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Faculdade Martha Falcão Wyden

Aplicação da metodologia DFLC na reutilização do pneu

sem afetar o meio ambiente

Carlos Leandro Lima batista

Daniel Caldas da Silva

Matheus da Rocha Marinho

Rosimary dos Santos de Castro Siqueira

Manaus, 2018
Resumo

As substâncias liberadas pela queima de pneus prejudicam a saúde e o meio


ambiente. Para tentar minimizar os danos causados pelos poluentes, é necessário
elaborar meios que reduzam a emissão desses gases. Pois o processo de incineração
geram dioxinas, substâncias que provocam doenças como cânceres além de afetar a vida
de plantas e animais e estes são chamados poluentes orgânicos persistentes, capazes de
se infiltrar na cadeia alimentar e são encontrados na queima de pneus.

Existem vários estudos acerca da queima dos pneus que apontam para os
impactos ambientais causados pelo descarte incorreto de resíduos sólidos, tendo ainda
uma legislação que exige a destinação correta desses materiais.

O pneu, resíduo sólido é riquíssimo em matéria prima, todavia alguns


problemas foram encontrados para embasar nossa pesquisa que envolve a composição
do pneu, sua estrutura, descarte incorreto e reciclagem. Pois um material de difícil
composição de aproximadamente 600 anos requer soluções urgentes.

Conforme Monteiro et al (2001, p.31), são muitos os problemas ambientais


gerados pela destinação inadequada dos pneus. Se deixados em ambiente aberto, sujeito
a chuvas, os pneus acumulam água, servindo como local para a proliferação de
mosquitos. Se encaminhados para aterros de lixo convencionais, provocam "ocos" na
massa de resíduos, causando a instabilidade do aterro. Se destinados em unidades de
incineração, a queima da borracha gera enormes quantidades de material particulado e
gases tóxicos, necessitando de um sistema de tratamento dos gases extremamente
eficiente e caro.

(GS-40-Resíduos sólidos:passivo ambiental[...]2006(E), Joulianna Jordan Nohara[et.al])

Palavras-chave

Degradação; problemas de saúde; reaproveitamento.

 Introdução

O pneu é um componente imprescindível ao funcionamento dos veículos,


passou por muitas etapas desde sua origem, até atingir a tecnologia atual. A invenção do
pneu remonta a mais de um século. Fatos engraçados à época levaram empresários à
falência, como a borracha que não passava de uma goma “grudenta” para
impermeabilizar tecidos ou o risco que a borracha tinha de dissolver quando fazia calor,
marcando algumas fases da evolução dos pneus. Assim como o isopor, o pneu ocupa
grande espaço em lixões e pode servir de criadouro para insetos transmissores de
doenças, especialmente a dengue. Se jogado em rios, pode obstruir a passagem da água
e facilitar o risco de enchentes. Porém além de os pneus inservíveis se tornarem um
problema, devido a grande quantidade existente e o descarte inadequado, tornando-se
um grande fator de degradação ambiental, também ao lidar constantemente com
solventes e borrachas pode fazer muito mal à saúde.

Segundo dados do Boletim Informativo da Bolsa de Reciclagem do Sistema da


,Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) (2001), a produção de pneus
novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de
pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades.
Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa
produção é descartada nesse mesmo período de um ano.

Esses estudos mostraram que a maior frequência de leucemias, cânceres de


bexiga, pulmão, laringe, estômago, fígado e pele nos trabalhadores da indústria de
borracha do que na população em geral. Quando um pneu não pode ser mais aproveitado
em sua forma original, ainda assim serve como matéria prima para a confecção de
diversas outras coisas, que vão desde a fabricação de uma simples sandália até a
pavimentação de uma importante auto-estrada, na fabricação do que chamamos de
asfalto ecológico, feito a partir do pó do pneu reciclado. Sem mencionar que, se usarmos
um pouco de criatividade, os pneus podem ser tornar ótimos aliados na decoração de
uma residência ou ambiente comercial. Esse levantamento de dados, em relação ao
pneu, foi feito através de pesquisas e estudos que mostram que a produção do pneu
envolve uso de petróleo que é um recurso natural não renovável e cada vez mais
escasso, borracha natural extraída do látex aço e lona. Quando queimado a céu aberto, o
produto libera na atmosfera uma grande quantidade de gás carbônico e monóxido de
carbono (principais responsáveis pelo aquecimento global), além de óxidos de enxofre e
nitrogênio, metais pesados, material particulado, dioxinas e furanos. A maioria dessas
substâncias é tóxica e pode causar a morte, quando inaladas em excesso. Os usos
liberados pelos órgãos ambientais para o pneu são como combustível em fornos de
cimento, celulose e cal; laminação e picotagem para fabricação de asfalto e co-
processamento com xisto, processo que permite a utilização do material resultante na
agricultura e indústria farmacêutica sem prejuízos ao meio ambiente.

(GS-40-Resíduos sólidos:passivo ambiental[...]2006(E), Joulianna Jordan Nohara[et.al])

(THESIS,são Paulo,ano I,V.# p.21-57,2° semestre, 2005.)

 Conceito de DFLC

O DFLC (Design for Life Cycle) considera o sistema inteiro em que o


produto é criado, usado, descartado. É uma abordagem que inclui o design do produto e
da embalagem, materiais e processamento deles, manufatura e montagem, distribuição,
uso de produto e serviço e o fim da vida do produto (Kutz, 2007).

Este trabalho utiliza esta ferramenta focada no emprego dos materiais com a
finalidade de evitar desperdicios.

(KUTZ, Myer. Environmentally conscious mechanical design. John Wiley & Sons, 2007.)
3. Composição do pneu

O pneu é um dos componentes mais importantes de qualquer veículo


automotor. É ele que suporta o seu peso, o da sua carga e que faz o contato com o solo.
Ele também transforma a força do motor em tração e é responsável pela estabilidade do
veículo e pela eficiência da frenagem.
Devido a isso, é importante entender como um pneu é fabricado, conhecer os
tipos e as características de cada modelo, bem como suas aplicações. A construção de
um pneu passa por um processo produtivo bem complexo, que vai desde a preparação da
borracha até a produção de itens para compor o produto final. As partes de um pneu
contam com propriedades físicas e químicas diferentes. Cada detalhe é estudado para
alcançar sempre o melhor desempenho. Todos os itens têm fundamental importância na
fabricação dos pneus, com destaques para a banda de rodagem (parte do pneu que entra
em contato com o solo), o corpo (ou carcaça) e o talão (parte do pneu que faz ligação
com a roda) que proporcionam melhor resistência ao asfalto, estabilidade nas curvas e
manobras rápidas, além do ombro, parede lateral, lonas de corpo e estabilizadoras e
lâminas de estanque.
Desde a origem dos pneus, a vulcanização se mostrou como um dos
processos mais importantes: a de dar consistência à borracha. Em seguida, o pneu é
colocado em uma prensa sob determinada temperatura, pressão e tempo. Nessa prensa,
há um molde com as características específicas de cada produto para determinar a forma
final e o desenho da banda de rodagem final. Depois desse processo, o pneu passa pela
inspeção final, onde são efetuados todas as inspeções e testes para sua liberação,
garantindo a confiabilidade no seu desempenho. Além disso, passam por um
balanceamento um teste conhecido como variação de forças e exame de raios-X até ser
armazenado para, finalmente, ser distribuído, chegando às mãos do consumidor.

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio Ambiente: um grande problema requer uma


grande solução,2003.)

4. Estrutura dos pneus


Observem na ilustração as partes que estruturam o pneu:

O pneu é um produto essencial à segurança dos usuários, garantindo melhor


desempenho, estabilidade e desempenho dos veículos. Vale ressaltar também que cada
pneu é fabricado para atender os hábitos de consumo, assim como as condições
climáticas e as características do sistema viário existente em cada país.

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio Ambiente: um grande problema requer uma


grande solução,2003.)
5. Descarte incorreto
Segundo Alves e Cruz (2007) a química do pneu é avançadíssima e a sua
matéria chega a ter uma duração de 600 anos na natureza. As propriedades químicas do
pneu que o faz ser tão durável são transferidas para o concreto, tornando-o mais durável
às intempéries, ao envelhecimento e mais elástico, sendo a grande vantagem do concreto
borracha.
Conforme Monteiro et al (2001, p.31),O descarte de pneus no meio ambiente
é um grande problema ambiental especialmente por conta de seu elevado tempo de
deterioração, causando poluição do solo e contaminação de áreas. Além disso, quando
estão expostos à luz solar e às chuvas, os pneus começam a se desfazer tanto em
líquidos como em gases, contaminando ecossistemas inteiros e a atmosfera. Pneus
também são fontes para diversas doenças. Dengue, malária e febre amarela são algumas
das enfermidades que advêm do descarte de pneus de forma incorreta. Acumulando água
e sujeira, os pneus também contaminam o solo, podendo causar infecções nas pessoas e
atingindo até os animais que se alimentam de recursos naturais contaminados pela
eliminação de resíduos químicos que fazem parte da consistência dos pneus.
O poder público também sofre com o descarte de pneus no meio ambiente,
uma vez que é preciso investir na retirada constante desses materiais em rios, lagos,
mares e solos. Mais verbas para investir em máquinas de retiradas de lixo e ainda custear
o serviço público de saúde são alguns dos problemas financeiros no cofre público, que se
tornam reais.

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio Ambiente: um grande problema requer uma


grande solução,2003.)

6. Reciclagem
Mesmo que o descarte de pneus seja complicado, é possível fazê-lo de forma
correta. Isso porque existem centros de descarte especializados em realizar a
deterioração correta de pneus sem atingir o meio ambiente. Nesses locais, o processo
de reciclagem de pneus velhos é complexo, mas todos os pneus inservíveis entram na
deterioração. Com a ajuda de trituradores de pneu e borracha, esses produtos são
picados em tamanhos diversos e misturados a pedras de brita para serem drenados com
o líquido que o material dissolve. A mistura, que serve para acabamento asfáltico em
ruas, também pode ser reprocessada a ponto de virar borracha.
Quando os pneus são triturados e moídos, as máquinas realizam sua
compressão a ponto de o volume se tornar borracha e ser enviado para servir como
matéria-prima de calçados e materiais de construção.Figura 1

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio


Ambiente: um grande problema requer uma grande solução,2003.)
Filtros são usados para que os efluentes emitidos no processo não sejam
eliminados no ar. Os tubos retêm os gases e a queima na produção da borracha não se
torna um transtorno. Na maioria dos casos, o descarte de pneus não visa à eliminação
completa, mas o reaproveitamento desses materiais, estimulando empresas de
reciclagem e coletores a expandir seu negócio e promovendo uma coleta consciente por
parte das empresas e do público.
Quando um pneu não pode ser mais aproveitado em sua forma original, ainda
assim serve como matéria prima para a confecção de diversas outras coisas, que vão
desde a fabricação de uma simples sandália até a pavimentação de uma importante auto
estrada, na fabricação do que chamamos de asfalto ecológico, feito a partir do pó do pneu
reciclado. Figura 2

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio Ambiente: um grande problema requer uma


grande solução,2003.)
Sem mencionar que, se usarmos um pouco de criatividade, os pneus podem
ser tornar ótimos aliados na decoração de uma residência ou ambiente comercial. Figura
3

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio Ambiente: um grande problema requer uma


grande solução,2003.)
Para isso, há diversas formas de se reaproveitar os pneus, mas, para que isso
aconteça de uma forma saudável, é preciso seguir algumas regras básicas:
Descarte os pneus somente nos locais apropriados, como por exemplo, diretamente nas
concessionárias. Geralmente, elas se responsabilizam por enviar os produtos a uma
empresa que faça seu recolhimento ou que seja responsável pela reciclagem dos
mesmos.
Prolongue ao máximo a vida útil de seus pneus, fazendo o alinhamento
sempre que necessário, além do rodízio e balanceamento com certa frequência. É ideal
também mantê-los sempre calibrados. A perda da pressão nos pneus causa uma
diminuição em sua vida útil;
Em uma empresa do Recife, todos os pneus velhos recebidos se transformam
em novos produtos. A tecnologia empregada na fabricação foi adaptada por uma
organização ambientalista. O processo inicial é simples e os pneus são cortados,
colocados em caldeiras aquecidas a 400 graus de temperatura e a cada duzentos pneus
derretidos dão origem a aproximadamente 250 litros de óleo, além de 300 quilos de
carvão mineral e 150 quilos de aço e como tudo é ecologicamente correto, ainda o gás
que é utilizado para alimentar as caldeiras. O óleo e o carvão produzidos voltam para as
indústrias na forma de combustível. Já o aço é aproveitado ali mesmo pelas metalúrgicas.
Além de tudo, o pneu, usado na forma triturada é usado na produção de asfalto, mas de
borracha, muito mais durável e eficiente.

(ANDRIETTA, Antonio.J . Pneus e Meio Ambiente: um grande problema requer uma


grande solução,2003.)

7.Metodologia
As mudanças que ocorreram no produto surgiram em um dado momento
onde se percebeu que o mesmo sendo fabricado com materiais de alta qualidade e
durabilidade, mesmo após sua vida útil, para o fim que foi desenvolvido. Então em
segundo momento foi necessário pensar em uma maneira de reaproveitar seus
componentes ou o próprio pneu de forma que fosse viável ao meio ambiente, pois o
mesmo demora anos para se decompor.Então não poderia ter seu descarte de qualquer
forma.

Logo após varias pesquisas, percebemos que existem inúmeras formas de


se reaproveitar o pneu, como por exemplo, em jardins, confecções de móveis, sandálias,
recapeamento asfáltico dentre outros.Diante de inúmeras formas de reciclar o pneu em
destaque mostraremos o passo a passo de um puff .

Como fazer?

1-Primeiramente , você precisa encontrar uma borracharia para adquirir o seu pneu
velho.Muitos borracheiros possuem sempre algum estoque desses materiais e as vezes
ne, cobram para dispensar um pneu que não pode mais ser utilizado. Já pegue toda
quantidade que você precisará utilizar, dependendo de quantos puffs deseja fazer.Vale
lembrar que para cada puff será necessário dois pneus, do mesmo tamanho.

2-Depois de adquirir os pneus, você deve lavar bem a peça com bastante cuidado
durante o manuseio, para não se cortar caso tenha algum arame para fora. Para unir os
dois pneus você precisará fazer três furos em cada um prendendo-os com parafusos e
porcas, o que ficar na parte de baixo precisará ser furado juntamente com o MDF.Por
tanto quando você realizar o furo, coloque aquela arruela que vem junto com o parafuso
para prender os três. Utilise as quatro arruelas de forma que elas fiquem lado a lado,
dando bastante firmeza no puff.

3-Terminada a fase anterior, passe a cola de sapateiro em todo o pneus, deixando-o


secar durante 24 horas, para dar tempo da peça ficar bastante grudada. No dia
seguinte,aplique mais uma quantidade de cola, mas já colocando a corda junto.Realize
esse processo rapidamente, porque a cola de sapateiro seca rápido.Na parte de cima do
pneu , você não precisa envolver com corda, porque colocará outra parte de MDF.

4-Finalizando, para fazer o assento, você deve cortar um pedaço de espuma no mesmo
diâmetro do MDF, mas o tecido deverá ser cortado um pouco maior .Você deverá passar
um viés por todo o tecido, o cordão precisa ser colocado por dentro do tecido, assim é
possível prender o mesmo com a espuma no mdf , não precisa colar o acento assim
pode ser usado também como baú
8.Conclusão

Diante do exposto, verificou-se que a reciclagem e o reaproveitamento, ainda


é o melhor caminho para destinar o pneu que não serve mais para suas funções de
origem.

A fabricação de veículos automotores cresce a cada dia e consequentemente


a dos pneus também, por conta disso não há possibilidade de descarte desse material de
qualquer maneira no meio ambiente.

Vimos que o pneu pode ser quase 100% reciclável, então temos que usar a
criatividade e fazer tudo que estiver ao nosso alcance para proteger o meio ambiente,
pois o mesmo demora mais de 600 anos para se decompor.

Diante de todas as informações apresentadas essa causa passa a ser de


todos, gerando renda e emprego através de atividade sustentáveis envolvendo a
reciclagem e o reaproveitamento do pneu.

(THESIS, São Paulo, ano I, v .3 , p. 21-57, 2º Semestre, 2005. )

9.Referências Bibliográficas

ABNT – Associação Brasileira de Normas técnicas. NBR 10.004/97. São Paulo:


ABNT, 1997.

ANDRIETTA, Antonio. J. Pneus e Meio Ambiente: Um Grande Problema Requer


uma Grande Solução, 2003. Disponível em:
http://www.reciclarepreciso.hpg.ig.com. Acesso em: 02 jun. 2005

BERTOLLO, S. A. et al. Pavimentação asfáltica: uma alternativa para a


reutilização de pneus usados. Revista de Limpeza Pública. ed. 54. pp. 23- 30,
2000.

CAVALCANTI, C. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade


sustentável. São Paulo, Cortez Editora, 1995. 429 p.

Alves, G.S.; Cruz, A.L., 2007. Asfalto-borracha – Uma Inovação na Tecnologia


Aliada ao Meio Ambiente. Trabalho de Conclusão de Curso, Coordenação de
Construção Civil, Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás, Goiânia,GO.
Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), 2005 Método de dosagem.

KUTZ, Myer. Environmentally conscious mechanical design. John Wiley & Sons, 2007.

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