i) Ceci(need aero Bt 1 Sipps Apresentagao No sabemos quem contou esta histéria pela pri- ‘meira vez. Ela foi sendo recontada entre os surdos 'ngs resolvemos registrar e divulgar este belo texto. 'A maloria das pessoas conhece a classica hist ria da Cinderela. Nosso objetivo, nesse texto € recontar essa histdria a partir de uma outra culture, uma cultu- ra Surda. Assim, este livro foi construide a partir de uma experiéncia visual, com imagens, com 0 texto reescrito dentro da cultura e identidade surda e da escrita da lingua de sinais, conhecide também coma sign wring, \Unilzamos a escrta dos sinals para que textos dos cssicos da literatura sejam também lidos em lr ‘gua de sinais pelos surdos. Cabe registrar que, no texto, as palavras em letras malisculas representam Cinderela ¢ uma jovern surda, que convive com ‘2 madrasta @ as irmds que sabem pouco a lingua de sinais. Q encontro com o principe € surpreendente, os ele &surdoe comunica-se com Cinderela em 5 Agradecemos, por fim, a todas as pessoas que colaboraram na realizacio deste livro, em espacial 3 ‘Marianne Stumpf, a comunidade de surdos e o Labo- ratério de Pesquisa em Estudos Surdos da Universida- de Luterana do Brasil Carolina, Fabiano e Lodenirwaaa seas 6 & 2 ow i © rel ea rainha contrataram o mestre LeE ped para ensinar a Lingua de Sinals Francesa ao Principe Ferdeir do trono.Oat gs + C5 Cinderela ers uma jovem surda, linda e bondo- «2, Sua me morreu quando ela era crangs.O pai ce Cinderela casou-se novamente, fleeu doente e em Seguide, morreu, & madraste era malvads e egoista @ linha duas filhas que s6 sabiam mandar e nada fazer Cinderela era a tnica que vabalhava. 10OF WI ee : No da do baile, a madrastavestiu as duas fas com roupas Bonitas, mas elas nBo ficaram Dem Cinderela peciu para’ Ir junto, mas 3 macrasta nto permit Cindereta imploru: Poe favor, detve-me ir com vocés! = Ndo, vock nao pode ir conosco! Voc8 no ter roupa tonital Disseram as Irma ~Tehau, Cinderela! 16Todas elas salram @ Cinderela ficou triste, cho- rando. De repente, SURPRESAI Apareceu uma fada atrds de Cinderela! = NAO CHORE, QUERIDA, SOU UMA FADA E QUE- RO AJUDA-LA. VOCE VAI AO BAILE, COM ROUPA BO- INITA, COM LUVAS ROSA, EX UMA LINDA CARRUAGEM COM'CONDUTOR ~ disse a fada, em sinals, para a Cinderela, 183 % » i IO ors | a 2 wl Asim, a fada transformou 2 raupa simples de Cinderela em um lindo vestiso de baile, colocau em Sues mBos lindas luvas rose, transformey a abdbora fem carruagem, © gato em cavalo o rato em condu ter € 2 ada alu INCAO: A META-NOITE VOCE DEVERA VOL- ‘Tan pane CASR, POLS NESSH HMA A RASTER ACA BARAI AGORA VA E DIVIRTA'SE BASTANTE! 20a s Be D2 —, sor OY 32 dH Il Cinderela chegou atrasada na festa e chamou a atengio de todos, principalmente do principe (principe fol 90 encontro de Cinderela, esten- eu a mio, convidando-a pare dancar ‘Cinderela sinalzou ="'SOU SURDAY E 0 principe, surpreso, respondeu, em sinas: EU TAMBEM SOU SURDO™ Felzes, 0 prinope e a Cinderela dancaram @ con- versarem anole toda, sem percebero tempo a pasar(0s ponteiros do relégo se juntaram, marcando ‘meia-notte. Desesperada, Cinderela correu' para a car- ‘uagem, ESPERE, ESPERE! AQUI ESTA A SUA LUVA! sin ui alcangé-la, ele viu Cinderela en- {ror na carruagem, que partiu em disparada, 26G30 S30 +sa ESEE AS EX ad C8 SF Goes Oxy