Surgiu com o desenvolvimento da Prometazina e Clopromazina. Delay e
Deniker cunhou o termo neuroléptico, caracterizando 5 propriedades dos antipsicóticos: indiferença psicomotora; diminuição da agressividade/agitação; redução de distúrbios psicóticos; produção de síndromes diencefálicas e extrapiramidais; efeitos subcorticais.
A esquizofrenia possui sintomas positivos, tidos como produção de novas
características no indivíduo (delírios, alucinações, alterações da percepção, sentimento de estar sendo controlado por forças exteriores) e efeitos negativos, tido como características que geralmente estão presentes na pessoa, mas que são deficientes naquele com esquizofrenia (perda de concentração, falta de energia e motivação, desinteresse pelas pessoas e pelo ambiente, incapacidade para o trabalho, abandono do cuidado com a própria higiene).
Hipóteses biológicas para a esquizofrenia
Distúrbio da transmelitação; deficiência noradrenérgica; redução da atividade
de monoamina oxidase; anormalidade da serotonina; disfunção dopaminérgica central; hipofunção glutamatérgica central.
Todas são antagonistas dos receptores D2 da Dopamina, mas a maioria
bloqueia outros receptores como serotoninérgico, histaminérgicos, adrenérgicos e colinérgicos.
Farmacologia
Ligam-se a albumina sérica. São substancias lipofílicas, são metabolizadas no
fígado, reduz o número de receptores. Os antipsicóticos típicos são mais prescritos, devem ser limitados quanto ao tempo de uso (8 a 12 semanas). Já os Atípicos são de segunda geração. Olanzapina e Risperidona melhora nos sintomas e tem baixo índice de efeitos extrapiramidais.