MACHADO DE ASSIS
CONTOS
AUTOR: MACHADO DE ASSIS
ESCOLA LITERÁRIA: REALISMO
ANO DE PUBLICAÇÃO: DE 1870 A 1906
(ANTOLOGIA)
GÊNERO: NARRATIVO - CONTOS
DIVISÃO DA OBRA: 22 CONTOS
LOCAL: RIO DE JANEIRO
MACHADO DE ASSIS (1839 – 1908)
DUAS FASES: ROMÂNTICA
 / REALISTA
1º PRESIDENTE DA ACADEMIA
BRASILEIRA DE LETRAS
O pai manda-
manda-o voltar e casar
casar--se com a filha de um
conselheiro.
conselheiro
lh i .
• Simão decidiu ser padre. O pai aceitou.
• Certo dia, Simão precisou voltar em missão à terra
natal.
• Quando falou aos pais que iria para uma
d t
determinada
i d vila,
il eles
l tremeram.
t
• Já no
o lugarejo,
uga ejo, u
um ce
certo
o d
dia,
a, ao ce
celebrar
eb a a missa,
ssa,
viu um casal modesto entrar.
• De
D repente,
t ouve-se um grito
it que partia
ti da
d mulher.
lh
Ela desmaiara.
• Frei Simão foi ajudar e descobriu que era sua doce
Helena.
• Frei Simão nada falou e continuou o sermão
completamente
l t t sem nexo, era um delírio.
d lí i
• O delírio de Frei Simão durou vários dias.
• Melhorou e voltou ao convento.
• Helena, que fora obrigada pelos tios a se casar,
morreu
o eu do
dois
s meses
eses depo
depois.
s
• Frei Simão fechou-se em seu quarto e não recebeu
mais
i ninguém.
i é Só seu pai,i tempos
t d
depois,
i avisando-
i d
lhe de que a mãe havia morrido.
• Todos achavam que ele estava louco.
FIM
Aurora sem dia - temática
FIM
Teoria do Medalhão - temática
Temática central:
central: a esperteza
esperteza..
FIM
O segredo do bonzo
(Capítulo inédito de Fernão Mendes
Pinto) - temática
T á i central:l a inveja
Temática i j
Pegou-a na gaveta;
Pegou- gaveta; era preciso terminá
terminá--la.
la.
Pediu que o levassem até a janela,
janela precisava de ar
ar..
FIM
Conto Alexandrino - Temática
(Alexandrino – referente à Alexandria, cidade
g p fundada p
egípcia por Alexandre ((356-
(356-323 a.C),
), rei
da Macedônia)
Crítica às teorias da científicas da época,
época em que
“tudo valia pela ciência”.
Humor negro
Conto Alexandrino
A história se passa em Alexandria dos
Ptolomeus e tem como p personagens
g centrais os
jovens cientistas Stroibus e Pítias.
Pítias.
O conto apresenta
apresenta--se narrado em 3ª pessoa e é
divido em quatro capítulos.
capítulos.
Capítulo I – No mar
Stroibus
S b tornou
tornou--se a esperança da
d cidade
d d e ddo mundo,
mundo
d , afinal
fi l as
pessoas poderiam ser “concertadas”.
Iniciaram--se os experimentos
Iniciaram p com os animais.
Stroibus engaiolava os ratos;
ratos; depois, um a um, ia-ia-os sujeitando ao
f . Primeiro,
ferro.
ferro P atava uma tira de d pano no focinho
f h do d paciente
paciente;;
em seguida, os pés;
pés; finalmente, cingia com um cordel as pernas e o
pescoço do
d animall à tábua
b da d operação
operação.. Isto
I feito,
f d o primeiro
dava
talho no peito, com vagar, e com vagar ia enterrando o ferro até
tocar o coração, porque era opinião
i i dele
d l que a morte instantânea
i â
corrompia o sangue e retirava-
retirava-lhe o princípio
princípio..
As observações
ç qque ambos ffaziam
z eram anotadas em folhas
f de
papiro;; e assim ganhava a ciência de duas maneiras
papiro maneiras.. Às vezes,
ppor divergência
g de apreciação,
p ç , eram obrigados g a escalpelar
p maior
número de ratos do que o necessário
necessário;; mas não perdiam com isso,
pporque
q o sangue
g dos excedentes era conservado e ingerido
g depois.
depois
p .
Tal experiência causou revolta de alguns
habitantes e apoio
p p
por pparte de outros,, mas
Stroibus dizia que pela ciência valia o sacrifício.
sacrifício.
A experiência
iê i deud certo, e eles
l passaram a
cometer pequenos roubos.
roubos.
Um dia, roubaram documentos importantes da
biblioteca de Alexandria
Alexandria.. Foram presos
presos..
Ptolomeu entregou
entregou--os à justiça com ordem de os passar
logo ao carrasco
carrasco.. Foi então que interveio Herófilo
Herófilo,,
inventor da anatomia
anatomia..
Capítulo IV - Plus ultra
Conta-se que,
Conta- que em Alexandria,
Alexandria todos os
animais comemoraram a morte desses dois.
dois.
FIM
Noite de Almirante - Temática
Temática central: o amor
Desencanto
Triângulo amoroso
Mulher--demônio
Mulher
traição
Noite de Almirante
Genoveva e Deolindo Venta
Venta--Grande, um marinheiro,
apaixonaram--se.
apaixonaram se.
Queriam fugir, juntos, mas a velha Inácia o aconselhou
a ir viajar
j qque Genoveva o esperaria
esperaria.
p .
A viagem durou 10 meses...
meses...
Quando Deolindo voltou foi procurar Genoveva,
Genoveva disse
aos amigos que teria uma verdadeira noite de
Almirante..
Almirante
Genoveva havia brigado com ela e fugira com um
mascate,t J é Diogo
José Di . Os
Diogo. O doisd i estavam
t muito
it
apaixonados e moravam na Praia Formosa
Formosa..
Deolindo ficou cego de raiva e partiu imediatamente
para a casa da
d moça
moça..
Ela o manda entrar e trata- trata-o com indiferença e
distância..
distância
Ele pensa em estrangulá
estrangulá--la, mas ela diz que sentira
saudades e que não sabia como amanhecera apaixonada
por outro homem
homem..
Esperançoso, ele entrega o presente que comprara para
ela na Europa
Europa.
p .
Ela achou os brincos de mau gosto, mas aceitou
aceitou--os
os..
Genoveva pediu
pedi -lhe que
pediu- q e lhe contasse umas
mas histórias de
marinheiro..
marinheiro
Nisso chega uma vizinha e se encanta com os
presentes.
presentest .
Deolindo fica orgulhoso, mas vai embora
decepcionado, dizendo que iria matar matar--se.
se.
Genoveva diz à amiga que não acredita e ainda zomba
do rapaz
rapaz..
A verdade é qque o marinheiro não se matou. matou. No dia seguinte,
g ,
alguns dos companheiros bateram-
bateram-lhe no ombro, cumprimentando-
cumprimentando-
o ppela noite de almirante,, e ppediram
pediram--lhe notícias de Genoveva,, se
estava mais bonita, se chorara muito na ausência, etc etc.. Ele
respondia
p a tudo com um sorriso satisfeitof e discreto,, um sorriso
de pessoa que viveu uma grande noite noite.. Parece que teve vergonha
da realidade e preferiu mentir
mentir..
FIM
Ex Cathedra - Temática
Ex Cathedra é uma expressão latina que significa
“de cadeira”,, isto é,, falar com autoridade sobre
algum assunto
assunto..
Temática central
central:: o amor
A loucura
Crítica à ciênciaciência:: o amor acontece
espontaneamente e a ciência não é capaz de
espontaneamente,
explicá--lo.
explicá lo.
Ex Cathedra
Fulgêncio era um viúvo que criara Caetaninha desde os
7 anos de idade.
idade.
De tanto ler, acabou ficando meio “desmiolado”
“desmiolado”..
Caetaninha tinha agora
g 14 anoss e ssentia vvontade
d dde
conhecer melhor o mundo
mundo..
Um dia,
dia chegou à casa de Fulgêncio
Fulgêncio,, um sobrinho seu,
seu
Raimundo, 15 anos, que viera com ele morar.
morar.
F l ê i percebeu
Fulgêncio b a sintonia
i t i dosd d i garotos
dois t e
resolveu que iria casá-
casá-los, mas teria de ser devagar e aos
p
poucos, p
para que nãoã parecesse
p uma coisai forçada
f d e
que os dois começassem a se odiar.
odiar.
Fulgêncio
l ê elaborou
l b um plano
l d ensino e começou a
de
dar--lhes aulas, de maneir informal e gostosa.
dar gostosa.
4 meses depois, os dois já estavam bem entrosados
entrosados..
As lições
ç agora
g falavam de metafísica e logo,
g , logo
g
passariam o tema do amor amor..
Mas nem precisou chegar até esta lição para os dois
Mas,
jovens se descobrirem completamente apaixonados.
apaixonados.
A história termina com um “trovãotrovão de beijos
beijos” dado
pelo casal e ouvido pelos gafanhotos, marimbondos e
outros insetos da fazenda
fazenda..
FIM
A cartomante - Temática
Triângulo amoroso
Adultério
Mulher--demônio
Mulher
R-i-t-a = t-r-a-i
Crítica às adivinhações (cartomantes); estamos
no século da Ciência.
A cartomante
1869
Rita diz ao amante Camilo qque fora a uma cartomante
par saber se ele a amava realmente.
Camilo a repreende
p d ddizendo-
dizendo
d -lhe sser perigoso
p g s fazer
aquilo.
Vilela era esposo de Rita e muito amigo de Camilo.
Camilo
A paixão dos dois começara quando Rita fora consolar
C il na morte
Camilo, t da
d mãe
ã ddele.
l
Os dois não conseguiram escapar à tentação.
Um dia, porém, recebeu Camilo uma carta anônima,
que lhe
lh chamava
h imoral
i l e pérfido,
é fid e dizia di i que a
aventura era sabida de todos
todos..
Camilo teve medo, e, para desviar as suspeitas,
começou a rarear as visitas à casa de Vilela
Vilela..
Este notou-
notou-lhe as ausências
ausências..
Camilo respondeu
p qque o motivo era uma p paixão frívola
de rapaz.
rapaz.
As ausências prolongaram
prolongaram--se,
se e as visitas cessaram
inteiramente..
inteiramente
Foi por esse tempo queq e Rita foi à cartomante,
cartomante para ver
se Camilo estava com outra.
outra. Não estava
estava..
Camilo recebeu mais cartas anônimas ameaçadoras. ameaçadoras.
Passou o tempo e nenhuma carta mais apareceu. apareceu.
No outro dia, Camilo recebe em seu escritório um
bilhete de Vilela
Vilela::
“Vem já,j , já,
j , à nossa casa;
casa; ppreciso ffalar
falar--te sem demora
demora..”
Camilo estremeceu
estremeceu.. Foi falar com Vilela, mas antes
passou na cartomante
cartomante..
A cartomante o tranqüilizou, afirmando que o outro
nada sabia do romance dos dois dois..
Camilo foi mais aliviado ao encontro encontro.. Sentia
Sentia--se leve.
leve.
Ao chegar à casa do amigo, Camilo não pôde sufocar um
grito de terror
terror:: - ao fundo, sobre o canapé, estava Rita morta e
ensangüentada.. Vilela pegou
ensangüentada pegou--o pela gola, e, com dois tiros de
revólver, estirou-
estirou-o morto no chão
chão.. FIM
Uns braços - Temática
Conto muito parecido com “A missa do galo”.
Traição
Mulher--demônio
Mulher
Inocência masculina
Uns braços
1870
Inácio morava de favor há 5 semanas na casa do
Solicitador Borges e de D. Severina.
Severina.
O ppai qqueria
queria--lhe verv p procurador
c d e p pedira
d a Borgesg s o
favor de ajudar seu filho.
filho.
Borges era estúpido e chamava o garoto de estúpido e
maluco..
maluco
I á i ainda
Inácio i d não ã fugira
f i daquela
d l casa, porque alguma
l
coisa o prendia lálá..
Eram os braços de D. Severina.
Severina.
Cada vez que ele colocava os olhos em cima dela, ele se
esquecia ded tudo
d e delirava
d l muito
muito..
Inácio quase não via D. Severina – mas era na hora do
jantar que ele se deliciava.
deliciava.
Ficava olhando discretamente p para os braços
ç da mulher
e nunca falou uma palavra sequer.
sequer.
Vivia calado naquela casa estranha
estranha..
D. Severina desconfiou dos olhares do garoto
garoto..
A l atitude
Aquela i d a perturbava
perturbava.
b . Começou
C a usar um xale
l e
tratar friamente o garoto
garoto..
Um domingo, ela acordou inquietainquieta.. O marido havia
saído e ela viu Inácio dormindo na rede.
rede.
Não resistiu, e beijou-
beijou-lhe a boca
boca..
Como tinha o sono pesado, p , o rapaz
p p pensava qque
estivera sonhando
sonhando..
Acordou--se nas nuvens
Acordou nuvens..
D. Severina sentiu peso na consciência e medo de
Inácio tê
tê--la visto beijando
beijando--o.
No sábado seguinte, o pai de Inácio estava ali para leválevá--
l de
lo d voltal a casa, a pedido
did ded Borges
B
Borges. .
Mas, nada de ressentimentos, tudo estava tranqüilo.
tranqüilo.
D. Severina não foi despedir-
despedir-se, estava com dor de
cabeça
cabeça.
ç .
Inácio não entendia nada.nada. Tudo estava tão bem! Talvez
ele tivesse feito algo de que ela não tinha gostado
gostado..
Não importa; levava consigo o sabor do sonho. E através
dos anos,, por
p meio de outros amores,, mais efetivos
f e
longos, nenhuma sensação achou nunca igual à daquele
domingo na Rua da Lapa
domingo, Lapa, quando ele tinha quinze
anos. Ele mesmo exclama às vezes, sem saber que se
engana:
- E ffoi um sonho! um simples
p sonho!
FIM
A causa secreta - Temática
Triângulo amoroso
Sentimento de angústia
Crueldade do homem
Crítica aos experimentos da Ciência
A causa secreta
1860
Garcia, um estudante de Medicina, encontra Fortunato
à porta da Santa Casa
Casa..
Certo ddia,, em ccasa,
s , escutou
sc barulhoss no andar
b d dde b
baixo
e viu um médico tratando de um homem que foi
atacado ppor capoeiristas.
capoeiristas
p .
O médico era Fortunato – este pediu a Garcia que o
ajudasse..
ajudasse
Garcia se espantou de admiração ao ver a frieza e a
competência
p tê i com que o médico édi tratara
t t o doente
d t .
doente.
Assim que se curou, o homem foi até a casa de
F t t a fim
Fortunato fi de
d agradecer-
agradecer
d -lhe
lh o favor
f
favor.
.
Fortunato o expulsou de lá, humilhando o homemhomem..
Garcia forma
forma--se em Medicina e, tempos depois
encontra Fortunato, que o convida a ir na sua casa.
casa.
Fortunato casara-
casara-se há 4 meses com Maria Luísa
Luísa..
Fortunato abriu uma clínica e convidou Garcia para
trabalhar com ele.
ele.
Maria Luísa
L ísa não gostou
gosto da idéia,
idéia mas não ousouo so
contrariar o marido
marido..
F
Fortunato não curou mais i ninguém.
ninguém
i é . Passou
P a
administrar a empresa e só cuidava do lado funcional
funcional..
D di
Dedicava-
Dedicava -se ao máximo
á i em seu trabalho.
trabalho
b lh .
Com o tempo, Garcia tornou tornou--se íntimo da família
família..
P
Percebeu
b a solidão
lidã de d Maria
M i Luísa
L í e acabou
b
apaixonando--se por ela, mas escondeu seu amor.
apaixonando amor.
Fortunato começou a fazer suas experiências,
destroçando gatos e cachorros em sua casa.
casa.
Maria Luísa ficava cada vez mais doente com os gritos
dos animais
animais..
Garcia pediu a ele que parasse com aquilo porque sua
mulher estava doente.
doente.
Dois dias depois, ele continuou, mas agora com um
rato..
rato
Garcia entrou no escritório e viu que Fortunato pegara
o rato e cortava uma pata de cada vez,
vez colocando
colocando--o ao
fogo para queimar a ferida
ferida..
E assim fez com cada uma das patas. patas. O rato guinchava
sem parar, todod ensangüentado
ensangüentado.d .
Por fim, cortou-
cortou-lhe o focinho e o pôs no fogo; fogo; agora
virara um cadáver.
cadáver.
A cara de Fortunato era de um vasto prazer, p , qquieto e
profundo.. Garcia espantou
profundo espantou--se.
se.
Garcia chegou à conclusão de que Fortunato achava
uma sensação de prazer no sofrimento dos outros –
este era o seu segredo
segredo..
Maria Luísa ficou muito doente e morreu.
morreu.
N velório,
No ló i no momento em que Fortunato
F se afastara
f
do caixão, Garcia abaixara
abaixara--se para beijar defunta
defunta..
Nesse momento, Fortunato chega e vê o amante
aos prantos.
p
De longe, observa com satisfação o sofrimento
do amigo
amigo.
FIM
O enfermeiro – Temática
Drama de consciência
“ser e parecer”
FIM
Conto de escola - Temática
Pessimismo (o homem já é vulnerável desde
pequeno)
p q )
Corrupção
D l
Delação
Crítica ao autoritarismo do sistema educacional
Conto de escola
Pilar é um garoto pobre, inteligente, e que não gosta de
ir à aula
aula..
Na semana anterior, havia apanhado do pai, porque não
fora à escola
escola..
Na sala de aula, Raimundo, o filho do professor, chama
Pilar,, mas qquando ele ppercebeu qque Curvelo os olhava,,
não falou nada.
nada.
Pilar ficou curioso
curioso..
Depois, o garoto mostrou a Pilar uma moedinha e
p pô ao amigo,
propôs i uma troca
t d favores,ele
de f l lhe
lh daria
d i a
moeda e Pilar lhe explicaria a análise sintática.
sintática.
Pilar ficou com medo do mestre, mas aceitou a moeda
moeda..
Mas, Curvelo, qque a tudo assistira, delatou
delatou--os ao
professor, sem que eles percebessem
percebessem..
Op professor
ss cchamou oss dois,
d s, ccom uma vvoz qque oss fez
tremer..
tremer
Aliás toda a sala tremeu
Aliás, tremeu..
Pilar devolveu a pratinha ao professor, que a jogou fora
pela
l janela
j l .
janela.
Deu um lição de moral nos dois e aplicou- aplicou-lhes a
palmatória..
palmatória
Policarpo aplicou 12 “bolos” em cada um um..
Pilar saiu dali jjurando esmurrar Curvelo.
Curvelo.
Ao sair da escola, Curvelo os despistou
despistou.. À tarde, não foi
à escola
escola.
sc .
Durante a noite, Pilar sonhou com a moedinha
moedinha..
N dia
No di seguinte,
i t acordou
d cedod para ir i procurar a
moeda, mas, no caminho da escola, viu uma
C
Companhia hi do
d Exército
E é it e decidiu
d idi segui-
seguii-los
l .
los.
Mais uma vez não fora à escola
escola..
“Voltei para casa com as calças enxovalhadas,
sem p pratinha no bolso nem ressentimento na
alma. E contudo a pratinha era bonita e foram
eles Raimundo e Curvelo,
eles, Curvelo que me deram o
primeiro conhecimento, um da corrupção, outro
d ddelação;
da l ã mas o didiabo
b ddo tambor...”
b ”
FIM
O caso da vara - Temática
Escravidão
Mulher--demônio
Mulher
O caso da vara
Damião foge do seminário e vai para a casa de Sinhá
Rita, uma querida viúva que poderia convencer o
padrinho a ir falar com o pai, para livrá
livrá--lo desta sina de
padre..
padre
Sinhá Rita hesita e manda-manda-lhe conversar com o
padrinho João Carneiro
Carneiro.. Ante a recusa do rapaz, ela
mesma decide falar com ele.ele.
JJoão Carneiro p parece qquerer recusar,, mas Sinhá Rita o
pressiona, e ele vai.
vai.
Enquanto o padrinho vai conversar com o pai, pai Damião
conhece um pouco da casa de Sinhá RitaRita..
Sinhá Rita possuía em sua casa, além de suas criadas,
muitas moças que ali iam para aprender a arte de fazer
rendas com bilros
bilros..
Uma delas, a negrinha Lucrécia,
Lucrécia, se distraiu tanto com as
piadas do moço,
moço que se esqueceu do trabalho e pôs pôs--se a
rir..
rir
Si há Rita
Sinhá Ri pegou uma vara e ameaçou- ameaçou-a ded lhelh bater
b
caso o serviço não estivesse pronto até a noitenoite..
Damião Teve pena da negrinha, e resolveu apadrinhá-apadrinhá-
la, se não acabasse a tarefa
tarefa.. Sinhá Rita não lhe negaria o
perdão...
perdão ... Demais, ela rira por achar
achar--lhe graça
graça;; a culpa
era sua
sua..
Um criado de João Carneiro veio trazer uma carta,
afirmando que o pai do rapaz ficara indignado
indignado.. No dia
seguinte, ele voltaria lá para tentar convencê
convencê--lo
novamente..
novamente
Sinhá Rita mandou um outra carta pelo criado:
criado:
“Joãozinho,
J z , ou você salva o moço,
ç , ou nunca mais nos vemos
vemos..”
Em seguida, conforta Damião, dizendo
dizendo--lhe que a briga
agora era com ela
ela..
E vai ver o trabalho das moças
moças..
Todas haviam terminado, menos Lucrécia.
Lucrécia.
Sinhá Rita agarrou
agarrou-
g -lhe e mandou Damião p pegar
g a vara
vara..
Damião hesitou, lembrou-
lembrou-se do apadrinhamento, mas
preferiu não ccontrariar SSinhá Rita,, afinal ele p
p precisava
cs v
sair do seminário
seminário.. E entregou a vara à mulher
mulher..
FIM
Missa do galo - Temática
Triângulo amoroso (suposição)
FIM
Uma noite - Temática
Amor e loucura
Desilusão amorosa
1893
Correia (40
40)) era solteiro e morava sozinho em uma casa
de pensão no Catete.
Catete.
El gostava
Ele t d ser solteiro
de lt i e não
ã pretendia
t di se casar.
casar.
Um belo dia, na casa de um comendador, conheceu
Maria Cora (2828)) e se apaixonou.
apaixonou.
Maria Cora era casada, e o marido estava no Rio
Grande;; ela estava ali com uma tia
Grande tia..
Capítulo II