Constitucionalismo é como se denomina o movimento social, político e jurídico
e até mesmo ideológico, a partir do qual emergem as constituições nacionais. Em termos genéricos e supranacionais, constitui-se parte de normas fundamentais de um ordenamento jurídico de um Estado, localizadas no topo da pirâmide normativa, ou seja, sua Constituição. Seu estudo implica deste modo, uma análise concomitante do que seja Constituição com suas formas e objetivos. A Constituição pode ser classificada quanto à forma (escrita ou não escrita), elaboração (dogmática ou histórica), origem (democrática ou outorgada), estabilidade (rígida ou flexível) e sistemática (sintética ou analítica). Dessa forma, podemos concluir que a Constituição Federal de 1988 é Formal, Escrita, Dogmática, Promulgada, Analítica e Rígida. Aliás, é possível afirmar que a Constituição Federal Brasileira é extremamente rígida, pois além de possuir um processo rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que não podem ser suprimidas, as denominadas cláusulas pétreas, previstas no art. 60, 4º, da Constituição.
TEXTO – PODER CONSTITUINTE
É o poder de estabelecer uma nova Constituição de um Estado ou de
modificar uma já existente. É a expressão da vontade suprema do povo, social e juridicamente organizado. São duas as espécies de poder constituinte: originário e derivado. O poder constituinte originário é o poder de elaborar uma nova ordem constitucional, ou seja, de criar uma Constituição, quando o Estado é novo ou de substituí-la por outra, quando o Estado já existe.
O poder constituinte derivado, instituído pelo poder constituinte
originário, é subordinado e condicionado. Subdivide-se em reformador, decorrente e revisor.
TEXTO – TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Falar de direitos fundamentais é falar de progressos, de cidadania, de respeito
de uns indivíduos pelos demais. É longo o percurso que a sociedade terá que percorrer para cumprir seu objetivo de assegurar a todos os homens, mulheres, crianças e idosos de todas as partes do mundo, de todas as raças e crenças, os direitos fundamentais que visam assegurar a vida com dignidade e sem ingerência do Estado em seus assuntos particulares. Os direitos humanos fundamentais são, portanto, a base da estrutura jurídica, pois sem eles inexistem condições para o exercício da própria existência de forma adequada.