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PONTIFÍCIA UNIVERSITÀ LATERANENSE

FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA


STUDIUM THEOLOGICUM

ELINAEL OLIVEIRA DE ARAÚJO

EVANGELHOS SINÓTICOS E ATOS DOS APÓSTOLOS


OS TRINTA ANOS DE JESUS EM NAZARÉ

CURITIBA
2018
ELINAEL OLIVEIRA DE ARAÚJO

EVANGELHOS SINÓTICOS E ATOS DOS APÓSTOLOS


OS TRINTA ANOS DE JESUS EM NAZARÉ

Trabalho apresentado ao curso de Teologia do Studium


Theologicum – Faculdade Claretiana de Teologia da
Pontifícia Università Lateranense como requisitos de
para obtenção de nota parcial da disciplina Evangelho
Sinóticos e Atos dos Apóstolos, tendo como orientador
Prof. Dr. Padre Alceu Luíz Orso.

CURITIBA
2018
Oração de Jesus nos anos de Nazaré*

Oração
O tema oração é muito difundido nos evangelhos devido o objetivo da
mesma, que o autor chama de encontro amoroso com Deus e vai desenvolver
sobre as orações de Jesus nos tempos em que passou em Nazaré.
As escrituras nos mostram que Jesus, muitas vezes, saiu para ter
momentos de oração. Jesus se retirava, e lá no secreto, só ele e o Pai
conversavam. Mesmo Jesus sendo o Cristo, o filho do Deus vivo, ele não
negligenciava a sua posição de intercessor diante do Pai.
Não se diz que Jesus orava naqueles horários rígidos de oração, pela
manhã, ao meio-dia e à tarde (Sl 55,17; Dn 6,10). Ele orava mais durante a noite
do que durante o dia, mais nas montanhas do que em outro lugar. Uma coisa é
certa: as orações do Senhor não eram rotineiras e cheias de vãs repetições.
Há uma relação das orações de Jesus com os acontecimentos anteriores
ou posteriores que o envolviam, como se pode ver nos textos que as seguem ou
antecedem.
O homem de maior influência da terra, teve uma vida intensa de oração.
E eu e você somos os frutos dessa oração. A vida de Jesus produz vida, a vida
de oração do nosso Salvador é uma oração que gera avivamento.
Os discípulos observaram a vida de Jesus. E depois de atentamente
notarem a jornada de oração de Cristo perguntaram a Ele: Ensina-nos a orar?
“E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse
um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou
aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que
estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua
vontade, assim na terra, como no céu.” Lc 11,1-2

Por que Jesus Orava?


Jesus orava antes de iniciar a obra de Deus. Ele passou toda a noite
orando antes de nomear os Doze (Lc 6,12). Todos os pormenores desgastantes
para iniciar uma obra não deverão inibir a oração, mas ordená-la. Continuar
avante rumo à glória de Deus com uma petição inadequada sugere egoísmo e
demasiada confiança em si mesmo.
O cansaço depois da ação também encontrou Jesus em oração. Ouvindo
falar da morte de João, Jesus procurou a solidão, mas foi tragado pela maré
humana que o seguia. Depois de curar os seus doentes, de alimentá-los, e de
mandar embora seus discípulos, ele subiu a um monte para orar (Mt 14,13-21).
Seguindo-se outros dias estafantes, ele buscou alívio num lugar deserto (Mc
1,25; Lc 5,12-16), para orar.
Quando estamos muito pressionados, as orações de Jesus oferecem um
melhor exemplo do que o sono desesperado de Elias, depois do triunfo sobre os
profetas de Baal. A consequência do triunfo pode levar à decepção e à
depressão. A fadiga pode trazer a vulnerabilidade e a tentação quando a
oposição é implacável. Jesus encheu períodos em seguida a grande atividade
com oração. Isto restaura a força, confiando na Fonte do triunfo.
A petição e a intercessão estão ligadas na oração de Jesus precedendo
o Getsêmani (Jo 17). Ele apreciava a comunhão com o Pai. Ele também ansiava
por uma maior comunhão que tinha sido rompida pela sua encarnação. A
comunhão se tece por meio da oração. A intimidade com Deus leva a oração.
Mas a necessidade reconhecida por maior intimidade é buscada
adequadamente e efetivada na oração.
Outra marca dessa oração era a preocupação com outros, mais tarde
exprimida na notável oração depois que Satanás procurou a queda de Pedro.
Jesus orou para que a fé de Pedro não falhasse. Isto ensina-nos mais do que
entendemos. Ele pediu ao Pai por algo que exigiria um ato de vontade por um
outro. Desde que Deus não compeliria Pedro contra sua vontade, Deus tem que
ter meios providenciais que podem afetar nossas escolhas ou, então, por que
Jesus pediria? Um auxílio óbvio a Pedro foi o conhecimento de que Jesus oraria
por sua fé. O conhecimento de nossas orações, por aqueles por quem oramos,
pode ser acrescentado aos fatores favoráveis dos outros meios de Deus quando
oramos.

Por quem Jesus Orava?


“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Em quem
Ele estava pensando ou se referindo? A quem levava Ele em Seu coração?
Certamente que os soldados que executaram a Cristo na cruz não sabiam
o que estavam fazendo. Esta não passava de uma das centenas de crucificações
daquele ano. Eles não compreendiam que estavam pregando o corpo do Filho
de Deus naquela cruz. Estavam participando do sacrifício universal pelos
pecados do mundo todo. Se soubessem quem se encontrava naquela cruz,
teriam tremido e fugido apavorados.
Quanto a Pilatos e aos dirigentes judaicos? Sabiam eles o que estavam
fazendo? Pilatos desconfiava… sua mulher parecia saber, e tinha medo. Seria a
ignorância uma boa desculpa para os guias de Israel? Se cressem realmente
que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, que teriam feito? Ah, aí está a
questão. Teriam de renunciar a seu orgulho e segui-Lo.
Jesus orou por seus discípulos e seguidores. Alguns haviam fugido. Judas
o traiu; Pedro o negou. Os outros nada podiam fazer por causa do seu grande
pesar. Não haviam eles ouvido Jesus falar do propósito de Sua morte?
Pensavam eles que o fim havia chegado?
Jesus orou por todas as pessoas. Não temos desculpas. Sabemos quem
Ele é e o que fez por nós, e ainda o crucificamos de novo muitas vezes todos os
dias. Ele faz essa oração pedindo perdão em todas as circunstâncias, mesmo
quando sabemos muito bem o que estamos fazendo.
Quando essa tremenda verdade nos apanha, tem cura a causa do motivo
por que fazemos coisas que frustram seu propósito. O conhecimento do perdão,
antes mesmo de o pedirmos, liberta-nos da necessidade de executar a coisa
mesmo para a qual precisaremos de perdão. O Senhor nos perdoa mesmo
quando sabemos o que estamos fazendo!

Onde Jesus Orava?

Lc 5,16 “Mas Ele retirou-se para o deserto para orar.”


A palavra, "mas" que precede contrasta com o que segue. No nosso caso,
o que precede esta palavra é a descrição de um muito ocupado Jesus Cristo.
O que se segue, diz-nos que, apesar do fato de que Ele estava muito
ocupado Ele retirou para o deserto e ali orava. Embora esta é uma afirmação
muito importante e mostra a importância que Jesus Cristo deu à oração.
O versículo 15 descreve, não algo que aconteceu apenas uma vez na vida
de Jesus Cristo, em vez disso, o que ele nos diz é que Ele estava sempre muito
ocupado, com multidões chegando a Ele, mas Ele também costumava ter tempo
para orar. Em outras palavras, a oração era um HÁBITO de Jesus, algo a que
Ele deu prioridade, mesmo quando Ele estava muito ocupado. Isto nos aponta
por sua vez, a importância da oração. Essa importância é tão grande que Jesus
Cristo, o Filho de Deus, costumava separar um tempo especial para isso mesmo
quando Ele estava muito ocupado com outras atividades piedosas. Além disso,
indica que a questão da oração não é tanto uma questão de tempo, pois é uma
questão de prioridades. Jesus Cristo tinha tempo para orar porque Ele decidiu
ter tempo para isso. Todos nós, de uma forma ou de outra alocamos tempo para
várias atividades. A questão, portanto, não é se temos tempo ou não, pois o dia
tem o mesmo tempo para todos nós, que tinha para Jesus, ou seja, 24 horas. A
pergunta a ser feita é qual a prioridade que a oração tem em nosso calendário
diário? É a oração uma das nossas principais prioridades como foi para Jesus
ou é algo que nós decidimos fazer depois que realizamos todas as nossas outras
atividades, tais como trabalhar, ir à escola, jardinagem, assistindo TV, etc.
dormindo? O exemplo de Jesus, em todos os registros da Palavra de Deus que
se referem à oração, nos encorajam a fazer da oração uma prioridade em nossas
vidas.
Assim, em vez de primeiro alocarmos tempo para as outras atividades e,
em seguida, alocar as sobras tempo (se houver) para a oração, é melhor que
primeiramente separemos a reserva de tempo para a oração e, em seguida,
planejemos nossas outras atividades.

Mc 1,35 ”Agora pela manhã, tendo levantado muito antes da luz do dia,
ele se foi e partiu para um lugar solitário; e lá ele orou.”
Jesus sabia que ia ser um dia muito ocupado, que provavelmente não iria
sobrar muito tempo para orar. O que Ele fez? Ele se levantou mais cedo para
orar. Não é esta uma maneira maravilhosa de começar seu dia? Também não é
uma maneira maravilhosa de começar o seu dia, mesmo muito ocupado? Em
vez de começar o seu dia pensando sobre suas pressões e exigências, você
pode iniciá-lo discutindo essas pressões e demandas com o seu Pai, e depois,
durante o dia, você terá a alegria de ver seu poder responder suas orações e
organizar as questões do dia para você. Mas para fazer isso, você tem que
acreditar no que a Palavra de Deus diz sobre a importância da oração e no que
Deus pode fazer, como resultado disso, na medida em que você determinar se
levantar de manhã para orar. Jesus não se levantava cedo apenas por pura
casualidade. Antes, Ele determinava-se a se levantar, porque Ele reconhecia a
oração como uma prioridade e também a sua importância para sua vida. Mais
uma vez, portanto, a oração é uma questão de prioridades e não uma questão
de tempo.

Conclusão
Depois de todo o exposto, podemos ver que a oração era algo muito
importante na vida de Jesus Cristo. Pelo amor da oração, Ele estava pronto para
levantar-se cedo pela manhã, obrigar os seus discípulos a deixá-lo e retirar-se
da multidão. Pela oração, Ele tomou decisões e Ele superou situações difíceis.
Em contraste com a ideia geral que diz que "ore se você tiver tempo", Jesus
encontrou tempo para orar. Ao invés da maneira do mundo de pensar que diz:
"escolha o que você acha que é melhor e faça o que você quiser", Ele orou para
ver o que Deus pensava e fez o melhor ao realizar o que Deus queria que fosse
feito. Para encerrar, vamos para Filipenses 4:6-7 e vamos fazer desse o nosso
modo de pensar:
Fp 4,6-7 "Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e
pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante
de Deus; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e mentes em Cristo Jesus"

* Barreiro, Álvaro. Os trinta anos de Jesus em Nazaré, São Paulo: Loyola, 2006.

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