o M∴ de CCer∴ desvenda o
profano. Todos se conservam em profundo silêncio.
105
VEN∴ - (!) De pé e à ordem, meus Ir∴
1º VIG∴ - (!)
2º VIG∴ - (!)
1º VIG∴ - (!)
2º VIG∴ - (!)
1º VIG∴ - (!)
2º VIG∴ - (!)
106
VEN∴ - (Após o acendimento total das luzes) SIC
TRANSIT GLORIA MUNDI!
Pausa
107
VEN∴ - À Ordem, meus Irmãos.
108
no coração dos Maçons e, ao mesmo tempo, avisar-vos-á de
que nunca deveis manchar as vossas mãos nas impurezas do
vício e do crime. O outro será para oferecerdes àquela que mais
estimardes e que mais direito tiver ao vosso respeito, a fim de
que ela vos recorde, constantemente, os deveres que acabais de
contrair para com a Maçonaria. Este oferecimento tem,
também, a finalidade de prestar homenagem à virtude da
mulher (mãe, esposa, irmã ou filha) que é quem nos traz
consolação, conforto e alento nas amarguras, nas atribulações e
nos desfalecimentos de nossa vida.
M∴ DE CCER∴- O T∴ de A∴
109
M∴ DE CCER∴ - Que se pede a P∴ S ∴
VEN∴ - Dai-me a P∴ S∴
111
O M∴ de CCer∴ cumpre a ordem. O Ir. 2º Vig.
levanta-se e faz o exame. Em seguida, o neófito é conduzido
ao Ir. 1º Vigilante, que se levanta, mostra ao neófito a
P∴ B∴ e ensina-lhe o modo pelo qual a desbastará. O
Ir∴ M∴ de CCer∴ conduz o Neófito para entre Colunas.
112
VEN∴ - (!) Proclamo pela primeira vez o Ir∴F∴...,
Ap∴ M∴ e membro desta Augusta e Respeitável Loja
Simbólica, sob os auspícios da Grande Loja Maçônica do
Estado de...... Convido a todos os IIr∴ a reconhecerem-no
como tal e a lhe prestarem auxílio e socorro, em todas as
ocasiões em que ele necessitar.
Cumprida a ordem.
113
Pausa
1° VIG∴- O Maço.
2° VIG∴ - O Cinzel.
115
instintos morais, o vemos, através das luzes da razão e sãs
inspirações, senhor de seus deveres e de seus direitos, para
chegar ao apogeu da perfeição a que é destinado pela natureza,
Eis porque nossas cerimônias se destinam a mostrar-vos que, a
partir de hoje, tendes a desempenhar o glorioso papel de
construtor social.
116
-A Maçonaria é, na Terra, a única instituição capaz de
levar o homem ao domínio da paz, da ordem e da felicidade.
Em seu seio não existem os desejos e interesses pessoais, nem
a ambição se circunscreve aos limites das necessidades da
fraternidade. Nela, a vaidade não pode medrar, e todos se
conformam aos direitos dos mais dignos merecedores. Tendo
por lei fundamental, e como regra absoluta, o domínio dos
desejos maus que atormentam a Humanidade, ela é uma
associação propícia à obtenção do aperfeiçoamento social,
tendo-se em vista que o homem material desaparece diante do
homem moral que, num terreno fertilizado pelas virtudes
fraternais, eleva-se tanto quanto o pensamento íntimo de seu
Criador que o destinou. Vede, pois, como a Maçonaria é
previdente e sábia em sua obra de progresso. Para evitar que
seus filhos sejam o joguete de suas próprias intemperanças e de
seus desregramentos, a Maçonaria institui uma moral em ação,
feita para dominar os corações mais rebeldes e mais inclinados
ao mal; moral que em nada compromete os interesses privados
dos homens, nem os gerais; moral, em uma palavra, que dá a
cada um na proporção de seus direitos e de seus deveres.
117
Maçonaria vos houvesse tomado embaixo ou no cume da
escala da civilização e embora fôsseis pequeno ou grande, rico
ou pobre, a Maçonaria, para melhor mudar as disposições de
vossa natureza moral, considerou-vos como uma larva que,
para chegar ao seu completo desenvolvimento, passa por
sucessivas transformações. Cercando-vos de máximas morais,
ela patenteou que sua linguagem não é a comum das
sociedades profanas. Depois do simbolismo das outras provas e
das revelações misteriosas que foram para vós imenso
ensinamento, ela vos fez conhecer o que de vós exige, em zelo
e devotamento pela humanidade, pela Pátria, por vossos
semelhantes e por vós mesmos e, em seguida, vos abriu a
estrada da perfeição moral, onde somente poderemos encontrar
o repouso e a felicidade na Terra.
118
sincero do patriota e o devotamento do cidadão; que as leis que
a regem merecem vosso respeito e vossa consciente submissão;
que os que a governam têm direito à vossa confiança e ao
vosso apoio e se, por acaso, por vosso trabalho honesto vos
tornardes independente pela fortuna, não vos esqueçais de que,
a par de Deus e da Maçonaria deveis dar contínua assistência
aos infelizes. Levai à choupana, onde a miséria e o infortúnio
fazem gemer e chorar, o amparo de vossa inteligência e o
supérfluo de vossas condições sociais. Estudai o vosso caráter e
as vossas inclinações para poderdes, moralmente, desbastar-lhe
as asperezas. O trabalho do Aprendiz é “conhecer-se e
aperfeiçoar-se”, a fim de que, livre dos preconceitos e vícios do
mundo profano, possa aspirar ao estudo da tradição e da
história Maçônica, cujos ensinamentos têm iluminado o mundo
desde as mais remotas eras. Só então compreendereis à custa
de quantas vidas se construiu o edifício moral da Maçonaria
que, desde os tempos mais remotos, prega a Moral mais
elevada, e continuará a pregá-la enquanto existir gênero
humano.
119
PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ
120
INSTRUÇÕES
PRIMEIRA INSTRUÇÃO
Pausa
121
para subtrair seus segredos e mistérios aos olhos dos profanos,
ministravam seu ensino por meio de símbolos e alegorias, a
Maçonaria, continuando a tradição egípcia, encerra seus
ensinamentos e filosofia em símbolos e alegorias, pelos quais
oculta suas verdades ao mundo profano, só as revelando
àqueles que ingressam em seus Templos.
-Sendo o primeiro grau o alicerce da filosofia simbólica,
resumindo ele toda a Moral maçônica de aperfeiçoamento
humano, compete ao Aprendiz-Maçom o trabalho de desbastar
a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e paixões,
para poder concorrer à construção moral da Humanidade, que é
a verdadeira obra da Maçonaria.
124
-Representam ainda os três Pilares de uma Loja
Maçônica:
• Hira-Abiff.
-SALOMÃO, pela sabedoria de construir, completar e
dedicar o Templo de Jerusalém a serviço de Deus; HIRAM, rei
de Tiro, pela força que deu aos trabalhos do Templo,
fornecendo homens e materiais, e HIRAM-ABIF, por seu
primoroso trabalho em adorná-lo, dando-lhe beleza sem par,
até hoje nunca atingida.
-A essas Colunas foram dadas três ordens de
Arquitetura: a Jônica, para representar a Sabedoria, a Dórica,
significando a Força e a Coríntia, simbolizando a Beleza.
-A cobertura de uma Loja Maçônica se representa por
uma Abóbada Celeste de cores variadas, representado o céu,
isto é, o infinito.
-O caminho pelo qual nós, Maçons, atingimos essa
abóbada, isto é, o Infinito, é representado pela Escada de Jacó,
nome que, como fiel guardião das antigas tradições, a
Maçonaria conserva.
-Por isto é que dizemos aos Aprendizes, depois de sua
iniciação, que puseram os pés no primeiro degrau da escada de
Jacob, significando que deram o primeiro passo no caminho do
seu aperfeiçoamento moral.
-Compõe-se esta escada de muitos degraus, todos eles
representativos das virtudes exigidas ao Maçom, no seu
caminho para a perfeição.
-Na sua base, centro e topo, entretanto, destacam-se três
125
símbolos, muito conhecidos do mundo profano: FÉ,
ESPERANÇA e CARIDADE.
-De fato, são estas as principais virtudes morais que
devem ornar o espírito de qualquer ser Humano e,
principalmente, dos Maçons:
126
humanidade foi criada para viver na mais perfeita harmonia e
na mais íntima fraternidade.
-A Estrela Flamígera representa a principal Luz da Loja.
Simboliza o Sol, Glória do Criador, e dá-nos o exemplo da
maior e da melhor virtude que deve encher o coração do
Maçom: a CARIDADE.
-Espalhando luz e calor (ensino e conforto) por toda a
parte onde atingem seus raios vivificantes, o Sol nos ensina a
praticar o bem, não em um círculo restrito de amigos ou de
afeiçoados, mas a todos aqueles que necessitam e até onde
nossa caridade possa alcançar.
-A Orla Denteada mostra-nos o princípio da atração
universal, simbolizada no Amor. Representa, com seus
múltiplos dentes, os planetas que gravitam em torno do Sol, os
povos reunidos em torno do chefe, os filhos reunidos em volta
dos pais, enfim, os Maçons unidos e reunidos no seio da Loja,
cujos ensinamentos e cuja Moral aprendem, para espalhá-los
aos quatro ventos do Orbe.
-Os Paramentos da Loja são constituídos pelo LIVRO
DA LEI, pelo COMPASSO e pelo ESQUADRO.
-O LIVRO DA LEI representa o código de moral que
cada um de nós respeita e segue; a filosofia que cada qual
adota, enfim, é a fé que nos governa e anima.
-O COMPASSO e o ESQUADRO, que só se mostram
unidos em Loja, representam a medida justa que deve presidir a
todas as nossas ações, que não se podem afastar da justiça, tão
pouco da retidão, que regem todos os atos de um verdadeiro
Maçom.
-As pontas do Compasso, ocultas sob o Esquadro,
significam que o Aprendiz, trabalhando somente na pedra
bruta, não pode fazer uso daqueles, enquanto sua obra não
127
estiver perfeitamente acabada, polida e esquadrejada.
-As Jóias da Loja são três móveis e três fixas.
As Móveis são: o ESQUADRO, o NÍVEL e o
PRUMO.
-Assim chamados porque são transferidos a cada ano
aos novos Veneráveis e Vigilantes, com a passagem da
administração.
-As Fixas são: a Prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a
Pedra Cúbica ou Polida.
-A Prancheta da Loja serve para o Mestre desenhar e
traçar o que, simbolicamente, exprime que o Mestre guia os
Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho
que devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem
progredir nos trabalhos da Arte Real.
-A Pedra Bruta serve para nela trabalharem os
Aprendizes, marcando-a e desbastando-a, até que seja julgada
polida pelo Mestre da Loja. A PEDRA BRUTA é o material
retirado da jazida no estado natural, até que pela constância e
trabalho do Obreiro, fique na devida forma, para poder entrar
na construção do edifício. Ela representa a inteligência, o
sentimento do homem no estado primitivo, áspero e despolido,
e que nesse estado se conserva até que, pelo cuidado de seus
pais e instrução dos Mestres, adquira educação liberal e
virtuosa, tornando-se um ente culto capaz de fazer parte de
uma sociedade civilizada.
-A Pedra Polida ou Cúbica serve para os Obreiros
experimentados ajustarem e experimentarem suas Joias. É o
material perfeitamente trabalhado, de linhas e ângulo retos que
o Compasso e o Esquadro mostram estar talhada de acordo
com as exigências da Arte. Representa o saber do homem no
fim da vida, quando a aplicou em atos de piedade e de virtude,
128
verificáveis pelo Esquadro da Palavra Divina e pelo compasso
da própria consciência esclarecida.
-Chamam-se fixas essas jóias, porque permanecem
imóveis em Loja, como um Código de Moral, aberto à
compreensão de todos os Maçons.
-Do mesmo modo que a Prancheta da Loja é o traçado
objetivo, o Livro da Lei é o traçado espiritual para o
aperfeiçoamento do Maçom que queira atingir o topo da
Escada de Jacó, após haver desbastado as asperezas do seu EU,
asperezas representadas pela ambição, orgulho, egoísmo e
demais paixões que torturam os corações profanos.
-Em toda Loja Maçônica Regular, Justa e Perfeita,
existe um ponto, dentro de um círculo, que o verdadeiro
Maçom não pode transpor. Este circulo é limitado, ao Norte e
ao Sul, por duas linhas paralelas, uma representando Moisés,
outra o rei Salomão.
129
SEGUNDA INSTRUÇÃO
130
se ensina a Moral mais pura e mais propícia à formação do
caráter do homem, quer considerado sob o ponto de vista
social, quer sob o individual.
2º VIG∴ - M∴I∴C∴T∴M∴R∴
131
2º VIG∴ - Não, Ven∴ Mestre. Todo homem é livre,
pode, porém, estar sujeito a entraves sociais, que o privem,
momentaneamente de parte de sua liberdade e, o que é pior, o
tornem escravo de suas próprias paixões e de seus
preconceitos. É precisamente desse jugo que se deve libertar
aquele que aspira a pertencer à nossa Ordem. Assim, o homem
que voluntariamente abdica de sua liberdade deve ser excluído
de nossos Mistérios, porque, não sendo senhor de sua própria
individualidade, não pode contrair nenhum compromisso sério.
132
Depois, por outra estrada menos difícil, ouvindo o tilintar
incessante de armas; finalmente, em uma terceira viagem, por
caminho plano e suave, envolto no maior silêncio.
133
2º VIG∴ - A primeira, ao Sul; a segunda, no Ocidente;
e a terceira, no Oriente.
134
VEN∴ - Que vistes então, Ir∴ 2º Vigilante?
135
VEN∴ - Qual é o S∴?
136
para o trabalho e que todo Maçom deve trabalhar
incessantemente para a descoberta da Verdade e para o
aperfeiçoamento da Humanidade.
137
2º VIG∴ - Sabedoria, Força e Beleza.
5º - Um malho e um cinzel;
139
VEN∴ - Que vos recordam o Esquadro, o Compasso, o
Nível e o Prumo?
140
significação tem Ir∴ 1 ° Vig∴?
1°VIG∴...
141
felizes na velhice e para que vossa passagem por este mundo
não seja estéril, quando voltardes ao seio da natureza de onde
saístes.
142
TERCEIRA INSTRUÇÃO
1º VIG∴ - Um segredo.
1º VIG∴ - A Maçonaria.
2º VIG∴ - M∴I∴C∴T∴M∴R∴
143
2º VIG∴ - Honrar e venerar o Grande Arquiteto do
Universo, a quem deve agradecer sempre as boas ações que
pratica para com o próximo e os bens que lhe couberem em
partilha; tratar todos os homens, sem distinção de classe e de
raça, como seus iguais e irmãos; combater a ambição, o
orgulho, o erro e os preconceitos; lutar contra a ignorância, a
mentira, o fanatismo e a superstição, que são os flagelos
causadores de todos os males que afligem a Humanidade e
entravam o progresso; praticar justiça recíproca, como
verdadeira salvaguarda dos direitos e dos interesses de todos;
praticar a tolerância, que deixa a cada um o direito de escolher
e seguir sua religião e suas opiniões; deplorar os que erram,
mas esforçando-se para reconduzi-los ao verdadeiro caminho;
enfim, ir em socorro do infortúnio e da aflição.
145
como Ir∴ (Saúda e senta-se.)
146
elementos e, depois, fui conduzido ao Altar dos Juramentos,
onde me fizeram ajoelhar sobre o j∴ d∴ nu. Coloquei a
m∴ d∴ sobre o L∴ da L∴, e com a m∴ e∴ segurei um c∴
aberto, cujas pontas se apoiaram em meu p∴ e∴ que também
estava nu. Nessa posição prestei meu juramento de guardar os
segredos da Ordem. (Saúda e senta-se.)
147
IIr∴ e com os demais entes. Fixada uma de suas pontas, pode,
pelo maior ou menor afastamento das pernas, descrever
círculos sem conta, imagens de nossa Loja e da Maçonaria,
cujo extenso domínio é infinito.
148
no mesmo fruto, num mesmo germe, numa mesma substância,
num mesmo invólucro, imagem do povo maçônico que, por
mais multiplicado que seja, constitui uma e a mesma família.
Assim, a romã é o símbolo da harmonia social, porque só com
as sementes apoiadas umas às outras é que o fruto toma sua
verdadeira forma.
149
qualquer dos lados.
150
QUARTA INSTRUÇÃO
1° VIG∴ - A de um quadrilongo.
151
VEN∴ - Quem representa o pilar da Sabedoria?
152
VEN∴ - Por que a Maçonaria combate a ignorância em
todas as suas formas?
153
nos une?
154
VEN∴ - Não jurastes, então, defender e socorrer vossos
IIr∴?
155
apta ou menos digna de trabalhar pelos interesses da Sociedade
e da Pátria.
156
1º VIG∴ - Em educarmo-nos, instruirmo-nos,
corrigindo nossos defeitos e sendo tolerantes para com as
crenças religiosas e políticas de cada um. A nossa fraternidade
nos ensina a dar e não pedir sem justa necessidade.
157
QUINTA INSTRUÇÃO
158
Companheiros-Construtores.
159
inteligência das coisas, exprimindo, mesmo, a própria
Divindade.
160
-A unidade só é compreendida por efeito do número
dois, sem o qual ela torna-se idêntica ao todo, isto é, identifica-
se com o próprio número.
O NÚMERO DOIS
2+2=2x2
161
guiado em seus trabalhos iniciáticos, pois sua passagem pelo
número dois, duvidoso, traiçoeiro e fatídico, pode arrastá-lo ao
abismo da dúvida, do qual só sairá se o forem buscar.
O NÚMERO TRÊS
162
-Todos os outros polígonos se subdividem em
triângulos, e são compostos de triângulos. Estes são, pois, o
tipo primitivo que serve de base à construção de todas as outras
superfícies. E é por esta razão que a figura do triângulo é o
símbolo da existência da divindade, bem como de sua
”potência produtora” ou da Evolução.
163
estacionar no número dois, pois que se condenaria à luta estéril,
à oposição cega, à contradição sistemática; ficaria, em suma,
escravo desse princípio de divisão, que a Antigüidade
simbolizou e estigmatizou sob o nome de ”inimigo”
(Agramaniu, Cheitan, Satan, Mara, e outros).
-Senão vejamos:
165
belas qualidades, correndo mesmo o perigo, sob a direção de
um mau intelecto, de se tornar um servidor das forças do mal,
por falta de discernimento.
166
• Dos “Três Gounas”, ou qualidades inerentes à
Substância Eterna (Maia), na Índia: Tamas (Inércia),
Rajas (Movimento) e Satva (Harmonia).
O NÚMERO QUATRO
168
1. (Ministradas as cinco instruções em sessões
intercaladas e em tempo não inferior a um ano, para ser
solicitado o aumento de salário, o Apr∴deve ser
avaliado pelo questionário a acima ao qual responderá,
de entre colunas, de forma decorada).
BANQUETE
Os banquetes se realizarão, sempre, no grau de
Aprendiz, para que todos os membros da Loja possam
compartilhar. A sala em que se realizar deve ficar ao abrigo de
visitas profanas.
A mesa, sempre que possível, será única em forma de
ferradura, com a face interna livre, por onde se fará o serviço.
Os Irmãos sentar-se-ão pelo lado externo, ficando o Venerável
Mestre no centro, o 1º Vigilante na extremidade do norte e o 2º
Vigilante na do sul. À direita e à esquerda do Venerável Mestre
ficam os convidados. O Orador senta-se ao sul, depois do 2°
Vigilante. O Secretário senta-se ao norte, logo depois do 1º
Vigilante. O Mestre de Cerimônias, para maior regularidade e
ordem, fica à direita do 1º Vigilante, na face interna da mesa.
Os demais Oficiais e Irmãos não tem lugares fixos.
Se o Grão-Mestre estiver presente, ocupará o lugar
principal, ficando o Venerável Mestre à sua esquerda. Os
demais membros da Administração da Grande Loja ocuparão,
também, lugares à cabeceira.
169
Se a mesa não comportar a todos na face externa, os
presentes poderão sentar-se no lado interno, equitativamente
distribuídos a partir dos Vigilantes.
Ninguém deve sentar-se sem que o Grão-Mestre ou o
Venerável Mestre tome a iniciativa, nem levantar-se para sair
sem que seja o banquete declarado encerrado.
Todos os objetos de mesa deverão ser colocados em
filas equidistantes e paralelas. A primeira, de pratos e talheres;
a segunda, de copos e taças; a terceira, de garrafas; e a quarta,
de flores, enfeites, etc.
Em todos os banquetes há brindes obrigatórios, sendo o
primeiro feito pelo Venerável Mestre, ou outra autoridade
maçônica que lhe tenha substituído, a cujo critério fica o início
do brindes. Os brindes são anunciados pelo Mestre de
Cerimônias, após um golpe de malhete dado pelo Venerável
Mestre. Durante os brindes cessam as mastigações. Os brindes
obedecerão à seguinte ordem:
1°- Ao Chefe da Nação e ao Governo, pelo Venerável
Mestre.
2º - À Grande Loja Maçônica de..... e ao seu Grão-
Mestre, por um Irmão.
3° - À Loja e ao seu Venerável Mestre, por um Irmão.
4° - Aos 1º e 2° Vigilantes, por um Irmão.
5° - Aos Irmãos visitantes e às Lojas da Obediência,
pelo Orador.
6° - Aos Oficiais e demais Irmãos da Loja, por um
Irmão.
170
Se houver algum brinde especial, este será feito logo
depois do segundo.
171