David Fernandes
ITA - Divisão de Engenharia Eletrônica
david@ita.br
Curso de Inverno 2011 – INPE Radar de Abertura Sintética (SAR) – Prof. David Fernandes – ITA
Organização
1. Introdução
2. Princípios do SAR
3. Polarimetria
4. SAR Circular
5. Interferometria
6. Comentários Finais
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Preâmbulo
Esta apresentação se baseia em tópicos da Linha de Pesquisa e
Ensino em Processamentos de Sinais de Radar e de Imagens de Radar
de Abertura Sintética (SAR) desenvolvida pelo Prof. David Fernandes
no Departamento de Telecomunicações da Divisão de Engenharia
Eletrônica do ITA.
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Preâmbulo
Os tópicos em Radar e SAR desenvolvidos no ITA pelo Departamento
de Telecomunicação da Divisão de Engenharia Eletrônica do ITA são
tratados em:
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Preâmbulo
Os maioria dos tópicos abordados nesta apresentação são tratados nas
dissertações de mestrado:
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1. Introdução
Imagens podem ser obtidas por meio de diferentes sensores. Estas
diferentes imagens tem informações complementares sobre a
natureza das classes que compões uma cena.
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Introdução
• Sensores SAR (Synthetic Aperture Radar) são ativos e podem ser
utilizados a noite ou em condição climatológicas adversas.
• Geram imagens que incorporam em si informações a respeito da
natureza refletora da cena (refletividade), que depende:
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• Freqüências comumente utilizadas por radares.
Designação
Faixa de Freqüências [GHz]
da Banda
P 0,3 – 1
L 1–2
S 2–4
C 4–8
X 8 – 12
Ku 12 – 18
K 18 – 27
Ka 27 – 40
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Exemplo de escolha da freqüência da onda de acordo com aplicação
destinada para as imagens (fonte: projeto MAPSAR site do
INPE)
Cartografia L C
Florestal L, C L
Geologia L L
Hidrografia L, C L
Oceanografia C L
Mapeamento L C
Urbano
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Exemplo de imagens SAR obtidas em diferentes freqüências
Banda L Banda X
Sensor aeroembarcado E-SAR do DLR.
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Exemplo de imagens SAR obtidas com diferentes polarizações da
onda transmitida e recebida.
HH VV
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• Sensores orbitais:
– Plataforma estável;
– Influenciados pela propagação na ionosfera;
– Imageam grandes áreas em segundos (Ex. 100km x70km em
10s);
– Baixa freqüência de obtenção de imagens (semanas);
– Imageam quando, na sua orbita, passam pela cena etc.
• Sensores aero transportado:
– Plataforma instável (é necessário compensar os desvios da
plataforma);
– Imageam pequenas áreas (ou grandes utilizando várias
passagens isso pode demorar semanas ou meses e o custo pode
ser alto);
– As imagens podem ser obtidas quando for conveniente,
planejando-se a missão aérea etc.
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RADARSAT-2 Banda C (5,405 GHz)
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• O sensor SAR pode ser embarcado em plataformas aéreas
(aviões etc) e em plataformas orbitais (satélites, sondas etc).
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Exemplo de produtos SAR: Orbisar-1
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2. Princípios do SAR
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2.1 Modos de Imageamento
Strip mode (mais comum)
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Modos de imagemamento
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Novo modo: SAR Circular
• No exemplo: três visadas a partir de uma trajetória circular.
La
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SAR Circular: Abertura de 60o
La v
La: comprimento efetivo da antena
θa: aberura angular da antena real
λ v: velocidade da plataforma
θa = To: período de repetição de pulsos
La trasmitidos
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A rede sintetiza uma antena muito longa (Ls) de abertura angular muito
estreita, possibilitando obter-se imagens de alta resolução.
λ
θa =
La
λ
θs =
Ls
La→ Ls Ls = DA = Rθ a
θ a→ θ s
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Banda do sinal azimutal
v La
Resolução azimutal: DS = ≥
BA 2
2vθ a 2v 2vLS
Banda azimutal: BA = = = ≤ PRF
λ La λR
v = 7000m / s
DS = 10m ⇒ BA = 700 Hz
DS = 1m ⇒ BA = 7 kHz
DS = 0,5m ⇒ BA = 14kHz
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Sinal eco e imagem do satélite ERS-1
Dados Brutos
Imagem SAR
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3. Polarimetria
• Sinal transmitido/recebido
– H/H
– H/V Ev
– V/H
– V/V H Polarização vertical
h
Eh
Hh
Polarização horizontal
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Espalhamento
Antena Antena
Transmissor Receptora
ht
a
zt hr
zr
ri
vt zs rs vr
alvo
hs
vs
Matriz Espalhamento
rs exp{− jk0 rs } ri S HH
[S ] = S
S HV
E = j [S ] E SVV
4π rs VH
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Imagens Polarimetricas
S HH S HV
[S ] = S SVV
VH
Imagens SAR
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Exemplo de composições coloridas de três imagens SAR com
diferentes características de polarização.
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Onda Elipticamente polarizada
r
eh
χp
ψp
r
ev
ângulo de elipsidade ângulo de inclinação
−45o ≤ χ p ≤ 45o −90o ≤ ψ p ≤ 90o
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Polarização principal e cruzada
Antena
Recepção casada: Receptor
polarização a em
Antena principal dois
Transmissor modos
a
ri
zs rs
alvo
Recepção
S HH S HV ortogonal:
[S ] = S SVV
hs
polarização
VH vs cruzada
Matriz Espalhamento
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Resposta/Assinatura Polarimétrica
Esfera
Floresta
Principal Cruzada
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Classificação supervisionada utilizando a
Resposta Polarimétrica
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Classificação pela resposta polarimétrica
Classificação
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4. SAR Circular
A trajetória do SAR é circular.
La
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SAR Circular
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Imagem processada
• E-SAR/DLR aquisição circular na Banda L
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SAR Circular
• Reconstrução topográfica: a altitude do alvo causa um
espalhamento circular do alvo na imagem SAR Esta informação
pode ser utilizada para se estimar altitude do alvo (imagem 3D) .
Trajetória de 360°
2 ⋅ ∆H
D=
tan(θ )
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Diferentes visadas
1200mx1200m
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Imagens processadas
180o
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α)
Entropia (H) e angulo alfa (α
das imagens polarimétricas (Cloude e Poutier)
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Primeira classificação
• Imagem processada com a abertura de 360°e classificação no
plano H- α:
• Problemas:
– Perdas de classes.
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Classificação com sub-aberturas
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Resultado da classificação
Kappa ~ 0.94
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?
5. Interferometria
SAR-1
BR Tendo-se R0 e ∆R0 pode-se calcular h?
BN
B
α θo Ro Um erro na distância de metros
provoca um erro na altitude de km.
SAR-2
Ro − ∆Ro Resposta: não
Ho
P
ho
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5. Interferometria
SAR-1
BR ∆R0 ≅ BR = B.sen(θ 0 − α )
BN
B
α θo Ro
h0 = H 0 − R0 .cos(θ 0 )
SAR-2
Ro − ∆Ro Determinando-se ∆R0 calcula-se
o ângulo de visada θ0 e
Ho determina-se a altitude de P:
P
ho
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Determinação de ∆R0: Phase unwrapping
Diferença de fase entre os
λ
Calculo de ∆R0: ∆R0 = ∆ϕ 0 pixels das imagens.
4π Medido na imagem com
Fase medida (dobrada): Ambigüidade.
∆ϕ m = ∆ϕ 0 2π
(Phase unwrapping)
Franjas de interferência
com ruído
Phase unwrapping
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ERS-1 ERS-2
Processador
Processador
Imagem SAR
Imagem SAR
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Processador
Interferométrico
Franjas de
interferência
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Franjas de interferência melhorada
DEM
Franjas de interferência
DEM
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ERS: DEM - Monte Etna
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6. Comentários Finais
• Apresentou-se:
– os princípios de geração de imagens SAR;
– Aplicações da Polarimetria SAR e
– Aplicações do SAR polarimétrico circular.
• O SAR:
• com os seus diferentes modos de utilização tem se mostrado
um ótimo meio para a observação da terra.
• em conjunto com outros sensores (ópticos multi e
hiperespectrais etc) podem ser uma ferramenta útil para várias
aplicação do sensoriamento remoto.
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