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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA


FÍSICA EXPERIMENTAL II

EXPERIMENTO 3: CAPACITÂNCIA E RESISTÊNCIA ELÉTRICA

São Luís - MA
2019
ABIGAIL DE CÁSSIA RODRIGUES LAGO
ANTONIO JOSÉ CUTRIM DA SILVA
GUILHERME DINIZ SCHALDER
GUSTAVO MENDES QUEIROZ

EXPERIMENTO 3: CAPACITÂNCIA E RESISTÊNCIA ELÉTRICA


Relatório apresentado à disciplina de
Física Experimental II do curso de
Bacharelado Interdisciplinar em
Ciência e Tecnologia da Universidade
Federal do Maranhão, como requisito
parcial de avaliação da disciplina.
Prof.° Dr.° Frederico Elias Passos dos
Santos

São Luís - MA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 4

3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 6

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................... 8

PRIMEIRA PARTE .................................................................................................. 9

SEGUNDA PARTE ............................................................................................... 12

5. CONCLUSÃO .................................................................................................... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 13


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1. INTRODUÇÃO

Um capacitor é um dispositivo que armazena energia potencial elétrica e carga


elétrica.
Historicamente, o primeiro capacitor a ser criado foi pelo físico holandês Pieter
van Musschenbroek, professor em Leiden, enquanto tentava introduzir carga elétrica
em um recipiente com água que estava ligado a um cano metálico por meio de um fio
de cobre mergulhado na água. Um estudante que o auxiliava e segurava o recipiente
enquanto Pieter carregava o cilindro por atrito, esbarrou no cano com a outra mão e
levou um choque violento. Esse experimento ficou conhecido como a “garrafa de
Leiden”.
Como no experimento de Pieter, para criar um capacitor basta ter dois
condutores isolados entre si, que armazena energia por meio do campo elétrico
existente no espaço entre os condutores. Para tal, é necessário que um fique com
carga negativa e o outro com carga igual positiva. Sendo necessário realizar um
trabalho para deslocar essas cargas até que se estabeleça uma diferença de
potencial resultante entre os condutores. A essa diferença de potencial dá-se o nome
de capacitância.
Outro conceito importante do eletromagnetismo é o de resistência elétrica. A
resistência elétrica trata da capacidade que um condutor tem de se opor a passagem
da corrente elétrica. Ao condutor dá-se o nome de resistor, por ter essa função de
resistir a corrente elétrica num circuito. Ele possui um dado valor de resistência nas
suas extremidades. Resistores do tipo utilizados em circuitos eletrônicos apresentam
um código de cores que marcam a resistência do mesmo.
No presente relatório, divididos em duas partes, mediu-se a permissividade
elétrica de diversos meios dielétricos com a utilização de capacitores e ainda
trabalhou-se a associação dos capacitores em série e paralelos. Na segunda parte
determinou-se a resistência elétrica de resistores de circuitos eletrônicos. Dessa
forma foi possível notar como os materiais interferem no valor da capacitância dos
capacitores e comprovar como se comporta a capacitância em diferentes
combinações dos capacitores. Além de comparar os valores medidos das resistências
elétrica com os definidos pelo fabricantes utilizado.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A permissividade é uma constante física que descreve como um campo


elétrico afeta e é afetado por um meio.
Ela é determinada pela habilidade de um material de se polarizar em resposta a
um campo elétrico aplicado e, dessa forma, cancelar parcialmente o campo dentro do
material. Está diretamente relacionado com a susceptibilidade elétrica. Por exemplo,
em um capacitor uma alta permissividade do dielétrico faz com que uma mesma
quantidade de carga elétrica seja guardada com um campo elétrico menor e, portanto,
a um potencial menor, levando a uma maior capacitância do mesmo.
Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à
passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de
potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo
o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um
número muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse
movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem
o metal. Portanto, os elétrons encontram uma certa dificuldade para se deslocar, isto
é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor.
Os fatores que influenciam na resistência de um dado condutor são:
 A resistência de um condutor é tanto maior quanto maior for seu comprimento.
 A resistência de um condutor é tanto maior quanto menor for a área de sua seção
transversal, isto é, quanto mais fino for o condutor.
 A resistência de um condutor depende da resistividade do material de que ele é
feito. A resistividade, por sua vez, depende da temperatura na qual o condutor se
encontra.
Esses fatores que influenciam a resistência de um condutor podem ser resumidos
pela Segunda Lei de Ohm
Essa relação vale apenas para materiais uniformes e isotrópicos, com seções
transversais também uniformes.
A associação de resistores é muito comum em vários sistemas, quando
queremos alcançar um nível de resistência em que somente um resistor não é
suficiente. Qualquer associação de resistores será representado pelo Resistor
Equivalente, que representa a resistência total dos resistores associados.
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Em uma associação em série de resistores, o resistor equivalente é igual à soma


de todos os resistores que compõem a associação. A resistência equivalente de uma
associação em série sempre será maior que o resistor de maior resistência da
associação.
- A corrente elétrica que passa em cada resistor da associação é sempre a mesma: i
= i1 = i2 = i3 = i4 ...
- A tensão no gerador elétrico é igual à soma de todas as tensões dos resistores: V =
V1 + V2 + V3 + V4 ...
- A equação que calcula a tensão em um ponto do circuito é: V = R . i , então teremos
a equação final:
Req. i = R1 . i1 + R2 . i2 + R3 . i3 + R4 . i4 ...

Como todas as correntes são iguais, podemos eliminar esses números da equação,
que é encontrado em todos os termos:
Req = R1 + R2 + R3 + R4...(1)

Em uma associação em paralelo de resistores, a tensão em todos os resistores é


igual, e a soma das correntes que atravessam os resistores é igual à resistência do
resistor equivalente (no que nos resistores em série, se somava as tensões (V), agora
o que se soma é a intensidade (i)). A resistência equivalente de uma associação em
paralelo sempre será menor que o resistor de menor resistência da associação.
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- Tensões iguais: V = V1 = V2 = V3 = V4 ...


- Corrente no resistor equivalente é igual à soma das correntes dos resistores: i = i1 +
i2 + i3 + i4 ...
- A equação que calcula a corrente em um ponto do circuito é: i = V / R, logo
V / Req = (V1 / R1) + (V2 / R2) + (V3 / R3) + (V4 / R4) ...

Como toda as tensões são iguais, podemos eliminá-las de todos os termos da


equação:
1 / Req = (1 / R1) + (1 / R2) + (1 / R3) + (1 / R4) ... (2)
Conseguimos calcular a capacitância de um capacitor de placas paralelas a
partir de suas dimensões. Desta forma, a equação abaixo nos fornece o valor do
campo elétrico E, estabelecido entre as placas de um capacitor, onde d é a distância
entre as placas.
𝑉
E=𝑑 (3)

3. MATERIAIS E MÉTODOS
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MATERIAIS

● Capacitor de placas D da 3B
● Multímetro
● Placa de acrílico
● Placa de plástico
● 50 resistores

MÉTODOS

O experimento foi dividido em duas partes.

PARTE 1

Ajustou-se o capacitor de modo que as placas ficassem a uma distância de 1mm


uma da outra. Mediu-se a capacitância 5 vezes. O mesmo procedimento foi realizado
com os capacitores ligados em série e em paralelo.

Figura 1 - Capacitores em paralelo

Fonte: Acervo pessoal

Introduziu-se a placa de acrílico entre as placas do capacitor. Mediu-se a


distância entre as placas e a capacitâncias 5 vezes. O mesmo procedimento foi
realizado com a placa de plástico.
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Figura 2 - Capacitor tendo como meio dielétrico o plástico

Figura 3 - Capacitor tendo como


meio dielétrico o acrílico
Fonte: Acervo pessoal

PARTE 2
Mediu-se a capacitância de 50 resistores.
Figura 4 - Resistência elétrica medida com um voltímetro

Fonte: Acervo pessoal

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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PRIMEIRA PARTE

A primeira parte do experimento consistia na obtenção dos dados da


capacitância medidos através do multímetro, procedimento que gerou a tabela 1
de dados apresentada a seguir.
A distância entre as placas do capacitor foi de 1 mm. O erro de medição
associado ao instrumento utilizado, para todos os valores de distância obtidos, está
na ordem de 0,05mm.
A escala do multímetro para a medição da capacitância permaneceu
posicionada em 20nF durante todo o procedimento , a qual estava associado um erro
de medição de 10ρF.
Tabela 1 – Medição da capacitância
Capacitância
individual 0,64 ± 0,01 0,63 ± 0,01 0,65 ± 0,01 0,64 ± 0,01 0,64 ± 0,01
1(nF)
Capacitância
individual 0,53 ± 0,01 0,53 ± 0,01 0,52 ± 0,01 0,52 ± 0,01 0,52 ± 0,01
2(nF)
FONTE: Os autores
A partir da Tabela 1 e da Equação dos Capacitores de Placas Paralelas, foi
possível obter os valores para permissividade elétrica do ar (), admitindo-se a área
de 500 cm2, dispostos abaixo:
Tabela 2 – Valores obtidos para permissividade elétrica do ar ()

12,8 x 10-12 12,6 x 10-12 13,0 x 10-12 12,8 x 10-12 12,8 x 10-12
10,6 x 10-12 10,6 x 10-12 10,4 x 10-12 10,4 x 10-12 10,4 x 10-12
FONTE: Os autores
Portanto, determinando o valor médio a partir da Tabela 2, obtemos como
resultado para permissividade elétrica do ar (), (11,64 x 10-12) (C2/Nm2).
Durante as medições de capacitância os valores lidos podem apresentar erros
decorrentes de imprecisão da leitura e falhas humanas, possibilitando divergências
consideráveis entre os valores esperados para os cálculos.
Posteriormente, foram realizadas medidas de capacitância para ligações em
série e paralelas, dispostos respectivamente na tabela a seguir.
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Tabela 3 – Valores medidos para capacitância de ligações em série e paralelo.


Capacitância
de ligação
0,26 ± 0,01 0,26 ± 0,01 0,26 ± 0,01 0,26 ± 0,01 0,26 ± 0,01
em série
(nF)
Capacitância
de ligação
0,98 ± 0,01 0,98 ± 0,01 0,98 ± 0,01 0,98 ± 0,01 0,98 ± 0,01
em paralelo
(nF)
FONTE: Os autores

Realizando – se o calculo de capacitância pela associação em série e


associação em paralelo , obtivemos os valores:

Tabela 4 – Valores calculados para capacitância de ligações em série e paralelo.


Capacitância
de ligação
0,29 0,29 0,29 0,29 0,29
em série
(nF)
Capacitância
de ligação
1,17 1,16 1,17 1,16 1,16
em paralelo
(nF)
FONTE: Os autores

Realizando uma simples comparação entre os valores medidos e calculados


para capacitâncias dispostos nas tabelas anteriores, pode-se observar que realmente
houve erros durante a obtenção dos dados experimentais, porém ainda podemos
afirmar que os valores encontram-se em conformidade, uma vez que os erros não
são absurdamente grandes.
Já, não é obtido a partir da tabela 3, que constam valores medidos para
capacitância em ligações em paralelo, e da equação dos capacitores de placas
paralelas um valor calculado satisfatório para a permissividade do ar (), uma vez que
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obtemos 19,6 x 10-12(C2/Nm2), que se distancia discrepantemente do valor real


presente na literatura de aproximadamente 8,85 x 10-12 (F/m).
Os dados apresentados posteriormente foram obtidos pela medição da
capacitância com a presença de um material dielétrico entre as placas. Primeiro o
material plástico e posteriormente o acrílico. Seus devidos valores, para capacitância
e distancias das placas foram dispostos abaixo.

Tabela 5 – Valores medidos para capacitância e distancia com o material plástico entre as
placas.
Capacitância 1
0,41 0,41 0,41 0,41 0,41
(nF)
Capacitância 2
0,39 0,39 0,39 0,39 0,39
(nF)
Distancia entre
as placas 1 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10
(mm)
Distancia entre
as placas 2 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10
(mm)
FONTE: Os autores

Tabela 6 – Valores medidos para capacitância e distancia com o material acrílico entre as
placas.
Capacitância 1
0,78 0,78 0,78 0,78 0,78
(nF)
Capacitância 2
0,75 0,75 0,75 0,75 0,75
(nF)
Distancia
entre as 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00
placas 1 (mm)
Distancia
entre as 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10
placas 2 (mm)
FONTE: Os autores
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Calculando-se por meio da equação de capacitores de placas paralelas e os


valores medidos nas tabelas 5 e 6, obteve-se os valores para permissividade
dielétrica do plástico e acrílico, respectivamente, 16,64 x 10-12 e 31,16 x 10-12 (F/m).

SEGUNDA PARTE

Para melhor visualização e compreensão os dados foram apresentados em


forma de tabela.

TABELA 6 - Tabela contendo os valores obtidos das resistências elétrica dos resistores utilizados

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

1,162 1,168 1,167 1,162 1,167 1,165 1,172 1,168 1,161 1,168

1,164 1,166 1,171 1,166 1,167 1,170 1,160 1,166 1,160 1,164

1,167 1,176 1,169 1,171 1,162 1,169 1,165 1,172 1,169 1,167

1,165 1,166 1,161 1,166 1,171 1,159 1,169 1,171 1,166 1,168

1,172 1,167 1,177 1,161 1,169 1,174 1,168 1,163 1,169 1,165

Fonte: Aos autores

Curva Gaussiana
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5. CONCLUSÃO

Este experimento serviu como complemento aos estudos de determinados


conceitos físicos a respeito de alguns componentes eletrônicos, que por sua vez, foi
indispensável no que diz respeito à assimilação de conteúdo visto anteriormente.
Todas as formulas aplicadas a capacitores, capacitância, permissividade de ar e de
materiais dielétricos e resistência foram realmente aplicáveis. Apesar de termos
obtido algumas divergências entre valores medidos e calculados é aceitável, uma vez
que são decorrentes de falhas humanas, instalações de equipamentos, entre outros.
Porém foi possível alcançar o objetivo proposto de comprovar a eficiência das
formulas vistas nas literaturas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 3: Eletromagnetismo. São


Paulo. ed: Edgard Blucher, 1997.
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2. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A., FÍSICA III -


ELETROMAGNETISMO, 12a ed. São Paulo, Addison Wesley, 2008.

3. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de


física. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2010 vol 3.

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