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2.5.

2 – Falhas da Educação Profissional

“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.”, disse
Sêneca. No tocante à Educação Profissional (ou profissionalizante), a maior
falha da mesma é a de colocar no mercado de trabalho pessoal NÃO-
CAPACITADO para as atividades que serão correlatas da profissão. Mas,
como afirma Castro (1997, p. 142):

Hoje, como são poucos alunos interessados nas


ocupações ensinadas, a parte profissional se deteriorou.
O pedaço da escola técnica que contém o ensino médio
acadêmico pode ter diferentes destinos. Em algumas
escolas, poderá ser reduzido de tamanho, ou mesmo
eliminado. Afinal, é muito gasto para uma clientela muito
elitizada. (CASTRO, 1997, p.142)

Pobre daquele que rejeita a sabedoria e a instrução; e a esperança deles é vã,


e os trabalhos sem fruto, e inúteis as suas obras. (Provérbio Judaico)

Na grande maioria das vezes, as escolas não são as grandes causadoras da


evasão, visto que os alunos iniciam seus estudos sem conhecer a Grade
Curricular do curso ou a área de atuação do profissional formado, e acaba se
decepcionando com disciplinas constantes na Grade, com o objetivo do curso
ou com a realidade do mercado de trabalho.

Algumas observações realizadas a partir do presente


estudo sugerem que se estabeleça desde já um estado de
alerta, no sentido de avaliar a necessidade de mudanças
e/ou adaptações não só no perfil dos cursos oferecidos,
bem como no perfil do público alvo a ser alcançado, uma
vez que se observam indícios que a estrutura atual não
garante necessariamente que os alunos ingressantes
concluam o curso ou atuem na área de formação dos
respectivos cursos. (JESUS, E.; JESUS, V,2013, p.27)

Além deste fator, outra justificativa é a de que as Escolas Profissionalizantes


não oferecem ou não exigem o Estágio Supervisionado, que pode ser
considerado como o “divisor de águas” entre a teoria do curso e a prática do
mercado de trabalho.

Pôde-se constatar que a Escola vem negligenciando sua


tarefa de dar o estágio a conhecer tanto à concedente
quanto ao aluno, não traduzindo o estágio como uma
fonte de aprendizagem a esses atores. A Escola pouco
tem informado seu alunado sobre o que vem a ser estágio
e qual seu objetivo antes de iniciar essa atividade,
deixando de orientá-lo para a leitura dessa realidade.
Essa falta de informação e de conhecimento gera a falta
de consciência do desenvolvimento do estágio, de suas
premissas e objetivos, levando ao precário desempenho
dos respectivos papéis. (SANTOS, 2011, p.159)

O Estágio deveria ser obrigatório, pois começa a condicionar o aluno para as


rotinas da profissão que está se preparando em sala de aula

O hábito do trabalho modera qualquer excesso, induz à


necessidade de organização, ao gosto pela ordem; da
ordem material chega-se à moral: portanto, o trabalho
pode ser considerado como um dos melhores auxiliares
na educação. (Massimo Azeglio)
CASTRO, Claudio de Moura. Oficinas mecânicas para formar advogados?
Veja, n.1520, p.142, nov.1997. Disponível
em:<http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 12 de Mai.
de 2015

JESUS, Edilson Rosa Barbosa de; JESUS, Valéria Tomi Kamijo de Moraes.
Perfil dos alunos ingressantes no ano de 2013 nos cursos técnicos integrados e
concomitante do ifsp – Bragança Paulista. Revista Iluminart, Revista Científica
eletrônica, ano vi, IFSP - CAMPUS SERTÃOZINHO, MARÇO / 2014.

SANTOS, Eliane Regina Acácio dos. A realidade do estágio supervisionado no


ensino profissionalizante de nível médio: um estudo sobre o curso de Técnico
Agrícola da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste – RO. Brasília,
2009. Dissertação de mestrado-Faculdade de Educação Universidade de
Brasília, 2009.

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