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ESPECIAL MULHERES

O século das mulheres

IMAGEM: KIPPER

O século 20 pode ser considerado um século para-


doxal em relação às mulheres. De um lado, foi palco
de verdadeiras revoluções no campo das diferenças
entre homens e mulheres, com a entrada desta no
mercado de trabalho, no mundo político e com avan-
ços no plano da igualdade de direitos. De outro, o
século assistiu à sobrevivência de velhos ranços dis-
criminatórios em relação às mulheres, como as di-
ferenças salariais, as diversas formas de violência e
subjugação e a manutenção de uma visão predomi-
nantemente masculina de ver o mundo.

por Maria Ester de Freitas FGV-EAESP

O século 20 já foi batizado com


muitos rótulos. Entre alguns
mais comuns no mundo acadêmico
acordo com o sociólogo francês E.
Enriquez. Ou ainda, de acordo com
o filósofo francês C. Castoriadis, o
Século das mulheres porque uma
revolução silenciosa, mas intensa,
transformou radicalmente as condi-
encontramos o de século mais assas- século 20 foi aquele em que houve o ções de vida das mulheres. Uma re-
sino da história humana, de acordo triunfo da ciência. Mas poderíamos volução sem partidos e sem grandes
com o historiador inglês J. Hobsbawn. acrescentar a essa lista um outro ró- bases teóricas. Ainda assim, ela mu-
Ou então como o século das inquie- tulo: de fato, o século 20 foi também dou a face da sociedade humana e
tudes e do domínio do dinheiro, de o século das mulheres. trouxe conseqüências expressivas nas

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podemos falar de avanços e conquis-


A idéia de um feminismo rançoso, rancoroso e vingativo é tas sociais que são facilmente cons-
tatados se comparados à condição si-
muito mais um produto da ignorância, do medo, da
lenciosa e impotente vivida por es-
desqualificação ou da simples má-fé por parte de certos sas mulheres há apenas alguns anos.
atores sociais do que a expressão concreta e objetiva da
Revendo o feminismo. A idéia
luta travada em favor dos direitos da mulher. de um feminismo rançoso, rancoro-
so e vingativo é muito mais um pro-
duto da ignorância, do medo, da des-
esferas da vida familiar e da vida so- nais e ultraconservadoras, ocorreram qualificação ou da simples má-fé por
cial e cultural dos povos, questionan- mudanças sensíveis na forma de a parte de certos atores sociais do que
do suas tradições, seus modos e cos- mulher ver-se e de buscar o reconhe- a expressão concreta e objetiva da
tumes. Veremos neste artigo que, de cimento social, cultural, profissional luta travada em favor dos direitos da
todas as grandes mudanças ocorridas e político que merece. mulher. Tanto no final do século 19
no século passado, a patrocinada pe- Alguns exemplos recentes ilus- como no começo do século 20, e
las mulheres é talvez a que tenha dei- tram essas grandes mudanças. A mesmo no âmago dos movimentos
xado um rastro de impactos mais pro- eleição de uma mulher para presi- sociais dos anos de 1960, as reivin-
fundos e duradouros na forma de vi- dente da Libéria, a abolição obriga- dicações essenciais do feminismo
ver da sociedade contemporânea. tória do uso da burka no Afeganis- sempre foram no sentido de questio-
tão, apesar da guerra, ou mesmo a nar o padrão social que privava a
Um século de conquistas. O proliferação mundial de entidades mulher dos seus direitos, embora in-
percurso percorrido desde os discur- e organizações não-governamentais tegre uma sociedade onde colabora
sos das primeiras anarquistas france- contra a violência doméstica e so- tanto quanto o homem.
sas, como os de Marie Huot (1892), cial à semelhança da ONG france- As anarquistas francesas citadas
Nelly Roussel (1907) e Madeleine sa “Ni soumisses ni putes”, que anteriormente perceberam bem que
Pelletier (1911), até a recente eleição defende as filhas de imigrantes era enquanto fazedoras de filhos que
da médica socialista chilena Michelle mulçumanos nascidas na França as mulheres eram submetidas a um
Bachelet é marcado por notáveis avan- e que desejam se integrar à cul- poder que lhes oprimia em função de
ços na inserção das mulheres nos pro- tura local. suas características biológicas. Essa
cessos sociais. Destaquem-se os rela- Poligamia, mutilações físicas e percepção era tão profundamente
cionados com o mundo da família, da psíquicas, apedrejamentos, casamen- compartilhada que elas convocaram
educação e do trabalho remunerado. tos forçados e outras imposições em uma “greve dos ventres”.
Muitas das questões levantadas nome da cultura de origem e sem- Vejamos alguns dos argumentos
pelas primeiras vozes feministas con- pre acatadas como de natureza pri- sustentados pela escritora e confe-
tinuam a fazer parte da pauta de rei- vada são hoje entendidas, na maio- rencista Nelly Roussel, em artigo no
vindicações atuais, porém existe uma ria dos países, como dizendo respei- jornal Voix des Femmes de maio de
distância abissal entre a condição da to às cidadãs privadas de sua liber- 1920 e que ainda guardam a sua
mulher daquela época e a de hoje, em dade individual e à sociedade como atualidade:
todos os países do mundo. Em alguns, um todo, que deve protegê-las. Não
os avanços foram maiores e mais rá- se pode falar aqui em situações ideais O que é o feminismo? Uns, apesar
pidos, mas não se pode negar que, e em processos já concluídos de re- da evidência, se obstinam em vê-
mesmo nas sociedades mais tradicio- conhecimento social múltiplo, mas lo apenas como uma masculiniza-

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ção da mulher, uma cópia grotesca natureza’ inapta a certas funções. cido. O filme O sorriso de Monalisa
e servil do homem feita pela sua Diremos que todas as mulheres têm ilustra a tentativa ideológica de gla-
companheira invejosa. Outros crêem a mesma ‘natureza’ e que é preciso mourização do universo doméstico
descobrir nas nossas doutrinas uma deixar a cada uma a livre escolha como a opção natural para as “mu-
tendência inquietante a inverter do que melhor lhe convém, pois lheres de bem”, dando voz a um dis-
seus papéis, a substituir a domina- ninguém no mundo melhor que ela curso social dirigido às filhas daque-
ção masculina, da qual reclama- para saber. las que atenderam ao chamado
mos, por uma dominação femini- Os trabalhadores conscientes fazem emergencial para ocupar as fábricas.
na, também injusta, também abu- greve quando são maltratados ou Os movimentos dos anos de
siva, e a reduzir à escravidão os pisados. Não existem trabalhado- 1960, mal-encaminhados na opinião
‘senhores e mestres’ de hoje. res mais maltratados ou pisados de alguns e não na de algumas, tive-
A primeira dessas concepções é, da que nós. Portanto não existe greve ram a mulher como um de seus prin-
parte dos homens, no mínimo pre- mais legítima e necessária que a cipais eixos temáticos quando ques-
tensiosa. Não temos por esses se- nossa. Façamos, pois, a greve, ca- tionaram os valores opressivos da so-
nhores uma admiração assim tão maradas! A greve dos ventres! (...) ciedade e recolocaram a questão do
profunda que nos faça querer Não mais crianças para o capitalis- corpo e da sexualidade como pontos
assemelhá-los. Preferimos ser nós mo (...), nem para o militarismo fundamentais. O direito aos estudos
mesmas. Aspiramos a algo mais (...), nem para a miséria, nem para e ao trabalho foi temperado pela de-
que o papel de imitadoras. A se- a doença, nem para a servidão e fesa do direito ao sexo prazeroso e não
gunda concepção nos empresta nem para a morte. apenas reprodutivo. Era, de novo, o
desejos de revanche que nos são, padrão das relações na família, no tra-
além de estranhos, desajeitados. A Uma pseudo-inferioridade biológica, balho, na religião e na sociedade civil
experiência já nos ensinou que não tão competentemente analisada por que estava sendo questionado.
é possível acordo entre o senhor e Simone de Beauvoir (1942) e Betty Penso que o estava em jogo era
o servo. Quando uma parte da hu- Friedan (1963), por exemplo, foi de fundamentalmente o reconhecimen-
manidade pretende dominar a ou- longa data um argumento de grande to político de um segmento que há
tra e se crê com direitos sobre ela, peso na exclusão das mulheres do muito se via excluído ou marginali-
a tirania e a revolta serão legítimas. mercado de trabalho remunerado. zado como “minoria” incapaz. Uma
Não aprovamos uma ginecocracia Ignora-se porém que, quando se de- minoria não é necessariamente uma
(governo das mulheres), da mes- senrolava a Segunda Guerra Mundial, questão numérica, dado que as mu-
ma forma que não aprovamos a so- os governos dos países envolvidos lheres representam um percentual li-
ciedade ferozmente masculina de pediram às mulheres para assumir as geiramente maior que a metade da
hoje. O feminismo, dizemos em fábricas e produzirem as roupas, as população humana. Uma minoria é
alto e bom tom, proclama a equi- comidas e tudo aquilo necessário aos “um outro” diferente, é o “fora do
valência natural e reivindica a seus filhos, maridos, pais ou amantes padrão”, nos lembra Enriquez, que
igualdade social dos dois fatores do que estavam lutando no front de ba- também nos diz que as mulheres são
gênero humano. Objeta-se que eles talha. Elas o fizeram e, assim, nenhum o protótipo da alteridade por traze-
são diferentes. Uma razão a mais dos países envolvidos nos conflitos fe- rem em si a própria diferença do pa-
para admitir-se que eles se comple- chou as portas de suas fábricas por drão; são também elas que têm o po-
mentam e que nenhum trabalho falta de mão-de-obra. Finda a guerra, der de engendrar a existência das ge-
perfeito será possível sem a sua es- foi impossível mandar de volta essas rações futuras e, nesse sentido, vale
treita colaboração. Dir-se-á, ainda, mulheres para apenas pilotar os seus ressaltar a grande perspicácia da fala
que a mulher é em razão de ‘sua fogões, como se nada tivesse aconte- de Roussel sobre a negligência no re-

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O outro lado da revolução.


Homens casados e com filhos ganham mais e têm maiores Neste ponto o leitor deve estar se in-
terrogando se todas as transforma-
chances no mercado profissional, inclusive o mais
ções positivas apontadas anterior-
qualificado, ao passo que, para as mulheres, isso só ocorre mente significam que tudo está bem
no caso de serem solteiras e sozinhas. resolvido no campo das diferenças
entre homens e mulheres. Infeliz-
mente, a resposta é: certamente que
conhecimento do papel social funda- dual e mesmo de facilitador de aces- não. Especialmente em sociedades
mental dos ventres. É em nome des- sos a seus direitos como a cidadã que autoritárias, como é o caso da brasi-
ses ventres que acredito fortemente é. Hoje em dia, na maior parte dos leira, ainda persistem muitas desi-
que a noção de sustentabilidade, tão lares no mundo, o salário da mulher gualdades cruéis.
cara nos dias de hoje e tão superfi- não é uma opção ou um supérfluo, Viu-se recentemente no Fórum
cialmente definida, é uma noção do mas uma necessidade. Econômico Mundial, em Davos, o
feminino, que se preocupa com as ge- A organização do trabalho foi lançamento de uma pesquisa reali-
rações, cuidando das crianças e tam- profundamente alterada nas últimas zada sobre a diferença no exercício
bém dos idosos. décadas. E entre essas mudanças dos direitos entre homens e mulhe-
podemos assinalar o uso intensivo res em 58 países, na qual o Brasil fi-
As mulheres e o trabalho. A de técnicas poupadoras de força gura no vergonhoso 510 lugar. No
“invasão” das mulheres no mercado física e sobretudo uma progressiva quesito participação política das
de trabalho foi também facilitada pelo transferência do papel econômico mulheres, o Brasil é o penúltimo da
contexto de crise econômica vivida da indústria para o setor de servi- lista, perdendo apenas para a Jordânia.
em alguns países a partir da metade ços, disso resultando a substituição Apesar de as mulheres representarem
dos anos de 1970. Se, por um lado, da força física pela capacidade in- 50,48% do eleitorado brasileiro, sua
elas disputaram os postos de traba- telectual. A diferença muscular en- participação no Legislativo é de ape-
lho com os homens, por outro assu- tre homens e mulheres foi dessa for- nas 11,54%, sendo esse o maior ín-
miram também sua parte nos orça- ma anulada. dice nos três poderes (embora
mentos familiares. O aumento subs- Não se pode deixar de reconhe- 52,14% dos servidores públicos se-
tancial do número de divórcios fez cer que o gigantesco salto da partici- jam mulheres, elas estão em cargos
com que a mulher assumisse em al- pação feminina nos bancos escolares de baixa hierarquia; nos altos cargos
guns casos, integralmente, a respon- e universitários nos últimos anos é a percentagem era, em 2001, de so-
sabilidade pela família e a formação também um fator de enorme relevân- mente 5,71%).
das crianças. No caso brasileiro, o cia na sua maior inserção no merca- Não apenas o acesso aos cargos
IBGE aponta que, do total de lares, do profissional, que hoje exige uma eletivos é extremamente fraco e pou-
entre 30% e 40% são providos uni- qualificação cada vez mais crescente. co representativo das demandas do
camente pelo trabalho feminino. Em todos os países do mundo, as eleitorado feminino como permane-
As mulheres descobriram tam- mulheres têm buscado o caminho dos cem as desigualdades salariais entre
bém que o trabalho não é apenas um estudos e têm conseguido, com paciên- homens e mulheres que executam o
fator econômico, mas um elemento cia e determinação, ultrapassar bar- mesmo trabalho ou estão na mesma
gerador de auto-estima, de desenvol- reiras em muitas áreas de conheci- posição hierárquica. Estudo recente,
vimento intelectual, articulador de mento até ontem consideradas como feito pelo Unifem – Fundo do Desen-
relações e de vínculos sociais, de pro- redutos privados e exclusivos de seus volvimento das Nações Unidas para
vedor de parte da identidade indivi- colegas homens. a Mulher –, mostra uma bem-vinda

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melhoria na queda dessa desigualda- O fim do sexo frágil. O princí- zem a marca da solidariedade e do
de. Em 1992 os homens ganhavam pio androcêntrico (centrado nos ho- respeito não apenas às questões femi-
50% mais que as mulheres e em 2002 mens) desloca alguns atributos que ninas, mas às questões humanas,
essa diferença caiu para 30%. Para são próprios dos seres humanos para negligenciadas por uma gestão do so-
agravar o quadro, as mulheres ainda uma conta de atributos identificados cial que não tem contemplado a igual-
são as vítimas preferenciais de perver- apenas ao sexo masculino, como se dade de oportunidades como um
sidades e violências domésticas e or- autocontrole, racionalidade, coragem, conceito político de base que reco-
ganizacionais, como na maioria dos liderança, autonomia, independência, nheça a cidadania em toda a sua ple-
casos de assédios sexual e moral, bem força de vontade, determinação e as- nitude. Que possamos todos nós, a
como objeto de avaliações injustas e sumir riscos fossem qualidades exclu- cada 8 de Março, comemorar novas
diferenciadas em relação ao mesmo sivas dos homens. Subjacente a essa conquistas não só para as mulheres
critério no mundo do trabalho. lógica está a aceitação acrítica da idéia apenas, mas para as sociedades da
Homens casados e com filhos ga- de que o feminino é mau e inadequa- qual fazemos parte.
nham mais e têm maiores chances no do ao passo que o masculino é bom e Ganham todos, homens e mu-
mercado profissional, inclusive o mais pertinente, sem falar nas premissas lheres, em seu estado de crianças, jo-
qualificado, ao passo que, para as condescendentes com relação a uma vens, adultos e idosos, quando a so-
mulheres, isso só ocorre no caso de inferioridade feminina, traduzida em ciedade reduz as injustiças e as dis-
serem solteiras e sozinhas. Ou seja, expressões e frases tais como “sexo criminações de todo tipo, construin-
aos homens é permitido constituir frágil”, “a beleza torna desnecessária do mecanismos de proteção aos di-
uma família e as empresas reconhe- a inteligência”, “docinho”, “não es- reitos que cada um merece como
cem esse direito. Todavia as mulhe- quente a sua cabecinha linda”, “as parte dessa sociedade. Nessa luta,
res são penalizadas quando ousam feias e mal-amadas” e “ela é tão com- que é constante e à qual devemos fi-
praticá-lo. São cada vez mais alarman- petente para uma mulher”. car atentos, o inimigo nunca se defi-
tes os números mundiais de mulhe- No meu entender, todas essas niu e nem se define por seu sexo, mas
res que constituem a já chamada hoje pendências reforçam o meu argumen- pelo nível de ignorância, preconcei-
de “família unipessoal” ou “a família to de que a revolução das mulheres to, intolerância e indigência moral do
do eu sozinha”. foi e continua a ser feita, pois falta qual foi ou é portador. É, pois, em
Podemos levantar a hipótese de ainda traduzir em práticas e políticas uma guerra de todos contra esses ele-
que esse novo fenômeno seja mais sociais muitas das respostas para cui- mentos que se constituirá o desenho
do que uma mera opção pessoal dar de situações individuais e sociais de uma sociedade mais justa, mais
pelo celibato, fato que justifica maio- penosas, tais como a luta contra a equilibrada e mais humana, na qual
res estudos. Por exemplo, sobre os prostituição de toda espécie e o tu- valerá a pena viver. Por esta única
custos sociais da conjugabilidade, rismo sexual, o igual acesso aos car- guerra, as mulheres certamente têm
do qual fala a pesquisadora Lavinas, gos eletivos, a igualdade dos salários sempre votado a favor.
em estudo feito em 2005, sobre ar- e o apoio social nos cuidados à infân-
ranjos familiares e trabalho no Bra- cia e à velhice, geralmente encargos
sil. Quando sozinhas, as mulheres assumidos pessoalmente e com cul- Maria Ester de Freitas
Profa. Titular do Departamento de Admi-
conseguem não apenas melhores sa- pa pelas mulheres. nistração Geral e Recursos Humanos da
lários como melhores empregos. E, Temos ainda muito a percorrer, FGV-EAESP
ainda, em pior situação estão as mu- mas não podemos desmerecer o que Doutora em Administração de Empresas
pela EAESP/FGV
lheres negras, que são penalizadas foi feito até aqui. Com alegria pode-
Pós-doutora em Administração Intercul-
por discriminações múltiplas e si- mos assistir ao progressivo surgimen- tural pela HEC/França
multâneas. to de diferentes organizações que tra- E-mail: mfreitas@fgvsp.br

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