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comportamento térmico 1

Comportamento
Térmico
Revisão em dezembro 1999.

1 - Introdução

As partes dos equipamentos térmicos que carregam as correntes de curto circuito são
submetidas a efeitos térmicos e mecânicos. Enquanto que a maior solicitação mecânica
acontece no momento do maior valor instantâneo da corrente de curto circuito
(stosskurzschlusstrom), já o efeito térmico depende da corrente enquanto ela existir.
Dependendo da distância entre o curto circuito e a fonte geradora, além da corrente de
curto circuito permanente pode ser necessário o conhecimento do decréscimo da
componente alternada e contínua da corrente.

Para simplificação do cálculo, suponha que durante o curto circuito (normalmente muito
pouco tempo), todo o calor gerado é armazenado no condutor, sem dissipação para o
meio ambiente. Assim todo o calor gerado pela corrente de curto circuito ( ∆Q ) implica
num aumento de temperatura ( ∆θ ). Portanto, através dos conhecimentos de física, a
seguinte equação pode ser definida:

∆Q= M × C× ∆θ 7.0

onde,
M = massa do condutor
C = calor específico do condutor

A potência elétrica dissipada em em condutores é dada por R × I 2 . Esta potência em


termos de energia na forma de calor pode ser dada por:

∆Q= K × R× I2 × ∆T 7.1

onde,
K = constante de transformação igual a 0,239
R = resistência ôhmica do condutor
I = corrente elétrica
comportamento térmico 2

∆T = intervalo de tempo

Em termos aproximados pode-se considerar que a resistência ôhmica varia linearmente


com a temperatura conforme a seguinte equação:

R (θ ) / R (θ 1 ) = (θ − θ 0 ) /(θ 1 − θ 0 ) 7.2

onde,
R(θ ) = resistência ôhmica na temperatura θ
θ 1 = temperatura inicial do condutor
θ = temperatura final do condutor
θ 0 = temperatura zero de condutores ( ex: alumínio = -245°C, cobre = -235°C )

Substituindo na equação 7.1, o valor de ∆Q dado pela equação 7.0 e o valor R(θ) dado
pela equação 7.2, obtém-se:

(θ − θ 0 )
M × C × ∆ θ = R (θ 1 ) K × I2 × ∆T 7.3
(θ 1 − θ 0

A resistência ôhmica de um condutor pode ser expressa em função de suas dimensões:

R (θ 1 ) = ( L / F ) × (1 / φ ) 7.4

onde,
L = comprimento do condutor
F = área do condutor
φ = condutividade do condutor

A massa do condutor pode também ser expressa em função de suas dimensões:

M = L× F × ρ 7.5

onde,
ρ = massa específica

Substituindo na equação 7.3, o valor de R(θ 1) dado pela equação 7.4 e o valor de M dado
pela equação 7.5, obtém-se:

(θ 1 − θ 0) K
∆θ = I 2∆ T 7.6
(θ − θ0 φ × ρ × C× F 2
comportamento térmico 3

Fazendo, em termos de cálculo ∆θ e ∆T tão pequenos quanto se queira e considerando


que φ, ρ e C independentes da temperatura, pode-se concluir que:

θ dθ K T 2
(θ 1 − θ 0 ) ∫ 2 = ∫ I × dT 7.7
θ 1 (θ − θ ) φ × ρ × C × F 2 0
0

onde,
θ 1 = temperatura inicial do condutor
θ 2 = temperatura final do condutor
T = duração do evento

Resolvendo, em parte, a equação 7.7 obtém-se:

(θ 2 − θ 0) K T 2
(θ 1 − θ 0 ) ln
(θ 1 − θ 0)
=
φ × ρ × C×
∫ I
F2 0
× dT 7.8

A integral com relação a corrente elétrica pode não ser simples se for necessário levar em
conta os efeitos das componentes alternada e contínua da corrente. Por outro lado se os
efeitos das componentes alternada e contínua forem desprezados, então a corrente I é
constante e a equação 7.7 pode ser resolvida como:

(θ 2 − θ 0) K
(θ 1 − θ 0 ) ln = I2 × T 7.9
(θ 1 − θ 0) φ × ρ × C× F 2

Para os casos em que os efeitos das componentes alternada e contínua são importantes
sugere-se consultar literatura especializada, como por exemplo o método (m+n) da norma
VDE 0103.

O limite térmico dos diversos equipamentos pode ser dado em função da máxima
temperatura ou em função da denominada corrente nominal de tempo de curto circuito
(corrente de curto circuito durante 1,0 segundo).

A norma VDE 0103, estabelece as temperaturas limites para os condutores Cu = 170°C,


Al = 130°C, St (Aço) = 200°C, Al/St = 160°C.

Exemplo 7.0 - Um barramento de cobre (alumínio) é submetido a uma corrente de curto


circuito de 15,8 kA. A temperatura inicial do barramento é de 50°C. Determine a área do
barramento de tal forma que pós 1,0 segundo de duração da corrente de curto circuito a
temperatura atinja 200°C. São conhecidos os seguinte dados:
θ0 = -235°C (Cu) = -245°C (Al)
ρ = 8,9g/cm3 (Cu) = 2,7g/cm3 (Al)
C = 0,093kcal/(kg×°C) (Cu) = 0,223kcal/(kg×°C) (Al)
comportamento térmico 4

φ (20°C) = 56m/(Ω×mm2 ) (Cu) = 35m/(Ω×mm2 ) (Al)

Solução - O valor da condutividade a 50°C pode ser obtido como:

 20  − θ 0
R (50 C ) = R (20 C ) = 50,1 (C u ) = 31,3 ( Al )
50  − θ 0

Para o caso do Cu obtém-se o seguinte:

200  + 235  0,239


(50  + 235  ) ln = 15800 2 × 1,0
  2
50 + 235 50,1 × 8,9 × 0,093 × F

Resolvendo-se a equação acima F = 109 mm2 para o caso de um barramento de Cu e


F = 162 mm2 para o caso de Al.

fim

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