CGE
CEARÁ
PETRO
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
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AUDITOR DE CONTROLE INTERNO
PROF. TONYVAN
1 CARVALHO
Aula 07
Auditoria Governamental para Auditor de Controle Interno
Introdução
Bem-vindo, Concursante! É com grande satisfação estar iniciando
nossa oitava aula do curso de Auditoria Governamental para Auditor de
Controle Interno da CGE CE. Daremos continuidade com Amostragem
estatística em auditoria e eventos ou transações subseq uentes.
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1. CONTEXTUALIZAÇ ÃO ................................................................... 5
6. BIBLIOGRAFI A ............................................................................66
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1. Contextualização
Segundo a NBC TA 530, “ amostragem em auditoria é a aplica ção de
procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população
relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de
amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para
proporcionar uma base ra zoável que possibilite o aud itor concluir sobre
toda a população”.
O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de
proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população
da qual a amostra é selecionada.
Ressalta-se que a amostragem não é o único m étodo que os auditores
utilizam para obter evidências sobre afirmações.
Enfoques alternativos à coleta de evidências sobre afirmações em
demonstrações financeiras e exemplos de tipos específicos de evidência
que podem ser obtidas de acordo com cada tipo de afirmação são
apresentados no quadro a seguir.
ENFOQUES ALTERNATIVOS À OBTENÇÃO DE EVIDÊNCI A DE
AUDITORI A SOBRE AFIRMAÇÕES
AFIRMAÇ ÃO ENFOQUES P AR A OBTENÇÃO DE EVIDÊNCI A
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AFIRMAÇ ÃO ENFOQUES P AR A OBTENÇÃO DE EVIDÊNCI A
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A escolha do método de seleção é uma questão de julgamento profissional
do auditor, com base n a avaliação de risco, materialidade, eficiência e
custo da auditoria. No entanto, o método escolhido deve ser eficaz no
cumprimento do objetivo do procedimento de auditoria. O quadro a seguir
sintetiza as circunstâncias em que cada método é apropriado, pod endo
haver aplicação combinada deles.
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probabilidade conhecida e diferente de zero de ser selecionada. Pela
amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens
da amostra.
Tanto a amostragem estatística quanto a não estatística, quando
adequadamente utilizadas, podem fornecer evidência suficiente para as
conclusões do auditor. (Gramling, Rittenberg e Johnstone, 2012).
Entretanto, somente os resultados de amostras estatísticas podem ser
extrapolados para toda a população.
Os resultados obtid os em amostragens não estatísticas são válidos apenas
para os elementos observados. Essa situação deve ser registrada de forma
clara para evitar interpretações enviesadas acerca da população.
Além disso, o tamanho da amostra não é um critério válido para d istinguir
entre as abordagens estatísticas e não estatísticas, pois uma amostra
estatística não necessariamente implicará numa amostra de tamanho maior
do que uma não estatística.
Em qualquer amostra inferior a 100% da população sempre há o risco de
uma distorção não ser identificada e de ela poder exceder o nível tolerável
de distorção ou desvio. Isso é denominado risco de amostragem. Em outras
palavras, o risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor,
com base em uma amostra, seja diferente daquela que seria obtida se toda
a população tivesse sido testada.
O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o
risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. A amostragem estatística
permite controlar precisamente o risco de fazer uma inferência incorreta a
respeito da população da qual a amostra é extraída, enquanto a não
estatística não possibilita tal tipo de controle (Gramling, Rittenberg e
Johnstone, 2012).
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2. Amostragem em Auditoria
A NBC TA 530 se aplica quando o audi tor independente decide usar
amostragem na execução de procedimentos de auditoria. Ela trata do uso
de amostragem estatística e não estatística na definição e seleção da
amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e
na avaliação dos resultados da amostra.
O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de
proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população
da qual a amostra é selecionada.
O método de amostragem é aplicado como forma de viabiliza r a realização
de ações de controle em situações onde o objeto alvo da ação se apresenta
em grandes quantidades e/ou se distribui de maneira bastante pulverizada.
A amostragem é também aplicada em função da necessidade de obtenção
de informações em tempo h ábil, em casos em que a ação na sua totalidade
se torna impraticável.
A amostragem tem como objetivo conhecer as características de interesse
de uma determinada população a partir de uma parcela representativa. É
um método utilizado quando se necessita obt er informações sobre um ou
mais aspectos de um grupo de elementos (população) considerado grande
ou numeroso, observando apenas uma parte do mesmo (amostra). As
informações obtidas dessa parte somente poderão ser utilizadas de forma a
concluir algo a respe ito do grupo, como um todo caso esta seja
representativa.
A representatividade é uma característica fundamental para a amostra, que
depende da forma de seleção e do tamanho da amostra. Potencialmente, a
amostra obtém essa característica quando ela é tomada ao acaso. Para
uma amostra ser considerada representativa de uma população, ela deve
possuir as características de todos os elementos da mesma, bem como ter,
conhecida a probabilidade de ocorrência de cada elemento na sua seleção.
Todas as definições deli neadas abaixo já foram objeto de provas nos mais
diversos concursos. Segundo a NBC TA 530:
5. P ar a f i ns d as no r m as d e au d i tor i a, os ter mos a s e gu ir tê m os s i gn i fic a dos a
e les a tr i bu íd os :
Amo st ra ge m em aud i t or ia é a ap li ca ç ão d e p ro c ed im ento s de aud ito ri a e m
men os de 1 0 0% do s it e ns de pop ul aç ão r el e van te pa r a f in s d e aud ito ri a,
de m an ei r a qu e t o d as a s un id ad es d e amo st r age m t enh a m a me sm a
ch an ce de s er e m s el ec ion ad a s p ar a p ro p or cio na r u m a b as e r az o áv el qu e
pos si bi lit e o aud it o r con cl ui r sob r e tod a a popu l aç ã o .
P op u l aç ã o é o c o n j un t o c o mp l et o d e d ad os s o br e o qu a l a a mos tr a é
s e lec i on a da e s o br e o qu a l o a u di t or d es e j a c onc l u ir.
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Ri sc o de a mo st rag e m é o ri s co de qu e a conc lu sã o do aud ito r, c om b as e
em a mo st ra , pud e ss e s er d if er ent e s e to da a po pul a çã o fos s e su je it a ao
me smo p ro c edi m ent o de aud ito ri a. O r is c o de a m os tr a ge m p o de l ev ar a do is
ti p os d e c onc l us ões er r ôn e as :
(a) n o c as o d e t es t e d e c on tr o les , em qu e o s c o ntr o l es s ão c o ns id era d os m ais
ef ic a zes d o q ue r e a l m en t e s ão o u no c as o de t es t e d e de ta l h es , em q u e nã o
s e ja i d en t if ic ad a d is t or ç ã o r e l ev a nt e , qu a nd o , n a v er da d e, e l a ex is t e. O
au d it or es tá pr e oc up a do c o m es s e t ip o d e c onc l us ão er rô n ea p or q ue e l a a fe ta
a e f ic ác i a d a a u d it or i a e é pr ov áv e l qu e le v e a um a op i n iã o de au d it or i a n ã o
apr o pr ia d a.
Ris c o nã o r es u lt an t e d a a m os tr a ge m é o r is c o d e q ue o au d it or c h eg u e a u m a
c onc l us ão er r ô ne a p or q ua l q uer o utr a r a zã o qu e n ão s e j a r e lac i o n ad a a o r is c o
de am os t r a g em ( v er i t em A 1).
Anom a li a é a d i st or çã o ou o de s vio qu e é com pr ov ad am ent e n ão
re pr e s ent at i vo de d is t or çã o o u d e sv io e m uma po pul a çã o.
Un i da d e d e am os tr a g em é c ad a u m d os it e ns i nd iv i du a is q ue c o ns t i tu e m um a
po p u laç ã o ( v er i te m A 2) .
Ta xa t o le r á ve l de d es v io é a t a xa d e de sv io do s p roc ed i ment os d e
cont ro le s i nt e rn os p re v ist os , de fin id a pe lo au dito r p a ra o bte r um n ív e l
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ap rop ri ad o de s egu r an ça d e qu e es s a ta xa d e d e sv io n ão s e ja ex c edi da
pel a t a x a r ea l de d es vio n a popu l a ç ão . [gr if o n os s o]
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ESQUEMATIZANDO
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representativa, para evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da
amostra que tenham características típicas da população.
Você deve memorizar os quatro apêndices dessa norma. As questões
mais complexas sobre amostragem envolvem especific amente os apêndices
2 e 3, que tratam dos fatores que influenciam o tamanho da amostra.
Quando são cobradas informações desses apêndices, quase sempre são as
questões mais difíceis da prova.
Em relação aos apêndices 1 e 4 são bem mais tranquilo porque env olvem,
respectivamente, detalhes da estratificação e métodos de seleção da
amostra. As bancas costumam comparar o tamanho da amostra a um dos
fatores que influenciam o seu tamanho. A essência das perguntas é se essa
relação é direta ou inversa. Por exemplo : se for aumentada a taxa tolerável
de desvio, o tamanho da amostra deverá reduzir, uma vez que essas duas
grandezas têm relação inversa, conforme tabela abaixo.
ESQUEMATIZANDO
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Extensão da
avaliação de Avaliação das
riscos dos Direta distorções Direta
controles relevante
relevantes
Uso de outros
Taxa tolerável
Inversa procedimentos Inversa
de desvio
substantivos
Taxa esperado Nível de
Direta Direta
de desvios segurança
Nível de
Distorção
segurança Direta Inversa
tolerável
desejado
Quantidade de
unidades de Efeito Valor da
Direta
amostragem na negligenciável Distorção
população
Estratificação
Inversa
da população
Quantidade de
unidades de Efeito
amostragem na negligenciável
população
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APÊNDICES 4 – MÉTODOS DE SELEÇÃO DE AMOSTRA
PROJEÇÃO DE DISTORÇÕES
ESQUEMATIZANDO
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cálculo existentes hoje. Contudo, é inegável a sua utilidade dentro de
determinados contextos, tal como, na busca exploratória de informações ou
sondagem, quando se deseja obter informações detalhadas sobre questões
particulares, durante um espaço de t empo específico.
Já o método de amostragem probabilístico tem como característica
fundamental o fato de poder ser submetido a tratamento estatístico, sendo,
portando, os resultados obtidos na amostra generalizáveis para a
população. Para tanto, a amostrage m estatística conta com uma série de
formas diferentes de obtenção do tamanho da amostra.
Uma dessas formas é a Amostra Aleatória Simples que tem como
característica que cada elemento da população tem a mesma chance de
pertencer à amostra. Considera -se para isso que os elementos da
população em questão estão distribuídos de maneira uniforme. Nas demais
formas ou métodos de amostragem, pelo fato dos elementos não se
processarem de maneira homogênea na população, se faz necessário
dispor de técnicas mais sofi sticadas na obtenção do tamanho e seleção da
amostra.
Para se obter uma amostra se faz necessário obter alguns elementos
fundamentais, sem os quais fica impraticável o uso da técnica. O elemento
primordial para se elaborar um plano amostral é saber exatame nte qual o
objetivo da ação de controle, ou seja, o que se deseja obter com os
resultados e de posse deles a quais conclusões deseja -se chegar. Pois
quando os objetivos da ação estão bem definidos fica claro o
estabelecimento de qual é a população alvo a s er considerada para a
elaboração da amostra, bem como a definição das unidades de amostragem
(elementos). A partir do conhecimento da população objeto de estudo e
seus elementos é que se torna possível conhecer como essa população se
distribuí entre os seu s elementos, para a partir daí ser definido o método de
amostragem a ser adotado, bem como todas as suas considerações “a
priori”.
Outro fator importante a ser definido anteriormente é a precisão que se
deseja, ou seja, o máximo que se admitirá de erro par a os resultados
obtidos na amostra. Além disso, é importante que a seleção dos elementos
da amostra seja rigorosamente aleatória, essa exigência é necessária pois,
se na seleção da amostra não for garantida a aleatoriedade significa que o
servidor está inf luenciando com seu juízo pessoal na escolha dos elementos
da amostra e colocando assim em risco todo o trabalho realizado, pois as
informações obtidas a partir daquela amostra enviesada irá trazer
resultados equivocados a respeito do universo em questão. O u seja, uma
amostra mal dimensionada, e sem aleatoriedade é tendenciosa, levando o
servidor a conclusões errôneas.
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Existem situações onde não é possível a obtenção de informações a
respeito da população e sua distribuição, seja pelo fato de a obtenção
dessas informações ser muito dispendiosa, ou seja pelo fato de se levar
muito tempo para essas serem concluídas. Ou mesmo, pelo fato do acesso
às mesmas somente ser possível no ato da ação de controle.
Sendo assim, é usual a utilização de tabelas aplicadas ao Controle
Estatístico de Qualidade, com a definição prévia do risco que se deseja
assumir, ou seja, qual o limite máximo de itens ou elementos irregulares
aceitáveis para se considerar uma situação regular, através do qual o
tamanho da amostra é dimensionad a. A utilização dessas tabelas deve ser
feita com muito critério, pois os resultados obtidos das amostras
provenientes delas são bastante específicos. Tais situações específicas
devem ser devidamente estudadas, pois essas tabelas não são de aplicação
generalizada, sendo portanto necessário o estudo de cada caso em
separado, mensurando as vantagens e desvantagens da sua utilização.
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Ao analisar o enunciado da questão e as alternativas, concluímo s que se
trata da estratificação.
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Para não misturar as dive rsas datas citadas nesta norma, segue a
definição de cada uma delas.
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auditor independente sobre as demonstrações contábeis de acordo
com a NBC TA 700.
7. O a ud i tor i n de p en d en t e d ev e ex ec ut ar os proc e d im e nt o s ex i g i d os p e l o i t em
6 d e f or m a a c o br i r o per ío d o e ntr e a da t a das de m o ns tr aç õ es c o nt á be is e a
da t a d o s e u r el a tór i o , o u o ma is pr óx i m o pos s ív e l des s a da ta . O a ud i tor
i nd e pe n de nt e d ev e l e v ar em c o ns id er aç ã o a av a l i aç ã o de ris c o pe l o au d it or
par a d et er m in a r a n a tur e za e ex t ens ã o de s s es proc e d im e nt os d e au d it or i a,
qu e d ev em inc l u ir o s e gu i nt e (v er it e ns A 7 e A 8):
(a) o bt e nç ã o d e e nt e nd i m en to dos pr oc e d i me n tos es t ab e l ec id os p e la
ad m i n is tr aç ã o p ar a as s eg ur ar q ue os ev e n to s s u bs eq u en tes s ão id en t if ic ad os ;
(b) i nd a gaç ã o à a d m i n is tr aç ã o e, q u an d o a pro pr i ad o , a os r es po n s áv e is p e la
gov er n anç a s o br e a o c or r ênc i a d e ev e nt os s ubs e qu e nt es q ue po d er ia m a fe ta r
as d em o ns tr aç ões c o n tá b eis (v er i te m A 9) ;
(c ) l e it ur a das a tas , s e ho uv er, d as r eu n i õe s d os p ro pr i et ár ios (d os ac i o n is t a s
em s oc i e da d e an ô n i ma) , da a d m in is tr a ç ão e d os r es po ns áv e is p e la
gov er n anç a d a e nt i da d e, r ea l i za d as a p ós a d at a d as d e mo ns traç õ es
c on t áb e is , e i nd a gaç ã o s o br e as s u nt os d is c ut i dos n as r eu n iõ es p ara as q ua is
as at as a i nd a n ã o es t ã o d is p o nív e is (v er i t e m A 1 0);
(d) l e it ur a d as ú lt i m a s de mo ns traç õ es c o nt áb e is i nt er m ed i ár i as da en t id a de ,
s e h ouv er .
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c ad a u m d es s es ev e n tos es t á r e fl e ti d o de ma n e ira a pr opr i a da n as r ef er id as
de m ons tr aç õ es c o nt á b e is de ac or d o c o m a e s tru tu ra c o nc e it ua l a p l ic áv e l .
Rep r e se nt a ç ão f or m a l
9. O audi t o r ind ep end ent e d ev e s ol ic i ta r à a dm ini st r aç ão e, qu and o
ap rop ri ad o, ao s r e sp ons á ve is pe la gov e rn an ça , um a re pr e se nt aç ão f or ma l
de ac or d o c o m a N B C TA 5 8 0 – R epr es en taç õ es For m ais , de q ue todo s os
ev ent os s ubs eq ue nt es à d ata da s de mon str a çõ es c ont áb ei s e q ue ,
se gund o a e st rut u r a de r el ató r io fin an c ei r o apl ic á ve l, re qu er e m aju st e ou
div ulg a çã o, f o ra m a j ust ado s ou di vul ga d os .
11 . C as o a a dm i n is t r aç ã o a lt er e as d em ons tr aç õ es c on t áb e is , o a u d it o r
i nd e pe n de nt e d ev e:
(a) a pl ic ar os pr oc ed i me n tos d e a ud i to ri a n ec es s ár i os nas c irc u n s tâ nc ias d a
a lt er aç ã o;
(b) ex c et o s e as c ir c u ns t â nc i as n o i te m 1 2 fo re m ap l ic áv e is :
(i) es t en d er os pr oc e d i me nt os de a ud i tor i a me nc i on a dos n os i te n s 6 e 7 a té a
da t a do nov o r e l at ór i o do au d it or i n de p en d e n te ; e
(i i) f or n ec er n ov o r e l at ór io d e au d it or i a s obr e as de m ons tr aç õ es c o n tá b eis
a lt er a d as . O n ov o r e l a tór i o d o a ud i tor i nd e p en d en t e n ão d ev e t er da t a an t er ior
à d at a d e ap r ov aç ão d as d em o ns tr aç ões c o n tá b eis al t era d as .
12 . S e a le g is laç ã o n ão pr o íb e a ad m i n is tr aç ã o d e r es tr i ng ir a a lt er aç ã o d as
de m ons tr aç õ es c o nt á b e is aos e fe i t os do ev e nt o o u ev e nt os s u bs e qu e nt es q ue
c aus ar a m es s a a lt er aç ã o e e m qu e os r es p o ns áv e is p el a a pr ov aç ã o das
de m ons tr aç õ es c on t á be is nã o es t ão pr o ib i dos d e res tr in g ir a a prov aç ã o a
es s a al t er aç ã o, o a u d it or p od e l i m it ar os pr oc ed i m en tos de a ud i tor i a a o s
ev e n tos s u bs eq u en t e s ex i gi d os n o it e m 1 1(b )(i ) a es s a a l te ra ç ão . Nes s es
c as os , o a ud i tor i n d ep e nd e nt e dev e a l te r ar o r e la t ór io p ara i nc lu ir da t a
ad ic i on a l r es t r i t a a e s s a al t eraç ã o qu e i n d iq u e q u e os proc e d i me nt os d o
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au d it or in d e pe n de nt e s obr e os ev e n tos s ubs e qu e nt es es tã o res tr it o s
un ic a me n te às a lt er aç õ es d as d e m ons t raç õ es c on tá b e is d es c r it as n a
res p ec tiv a n o ta ex p l ic at iv a (v er i t em A1 2 ) .
13 . P o de s er q u e n ão ha j a ex ig ê nc ia da l e g is l aç ão ou , re g u la m e nt aç ão par a
qu e a a d mi n is tr aç ã o r e ap res e nt e de m o ns traç õ es c on tá b e is e, p ort a nt o, o
au d it or nã o pr ec is a fo r nec er n ov o r e l at ór io de a ud i tor i a ou a lt er ar o re l at ór i o.
E ntr et a nt o, s e a a d mi n is tr aç ã o n ão a l ter ar as de m ons tr aç õ es c o nt á be is n a s
c irc uns tâ nc i as e m qu e o a u d it or c o ns id er ar n ec es s ár i o (v er i t ens A 13 e A 14) :
(a) s e o r el a tór i o d o au d it or i nd e pe n de nt e a in d a n ão t iv er s i do f orn ec i do à
en t id a de , o a u d it or i n de p en d en t e d ev e mo d i fic á - l o c o n fo r m e ex i g i do p e la N BC
TA 7 05 – Mo d i f ic aç õ e s n a O pi n i ão d o A ud i t or I n de p e nd e nt e, e d e po is f orn ec ê -
l o; o u
(b) s e o r e la t ór io d o a ud i tor i n de p en d en t e j á tiv er s i do for n ec id o à en t id a de , o
au d it or in d e pe n de nt e dev e no t if ic ar a ad m i n is tr aç ão e, a m e no s q ue to d os os
res p o ns áv e is p e l a go v er n a nç a faç a m p art e da a d mi n is t raç ã o d a en t id a de , os
res p o ns áv e is p e l a g o v er n a nç a, p ar a q u e nã o d iv u lg u e m as d e mo ns traç õ es
c on t áb e is par a ter c e ir os a n tes d e s ere m fe i tas as a lt er aç õ es nec es s ár i as . S e
mes m o as s i m , as de mo ns traç õ es c o n tá b ei s for e m d iv u lg a das p os t er io rm e nt e
s em as mo d if ic aç ões nec es s ár ias , o a ud i to r in d ep e n de nt e dev e t o ma r m e di d as
par a pr oc ur ar ev i tar o us o p or t erc eir os d aq u e le r e la tó ri o d e a ud i tor i a (v e r
it e ns A 15 e A 16 ) .
15 . C as o a a dm i n is t r aç ã o a lt er e as d em ons tr aç õ es c on t áb e is , o a u d it o r
i nd e pe n de nt e d ev e ( v e r i t em A1 7) :
(a) a p l ic a r os pr oc e d i me n tos de a ud i tor i a n ec es s ár i os n as c irc u n s tâ nc ias d as
a lt er aç õ es ;
(b) r ev is ar as pr ov id ênc i as t om a das pe l a a d mi n is t raç ã o pa ra gar a nt ir q u e
to d os os q u e r ec eb e r a m as d e mo ns t raç õ es c o nt á be is ju nt a m en t e c o m o
res p ec tiv o r e l at ór i o d o a u di t or i nd e pe n de n te s e ja m i nf or m ad os d a s it u aç ã o ;
(c ) ex c e to s e as c ir c u ns t â nc i as n o i te m 1 2 f ore m a p l ic áv e is :
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(i) es t en d er os pr oc e d i me n t os de a ud i tor i a me nc i on a dos n os i te n s 6 e 7 a té a
da t a d o n ov o r el a tór i o d o au d it or i n de p en d e nt e e da t ar o nov o r e l at ór io c o m
da t a p os t er i or à da t a d e apr ov aç ã o das d em o ns tr aç õe s c on t áb e i s
rea pr es en ta d as ; e
(i i) f or nec er nov o r el a tór i o d o au d it or in d ep en d en t e s o br e as de mo ns traç õ e s
c on t áb e is r e apr es e nt a das ;
(d) n o c as o em q u e as c i rc u ns t â nc ias n o it e m 1 2 s e a pl ic a m, a l ter ar o
re la tó r i o d o a ud i t or i n de p en d en t e.
16 . O au d it or in d e pe n de n te d ev e i nc lu ir no s eu r e l at ór io , n ov o o u ree m it i d o,
P ar á gr af o d e Ên fas e c om re f erê nc i a à n ot a ex p l ic at iv a q u e es c l arec e m ais
de t al h ad a m en te a r a z ão d a a lt er aç ão d as de m ons tr aç õ es c on t áb e is e m it i das
an t er i or m en t e e d o r e l at ór io an t eri or f or nec i do pe l o a ud i tor in d ep e nd e nt e.
ESQUEMATIZANDO
Fiquem atentos aos temas pontuais abaixo porque costumam ser objetos de
provas, tais como: a data do relatório do auditor, dupla data e medidas
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adotas para se evitar o uso indevido do relatório de audi toria, bem como
outros assuntos relevantes que sofreram alternações recentes. Veja:
A 1. Q u a nd o as de m o ns tr aç ões c on tá b e is a ud i ta d as s ã o i nc lu íd a s em o utr os
doc u me n tos a pós a em is s ã o d as de m ons tr aç õ es c on t áb e is , (q u e n ã o
re la tó r i os an u a is , qu e es t e ja m de nt ro d o a l c anc e da N BC T A 7 20 ), é pos s ív el
qu e o a u d it or te n ha r es p ons a bi l i d ad es a d ic i o na is e m re l aç ão a ev e nt o s
s ubs e qu e nt es q ue o a ud i tor p o de t er qu e c ons i d erar , c o mo ex i gê nc ias l e ga is
ou r e g ul a tór i as env o lv en d o a o fe rt a pú b l ic a de tí t ul os , e m j ur is d iç ões o n de o s
tít u l os es t ão s e nd o of er ec i d os . P or ex e m p lo , o a ud i tor p od e pr ec i s ar r ea l i za r
proc e d im e nt os ad ic i o na is d e a u d it or ia a té a d a ta d o d oc u me nt o d a of er ta
fi n a l. Es s es pr oc e d i m en t os p od e m i nc l ui r a qu e l es m enc i o na d os n os i te ns 6 e
7 at é a da ta d e v i gê nc i a d o d oc u m e nt o da o f ert a f in a l ou d at a pr óx i ma a e l a, e
a l e it ur a d o d oc um e n to de of ert a p ar a av a l iar s e as ou tr as i nf o rm aç õ es n o
doc u me n to d e o fer ta s ã o c on d i ze n tes c o m as i nf or maç õ es c on t áb e is e
fi n anc e ir as c o m as q ua is o a u di t or es te j a as s oc i a do ( N BC T A 2 00 , it em 2).
[A l te r a d o pe l a N BC T A 5 6 0 ( R1) ]
Dat a de ap rov a ç ão d as d emo nst r a çõ es c o ntáb ei s (v er it e m 5( b) )
A 2. A l e gis l aç ão o u a r eg u l am e nt aç ão i d e nt i fic a as p es s o as fís ic a s o u ór g ã os
(po r ex e mp l o, a a dm i n is tr aç ã o o u os res p o ns áv e is pe l a gov er n a nç a) q u e s ã o
res p o ns áv e is p or c onc l u ir q ue t o dos os q ua dr os q ue c om p õe m as
de m ons tr aç õ es c on t áb e is , inc l u i nd o as n ot as ex p l ic at iv as , for a m p r ep ar a dos e
es p ec if ic a m o pr oc es s o de a pr ov aç ã o nec es s ár i o. Em c er t os c on t ex t os , o
proc es s o d e a pr ov aç ã o n ão é pr ev is t o n a l e g is l aç ã o o u r eg u l am en t aç ã o e a
en t id a de s e g ue s e us pr ó pr i os proc e d im e nt o s na e l ab or aç ão e fi n a li za ç ão d as
de m ons tr aç õ es c on tá be is , l ev an d o e m c ons i d eraç ã o s u as es tru tu ras de
ad m i n is tr aç ã o e gov e r na nç a. E m q ua l qu er c as o , é nec es s ár ia a a pr ov aç ã o
fi n a l d as d e m ons tr a ç ões c o nt á be is p el o s ac io n is t as . N es s e s c as os , a
apr ov aç ão fi n a l p e l os ac i on is ta s n ão é n ec es s ár i a p ar a o au d i tor
i nd e pe n de nt e c o nc l ui r qu e fo i o b ti d a ev id ênc i a d e a ud i tor i a a pro pr i ad a e
s uf ic i en te p ar a s er v i r d e b as e par a s ua op i n iã o s o bre as d e mo ns traç õ es
c on t áb e is . A d at a d e apr ov aç ão d as d e mo n s traç õ es c o nt áb e is p a ra f ins das
nor m as d e au d it or i a é a pr im e ir a d at a e m qu e as pes s o as c o m au tor i d ad e
rec o n h ec i d a d et er mi na m q u e to d os o s q u adr os q ue c o mp õ e m as
de m ons tr aç õ es c o nt áb e is , i nc l u i nd o as no tas ex p l ic at iv as , f ora m e l ab or a dos e
qu e as pes s o as c o m au t ori d a de r ec o n hec i d a as s um ir a m res p ons ab i l i da d e p or
es s as de m ons tr aç õ es c on t áb e is .
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Dupl a d at a ( ve r it em 12( a ))
A 13 . Q u an d o, n as c ir c uns t ânc i as d es c ri t as n o it e m 1 2, o a u d it or i n de p en d en t e
a lt er a r s e u r e l at ór i o par a i nc l u ir da ta a dic i on a l res tr it a a es s a a lt eraç ã o, a
da t a d o r e la t ór io d o a ud i tor i n d ep e nd e nt e s obr e as de m o ns tr aç õe s c o nt áb e is
an t er i or à al t er aç ã o s ubs e qu e nt e f e it a pe l a a d m in is tr aç ã o per m a nec e
i na l ter a da , po is es s a d at a in f orm a a o le i t or qu a nd o o tra b al h o d e a u d it or ia
par a es s as de m ons tr a ç ões c on t áb e is f o i c o n c l uí d o . En tre t an to , é i nc lu íd a d a ta
ad ic i on a l n o r e la t ór i o do a u d it or i nd e p en d en te p ar a i nf or mar os u s uár i os q ue
os p r oc e di m e nt os do a ud i t or in d ep e n de n te p os t er io res àq u e la d at a
res tr i n gi r a m - s e à al t er aç ã o s u bs eq u en t e das de m ons tr aç õ es c on tá b e is .
A ba ix o, s e g u e ex e m p l o d es s e t i po de d a ta a d ic i o na l :
(Da ta d o r e la tó r i o d o au d it or i nd e p en d en te ) , ex c et o p ara a No t a Y, q u e é d e
(da t a d a c onc l us ão dos proc e d im e nt os d e a ud i tor i a res tr it os à a lt er aç ã o
des c r i ta na N o ta Y) .
A 17 . C as o a ad m i n i s tr aç ã o te n ha d iv u l g ad o as de m ons tr aç õ es c o nt áb e is
ap es ar da n ot i f ic aç ão d o au d it or i n de pe n de n te p ar a n ã o d iv u l g ar as
de m ons tr aç õ es c o nt á b e is par a t erc e ir os , o au d it or d ev e av a l i ar a a doç ã o d e
me d i das a s er em to m ad as e m f u nç ã o d e s e us d ir ei t os e d as s u as obr i gaç õ es
l eg a is . C o ns e q u en te me n te , o a u d it or i nd e pe n de nt e po d e c ons i der ar
apr o pr ia d o b us c ar as s es s or i a l e ga l .
Fat os q ue c h e gar a m a o c o n hec i m en t o d o au d it or i nd e pe n de nt e ap ós a
d iv u l gaç ã o d as d em o n s tr aç õ es c on t áb e is
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A 18 . As o br ig aç õ es d o a u di t or e m r e laç ã o a o utr as i nf or maç õ e s rec e b i das
ap ós a d at a d o r e la t ór i o do a u d it or s ã o tr a t ad as p e la N B C T A 7 2 0. E m b ora o
au d it or n ão t en h a ne nh u ma o br i gaç ã o de ex ec u tar q u ais q ue r p r oc e d i me n tos
de a u di t or i a e m r el aç ão às d em o ns tr aç ões c on t áb e is ap ós a div u lg aç ão d a s
de m ons tr aç õ es c o n tá be is , a N B C TA 72 0 c on té m re q u is i t os e ori e nt aç õ es
ref er en t es a ou tr as in for m aç õ es ob t id as ap ós a d at a d o r e la tó ri o do a ud i tor .
[I nc lu íd o p e la N B C T A 5 6 0 ( R1) ]
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auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que
todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do
relatório do auditor independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas
demonstrações contábeis foram identificados”. Além disso, se, em decorrência dos
procedimentos aplicados conforme exigido pelos itens 6 e 7, o auditor identificar
eventos que requerem ajuste ou divulgação nas demonstrações contábeis, o
auditor independente deve determinar se cada um desses eventos está refletido
de maneira apropriada nas referidas demonstrações contábeis de acordo com a
estrutura conceitual aplicável.
Ressalte-se que, como o principal cliente da empresa auditada pediu concordata, isso
poderia comprometer futuramente as receitas dessa empresa, tendo como
consequência o aumento das perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa em
2010. Portanto, ele deveria determinar, consoante a norma, se esse evento está refletido
de maneira apropriada nas demonstrações contábeis.
Portanto, alternativa correta é A.
Gabarito: A.
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A questão trata de eventos subsequentes, especificamente fatos que chegaram ao
conhecimento do auditor independente após a divulgação das demonstrações contábeis.
Segundo a NBC TA 560(R1):
15. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente
deve (ver item A17):
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das
alterações;
(b) revisar as providências tomadas pela administração para garantir que todos os
que receberam as demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório
do auditor independente sejam informados da situação;
(c) exceto se as circunstâncias no item 12 forem aplicáveis:
(i) estender os procedimentos de auditoria mencionados nos itens 6 e 7 até a data do
novo relatório do auditor independente e datar o novo relatório com data posterior à data
de aprovação das demonstrações contábeis reapresentadas; e
(ii) fornecer novo relatório do auditor independente sobre as demonstrações
contábeis reapresentadas;
(d) no caso em que as circunstâncias no item 12 se aplicam, alterar o relatório do auditor
independente. (Grifos nosso).
Portanto, alternativa correta é C.
Gabarito: C.
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4. LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE – Perito Criminal da Polícia Federal/Área 1/ Ciências Contábeis – 2018)
Julgue os itens a seguir, relativos aos trabalhos de auditoria e perícia.
Devido à necessidade de emissão de laudo imparcial, o perito -assistente
está impedido, em qualquer hipótese, de manter contato com o advogado do
contratante.
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testadas, por amostragem estatística, apenas 15% das transações dessa conta. Assim
sendo, o auditor supervisionado extrapolou os limites da amostra ao fazer inferência sobre
o todo.
A partir da situação apresentada e considerando que na amostragem estatística, mesmo
quando se utiliza a abordagem baseada em risco e se testam todas as áreas com alto
risco de distorção relevante, o auditor só poderá formar uma opinião sobre aqueles
elementos que foram realmente testados, assinale a opção correta.
a) As análises que extrapolam a amostra dependem dos resultados obtidos a partir da
amostragem estatística; as análises de riscos não se sujeitam a essa dependência, sendo
realizadas posteriormente à seleção amostral. Essa abordagem baseada em risco
direciona os esforços para áreas de alto risco, reduzindo a quantidade de testes
necessários.
b) Caso o auditor não consiga obter evidências de auditoria suficientes usando o teste de
reexecução (walkthrough), novas análises de risco poderão ser consideradas, mas fica
prejudicada a utilização de outros procedimentos de amostragem.
c) Amostragem em auditoria consiste na aplicação dos procedimentos de auditoria a
todos os itens da população relevante para fins de auditoria, de forma que todas as
unidades de amostragem tenham a mesma chance de ser selecionadas para proporcionar
uma base razoável que possibilite ao auditor obter conclusão sobre toda a população.
d) Considerando-se o Manual de Auditoria Financeira do setor público federal, na situação
apresentada a amostragem estatística é fundamental para que se obtenha segurança
razoável sobre todo o conjunto de elementos auditados a partir de uma extrapolação dos
resultados.
e) Ao contrário da amostragem estatística, a avaliação de risco preliminar é fundamental
para permitir extrapolar os resultados da auditoria — obtidos para determinada amostra —
para todo o conjunto de informações da entidade.
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9. (CESPE – Analista (SERPRO)/Perícia em Cálculo Judicial – 2013) Acerca da
função da perícia no processo judicial, bem como seus campos de conhecimento,
julgue o item a seguir.
A perícia contábil, um campo de conhecimento da perícia, fornece informações sobre o
patrimônio das pessoas físicas e jurídicas.
12. (CESPE - Fiscal de Tributos Estaduais (AL) - 2002) Acerca da auditoria das
demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.
Para ajustar demonstrações contábeis, não se requer do auditor independente a adoção
de procedimento específico para a identificação de eventos ocorridos entre a data do
balanço e a de seu parecer.
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c) carta que evidencie a responsabilidade da administração quanto às informações e
dados e dê respaldo ao parecer.
d) contingências passivas conhecidas quando da emissão do parecer e antes da
publicação do resultado do exercício contábil.
e) existência de eventos, não revelados pela administração nas demonstrações contábeis,
mesmo que não tenham efeitos relevantes sobre as mesmas.
14. (FCC - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual (SEFAZ PI) - 2015) Suponha que a
Organização XYZ S.A. teve a data das demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data
da aprovação dessas demonstrações em 25/01/2014, a data de relatório do auditor em
25/02/2014 e a data programada para a divulgação das demonstrações em 25/03/2014 e
que, no segundo período de eventos subsequentes, uma ocorrência que se tivesse
chegado a conhecimento dos auditores após a data do relatório poderia levar o auditor a
modificar seu parecer e que, diante da relevância do evento, os membros da governança
decidissem alterar as Demonstrações Contábeis. Neste caso,
a) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da
alteração, estender os procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo
relatório sobre as demonstrações contábeis alteradas.
b) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma
representação formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações
contábeis que requerem ajuste ou divulgação sejam ajustados e divulgados,
intempestivamente.
c) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de
auditoria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
d) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para
assuntos para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham
fornecido conclusões insatisfatórias.
e) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do
primeiro período, caso a legislação não proíba a administração de restringir a alteração
das demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes que
causaram essa alteração e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações
contábeis não estejam proibidos de restringir a aprovação a essa alteração.
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b) No caso de fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu rela
tório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, os quais, se fossem
do seu conhecimento prévio poderiam ter levado a alteração do relatório, o auditor deve
discutir o assunto com a administração e, se forem alteradas as demonstrações
contábeis, o auditor independente não devera aplicar os procedimentos de auditoria.
c) No caso de fatos que chegaram ao conhecimento do auditora pós a data do seu
relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis. o auditor tem
obrigação de executar procedimentos de auditoria em relação às demonstrações
contábeis apôs a data do seu relatório.
d) No caso de eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do
relatório do auditor, se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de
auditoria nos assuntos para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente
aplicados forneceram conclusões satisfatórias.
e) O auditor deve solicitar à administração e aos responsáveis pela governança , uma
representação formal de que todos os eventos subsequentes à data do rela tório da
auditoria. que, segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável, requerem ajuste e
divulgação, foram ajustados e divulgados.
16. (FEPESE - Fiscal de Rendas e Tributos (Criciúma) - 2017) São eventos
subsequentes:
a) Os ocorridos após a divulgação das demonstrações contábeis.
b) Os ocorridos posteriormente à data das demonstrações contábeis e antes da data do
relatório do auditor independente.
c) Os ocorridos antes da data em que o relatório do auditor independente e as
demonstrações contábeis auditadas foram elaboradas.
d) Aqueles ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do
auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a data do seu relatório.
e) Aqueles ocorridos na data em que todos os quadros que compõem as demonstrações
contábeis foram elaborados e que aqueles com autoridade reconhecida afirmam que
assumem a responsabilidade por essas demonstrações contábeis.
17. (CS UFG - Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás) - (Auditor (UFG)
- 2017) A NBC TA 560 (R1) estabelece que o auditor independente deve executar
procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência apropriada e suficiente de
que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do
relatório que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram
identificados. Neste caso, o que o auditor deve fazer para determinar a natureza e
extensão desses procedimentos de auditoria?
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a) Revisar os procedimentos de auditoria em relação às demonstrações contábeis,
visando certificar a sua adequada divulgação.
b) Indicar que os procedimentos do auditor sobre os eventos subsequentes estão restritos
às alterações das demonstrações contábeis.
c) Considerar a necessidade de representações formais que cubram determinados
eventos subsequentes para corroborar as evidências.
d) Indagar a administração sobre a ocorrência de eventos subsequentes que poderiam
afetar as demonstrações contábeis.
19. (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)- 2016) A Cia. W é
auditada pelo auditor independente João.
A Cia. W publicou suas demonstrações contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem
ressalva assinado por João.
Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o principal cliente da Cia. W havia
pedido concordata em dezembro e não pagaria sua dívida.
João discutiu o assunto com a administração da Cia. W e determinou que as
demonstrações fossem alteradas, o que foi feito.
Assinale a opção que indica o procedimento de João em seu relatório reemitido.
a) Manter o relatório sem ressalva.
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b) Adicionar um parágrafo de ênfase.
c) Adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente.
d) Adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia W.
e) Abster-se de dar uma opinião.
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GABARITO
1 ERRADO
2 CERTO
3 ERRADO
4 ERRADO
5 CERTO
6 D
7 ERRADO
8 CERTO
9 CERTO
10 ERRADO
11 CERTO
12 ERRADO
13 B
14 C
15 A
16 D
17 D
18 B
19 B
20 C
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5. QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE – Perito Criminal da Polícia Federal/Área 1/ Ciências Contábeis – 2018)
Julgue os itens a seguir, relativos aos trabalhos de auditoria e perícia.
Devido à necessidade de emissão de laudo imparcial, o perito-assistente está impedido,
em qualquer hipótese, de manter contato com o advogado do contratante.
Comentários:
Item errado. Ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito oficial deverá
comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data, o local e a hora de início da
produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo. Nesse contexto,
segundo a NBC TP 01:
7. O perito assistente pode, logo após sua contratação, manter contato com o
advogado da parte que o contratou, requerendo dossiê completo do processo para
conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais no que for
pertinente a perícia.[grifo nosso]
Assim, a manutenção do contato entre o perito assistente e o advogado do contratante
não afeta sua imparcialidade e nem tem vedação legal ou normativa quanto a esse
contato.
Portanto, item errado.
Item certo. O tamanho da amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta
com o valor da distorção esperada nas transações realizadas pela entidade. Assim,
quanto maior for o valor da distorção esperada na população analisada, maior deverá ser
o tamanho da amostra. A fundamentação para resolução está expressa no Apêndice 3 da
NBC TA 530. Esse apêndice elenca exemplos de fatores que influenciam no tamanho
da amostra, demonstrando a relação existente entre eles, se inversa ou direta, tanto para
os Testes de Controles quanto para os Testes de Detalhes.
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FATORES QUE INFLUENCI AM NO TAM ANHO DA AMOSTRA
Testes de Controle Testes de Detalhes
Extensão da
avaliação de Avaliação
riscos dos Direta das distorções Direta
controles relevante
relevantes
Uso de
Taxa
outros
tolerável de Inversa Inversa
procedimentos
desvio
substantivos
Taxa
Nível de
esperado de Direta Direta
segurança
desvios
Nível de
Distorção
segurança Direta Inversa
tolerável
desejado
Quantidade
de unidades de Efeito Valor da
Direta
amostragem na negligenciável Distorção
população
Estratificaçã
Inversa
o da população
Quantidade
de unidades de Efeito
amostragem na negligenciável
população
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contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório
financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa
opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro. [...] [grifo nosso]
Esse, certamente, é um dos dispositivos que mais aparece em provas. Segue mapa
mental para ajudá-los na memorização.
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No caso em tela, como o auditor deseja focar apenas num determinado tipo de contratos
firmados por uma entidade – acima de um determina valor -, então a amostragem por
conglomerados é mais adequada.
Portanto, item certo.
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d) Considerando-se o Manual de Auditoria Financeira do setor público federal, na situação
apresentada a amostragem estatística é fundamental para que se obtenha segurança
razoável sobre todo o conjunto de elementos auditados a partir de uma extrapolação dos
resultados.
e) Ao contrário da amostragem estatística, a avaliação de risco preliminar é fundamental
para permitir extrapolar os resultados da auditoria — obtidos para determinada amostra —
para todo o conjunto de informações da entidade.
Comentários:
Letra B) ERRADA. Não há prejuízos de o auditor fazer uso de outros procedimentos para
obter evidências apropriadas e suficientes. Veja:
159. Para determinar se ocorreram mudanças que possam afetar a relevância das
informações, o auditor pode fazer indagações e executar outros procedimentos de
auditoria apropriados, tais como reexecução (walk-through) em processos, sistemas e
controles relevantes. (IFAC, 2010).[grifo nosso]
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357. Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em
menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira
que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem
selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor
concluir sobre toda a população. (ISSAI 1530; ISA/NBC TA 530). [grifo nosso]
[...]
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10. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo TCU/Auditoria
Governamental/Controle Externo – 2015) Julgue o item subsecutivo, referente aos
principais grupos de usuários das demonstrações contábeis bem como às
responsabilidades a elas relacionadas.
No exercício de suas atividades de auditoria, o auditor independente, usuário interno da
informação contábil, deve pautar-se pelos seguintes princípios éticos: integridade,
objetividade, impessoalidade, competência e zelo profissional, confidencialidade e
comportamento profissional.
Comentários:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(d) Confidencialidade; e
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11. (CESPE - Técnico de Finanças (AL)-2002) Acerca de auditoria, julgue o item
seguinte.
Eventos subsequentes ao encerramento contábil que possam afetar de maneira
significativa a posição financeira ou patrimonial da empresa devem ser investigados pelo
auditor independente e constar do seu programa de trabalho, para as devidas divulgações
e considerações.
Comentários:
Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis
e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do
auditor independente após a data do seu relatório.
A questão aborda os cuidados que deve ter o auditor quando ocorrer um evento
subsequente, independentemente desse fato está disposto no seu planejamento. Cabe
ressaltar que durante seus trabalhos, O auditor deve planejar e executar a auditoria com
ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam
distorção relevante nas demonstrações contábeis.
14. Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem
obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações
contábeis. Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do
relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado a alterar seu relatório, o auditor
independente deve:
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(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto nas demonstrações
contábeis.
(b) revisar as providências tomadas pela administração para garantir que todos os
que receberam as demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório
do auditor independente sejam informados da situação;
12. (CESPE - Fiscal de Tributos Estaduais (AL) - 2002) Acerca da auditoria das
demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.
Para ajustar demonstrações contábeis, não se requer do auditor independente a adoção
de procedimento específico para a identificação de eventos ocorridos entre a data do
balanço e a de seu parecer.
Comentários:
Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis
e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do
auditor independente após a data do seu relatório.
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A questão aborda os cuidados que deve ter o auditor quando ocorrer um evento
subsequente, independentemente desse fato está disposto no seu planejamento. Cabe
ressaltar que durante seus trabalhos, o auditor deve planejar e executar a auditoria com
ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam
distorção relevante nas demonstrações contábeis.
14. Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem
obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações
contábeis. Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do
relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado a alterar seu relatório, o auditor
independente deve:
(b) revisar as providências tomadas pela administração para garantir que todos os
que receberam as demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório
do auditor independente sejam informados da situação;
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(i) estender os procedimentos de auditoria mencionados nos itens 6 e 7 até a data do
novo relatório do auditor independente e datar o novo relatório com data posterior à data
de aprovação das demonstrações contábeis reapresentadas; e
Questão aborda o conteúdo que o auditor deve ter registrado nas demonstrações
contábeis ou a divulgação de informações nas notas explicativas para formar sua opinião
quando ocorrerem eventos subsequentes, segundo a NBC T 11.16 – Transações e
Eventos Subsequentes:
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11.16.1.2. O auditor deve considerar em seu parecer os efeitos decorrentes de transações
e eventos subsequentes relevantes ao exame das Demonstrações Contábeis,
mencionando-os como ressalva ou em parágrafo de ênfase, quando não-ajustadas ou
reveladas adequadamente.
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Letra C) ERRADA. Por ausência de previsão nessa norma como situação em que o
auditor deva levar em consideração, para ter condições de formar sua opinião.
Letra D) ERRADA. Por ausência de previsão nessa norma como situação em que o
auditor deva levar em consideração, para ter condições de formar sua opinião.
Letra E) ERRADA. Porque somente deve ser considerada a existência de eventos que
tenham efeitos relevantes.
Ressalte-se que a NBC T 11.16 (Transações e Eventos) encontra-se revogada pela NBC
TA 200 e a norma vigente acerca de Eventos Subsequentes é a NBC TA 560.
14. (FCC - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual (SEFAZ PI) - 2015) Suponha que a
Organização XYZ S.A. teve a data das demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data
da aprovação dessas demonstrações em 25/01/2014, a data de relatório do auditor em
25/02/2014 e a data programada para a divulgação das demonstrações em 25/03/2014 e
que, no segundo período de eventos subsequentes, uma ocorrência que se tivesse
chegado a conhecimento dos auditores após a data do relatório poderia levar o auditor a
modificar seu parecer e que, diante da relevância do evento, os membros da governança
decidissem alterar as Demonstrações Contábeis. Neste caso,
a) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da
alteração, estender os procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo
relatório sobre as demonstrações contábeis alteradas.
b) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma
representação formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações
contábeis que requerem ajuste ou divulgação sejam ajustados e divulgados,
intempestivamente.
c) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de
auditoria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
d) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para
assuntos para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham
fornecido conclusões insatisfatórias.
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e) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do
primeiro período, caso a legislação não proíba a administração de restringir a alteração
das demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes que
causaram essa alteração e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações
contábeis não estejam proibidos de restringir a aprovação a essa alteração.
Comentários:
Resumo dos fatos:
1. Data das demonstrações contábeis em 31/12/2013;
2. Data da aprovação dessas demonstrações em 25/01/2014;
3. Data de relatório do auditor em 25/02/2014;
4. Data programada para a divulgação das demonstrações em 25/03/2014
A questão aborda os procedimentos adotados pelo auditor quando se deparar com fatos
que chegaram ao seu conhecimento, após a data do seu relatório, mas antes da data de
divulgação das demonstrações contábeis, segundo a NBC TA 560(R1):
10. O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de
auditoria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
Entretanto, se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das
demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu
conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o auditor a alterar seu
relatório, ele deve (ver item A11):
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis
pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis.
11. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor
independente deve:
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração;
(b) exceto se as circunstâncias no item12 forem aplicáveis:
(i) estender os procedimentos de auditoria mencionados nos itens 6 e 7 até a data
do novo relatório do auditor independente; e
(ii) fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis
alteradas. O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à
data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas. [grifo nosso]
Portanto, alternativa correta é A.
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15. (IBADE - Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo - Analista
em Previdência (IPERON)/Auditor - 2017) Assinale a alternativa correta a respeito de
eventos subsequentes, conforme a NBC TA.
a) Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a divulgação das
demonstrações contábeis, no caso da administração alterar essas demonstrações, o
auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das
alterações e revisar as providências tomadas para garantir que todos os que receberam
as demonstrações contábeis sejam informados da situação.
b) No caso de fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu rela
tório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, os quais, se fossem
do seu conhecimento prévio poderiam ter levado a alteração do relatório, o auditor deve
discutir o assunto com a administração e, se forem alteradas as demonstrações
contábeis, o auditor independente não devera aplicar os procedimentos de auditoria.
c) No caso de fatos que chegaram ao conhecimento do auditora pós a data do seu
relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis. o auditor tem
obrigação de executar procedimentos de auditoria em relação às demonstrações
contábeis apôs a data do seu relatório.
d) No caso de eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do
relatório do auditor, se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de
auditoria nos assuntos para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente
aplicados forneceram conclusões satisfatórias.
e) O auditor deve solicitar à administração e aos responsáveis pela governança , uma
representação formal de que todos os eventos subsequentes à data do rela tório da
auditoria. que, segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável, requerem ajuste e
divulgação, foram ajustados e divulgados.
Comentários:
Questão aborda aspectos gerais acerca dos eventos subsequentes à data das
demonstrações contábeis.
(a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se
referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se
referem as demonstrações que originam ajustes);
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(b) os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período
contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período
contábil a que se referem as demonstrações que não originam ajustes).
Nesse contexto, devemos ficar atentos a esta definição porque, reiteradamente, esse
item aparece em provas. Veja as situações que caracterizam os eventos subsequentes:
14. Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem
obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações
contábeis. Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do
relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado a alterar seu relatório, o auditor
independente deve:
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(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto nas demonstrações
contábeis.
(b) revisar as providências tomadas pela administração para garantir que todos os
que receberam as demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório do
auditor independente sejam informados da situação;[...][grifo nosso]
Letra E) ERRADA. Erro sutil, pois a representação formal deve fazer referência aos
eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis ao invés da data do relatório
de auditoria. Veja:
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9. O auditor independente deve solicitar à administração e, quando apropriado, aos
responsáveis pela governança, uma representação formal de acordo com a NBC TA 580
– Representações Formais, de que todos os eventos subsequentes à data das
demonstrações contábeis e que, segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável,
requerem ajuste ou divulgação, foram ajustados ou divulgados.
(a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se
referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se
referem as demonstrações que originam ajustes);
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No mesmo sentido, a NBC TA 560(R1) define eventos subsequentes da seguinte
forma:
Nesse contexto, devemos ficar atentos a esta definição porque, reiteradamente, esse
item aparece em provas. Veja as situações que caracterizam os eventos subsequentes:
17. (CS UFG - Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás) - (Auditor (UFG)
- 2017) A NBC TA 560 (R1) estabelece que o auditor independente deve executar
procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência apropriada e suficiente de
que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do
relatório que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram
identificados. Neste caso, o que o auditor deve fazer para determinar a natureza e
extensão desses procedimentos de auditoria?
a) Revisar os procedimentos de auditoria em relação às demonstrações contábeis,
visando certificar a sua adequada divulgação.
b) Indicar que os procedimentos do auditor sobre os eventos subsequentes estão restritos
às alterações das demonstrações contábeis.
c) Considerar a necessidade de representações formais que cubram determinados
eventos subsequentes para corroborar as evidências.
d) Indagar a administração sobre a ocorrência de eventos subsequentes que poderiam
afetar as demonstrações contábeis.
Comentários:
Questão aborda procedimento a ser adotado pelo auditor independente de modo que seja
determinada a natureza e extensão desses procedimentos de auditoria, para os eventos
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ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente.
(c) leitura das atas, se houver, das reuniões dos proprietários (dos acionistas em
sociedade anônima), da administração e dos responsáveis pela governança da entidade,
realizadas após a data das demonstrações contábeis, e indagação sobre assuntos
discutidos nas reuniões para as quais as atas ainda não estão disponíveis (ver item A10);
Nesse tipo de questão deve ser observada a literalidade da norma, pois é assim que as
bancas costumam cobrar nas provas. Questão extraída literalmente da norma
supracitada. Portanto, alternativa correta é D.
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18. (CESGRANRIO – Analista de Gestão Corporativa (EPE) - 2012) O contador Z,
responsável pelos trabalhos de auditoria na companhia H, de capital fechado e de grande
porte, realizados pela firma de auditoria J & J, fez a anotação das seguintes datas, em
seus papéis de trabalho:
O item 6 da supracitada norma menciona a data limite para que o auditor deva executar
procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente sobre os eventos que afetaram as demonstrações contábeis. Veja:
Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do
auditor independente
6. O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria desenhados
para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos
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ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações
contábeis foram identificados. Não se espera, contudo, que o auditor execute
procedimentos adicionais de auditoria para assuntos para os quais os procedimentos de
auditoria anteriormente aplicados forneceram conclusões satisfatórias (ver item A6).[grifo
nosso]
Além disso, o auditor independente deve executar os procedimentos exigidos pelo item 6
de forma a cobrir o período entre a data das demonstrações contábeis e a data do seu
relatório, ou o mais próximo possível dessa data. Em outros termos, a data limite para
execução desses procedimentos é a da emissão do seu relatório, que como não houve
nenhum evento subsequente, coincide com a data do final do seu trabalho (30/03/2011).
Veja o que menciona a NBC T 11 (ressalte-se que essa norma foi revogada pela NBC TA
200, mas constantemente é cobrada em prova):
11.3.1.7 – A data do parecer deve corresponder ao dia do encerramento dos
trabalhos de auditoria na entidade. [grifo nosso]
Portanto, alternativa correta é B.
19. (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)- 2016) A Cia. W é
auditada pelo auditor independente João.
A Cia. W publicou suas demonstrações contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem
ressalva assinado por João.
Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o principal cliente da Cia. W havia
pedido concordata em dezembro e não pagaria sua dívida.
João discutiu o assunto com a administração da Cia. W e determinou que as
demonstrações fossem alteradas, o que foi feito.
Assinale a opção que indica o procedimento de João em seu relatório reemitido.
a) Manter o relatório sem ressalva.
b) Adicionar um parágrafo de ênfase.
c) Adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente.
d) Adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia W.
e) Abster-se de dar uma opinião.
Comentários:
Questão aborda um fato (o principal cliente da Cia. W havia pedido concordata em
dezembro e não pagaria sua dívida) que chegou ao conhecimento do auditor
independente após a divulgação das demonstrações contábeis. Nesse caso, ele deve
seguir os procedimentos elencados nos itens 14 e 16, da NBC TA 560(R1). Veja:
14. Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem
obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações
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contábeis. Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na
data do relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado a alterar seu
relatório, o auditor independente deve:
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis
pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso
afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto nas demonstrações
contábeis.
[...]
16. O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido,
Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais
detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas
anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente.[grifo
nosso]
Ao realizar o cotejo entre as alternativas e a norma, concluímos que o auditor não deve
modificar sua opinião (eliminaria as alternativas “c”, ”d” e “e”), mas chamaria a atenção
desse fato, por meio de uma ênfase (eliminaria a alternativa “a”). Portanto, alternativa
correta é B.
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O item 6 da supracitada norma menciona a data limite para que o auditor deva executar
procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente sobre os eventos que afetaram as demonstrações contábeis. Veja:
Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do
auditor independente
6. O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria desenhados
para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos
ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações
contábeis foram identificados. Não se espera, contudo, que o auditor execute
procedimentos adicionais de auditoria para assuntos para os quais os procedimentos de
auditoria anteriormente aplicados forneceram conclusões satisfatórias (ver item A6).[grifo
nosso]
Além disso, o auditor independente deve executar os procedimentos exigidos pelo
item 6 de forma a cobrir o período entre a data das demonstrações contábeis e a
data do seu relatório, ou o mais próximo possível dessa data. Em outros termos, a
data limite para execução desses procedimentos é a da emissão do seu relatório (09 de
março de 2015).
Portanto, alternativa correta é C.
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6. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Programa de aprimoramento profissional em
Auditoria - proaudi. Auditoria Governamental. Brasília, DF. 2011. Disponível
em:<http://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/curso-de-auditoria-governamental-1.htm>.
Acesso em 15 de janeiro de 2019.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10ª edição. São Paulo:
Atlas, 2016.
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