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TMA

(Tecnologia de Manufatura Avançada)

Tecnologia em Travas Químicas e Adesivos

Prof. Anderson Marianno


História dos Adesivos

Em 1953, no porão da Trinity College em Hartford, estado


de Connecticut, o professor de química empreendedor,
Vernon Krieble, desenvolveu um sistema de inibição de
cura para uma resina exclusiva de adesão que endurecia
na ausência de ar, um adesivo anaeróbico.

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História dos adesivos (cont.)

Sua primeira aparição pública, oficial, ocorreu em uma


conferência de imprensa no University Club, em Nova
York, em 26 de julho de 1956.
A promessa de solucionar o velho problema de porcas e
parafusos soltos nas máquinas e aplicativos, algo
considerado impossível, gerou um fluxo incrível de
investigações.

Nos anos 60, os cianoacrilatos (também conhecidos como CA ou “Supercola”),


adesivos industriais muito rápidos em temperatura ambiente, foram desenvolvidos
sob a marca Loctite®. Posteriormente, silicones, epóxies, acrílicos e o
desenvolvimento de outras gerações dos cianoacrilatos e das tecnologias
anaeróbicas se seguiram.

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Informações geral sobre engenharia de adesivos

Desde que a adesão foi estabelecida como


um método de montagem industrial lado a
lado com soldagem, brasagem, rebitagem
etc., muita pesquisa, trabalho de engenharia,
tecnologia e desenvolvimento tem sido
executado para avaliar os parâmetros mais
importantes de uma adesão bem sucedida.

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Informações geral sobre engenharia de adesivos

Mecanismo de adesão são pontes entre as


superfícies de substratos, quer sejam do
mesmo material ou não. O mecanismo de
adesão depende:

Da resistência da ligação do adesivo ao


substrato chamada adesão; e
Da resistência dentro do adesivo, chamada
coesão

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Adesão

Adesão é a força de ligação nas superfícies de contacto


entre os materiais. As forças físicas de atração e adsorção
que juntas são descritas como “forças de Van der Waals”,
tem significado muito importante na adesão.
A resistência dessas forças intermoleculares é
consideravelmente menor, caso o material adesivo não
entre em contacto intimo com os locais de adesão, devido à
rugosidade superficial relativa das superfícies tratadas
mecanicamente.
Essa é a razão pela qual o adesivo deve penetrar
diretamente na rugosidade da superfície, molhando
completamente, por tanto a resistência da força adesiva
depende tanto do molhamento da superfície, quanto das
propriedades de adesão da superfície.

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Adesão

Para uma dada tensão superficial do adesivo, o


molhamento depende da energia superficial do substrato e
da viscosidade do adesivo.
O molhamento também pode ser reduzido se estiverem
presentes contaminantes na superfície.

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Coesão

Coesão é a força predominante entre as moléculas de um


adesivo que mantém o material unido. Essa forças incluem:

Forças moleculares de atração (forças de Van der Waals)

Travamento das moléculas de polímeros entre si.

De acordo com a regra que afirma que uma cadeia é tão


forte quanto sua ligação mais fraca, as forças de adesão e
coesão em uma união deveriam ser praticamente iguais.

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Mecanismo de cura

A maioria dos adesivos são polímeros reativos.Eles


passam por estado liquido para o sólido por meio de várias
reações químicas de polimerização.
Cada adesivo é desenvolvido com um tipo de propriedade
de cura especifica para cada situação
É possível classificar os adesivos nos seguintes grupos, de
acordo com as propriedades de cura:

Anaeróbicos
Exposição a UV (ultravioleta)
Reação aniônica (cianocrilato)
Cura pela umidade (silicone)
Cura por calor (epóxis)
Sistemas de ativação (acrílicos modificados)

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Adesivos curados por reação anaeróbica

Adesivos anaeróbicos são matérias monocomponentes que


reagem à temperatura ambiente, quando são privados do
contato com o oxigênio. O componente liquido no frasco
permanece inativo enquanto estiver em contato com o
oxigênio atmosférico. Se o adesivo for privado do oxigênio
atmosférico, por exemplo, montando-se as peças, então a
cura ocorre rapidamente – especialmente em contatos
metal-metal.
Pode-se imaginar a cura do seguinte modo: quando o
oxigênio atmosférico é excluído, são formados radicais
livres que, sob efeito de íons metálicos (Cu, Fe), iniciam o
processo de polimerização.

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Adesivos curados por reação anaeróbica (cont.)

O efeito capilar do adesivo liquido leva-o, até mesmo, a


espaços mínimos para preencher a folga. O adesivo curado
fica, então, ancorado à rugosidade superficial das peças.
O processo de cura também é estimulado pelo contato
entre o adesivo e as superfícies metálicas, que funcionam
como catalisadores. Os materiais inativos tem somente um
efeito catalítico leve ou nulo, necessitando o uso de
ativadores para uma cura rápida e completa. Nesse caso, o
ativador liquido é aplicado em uma ou ambas as faces de
adesão, antes que o adesivo seja aplicado. Não há mistura
de componentes ou preocupação com relação à “pot life”
(período durante o qual uma resina liquida permanece em
estado de ser utilizada, após misturada com catalisadores,
solventes ou outros ingrediente).

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Adesivos anaeróbicos características

Os adesivos anaeróbicos geralmente apresentam as seguintes


características:

Resistência ao cisalhamento muito alta


Boa resistência à temperatura (de -55°C até o máximo de +230°C)
Cura rápida
Fácil dosagem com aplicadores automáticos, pois são monocomponentes
O micro acabamento das peças é desnecessário; a rugosidade da
superfície entre 0,8 e 4,0 mm (Ra) é aceitável
O efeito de vedação simultâneo com excelente resistência química
Boa resistência à vibração
Boa resistência às cargas mecânicas

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Adesivos anaeróbica, cura

A cura, especialmente a velocidade de cura de produtos anaeróbicos, é


influenciada principalmente pelos seguintes parâmetros:

Substratos a serem aderidos


Folga entre as peças
Temperatura
Ativador

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Aplicação típicas de adesivos anaeróbicos

Aplicação Produto Loctite Ativador (Opção)


222, 243, 262, 2701,
Trava roscas Para auxiliar a cura de
272, 290

Vedação de roscas 545, 577 Produtos anaeróbicos

Os ativadores 7471 e
Vedação de flanges 510, 5205, 5206
7649
Fixação de peças
603, 620, 641, 661 Podem ser usados.
cilíndricas

Adesão 366

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Adesivos curados por luz ultravioleta (UV)

O tempo de cura desses adesivos depende da intensidade e do


comprimento de onda da luz UV. Deste modo, a polimerização iniciada pela
luz UV exigirá sempre a coordenação exata do produto e a exposição
correta à radiação UV. Os radicais livres, formados sucessivamente, iniciam
a polimerização.

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Adesivos curados por luz ultravioleta (UV) cont.

Os adesivos curados por luz UV geralmente tem as seguintes


características:

Alta resistência
Alta capacidade de preenchimento de folgas
Tempo de folga muito curto ao manuseio
Resistência ao meio ambiente de satisfatória à excelente
Boa capacidade de aplicação para sistemas de dosagem automáticos,
pois são adesivos monocomponentes

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Adesivos curados por luz ultravioleta (UV) cont.
Aplicação Produto Loctite

Adesão de vidro com vidro ou com metal 3491

Adesão de plásticos transparentes 322, 3103, 3106

Vedação de comp. eletrônicos (por ex, relés) 3016

3608
Vedação de comp. Eletrônicos em PCI’s

Revestimento de PCI’s (eletrônica) 394, 5293

Vedação/adesão de aplicação am altas temp. 5088, 5091

Fixação de peças metálicas + cura do excesso de


661
adesivo por UV para fixação rápida
Adesão de peças de metal e plástico + cura do excesso
366, 3920
de adesivo por UV de fixação rápida
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Adesivos curados por reação aniônica
(cianoacrilatos)

Os adesivos cianoacrilatos monocomponentes polimerizam em contato com


superfícies levemente alcalinas. Em geral, a umidade ambiente do ar e da
superfície de adesão é suficiente para iniciar a cura em poucos segundos. A
umidade da superfície de adesão neutraliza o estabilizante do adesivo, de
modo que a polimerização ocorrera de superfície à superfície.

Para conseguir uma cura mais rápida, monitorando a resistência, é


conveniente uma condição de folga zero. Os melhores resultados serão
alcançados quando a umidade relativa do ar no ambiente de trabalho for de
40% a 60% (à temperatura ambiente). A umidade mais baixa leva à cura
mais lenta; a umidade mais alta acelera a cura, mas pode prejudicar a
resistência final da adesão.
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Cianocrilatos

O ar seco geralmente não prejudica a resistência da adesão. O tempo de


cura mais longo, entretanto, reduz a velocidade da produção.

As superfícies acidas (pH de valor <7) podem retardar ou até mesmo


impedir a cura, enquanto superfícies alcalinas (pH de valor >7) aceleram a
cura.

Depois da aplicação do adesivo, as peças devem ser montadas


rapidamente, pois a polimerização começa em apenas alguns segundos. O
tempo disponível depende da umidade relativa do ar, da umidade nas
superfícies de adesão, do grau do adesivo e da temperatura ambiente.
Devido aos tempos de cura muito rápidos, os adesivos cianoacrilatos são
particularmente adequados para a adesão de peças pequenas.

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Cianocrilatos (cont.)

Os adesivos cianoacrilatos devem ser aplicados com moderação em apenas


uma superfície. A melhor adesão é obtida se for aplicado adesivo, somente o
suficiente para preencher a folga.
Como explicado acima, a velocidade de cura depende da umidade na
superfície de adesão. Para acelerar a cura ou torná-la independente da
umidade ambiente, poderão ser utilizados ativadores.

Os adesivos cianocrilatos geralmente apresentam as seguintes


características:

Resistência muito alta ao cisalhamento e à tração


Velocidade de cura muito rápida (adesão em segundos)
Quase todos os materiais podem ser aderidos
Boa resistência ao envelhecimento

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Cianocrilatos Aplicações Típicas

Aplicações Loctite
Adesão geral, substrato poroso e superfícies ácidas 401

Adesão geral, especialmente para plásticas de difícil adesão cura rápida 406

Adesão geral, maior viscosidade, melhor preenchimento de folgas 411

Adesão geral, maior viscosidade, melhor preenchimento de folgas, viscosidade gel 454
Adesão geral, baixa emissão de gases, baixo odor, usado onde a aparência visual é
460
muito importante
Adesão de materiais diferentes , maior flexibilidade e, usado freqüentemente para
480
adesão de metal com plástico
Adesão de metal com metal ou outras materiais 496
Adesão de vários substratos, alta resistência a temperatura e envelhecimento por
4210
calor

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Adesivos curados pela umidade ambiente

Estes adesivos/vedantes polimerizam (na maioria dos casos) pela relação de


condensação, que implica uma reação com a umidade do ambiente.
Dois tipos químicos gerais se enquadram nesta categoria:

Silicone:

Estes materiais vulcanizam à temperatura ambiente pela reação com a


umidade ambiente (Vulcanização à Temperatura Ambiente). Em comparação
com a reação aniônica dos cianoacrilatos, em que a umidade neutraliza o
estabilizante, os silicones usam a molécula de água para a formação de
cadeias cruzadas. Isso significa que a umidade tem que migrar para dentro do
silicone para o local onde a vulcanização ocorre. Quando a molécula de água é
integrada à cadeia entre as moléculas de silicone, é liberado um subproduto.
Dependendo da química de cura, o subproduto liberado pode ter caráter acido
(por exemplo, acido acético), básico (por exemplo, amina) ou neutro (por
exemplo, oxima ou álcool).
A velocidade de cura destes adesivos depende primariamente da umidade
relativa.
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Silicone

Devido à natureza do mecanismo de cura, os silicones vulcanizam da parte


externa para a parte interna da linha de adesão.

Devido à migração da umidade necessária ao local de formação de cadeia


cruzada, a profundidade da cura é limitada a 10-15mm.

Os elastômeros de silicone (ou silicones curados) geralmente apresentam as


seguintes características:

Excelente resistência térmica (maior que 230°C)


Flexível e resistente ao alongamento
Modulo de elasticidade de baixo a médio
Vedantes eficientes para uma variedade de tipos
de fluido
Excelente preenchimento de folgas

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Silicone Tabela de Aplicação

Cura Secundaria
Aplicação Produto Loctite
Mecanismo

Vedação na indústria automotiva 5900, 5910, 5699, 5999 -

Vedação em aplicações em alta temperatura 5920 -

Vedação em adesão (especialmente peças


5088, 5091 Cura UV
pequenas)

Vedação e potting (subproduto neutro) 5140 -

Revestimento de placas de circuito impresso 5293 Cura UV

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Poliuretano

Os poliuretanos são formados por mecanismos no qual a água reage (na


maioria dos casos) com uma formulação de aditivos que contem cones, a
molécula de água tem que migrar para dentro do adesivo onde ocorre a
formação de cadeias cruzadas. Isto resulta no mesmo comportamento de cura
dos silicones, mas sem a liberação de subprodutos para o ambiente. A
velocidade de cura é dependente também da umidade relativa.

O poliuretano geralmente apresentam as seguintes características:

Excelente tenacidade
Flexibilidade e alto alongamento
Excelente preenchimento de folgas
Pode ser pintado após a cura
Excelente resistência química

Para alcançar uma adesão melhor e mais durável, é recomendado o uso de


agentes de limpeza e primes (promotores de adesão) apropriados.
Dependendo do substratos, são utilizados primes diferentes.
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Poliuretano Tabela de Aplicação

Aplicação Produto Cura Secundaria Mecanismo Limpadores

Adesão 3951 7251, 7252, 7253 7211

Vedação 5221 7251, 7252, 7253 7211

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Pré-tratamento da superfície de adesão

Para uma adesão ótima, é necessário o pré-tratamento correto da superfície. A


resistência à adesão é determinada em grande parte pela adesão entre as
superfícies da peça e o adesivo. É importante compreender que quanto melhor
for a limpeza e o pré-tratamento, mais forte será a adesão.

A adesão pode ser melhorada:

Removendo as películas superficiais


indesejadas por meio de desengraxamento
ou abrasão mecânica

Construindo uma nova superfície ativa


pelo revestimento com primers

Alterando o nível de atividade da


superfície por ataque químico, tratamento
corona, tratamento por plasma, etc.
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Desengraxamento das superfícies de adesão

Para a melhor adesão possível é necessária a remoção completa de óleo,


graxa, poeira e outras sujeiras residuais das superfícies. Os solventes que
evaporam sem resíduos são adequados para isso. Os solventes mais
importantes e suas capacidades de limpeza podem ser vistos na tabela
seguinte.

Os sistemas de limpeza aquosa de base alcalina ou acida quase sempre


contem inibidores de corrosão. Se estes permanecerem nas superfícies,
poderão reduzir a adesão ou inibir a cura do adesivo. Se estes sistemas forem
utilizados, deverão ser feitos, sempre testes preliminares. Em todos os casos,
todos os resíduos deverão ser enxaguados ou removidos minuciosamente.

Solvente Poder de limpeza Inflamável ou combustível


Hidrocarbonetos (por ex. isoparafinas) Bom Sim

Catonas (por ex. acetona) Bom Sim

Álcoois (por ex. isopropanol) Moderado Sim

A base de agua Bom Não


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Prime

Os primers são utilizados para melhorar a adesão e a durabilidade de


uma adesão, mas não intensificam a cura de um adesivo. Como os
primers são um a ponte entre o substrato e o adesivo, não há um primer
universal para todos os adesivos. Por isto, as empresas oferecem vários
primers para otimizar a adesão e a durabilidade.

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Avaliação de falhas de adesão

Algumas das razoes mais importantes de falha em uma adesão poderão ser
determinadas pela avaliação visual das peças. Assim, pode ser possível
determinar se foi uma falha de adesão ou coesão que conduziu à falha da
montagem, ou mesmo se as peças aderidas foram destruídas.
Falha de adesão: o adesivo pode ser separado completamente da face de um
substrato.
Falha de coesão: o adesivo se quebra. Restos de adesivo são encontrados em
ambos substratos.

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Referencias Bibliográficas

Handbook Loctite

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