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Análise

Estrutural II

O MÉTODO DOS
DESLOCAMENTOS OU
MÉTODO DA RIGIDEZ
APLICADO A VIGAS
DE DOIS VÃOS
APRESENTAÇÃO

C aro(a) aluno(a), neste módulo entraremos em contato com o Método dos


Deslocamentos utilizado para análise de vigas hiperestáticas. Esta é uma importante
ferramenta aplicada em inúmeras programações automáticas. Vamos então, iniciar o
estudo dos princípios básicos deste método!

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final desse módulo, você será capaz de:

• Calcular as reações de apoio de vigas hiperestáticas de dois vãos;


• Calcular as equações dos esforços solicitantes internos destas estruturas, ou seja,
das vigas hiperestáticas de dois vãos;
• Desenhar os diagramas dos esforços solicitantes internos baseados nas ações de
extremos calculadas.

FUMEC VIRTUAL - SETOR DE Produção de Infra-Estrututura e Suporte


FICHA TÉCNICA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Design Multimídia Coordenação


Coordenação Anderson Peixoto da Silva
Gestão Pedagógica
Rodrigo Tito M. Valadares
Coordenação
Design Multimídia AUTORIA
Gabrielle Nunes Paixão
Dennis Henrique
Transposição Pedagógica Prof. João Bosco Alves Mello
Paulo Roberto Rosa Junior
Tâmara Santos Soares
Raphael Gonçalves Porto Nascimento

BELO HORIZONTE - 2013


O MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS
OU MÉTODO DA RIGIDEZ APLICADO
A VIGAS DE DOIS VÃOS

Premissas do Método dos Deslocamentos

No Método dos Deslocamentos devemos conhecer


as reações que aparecem nas extremidades de vigas
apoiada e engastada, assim como vigas bi engastadas
produzidas por diferentes ações externas. Será que
sabemos realmente calcular estas ações?

Tomemos, por exemplo, a viga AB submetida a uma carga uniformemente distribuída p


representada na figura 01.

MB
p

A B

L RA D.C.L RB

Figura 01

Veja que B é um engaste, então não aparecem em B as translações horizontal e vertical,


nem a rotação.

Já o apoio A é um apoio fixo e impede os deslocamentos horizontal e vertical. Daí


aparecerem as reações de apoio HA , RA, MB , HB e RB . Sabemos que HA = HB = 0.
Podemos então, utilizando nossos conhecimentos do Método das Forças, calcular as
demais reações conforme esquema da figura 02.

p p

= + X

x = RA Sistema "0" 1 Sistema "1"


Figura 02

Assim teremos: RA = 3pL /8, RB = 5pL /8 e MB = −pL2/8.

O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos 117
REFLITA
E se a carga externa for uma força P aplicada no meio do vão L, como mostrado na figura 03?

A B

L 2 L 2

Figura 03

Bem aluno(a), basta mudar o sistema “0” e recalcular os novos valores de RA, MB e RB.
Assim obteremos:

RA = 5P/16
RB = 11P/16
MB = −3PL/16

REFLITA
E se a carga externa for uma força P aplicada não no meio do vão L, mas a uma distância a
do apoio A e b do apoio B, como mostrado na figura 04? 

A B

a b
L

Figura 04

Acho que esta opção daria um pouco mais de trabalho, mas chegaríamos aos seguintes valores:

VA = Pb /L + MB /L
VB = Pa /L − MB /L
MB = −Pab (L+a)/2L2

118 O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos
Bem, já vimos que com um pouco de esforço podemos calcular as ações reativas produ-
zidas por diferentes tipos de carregamentos, no caso de vigas como a viga AB.

REFLITA
E se os mesmos carregamentos fossem aplicados a uma viga EF engastada em E e apoiada
em F, como mostrada na figura 05, que valores tomariam RE, ME e RF?

ME
E F

L RE RF
D.C.L

Figura 05

Você percebeu que a viga EF é igual à viga AB


espelhada? Então, podemos dizer que as reações
também serão espelhadas, e que RE terá os mesmos
valores de RB, e RF tomará os mesmos valores de RA .
Já o momento ME terá valores semelhantes aos de MB,
porém com sinal trocado.

VERIFIQUE
Nas figuras 01 e 05, os dois momentos reativos estão representados no sentido anti-horário,
assim os sinais trocados indicarão que ME está realmente neste sentido, mas que MB será
no sentido horário.

Mas, e se a viga for uma viga bi engastada como a viga CD? Bem, daria um pouco mais
de trabalho, mas tenho certeza que você saberia calcular as diferentes reações produzidas
por cada tipo de carregamento.

Podemos resumir nossas conclusões sobre as ações reativas produzidas nas três diferen-
tes vigas por cada tipo de carregamento na tabela 01 mostrada a seguir:

O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos 119
TABELA 01 - AÇÕES PRODUZIDAS POR CARREGAMENTO
EM BARRAS DE EI CONSTANTE

MB MC MD ME
A B C D E F
CARREGAMENTO
RA RB RC RD RE RF
L L L

p
MB = −pL2/8 MC = pL2/12 MD = −pL2/12 ME = pL2/8

RA = 3pL/8 RB = 5pL/8 RC = pL/2 RD = pL/2 RE = 5pL/8 RF = 3pL/8


L

P
MB = −3 PL/16 MC = PL/8 MD = −PL/8 ME = 3PL/16
L 2 RA = 5P/16 RB = 11P/16 RC = P/2 RD = P/2 RE = 11P/16 RF = 5P/16
L

P MB = −Pab(L+a)/2L2 MC = Pab2/L2 MD = −Pa2b/L2 ME = Pab(L + b)/2L2

a b RA = Pb/L + (MB )/L RC = Pb/L + (MC +MD )/L RE = Pb/L + (ME )/L
L RB = Pa/L − (MB )/L = P − RA RD = Pa/L − (MC +MD )/L = P − RC RF = Pa/L − (ME )/L = P − RE

P
MB = −7pL2/120 MC = pL2/20 MD = −pL2/30 ME = pL2/15

RA = 11pL/40 RB = 9pL/8 RC = 7pL/20 RD = 3pL/20 RE = 2pL/5 RF = pL/10


L

P
MB = −pL2/15 MC = pL2/30 MD = −pL2/20 ME = 7pL2/120

RA = pL/10 RB = 2pL/5 RC = 3pL/20 RD = 7pL/20 RE = 9pL/8 RF = pL/40


L

E se ao invés de carregamento a causa de nossas


reações forem deslocamentos de apoio? Através
de estudo semelhante ao resumido na tabela 01,
poderemos também calcular as diferentes ações
reativas produzidas por deslocamentos impostos a cada
apoio separadamente. Nosso interesse maior será as
reações produzidas pelos deslocamentos de engastes.

Podemos resumir nosso estudo sobre as ações reativas produzidas nas três diferentes
vigas por cada tipo de deslocamento imposto aos engastes, conforme a tabela 02.

120 O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos
TABELA 02 - AÇÕES REATIVAS PRODUZIDAS POR
DESLOCAMENTO EM BARRAS DE EI CONSTANTE

MB MC MD ME
A B C D E F
DESLOCAMENTO
RA RB RC RD RE RF
L L L

1
MC = 4EI/L MD = 2EI/L ME = 3EI/L

RC = 6EI/L2 RD = −6EI/L2 RE = 3EI/L2 RF = −3EI/L2

1
MB = 3EI/L MC = 2EI/L MD = 4EI/L

RA = 3EI/L2 RB = −3EI/L2 RC = 6EI/L2 RD = −6EI/L2

1 MC = +6EI/L2 MD = +6EI/L2 ME = 3EI/L2

RC = +12EI/L3 RD = −12EI/L3 RE = 3EI/L3 RF = −3EI/L3

1 MB = −3EI/L2 MC = −6EI/L2 MD = −6EI/L2

RA = −3EI/L3 RB = +3EI/L3 RC = −12EI/L3 RD = +12EI/L3

HA = −EA/L HB = +EA/L HC = -EA/L HD = +EA/L


1

1
HC = +EA/L HD = -EA/L HE = +EA/L HF = -EA/L

Bases do Método dos Deslocamentos

O Método da Rigidez supõe como


incógnitas a serem calculadas os P = 32kN
deslocamentos dos nós da estrutura, p = 12kN m
diferentemente do seu “concorrente”,
o conhecido Método das Forças, que
A B C
tem como incógnitas determinadas
ações. Os deslocamentos dos nós da 3m 3m 8m
estrutura são chamados de graus de
liberdade e seu número é denominado EI = 48
grau de indeterminação cinemática Figura 06
da estrutura. Apresentaremos as
bases do método através de uma viga
simples de dois vãos. Tomemos a viga
ABC mostrada na figura 06.
121
A atuação do carregamento fará com que a viga, inicialmente de eixo retilíneo, tome a
configuração deformada, conforme mostrada na figura 07.

Figura 07

Podemos, portanto, verificar que as ações que aparecem na viga ABC são devidas tanto
ao carregamento externo, quanto à deformação imposta a ela.

Se de uma maneira artificial nós impedirmos a rotação do apoio B, vamos transformar


este apoio central em um engaste, e transformar ABC na viga mostrada na figura 08.

Figura 08

Agora pense comigo: Como posso igualar o


comportamento das vigas mostradas nas figuras 06
e 08? Isto mesmo, colocando o mesmo carregamento
e impondo uma rotação ao apoio B da figura 08 de
mesma grandeza ao observado na figura 06.

Podemos então separar nossa viga “travada” da figura 08, que chamaremos de Estrutura
Fixa ou resumidamente E.F., em duas outras de mesmas características geométricas, mas
submetidas a duas diferentes ações externas:

1. Um sistema de cargas
2. Um deslocamento imposto ao apoio central transformado artificialmente em engaste.

Mostraremos este raciocínio através da figura 09, dizendo que a viga dada ABC será a
soma da E.F. submetida ao carregamento externo, que denominaremos Sistema “0”, com
a mesma E.F. submetida à rotação d do apoio B. Estamos aqui aplicando o Princípio de
Superposição de Efeitos.

p
P P p P
p
= +

Sistema "0"
Figura 09

VERIFIQUE
Verifique que a E.F. no sistema “0” pode ser dividida em duas vigas (AB e BC), e com o
auxílio da tabela 01 podemos calcular as reações que aparecem nos três apoios, produzidas
pelo carregamento externo.

122 O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos
Vamos calcular os valores para verificar como é simples? Veja na figura 10 os cálculos realizados.

M B0
P p

A B C

pL2 pL2
−3PL H B 02 = = 64 MC0 = − = −64
M B 01 = = −36 12 12
P 16

5P 11P pL pL
RA 0 = = 10 RB 01 = = 22 RB 02 = = 48 RC 0 = = 48
16 16 2 2
Figura 10

VERIFIQUE
Verifique que existem dois momentos calculados no engaste artificial B. Para obter o valor do
momento MB0, que impedirá a rotação da E.F., basta somar algebricamente as contribuições
de cada vão calculado separadamente. Teremos, portanto MB0 = 64 – 36 = 28 kN⋅m.

Passemos agora à E.F. submetida ao deslocamento imposto d.

Mas, eu não conheço o valor d desta rotação. Como


posso resolver este impasse? Muito simples! Impondo
um deslocamento angular unitário à estrutura, assim
podemos usar a tabela 02, e multiplicando os valores
obtidos pelo valor desconhecido de d. Estamos aqui
aplicando o Princípio de Proporcionalidade.

Veja como é fácil o cálculo das reações produzidas pelo deslocamento desconhecido d
suposto unitário, conforme mostrado na figura 11.

M B1
1

3EI 4 EI 2 EI
M B11 = = 24 H B12 = = 24 M C1 = − = 12
L L L

3EI RB11 = −4 RB12 = 4,5 6 EI


RA1 = =4 RC1 = − = −4,5
L2 L2
Figura 11

O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos 123
Para obter o valor do momento, que provocará a rotação unitária da E.F., basta somar
algebricamente as contribuições de cada vão calculadas separadamente.

Teremos, portanto MB1 = 24 +24 = 48

Vamos agora aplicar o P.S.E. e calcular o momento MB em nosso engaste “mentiroso” da


figura 09.

Qual é o valor do momento aplicado ao apoio central B


da figura 07? Existe algum momento mostrado nesta
figura? Claro que não, logo este momento é nulo, ou
seja, a soma dos momentos produzidos no engaste
da estrutura fixa, nas duas situações mostradas nas
figuras 10 e 11 deverá ser igual a zero. Teremos então:
MB = MB0 + MB1⋅d = 0
Isto nos permitirá calcular o valor de d:
d = ( −MB0/ MB1) = −28/48 = −0,5833

Como já conhecemos o valor de d, podemos calcular as reações de apoio utilizando o


Princípio de Superposição de Efeitos. Assim teremos:

RA = RA0 + RA1⋅ d = 10 + 4d = 7,667kN


RB = RB0 + RB1⋅ d = 70 + 0,5d = 69,708kN
RC = RC0 + RC1 ⋅ d = 48 – 4,5d = 50,625kN
MC = MC0 + MC1 ⋅ d = –64 + 12d = –71kN⋅m

Observe que RB0 e RB1 terão contribuição dos dois vãos.

Vamos sistematizar os procedimentos que nos permitiram calcular as reações de apoio


de nossa estrutura.

1º Primeiramente verificamos se existia algum momento externo aplicado ao apoio central.

2º Transformamos a estrutura hiperestática dada em uma E.F ao transformar o


apoio central em engaste artificial.
3º Calculamos as reações de apoio produzidas na EIF pelo carregamento e por d = 1
utilizando as tabelas 01 e 02.
4º Escrevemos a equação de ação MB = MB0 + MB1.d = 0 utilizando o Princípio de
Superposição de Efeitos
5º Calculamos o valor de d ao explicitar seu valor na equação de ação.

6º Finalmente utilizamos mais uma vez o P.S.E. para calcular as reações e com elas
obter os esforços solicitantes internos.

124 O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos
PERCEBA
Existe uma semelhança no raciocínio utilizado aqui, com o que foi empregado no Método
das Forças. O modo de obtenção de equações de deslocamento neste método é o mesmo
que nos permite escrever as equações de ação aqui no Método dos Deslocamentos. Os dois
métodos foram desenvolvidos paralelamente, somente a escolha das incógnitas a serem
determinadas (forças ou deslocamentos?) era diferente.

Exercício de Aplicação
Apliquemos os nossos novos conhecimentos repetindo “passo a passo” os procedimen-
tos elencados como rotina de cálculo do Método dos Deslocamentos. Seja a viga EFG
representada na figura 12.

72 kN m

E F G
L1 = 4m L2 = 8m
EI1 = 16 EI 2 = 64

Figura 12

Passo 1 - Momento externo no apoio central: Não existe nenhum momento externo no
apoio central. Neste passo só estamos preocupados com o exterior da viga. Estamos
interessados na ação correspondente à rotação d do apoio central.

ATENÇÃO
Existe uma diferença da afirmação inicial com a seguinte: existe um momento fletor em F.
Lembre-se que os momentos fletores são momentos internos que aparecem aos pares, assim
a primeira afirmação fala de momento externo e a segunda de momento interno.

Passo 2 - Transformação da estrutura dada em EF: O apoio F será transformado em um


engaste artificial como se segue. Desta maneira bloqueamos o deslocamento rotação
do apoio central.

E F G

Estrutura Fixa

Figura 13

Passo 3 - Cálculo das reações de apoio da EF.: Calcularemos agora as reações utilizan-
do as tabelas 01 e 02 conforme a figura 14.

O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos 125
pL2
M E0 = = 96 M F 0 = −96
M E0 M F 0 = −96 M G0 12 M F 02 = 0 MG = 0

RE 0 RF 0 = 144 RG 0 pL RF 02 = 0 M G0 = 0
RE 0 = = 144 RF 01 = 144
2

4 EI 2 EI
M E1 = 2 EI L M F 11 = 4 EI L M F 21 = M G1 =
M E1 M F 1 = 48 M G1 L L

RE1 RF 1 = 0 RG1 6 EI
6 EI RF 2 = +6 RG1 = = −6
RE11 = =6 RF 1 = −6 L2
L2

Figura 14

Passo 4 - Escrita da equação de ação: Utilizando o P.S.E., escrevemos a equação que


remonta o momento externo MF que no presente caso sabemos ser nulo:

MF = MF0 + MF1⋅ d = 0 = −96 + 48d

Passo 5 - Cálculo do deslocamento d:

d = ( −MF0 / MF1) = 96/48 = 2

Passo 6 - Cálculo de reações de apoio:

RE = RE0 + RE1⋅ d = 144 + 6 × 2 = 156 kN


ME = ME0 + ME1⋅ d = 96 + 8 × 2 = 112 kN⋅m
RF = RF0 + RF1⋅ d = 144 + 0 × 2 = 144 kN
RG = RG0 + RG1⋅ d = 0 − 6 × 2 = −12 kN
MG = MG0 + MG1⋅ d = 0 + 16 × 2 = 32 kN⋅m

126 O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos
Mas e as equações dos
esforços internos? Como
poderemos calculá-las? 72 kN m

Ora, da mesma maneira que


fazemos na Isostática. Basta
fazer cortes no primeiro S1 S2
e segundo vãos, escrever x x´
as equações partindo da
esquerda para S1 , e partindo
Figura 15
da direita para S2 , conforme
mostrado na figura 15.

Teremos então:

QS1 = RE − px = 156 − 72x


QS2 = RG = +12x +32

RELEMBRE
Nas equações de QS1 e QS2 as forças entram com sinais + ou – dependendo do lado a partir
do qual estamos fazendo a somatória de forças de acordo com a Convenção Clássica de
Sinais. Já os sinais das reações de apoio indicam somente se as forças estão para cima ( sinal
positivo ) ou para baixo (sinal negativo) de acordo com o D.C.L.

MS1 = RE x – px2/2 − ME = 156x − 36x2 − 112


MS2 = −RG = +12

IMPORTANTE
Embora os momentos ME e MG tenham o mesmo sentido eles produzem efeitos contrários
nas fibras da viga. Ao escrever as equações de momento fletor nos interessam os efei-
tos produzidos assim eles entram nas equações com sinais diferentes de acordo com a
Convenção Clássica de Sinais.

O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos 127
De posse das equações definidoras dos esforços solicitantes internos podemos facilmen-
te desenhar os diagramas de força cortante e de momento fletor da viga EFG dada.

Lembre que para o D.F.C. desenharemos os valores positivos para cima do eixo x e os
valores negativos serão marcados para baixo. Já para o D.M.F. os valores serão marcados
do lado da fibra tracionada. Deste modo marcaremos os momentos positivos para baixo
e os negativos para cima. Veja abaixo os desenhos dos diagramas.

156kN

+ 12kN

132kN
D.F .C

112kN ⋅ m

64kN ⋅ m

32kN

57kN ⋅ m
D.M .F

128 O Método dos Deslocamentos ou Método da


Rigidez Aplicado a Vigas de Dois Vãos
Síntese
Neste módulo você entrou em contato com o Método dos Deslocamentos e aprendeu a
calcular as reações de apoio de vigas simples. Estas reações poderão ser utilizadas para
escrever as equações dos esforços internos e desenhar os respectivos diagramas. Bons
estudos e até a próxima oportunidade!

Referências
AMARAL, Otávio Campos do, Estruturas Isostáticas, 7ª edição. B.H. 2003.
CAMPANARI, Flávio Antonio. Teoria das Estruturas. volume 1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1985.
CAMPANARI, Flávio Antonio. Teoria das Estruturas. volume 3. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1985.
HIBBELER, R.C. Análise de Estruturas. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2013
MARTHA, Luiz Fernando, Análise de Estruturas Conceitos e Métodos básicos. Rio de Janeiro:Elsevier, 2011.
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural: volume 2: estruturas hiperestáticas 3ª edição Porto
Alegre. Globo 1979.

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