Data: 03/01/2019
Problema:
Cames são usados em torpedos para transformar movimento alternativo de pistões de
combustão interna em movimento rotativo para acionamento de hélices. Veja a patente
US patent 2237989.
Dica: Utilize a representação gráfica para apresentar o resultado. Os gráficos devem vir
acompanhado do desenvolvimento das equações.
Resolução:
Questão 1-
Como a posição da partícula foi descrita pela função vetorial dada, para encontrarmos
as componentes cartesianas da velocidade desta, utilizamos da seguinte relação:
𝑑𝑠⃗
= 𝑣⃗
𝑑𝑡
Dessa forma, a equação vetorial que descreve a velocidade (em termos de componentes
cartesianas) é a seguinte:
0,4
Velocidade (m/s)
0,2
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-0,2
-0,4
-0,6
Tempo (s)
Questão 2-
Para encontrarmos a intensidade do vetor velocidade 𝑣⃗ utilizamos da seguinte equação:
||𝑣⃗|| = √𝑣⃗𝑥2 + 𝑣⃗𝑦2 + 𝑣⃗𝑧2
Questão 2 - Intensidade de V
0,59
0,58
0,57
Intensidade (m/s)
0,56
0,55
0,54
0,53
0,52
0,51
0,5
0,49
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (s)
Questão 3-
Para encontrarmos os ângulos diretores que indicam a direção das componentes
cartesianas do vetor velocidade usamos da seguinte relação:
𝑣⃗
= cos(𝜃)
||𝑣⃗||
𝑣⃗
𝜃 = cos −1( )
||𝑣⃗||
2,5
1,5
0,5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (s)
Θx Θy Θz
Questão 4-
Para determinarmos o vetor unitário tangente usamos da seguinte relação:
𝑣⃗
𝑢𝑡 =
||𝑣⃗||
Como sabido que o vetor velocidade é tangente à curva, dividindo-o por sua norma
encontramos o vetor unitário desejado. Dessa relação segue o seguinte gráfico com os
resultados desejados:
0,5
Velocidade (m/s)
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-0,5
-1
Tempo (s)
Questão 5-
Para a resolução da quinta questão foram usadas as seguintes relações:
𝑑𝑠⃗
= 𝑣⃗
𝑑𝑡
𝑑𝑣⃗
= 𝑎⃗
𝑑𝑡
Dessa forma, ao derivarmos a função que descreve a velocidade da partícula,
encontraremos a função que descreve a aceleração desta como desejado. Segue que:
1
Aceleração (m/s²)
0,5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-0,5
-1
-1,5
Tempo (s)
Questão 6-
Para definirmos o vetor unitário binormal 𝑢
⃗⃗𝑏 usamos da seguinte relação conhecida como
“triedro de Frenet”:
𝑑𝑠 𝑑²𝑠
×
𝑑𝑡 𝑑𝑡²
𝑢
⃗⃗𝑏 =
𝑑𝑠 𝑑 2 𝑠
|| × 2 ||
𝑑𝑡 𝑑𝑡
A relação também pode ser escrita da seguinte forma:
𝑣⃗ × 𝑎⃗
𝑢
⃗⃗𝑏 =
||𝑣⃗ × 𝑎⃗||
Usando esta relação, as componentes do vetor são descritas pelas curvas abaixo:
Questão 6 - Vetor Unitário Binormal
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
-0,2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-0,4
-0,6
-0,8
Tempo (s)
Questão 7-
Para definir o vetor unitário normal 𝑢
⃗⃗𝑛 foi seguida a relação abaixo, também com base
no “triedro de Frenet”:
𝑑𝑠⃗
⃗⃗𝑛 = 𝑑𝑡
𝑢
𝑑𝑠⃗
|| ||
𝑑𝑡
Ou ainda:
𝑣⃗
𝑢
⃗⃗𝑛 =
||𝑣⃗||
Daí temos que as componentes de 𝑢
⃗⃗𝑛 são descritas pelas curvas abaixo:
0,5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-0,5
-1
-1,5
Tempo (s)
𝑎⃗
𝜑 = cos −1( )
||𝑎⃗||
2,5
2
1,5
1
0,5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (s)
ϕx ϕy ϕz
Questão 9-
Para encontrarmos a componente tangencial da aceleração usamos da seguinte relação:
𝑑𝑣⃗ 𝑡
𝑎𝑡 = 𝑒
𝑑𝑡
Percebemos que a relação não difere da utilizada na questão 5, exceto pela indicação
da direção 𝑒 𝑡 . Entretanto, para conhecermos a intensidade dessa aceleração precisamos
utilizar da soma vetorial de suas componentes seguindo a relação:
1,4
1,3
1,2
1,1
0,9
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (s)
Questão 11-
Para encontrarmos a magnitude do raio de curvatura ρ utilizamos do seguinte teorema
encontrado em “Anton, Howard Cálculo vol.2, 2007”:
Se r(t) for uma função vetorial lisa no espaço bi ou tridimensional, então para
cada valor de t no qual T’(t) (derivada do vetor tangente unitário) e r’’(t)
existam, a curvatura k pode ser expressa como:
||𝑇 ′ (𝑡)||
𝑘(𝑡) =
||𝑟 ′ (𝑡)||
𝑜𝑢
||𝑟 ′ (𝑡) × 𝑟 ′′ (𝑡)||
𝑘 (𝑡 ) =
||𝑟 ′ (𝑡)||³
Sabendo que:
1
𝜌(𝑡) =
𝑘(𝑡)
Temos que:
||𝑟 ′ (𝑡)||³
𝜌(𝑡) =
||𝑟 ′ (𝑡) × 𝑟 ′′ (𝑡)||
E dessa relação encontramos os valores para 𝜌(𝑡) que são apresentados no gráfico
abaixo:
Questão 11 - Raio de Curvatura
0,4
0,35
Raio de Curvatura (m)
0,3
0,25
0,2
0,15
0,1
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (s)
Questão 10-
Munidos dos resultados da questão 11, usando a seguinte relação:
𝑣⃗𝑡2
𝑎𝑛 =
𝜌
Podemos definir a componente normal da aceleração 𝑎𝑛 como requisitado. O resultado
segue exposto na curva a seguir:
1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
0,9
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Tempo (s)
Questão 12-
Para a solução da última questão utilizamos da seguinte linha de raciocínio: se 𝑎𝑛 é um
vetor que parte do centro da curvatura em direção ao ponto P ocupado
momentaneamente pela partícula e se 𝜌 nos indica a intensidade do raio de curvatura,
se fizermos um produto escalar simples entre 𝜌 ∙ 𝑎𝑛 teremos então a coordenada do
centro de curvatura como desejado. Segue em forma de gráfico os resultados (suas
coordenadas cartesianas) encontrados:
0,3
0,2
0,1
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
Tempo (s)
ρx ρy ρz