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COMO CRIAR UMA LIGA ACADÊMICA

A Liga Acadêmica de Clínica Médica (LACM) é uma


entidade organizada por acadêmicos e professores do
curso de medicina e que tem como fins primários divulgar a
especialidade, resgatar a relação médico-paciente e
permitir o ensino da Medicina através de atividades
práticas. Este manual foi elaborado para auxiliar na
estruturação e manutenção de uma LACM, com o intuito de
encurtar o caminho que nos leva à concretização desses
objetivos. A LACM deve ser formada com o principal
objetivo de incrementar positivamente a formação
acadêmica dos alunos membros, estando fundamentada
em três esferas: ensino, pesquisa e extensão. Ela deve ser
caracterizada como uma atividade extracurricular, não
devendo, portanto, ser vista como uma maneira de suprir
as deficiências por ventura encontradas na grade curricular
do curso médico. A primeira medida a ser tomada para a
fundação de uma LACM, consiste no agrupamento de
acadêmicos interessados. O aluno planejador deve
identificar colegas dispostos em ajudar na construção da
liga. Tendo definido o grupo, deve-se estabelecer a
diretoria (descrita no “Modelo de Estatuto de LACM”
disponibilizado neste mesmo site). Um professor deve ser
convidado com a finalidade de coordenar a nova
associação. Este professor e os membros da diretoria
formarão uma Assembléia que irá elaborar o estatuto,
institucionalizando esta e tornando-a uma entidade
reconhecida pela universidade e registrada na Pró-Reitoria
de Graduação e/ou no Centro Acadêmico, o qual poderá
orientar e auxiliar a LACM. Da mesma forma, esta poderá
se filiar à Sociedade Brasileira das Ligas Acadêmicas de
Clínica Médica, o qual promoverá a interação entre os
acadêmicos de Medicina do Brasil. A preocupação deve
então ser voltada para os professores que serão
responsáveis pelas diversas atividades. Com a ajuda do
professor – responsável, deve-se estipular e convidar
professores com duas finalidades primordiais: a de orientar
trabalhos científicos e a de coordenar os atendimentos
ambulatoriais (preceptor). Devem-se considerar outras
atividades, como discussão de casos clínicos, palestras,
aulas, campanhas comunitárias, simpósios e cursos que
também necessitarão de professores responsáveis. Vale
ressaltar que os preceptores podem se residentes de
Clínica Médica (R1, R2 ou R3) ou de qualquer outra
especialidade, desde que já tenham passado pelos 2 anos
obrigatórios de residência em Clínica Médica. Para se
efetivar as realizações, a liga deve dispor de estrutura
física, para isso, precisará contar com o apoio de dirigentes
da Universidade, que irão ceder espaço para as reuniões e
atendimentos ambulatoriais. É fundamental a construção
de um cronograma contendo as tarefas e obrigações a
serem cumpridas, assim como os preceptores
responsáveis e os alunos membros que irão desenvolvêlas.
A partir daí, a diretoria deverá organizar o primeiro Curso
Introdutório, que será realizado anualmente, com a
finalidade de selecionar os novos membros através de
prova sobre o conteúdo das palestras ministradas. No
primeiro curso introdutório, deverão ser abertos vagos para
terceiro, quarto e quinto anos, sendo que nos cursos
seguintes as vagas deverão ser restritas ao terceiro ano, de
forma que a LACM conte sempre conte com o mesmo
número de membros de cada uma das três séries.
Sugerimos que as aulas sejam restritas a temas de
semiologia e propedêutica, permitindo assim que os
terceiranistas tenham possibilidade de ingressar na liga. É
relevante discorrer sobre o financiamento da LACM, que
necessitará de fundos para se estabelecer. Caso não haja
uma instituição ou departamento que sustente a LACM,
formas alternativas para arrecadação de verbas podem ser
utilizadas, como, por exemplo, a promoção de cursos de
atualização em tópicos de Clínica Médica (além do próprio
curso introdutório). Os alunos devem trabalhar de tal
maneira que integrem as três esferas fundamentais em que
uma Liga Acadêmica deve se basear: ensino, pesquisa e
extensão. Baseado nessas três esferas fundamentais, dar-
se-á início às atividades, norteadas pelo cronograma pré-
estabelecido. Nesse sentido, são obrigatórias as seguintes
atividades: 1) assistenciais com atendimentos
ambulatoriais; 2) em campo, de extensão, promovendo
integração acadêmica com a comunidade; 3) e de
pesquisa, segundo programas de iniciação científica. A
LACM deve estar atenta no cumprimento dessas três
obrigações para um bom funcionamento. Os atendimentos
ambulatoriais são feitos semanalmente em dia pré-
estabelecido e horário extracurricular, sob orientação dos
preceptores. Esta prática permite acompanhar o paciente
há longo prazo e avaliar a evolução do mesmo após a
instituição da terapêutica adequada. O programa de
triagem no qual se propõe a encaminhar pacientes para o
ambulatório é de suma importância para o pleno
funcionamento da LACM. Os pacientes novos, que não
estão em acompanhamento, devem ser encaminhados
para a liga pelos professores da Clínica Médica, que terão
em mãos o cronograma a ser seguido. Os pacientes
“antigos” poderão manter-se em acompanhamento com a
liga ou receberem alta, assim como serem encaminhados
para outras especialidades, de acordo com a decisão do
preceptor presente. Os atendimentos são efetuados em
grupos de dois ou três membros, com um representante de
cada série (3ª, 4ª e 5ª), de forma que os alunos de turmas
mais avançadas auxiliem os das inferiores (ensino vertical).
Os pacientes são dispensados pelos preceptores, após
discussão com os acadêmicos em relação às hipóteses
diagnósticas e condutas a serem tomadas. Ainda na
questão do ensino, não podemos nos esquecer das
discussões de casos clínicos, nas quais um aluno
apresenta um caso do ambulatório ou da enfermaria de
Clínica Médica sob supervisão de um preceptor (residente
ou professor), permitindo a troca de conhecimentos entre
todos os membros da LACM, que deverão opinar a respeito
do diagnóstico e conduta a ser tomada. Além disso, não
podemos nos esquecer de que um dos principais objetivos
da LACM é proporcionar uma melhor assistência aos
pacientes e às suas comunidades, tendo os programas de
Extensão Universitária papel crucial na concretização
dessas metas. Essas atividades deverão se caracterizar
como programas de assistência à comunidade, enfocando
a promoção de campanhas de saúde, realização de
palestras, distribuição de material didático a respeito de
temas médicos, etc. Campanhas de ajuda comunitária,
como, por exemplo, Campanha do Agasalho, arrecadação
de alimentos e brinquedos, são sempre de grande valia,
embora não se classifiquem como Extensão Universitária.
Sugiro filiar-se ao Centro Acadêmico (CA) de sua
Faculdade, pois normalmente este participa de programas
sociais. Não cabe aqui a discussão de como se produzir
trabalhos científicos, e sim enfatizar a importância destes
para a medicina e para a formação médica dos
acadêmicos. A liga estabelecerá temas a serem estudados,
junto com os professores orientadores. Existe também a
possibilidade de a liga participar de estudos científicos
realizados pela Sociedade Brasileira das Ligas Acadêmicas
de Clínica Médica, desde que tenha previamente se filiado
ao mesmo. Nosso objetivo é promover estudos científicos
multicêntricos envolvendo todas as ligas filiadas, tornando
a amostragem maior e o resultado mais significativo.
Portanto, para criar-se uma liga devem ser seguidos os
seguintes passos:
1) Respeitar a ética médica;
2) Agrupar alunos interessados;
3) Constituir a diretoria;
4) Convidar um professor para coordenar a futura liga;
5) Elaborar o estatuto;
6) Filiar-se às entidades auxiliadoras;
7)Estabelecer um cronograma de atividade;
8) Convidar professores responsáveis pelas atividades;
9) Dispor de estrutura física;
10) Realizar o curso introdutório, selecionando membros;
11) Levantar fundos;
12) Efetivar todas as obrigações pré-concebidas regidas
pelo estatuto.

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