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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOSSA

SENHORA DE FÁTIMA
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
ANATOMIA RADIOLÓGICA

MARCELO HENRIQUE PANTE


ALTAMIR CARDOSO
ANDRE MATTOS

INCIDÊNCIAS DA COLUNA

CAXIAS DO SUL
2014
COLUNA CERVICAL

As incidências para obter imagens radiográficas de coluna cervical são:


AP transoral C1-C2;
Axial AP da coluna cervical;
Lateral da coluna cervical;
Oblíquas da coluna cervical (OAD, OAE, APD e OPE);
Incidências em hiperextensão e hiperflexão da coluna cervical.
Demonstraremos aqui Axial AP, AP Transoral C1-C2, Perfil (Lateral da Coluna
Cervical) e Obliqua.
A porção da coluna chamada de cervical é composta por sete vértebras, entre
elas atlas, axis e C7 com o seu processo espinhoso proeminente (vértebra
proeminente).

Incidência Axial AP da Coluna Cervical

A radiografia da incidência axial AP da coluna cervical auxilia no estudo das


vértebras de C3 a T2 – seus processos espinhosos, espaços intervertebrais,
pedículos e corpos de cada vértebra.

Condução do exame

O usuário pode estar em AP em ortostase ou em decúbito dorsal, centralizado


com o eixo longitudinal do receptor de imagem, com os braços para baixo. Elevar a
cabeça de modo que uma linha que passe entre a base do crânio e o plano de
oclusão seja perpendicular ao receptor de imagem, para afastar a mandíbula da
região de interesse. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de
imagem, que deve estar na altura de C4. A parte superior da colimação deve estar
na mastoide. Os feixes de Raios X devem incidir angulados cefalicamente entre 15º
e 20º, com uma distância foco-receptor de imagem de 1 m, colimando somente a
região de interesse. Instruir o usuário a interromper a respiração e a não deglutir
durante a exposição.
AP Axial de Coluna Cervical
Filme 18x 24

imagem 1: Posicionamento Axial AP da Coluna Cervical

Imagem 2 Raio X Axial AP da coluna cervical


01- Processo espinhoso;
02- Pedículo;
03- Face Intervertebral Inferior;
04- Face Intervertebral Superior;
05- Espaço Intervertebral;
06- Unco do corpo/vértebra;
07- Corpo da vértebra C5;
08- Clavícula;
09- Dente do Axis;
10- Ângulo da Mandíbula;
11- Processo Transverso.

A radiografia com feixes axiais cefálicos dessa região permite o estudo da


coluna, de C3 a T2, com os espaços dos discos intervertebrais abertos, mostrando
os corpos vertebrais, os pedículos e os processos espinhosos.

Incidência lateral da coluna cervical (Perfil)

A incidência lateral da coluna cervical permite estudar desde o processo


odontóide até a transição cervicotorácica. As articulações intervertebrais, os
processos espinhosos, os corpos vertebrais, as articulações zigapofizárias, os
espaços articulares e os pilares articulares.

Condução do exame

Para realizar a incidência lateral da coluna cervical o usuário deve estar em


ortostase, posicionado lateralmente em relação ao receptor de imagem. A linha
mediocoronal deve estar alinhada e centralizada com o eixo longitudinal do receptor
de imagem. Elevar o queixo, retirando-o da área a ser exposta e abaixar os ombros
o máximo possível. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de
imagem e incidir entre C4 e C5. Colimar nas bordas cutâneas, incluindo 3 cm acima
do meato acústico externo (MAE). Os feixes de Raios X devem incidir
perpendicularmente ao receptor de imagem e com uma distância foco-receptor de
imagem de 1,8 m. O técnico em radiologia deve instruir o usuário para que a
exposição se dê em completa expiração.

lateral (Perfil) de Cervical


Filme 18x24

Imagem 3 : Posicionamento Lateral (Perfil) da Coluna Cervical

Imagem 4: lateral da coluna cervical (Perfil)


01- Arco Anterior do Atlas;
02- Tubérculo do Atlas;
03- Corpo do Axis;
04- Lâmina;
05- Articulações do Processo Espinhoso;
06- Pedículo;
07- Processo espinhoso C7;
08- Face Intervertebral Inferior;
09- Face intervertebral Superior.
10- Corpo da C7;
11- Espaço Intervertebral.

Incidências oblíquas PA ou AP da coluna cervical

Uma imagem adequada da incidência oblíquas PA ou AP da coluna cervical


permite o estudo desde C1 até C7, seus forames intervertebrais, pedículos e
espaços intervertebrais.

Condução do exame

Para realizar uma das incidências oblíquas da coluna cervical (OAD, OAE, APD
e OPE) o técnico em radiologia deve prosseguir da seguinte forma:

 Oblíquas anteriores:

O usuário deve permanecer em ortostase, em oblíqua anterior (direita ou


esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor de imagem,
estendendo o queixo, sem elevá-lo demais para evitar sobreposições. Os feixes de
Raios X devem incidir em axial, podalicamente, entre 15º a 20º. O feixe central deve
coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir na altura de C4. A distância
foco receptor de imagem deve estar entre 1,5 m e 1,8 m e a colimação deve
contemplar somente a área de interesse.
 Oblíquas posteriores:

O usuário deve permanecer em ortostase, em oblíqua posterior (direita ou


esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor de imagem,
estendendo o queixo, sem elevá-lo demais para evitar sobreposições. Os feixes de
Raios X devem incidir em axial, cefalicamente, entre 15º a 20º. O feixe central deve
coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir na altura de C4. A distância
foco-receptor de imagem deve estar entre 1,5 m e 1,8 m e a colimação deve
contemplar somente a área de interesse. Em todas as possíveis incidências, o
usuário deve ser instruído a interromper a respiração.

Obs: É preferível usar as incidências em obliquas anteriores, pois a dose na


região de tireoide é menor quando comparada às obliquas posteriores.

Oblíqua Cervical PA
Filme 18x24

Imagem 5: Posicionamento Oblíqua PA da Coluna Cervical


Imagem 6; Raio X Oblíqua PA da Coluna Cervical

01- Forame Intervertebral Transverso;


02- Pedículo;
03- Processo espinhoso Proeminente
04- Face Intervertebral Inferior;
05- Face Intervertebral Superior;
06- Espaço Intervertebral;
07- Corpo da Vértebra C5;
08- Unco da Vértebra C6;
09- Lâmina do Vertebral.

Incidência AP Transoral C1-C2

Uma imagem adequada da incidência AP transoral C1-C2 deve permitir o


estudo do processo odontoide; das articulações zigapofizarias entre C1 e C2; o
corpo vertebral e processo espinhoso de C2 e, por fim, as massas laterais de C1.

Condução do Exame

Para realizar a incidência AP de C1-C2 com feixes de Raios X transoral o


usuário deve ficar em decúbito dorsal ou em ortostase e permanecer com a boca
aberta durante a exposição. Certificar-se para que a cabeça esteja alinhada com o
eixo longitudinal do receptor de imagem, sem rotação e que todo o corpo do usuário
permaneça centralizado com a linha média da mesa. Traçar uma linha imaginária
que passe pela porção inferior – base do crânio – 1 cm abaixo da mastoide e que
seja perpendicular ao receptor de imagem. Os feixes de Raios X devem incidir
perpendicularmente ao receptor de imagem, com uma distância foco-receptor de
imagem de 1 m; o ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem
e estar no centro da boca – quando esta estiver aberta. Colimar de forma precisa
somente a região de interesse (Figura 1).
A forma correta de abrir a boca do usuário é, após posicionar sua cabeça,
mover somente a mandíbula, permanecendo com o restante da estrutura imóvel.
Para auxiliar em uma correta incidência o usuário deve procurar abaixar a língua -
afastando-a da região de interesse. Para isso, é indicado que ele pronuncie “ah”
quando houver a exposição aos Raios X. O técnico em radiologia deve orientar o
usuário para interromper a respiração durante a exposição. Por ser esta uma
posição desconfortável, a boca deve ser a última a ser posicionada (aberta),
rapidamente acertando o feixe central.
Transoral Cerevical C1-C2
Filme 13x18

Imagem 7: Posicionamento A.P. Transoral C1- C2

Imagem 8: Raio X Transoral AP C1-C2

01- Processo odontóide (dente) do Áxis (C2);


02- Massa Lateral Esquerda de C1;
03- Articulação Atlanto-Axial;
04- Corpo Vertebral de C2.
COLUNA TORÁCICA OU DORSAL

A coluna torácica está na região dorsal da caixa torácica. É constituída por


doze vértebras que se articulam com a porção posterior dos arcos costais. Por
causa dessas articulações com os arcos costais a coluna torácica se apresenta com
movimentos limitados, quando comparada ao restante da coluna vertebral. Podem
ser estudadas malformações, desvios posturais e tumores ósseos, entre outros.

Incidência AP de Coluna Torácica / Dorsal

Uma imagem adequada da incidência AP de coluna torácica permite o estudo


dos corpos vertebrais de C7 a L1, os espaços articulares entre elas, as articulações
costovertebrais, os processos espinhosos e transversos, as distâncias entre os
pedículos e as costelas posteriores.

Condução do exame

Para realizar a incidência AP da coluna torácica o usuário deve ficar em


decúbito dorsal, com a cabeça orientada para a região anódica da mesa. Centralizar
o usuário com o eixo longitudinal do receptor de imagem com os braços para baixo e
joelhos fletidos, certificando-se de que não haja rotação alguma do corpo, para
garantir o correto posicionamento. O feixe central deve coincidir com o centro do
receptor de imagem e incidir em T7. Os feixes de Raios X devem incidir
perpendicularmente, com uma distância foco-receptor de imagem de 1 m, colimando
somente a região de interesse - incluindo C7 e L1 na imagem. Instruir o usuário a
interromper a respiração em expiração.
AP de Coluna Torácica (Dorsal)
Filme 35x43

Imagem 9: Posicionamento AP Coluna Torácica ou Dorsal

Imagem 10: Incidência Coluna Dorsal


01- Corpo da T4;
02- Pedículo;
03- Processo Espinhoso;
04- Processo Transverso;
05- Clavícula;
06- Face Intervertebral Inferior;
07- Face Intervertebral Superior;
08- Espaço Intervertebral;
09- Primeira costela.

Incidência lateral (Perfil) da Coluna Torácica

Um correto posicionamento para a incidência lateral da coluna torácica mostra


os corpos vertebrais torácicos, os espaços articulares entre elas e os forames
intervertebrais, omitindo as vértebras T1 a T3 devido à superposição dos ombros.

Condução do exame

Para realizar a incidência lateral da coluna cervical o usuário deve estar em


decúbito lateral esquerdo, com os joelhos fletidos e a cabeça sobre um travesseiro,
para assegurar o correto posicionamento, em lateral com o receptor de imagem.
Colocar apoio na região da cintura para que toda a coluna torácica permaneça
paralela em relação ao receptor de imagem. Fletir quadris e cotovelos para garantir
estabilidade durante a exposição.
A linha mediocoronal deve estar alinhada com o eixo longitudinal do receptor
de imagem e o centro do eixo longitudinal da coluna torácica deve estar centralizado
com a linha média da mesa. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor
de imagem e incidir em T7. Colimar com um campo de até 15 cm de largura 14
incluindo as vértebras entre C7 e L1. Os feixes de Raios X devem incidir
perpendicularmente ao receptor de imagem e com uma distância foco-receptor de
imagem de 1 m (Figura 8). O técnico em radiologia deve instruir o usuário para que a
exposição se dê em completa expiração ou utilizando a técnica respiratória, que
consiste em respirar de forma curta e rápida, para causar borramento das costelas.
Perfil de Coluna Torácica (Dorsal)
Filme 35x43

Imagem 11: Posicionamento Perfil de Coluna Torácica

Imagem 12: Raio X Perfil de Coluna Torácica


01- Costelas;
02- Face Intervertebral Superior;
03- Face Intervertebral Inferior;
04- Espaço Intervertebral;
05- Corpo da Vértebra;
06- Processo Articular Inferior;
07- Processo Articular Superior;
08- Articulação do Processo;
09- Processo Espinhoso;
10- Pedículo;
11- Fóvea Superior.
COLUNA LOMBAR

A coluna lombar é formada pelas cinco vértebras e tem a função de sustentar o


peso de toda a região superior a ela; portanto, possui corpos vertebrais bastante
desenvolvidos, quando comparadas às vértebras cervicais e torácicas. É na região
entre L1 e L2 que termina o cone medular. A coluna lombar pode apresentar
malformações como escoliose congênita, deformidades como cifose e hiperlordose,
hérnias discais, osteopenia e osteoporose, entre outras.

Incidência AP de coluna lombar

Uma imagem adequada da incidência AP de coluna lombar deve permitir o


estudo dos corpos vertebrais, dos processos espinhosos e transversos, das
articulações intervertebrais e sacroilíacas, das lâminas e a transição entre L5 e S1.

Condução do exame

Para realizar a incidência AP da coluna lombar, o usuário deve ficar em


decúbito dorsal, com a cabeça orientada para a região anódica da mesa,
centralizada com o eixo longitudinal do receptor de imagem - na linha média da
mesa - e com os braços para cima, sobre o tórax. Joelhos fletidos, certificando-se de
que não haja rotação alguma do corpo, para garantir o correto posicionamento. O
feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem. Os feixes de Raios
X devem incidir perpendicularmente, com uma distância foco-receptor de imagem de
1 m, colimando os quatro lados, contemplando toda a coluna torácica. Instruir o
usuário a interromper a respiração em expiração.
AP Coluna Lombar
Filme 35x43

Imagem 13 - Posicionamento AP de Coluna Lombar

Imagem 14: Raio X AP Coluna Lombar


01- Processo espinhoso;
02- Sacro;
03- Articulação Sacro Ilíaca;
04- Pedículo;
05- Espaço intervertebral;
06- Face Intervertebral Inferior;
07- Face Intervertebral Superior;

Incidência lateral (Perfil) da coluna lombar

Um correto posicionamento para a incidência lateral da coluna lombar permite


a visualização dos pedículos, dos corpos vertebrais, dos processos espinhosos e
articulares, das articulações e forames intervertebrais, L5-S1 e sacro.

Condução do exame

Para realizar a incidência lateral da coluna lombar, o usuário deve estar em


decúbito lateral esquerdo, com os joelhos e quadris fletidos. A cabeça deve repousar
sobre um travesseiro, em lateral com o receptor de imagem. Colocar suportes na
região da cintura, entre os joelhos e sob o joelho em contato com a mesa para que
toda a coluna lombar permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Tanto
pelve quanto o tronco devem estar em lateral verdadeira. O centro do eixo
longitudinal da coluna lombar deve estar centralizado com a linha média da mesa. O
feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir em L4.
Colimar as bordas laterais incluindo todas as cinco vértebras lombares. Os feixes de
Raios X devem incidir perpendicularmente ao receptor de imagem e com uma
distância foco receptor de imagem de 1 m.
O técnico em radiologia deve instruir o usuário para que a exposição se dê em
completa expiração.
Perfil Coluna Lombar
Filme 35x43

Figura 15 – Posicionamento Lateral (Perfil) da Coluna Lombar

Imagem 16: Raio X Coluna Lombar Perfil


01- Face Intervertebral Inferior;
02- Face Intervertebral Superior;
03- Espeço Intervertebral;
04- Pedículo;
05- Forame Intervertebral;
06- Processo Articular Superior;
07- Processo Articular Inferior;
08- Articulação do Processo;
09- Corpo da L4;
10- Sacro.

Incidências oblíquas da coluna lombar

As incidências oblíquas da coluna lombar são usadas para estudo das


articulações zigapofizárias. São feitas imagens em oblíquas - direita e esquerda.

Condução do exame

Para realizar uma das incidências oblíquas da coluna lombar (OAD, OAE, APD
e OPE), o técnico em radiologia deve prosseguir da seguinte forma:

 Oblíquas anteriores:

O usuário deve permanecer com a cabeça sobre um travesseiro em oblíqua


anterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor
de imagem. O braço mais longe do receptor de imagem deve ser afastado – para
frente e para cima – e o braço oposto deve ficar para baixo e para trás. Fletir
quadris, joelhos e braços e usar apoios radiotransparentes para garantir estabilidade
ao posicionamento. Centralizar a coluna lombar em relação à linha média da mesa.
Os feixes de Raios X devem incidir perpendicularmente ao feixe central e
devem coincidir com o centro do receptor de imagem, incidir na altura de L3, a 4 cm
acima da crista ilíaca e a 4 cm acima da linha média do usuário. A distância foco-
receptor de imagem deve ser de 1 m e a colimação deve contemplar somente a área
de interesse.
 Oblíquas posteriores:

O usuário deve permanecer com a cabeça sobre um travesseiro em oblíqua


posterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor
de imagem. Os braços devem estar elevados e fora da área de
colimação/exposição. Fletir quadris, joelhos e braços e usar apoios
radiotransparentes para garantir estabilidade ao posicionamento. Centralizar a
coluna lombar em relação à linha média da mesa. Os feixes de Raios X devem
incidir perpendicularmente. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor
de imagem, incidir na altura de L3, a 4 cm acima da crista ilíaca e a 4 cm acima da
linha média do usuário. A distância foco-receptor de imagem deve ser de 1 m e a
colimação deve contemplar somente a área de interesse. Em todas as possíveis
incidências o usuário deve ser instruído a interromper a respiração.

Oblíqua Coluna Lombar


Filme 35x43

Imagem 17: Posicionamento Oblíquo Coluna Lombar


Imagem 18: Raio X Obliquo de Coluna Lombar

01- Processo Transverso;


02- Processo Articular Superior;
03- Pedículo;
04- Istmo;
05- Processo Articular Inferior;
06- Processo Espinhoso;
07- Sacro;
08- Articulação Sacro Ilíaca;
09- Espaço Intervertebral;
10- Face Intervertebral Superior;
11- Face Intervertebral Inferior.
COLUNA SACRO-CÓCCIX

Exames Radiográficos de Coluna - Sacro e Cóccix

A porção final da coluna é composta por cinco vértebras sacrais unidas,


formando o sacro, e três ou quatro vértebras coccígenas que, unidas, formam o
cóccix.

Incidência Axial (Caudal) AP de sacro

A radiografia da incidência axial AP de sacro mostra o corpo de L5, os forames


sacrais, as articulações sacroilíacas, todo o sacro e porções mediais do ílio. Deve
mostrar o sacro centralizado no receptor de imagem.

Condução do exame

Para realizar a incidência AP de sacro a bexiga deve estar vazia e sugere-se


que o cólon esteja livre de gases e materiais fecais. O usuário deve ficar em
decúbito dorsal, com a cabeça apoiada em um travesseiro; centralizado com o eixo
longitudinal do receptor de imagem e com a linha média da mesa, com os braços
para cima, sobre o tórax. Os joelhos devem permanecer estendidos e com suporte
radiotransparente sob eles. Certificar-se de que não haja rotação alguma do corpo,
para garantir o correto posicionamento. O ponto central deve coincidir com o centro
do receptor de imagem e incidir medialmente entre a sínfise púbica e as EIAS. Os
feixes de Raios X devem incidir cefalicamente com ângulo de 15º, com uma
distância foco-receptor de imagem de 1 metro, colimando os quatro lados,
contemplando desde L5-S1 até a sínfise púbica. Instruir o usuário a interromper a
respiração.
AP Cefálico Sacro e Cóccix
Filme 18x24

Imagem 19: Posicionamento AP Cefálico Sacro Cóccix

Imagem 20: Raio X AP Cefálico Sacro Cóccix


01- Articulação Sacro Ilíaca;
02- Crista Sacral Mediana;
03- Forames Sacrais;
04- Ilíaco;
05- Cabeça do Fêmur;
06- Sínfise Pubiana;
07- Espaço Intervertebral L5/S1;
08- Cóccix;
09- Processo Espinhoso L5;

Incidência axial AP de Cóccix

A radiografia da incidência axial AP de cóccix mostra todo o sacro e cóccix e as


articulações sacroilíacas.

Condução do Exame

Para realizar a incidência axial AP de cóccix, a bexiga deve estar vazia e


sugere-se que o cólon esteja livre de gases e materiais fecais. O usuário deve ficar
em decúbito dorsal, com a cabeça apoiada em um travesseiro; centralizado com a
linha média da mesa e braços para cima, sobre o tórax. Os joelhos devem
permanecer estendidos e com suporte radiotransparente sob eles. Certificar-se de
que não haja rotação alguma do corpo, para garantir o correto posicionamento. O
ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir
medialmente 5 cm acima da sínfise púbica. Os feixes de Raios X devem incidir
podalicamente com ângulo de 10º, com uma distância foco-receptor de imagem de 1
m, colimando os quatro lados, contemplando toda a região de sacro e cóccix. Instruir
o usuário a interromper a respiração.

AP Caudal Sacro-Cóccix
Filme 18x24
Figura 21 - Incidência axial AP de cóccix

Imagem 22: Raio X AP Caudal Sacro Cóccix


Crista Sacral Mediana;
Crista Sacral Medial;
Articulação Sacro Ilíaca;
Forame Sacral;
Pedículo L5;
Espaço Intervertebral L5/S1;
Processo Espinhoso L4;
Cóccix.

Incidência lateral do sacro e cóccix

A radiografia da incidência lateral de sacro mostra o sacro e a articulação L5-


S1 em lateral.

Condução do exame

Para realizar a incidência lateral de sacro e cóccix, o usuário deve estar em


decúbito lateral direito ou esquerdo, com os joelhos e quadris fletidos. A cabeça
deve repousar sobre um travesseiro, para assegurar o correto posicionamento, em
lateral com o receptor de imagem. Colocar um suporte na região da cintura para que
toda a coluna permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Tanto pelve
quanto o tronco devem estar em lateral verdadeira. O centro do eixo longitudinal da
coluna sacrococcígena deve estar centralizado com a linha média da mesa. O ponto
central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir em S2. Colimar
as bordas laterais incluindo desde L5-S1 até o cóccix. Os feixes de Raios X devem
incidir perpendicularmente ao receptor de imagem e com uma distância foco-
receptor de imagem de 1 metro. O técnico em radiologia deve instruir o usuário a
interromper a respiração durante a exposição.

Lateral (Perfil) Sacro-Cóccix


Filme 18x24
Imagem 23: Posicionamento Perfil Sacro-Cóccix

Imagem 24: Raio X Perfil Sacro Cóccix

01- Espaço Intervertebral L5/S1;


02- Base do Sacro;
03- Sacro;
04- Cóccix.

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