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Transmissão musical na Capoeira Angola Comunidade

Wênia Xavier de Medeiros1


Universidade Federal da Paraíba

Inaldo Ferreira de Lima2


Associação Cultural Capoeira Angola Comunidade

Resumo: Este trabalho apresenta uma pesquisa em andamento que vem sendo realizada na
cidade de João Pessoa – Paraíba. A pesquisa tem como objetivo compreender o processo de
transmissão do saber musical no grupo Capoeira Angola Comunidade, no Bairro dos Novais, em
relação aos processos e situações em que o ensino/aprendizagem acontece. A metodologia da
pesquisa é composta de abordagem qualitativa. Os instrumentos de coleta de dados são pesquisa
bibliográfica, observação participante, entrevista semi-estruturada, fotografias e gravação em
áudio. A pesquisa tem como alicerce estudo bibliográfico das áreas de Educação Musical,
Etnomusicologia e Capoeira. A partir dos resultados obtidos pode-se perceber que os processos
pelos quais uma cultura transmite seus conhecimentos são fundamentais para a caracterização de
sua música.
Palavras chave: Transmissão musical; Capoeira na Paraíba, Grupo Angola Comunidade.

Introdução

Nos últimos anos, têm-se ampliado a abordagem do campo de estudos da educação


musical, frente à diversidade dos contextos, visando compreender a transmissão dos
conhecimentos musicais através de suas concepções, estratégias, processos e distintas situações
(QUEIROZ; SOARES, GARCIA, 2007, p 1. ).

O processo de ensino e aprendizagem da música é construído socialmente lidando com


aspectos simbólicos repleto de significados e representações sociais, assim como, as bases de
uma prática musical dizem respeito diretamente, ao seu contexto de produção. Assim, a
transmissão musical é um dos aspectos básicos para a compreensão do universo musical de uma
manifestação cultural (NÁDER, 2008, p. 123).

Levando em consideração esses aspectos e baseada na Abordagem Sócio Cultural da


Educação Musical, discutida por autores como de Merriam (1964), que trata do relativismo
cultural e sobre a idéia da música como construção sócio-cultural (ARROYO, 2002, p.20), este
trabalho visa compreender o processo de transmissão musical do Grupo Capoeira Angola

1
Aluna do Programa de Pós-Graduação em Música da UFPB na área de Etnomusicologia, Bacharel em Percussão,
Pedagoga, Psicóloga Hospitalar, Especialista em Psicologia Educacional e Especialista em Educadora Ambiental,
aluna do Curso de Licenciatura em Música (todos pela UFPB). Coordenadora da área e Professora de Percussão da
Escola de Música Anthenor Navarro (EMAN) e membro do Grupo de Pesquisa Práticas do Ensino e Aprendizagem
da Música em Múltiplos Contextos (PENSAMus) ligado ao PPGM/UFPB.
2
Coordenador da Associação Cultural de Capoeira Angola Comunidade, mais conhecido como Mestre Naldinho.

1
Comunidade na cidade de João Pessoa (PB), no Bairro dos Novais, coordenado por Inaldo
Ferreira de Lima, o Mestre Naldinho, em relação aos processos e situações em que o
ensino/aprendizagem acontece. A capoeira é uma arte performática tradicional e popular, assim
como o congado, o jongo, o maracatu, o tambor-de-crioula e o cacuriá, existentes em vários
estados brasileiros (CARVALHO, 2004, p. 14) que se desenvolveu principalmente nos estados da
Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro desde o fim do século XVIII. (SILVA, 2005, p. 20). Em
João Pessoa, os grupos de capoeira são representativos em termos da diversidade musical
existente no estado, presentes entre as manifestações musicais com características da cultura
popular nordestina como ciranda, bumba-meu-boi, boi de reis, coco de roda, quadrilhas, nau
catarineta e cavalo marinho (QUEIROZ; FIGUEIREDO, 2006, p. 77).

A Capoeira na Paraíba

A capoeira - uma forma de luta – teria se disfarçado em dança para iludir


e contornar a proibição de sua prática por parte dos feitores e senhores de
engenho. Após a abolição da escravatura, em 1888, ex-escravos
capoeiristas não teriam encontrado lugar na sociedade e caíram na
marginalidade levando consigo a capoeira, que foi proibida por lei. Na
década de 1930 foi revogada a lei que proibia sua prática e abriram-se as
primeiras academias em Salvador: a capoeira saiu das ruas – e da
marginalidade – e começou a ser ensinada e praticada em recinto
fechado3 (CAPOEIRA, 1992, p. 17-18).

Há indícios de que a prática da capoeira já existia no Estado da Paraíba desde a década de


1960. Sabe-se da existência de capoeiristas na Cidade de Pedras de Fogo e outras cidades que
fazem fronteira com o estado de Pernambuco (LIMA, 2009).

Em João Pessoa, a capoeira já existia, antes de sua oficialização em 1978, não em forma
de grupos, mas de praticantes (LIMA, 2009). Foi o soteropolitano Adalberto Conceição da Silva,
conhecido como Mestre Zumbi Bahia, trazido pela primeira vez à João Pessoa pelo Tenente
Lucena4 para a realização de oficinas de Capoeira, que trouxe os ensinamentos da capoeira,
naquela época incluída no repertório das apresentações de grupos parafolclóricos da cidade. O
Mestre Zumbi Bahia ministrou as oficinas de capoeira em João Pessoa até 1979, paralelamente
às suas atividades profissionais pelo Brasil, partindo fixando residência posteriormente em
Pernambuco onde desenvolveu trabalhos de danças afro.
3
Esta é a versão aceita pela maioria dos capoeiristas e parte integrante da tradição oral, segundo Nestor Capoeira..
4
Tenente Lucena foi um pesquisador da Cultura Popular, criador de vários grupos folclóricos e para-folclóricos na
cidade de João Pessoa. Entre os grupos fundados por ele destaca-se o Grupo de Danças Folclóricas do SESC
Tenente Lucena passando a esta denominação por resolução da Presidência do SESC nº 016/82 datada de 20 de
agosto de 1982. O grupo parafolclórico, pioneiro e mais antigo nessa categoria no estado, apresentou-se pela
primeira vez em 13 de setembro de 1970 e era chamado Grupo de Estudos, Danças e Pesquisas Folclóricas.

2
A partir daí, Marconildo e Rogério iniciaram um trabalho de capoeira na Associação de
Moradores do Bairro do Castelo Branco, que além de capoeira e maculelê, ensinavam Cultura
Afro. (SANTOS, 2006). Outro trabalho importante foi desenvolvido por Cláudio Paulista,
formado em Educação Física, preparando, na época, grandes capoeiristas em atividade até hoje.
Nesse período aconteciam grandes rodas de capoeira no Parque Solon de Lucena (Lagoa), com a
participação dos capoeiristas: Paulista, Pé de Ferro, Nêgo Cão, Bujão, Coca, Saci, Nêgo Vando,
Rogério, Marconildo, Pássaro Preto, Sabiá, Naldinho, entre outros (LIMA, 2009).

Em 1980 foi criado na capital paraibana o Grupo Senzala de Capoeira. Nessa mesma
década, foram criados os Grupos Afro Nagô e Mãe África em João Pessoa e o Grupo Badauê em
Campina Grande (SILVA, 2009).

De 1990 para cá, foram criados diversos grupos de capoeira em João Pessoa podendo-se
destacar o ABADÁ, Axé, Quilombo, Terra Firme, Angola Comunidade, Badauê, Afro-Nagô e
Mandinga. Esta pesquisa é um estudo de caso com o Grupo Capoeira Angola Comunidade do
Mestre Naldinho. Social e Historicamente é um dos principais trabalhos em atividade na difusão
da arte Capoeira e no ensino/aprendizagem da Capoeira Angola em João Pessoa.

O grupo Capoeira Angola Comunidade

O trabalho do Mestre Naldinho começou em João Pessoa há 30 anos, em 1980,


(praticamente o mesmo tempo em que se tem notícia oficialmente da capoeira no estado) com a
fundação do “Grupo Senzala de Capoeira”, que durou 10 anos até mudar o nome em 1990 para
“Senzala de Palmares” após o Mestre Nô (Norival Moreira de Oliveira) de Salvador, Bahia,
presidente do “Grupo Palmares de Capoeira” convidar o Mestre Naldinho para filiar-se ao
Palmares durante o I Batizado de Capoeira em João Pessoa5.

Em 1997 sob orientação do Mestre Nô, Mestre Naldinho muda o nome do grupo para
“Capoeira Palmares”6. Em 1996 o grupo, realizou o 1º Festival de Capoeira 7 e em 1997, durante
o 2º Festival de Capoeira, inseriram o nome “Angola” no símbolo, passando a chamar-se
“Capoeira Angola Palmares”, nome utilizado até 2004, época de desligamento do Mestre
Naldinho do Angola Palmares. Desde 2004, o grupo é denominado Capoeira Angola
Comunidade do Mestre Naldinho. O Angola Comunidade realiza anualmente o Festival de
Capoeira, abolindo o sistema de batizado utilizado pela maioria dos grupos. Durante os festivais

5
Mestre Nô foi trazido por seu aluno, o professor Aluisio Guerra, que ministrava aulas em João Pessoa
6
Outros filiados se recusaram e continuaram com seus antigos nomes
7
Os eventos de Capoeira acontecem desde o ano de 1990 até hoje, embora só tenham sido denominados “Festivais”
em 1996.

3
são convidados mestres residentes no Brasil e exterior que realizam cursos e oficinas de
capacitação e proferem palestras, além das rodas tradicionais.

Dentro do sistema de graduação o grupo da Casa da Capoeira Angola, possui 1 mestre, 4


contra-mestres e 4 professores. Tem atividades sistemáticas durante a semana em João Pessoa,
Bayeux ou Conde e ramificações pelos estados do Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Esta
pesquisa limitou-se à transmissão musical na Casa da Capoeira Angola e teve como alicerce
estudo bibliográfico das áreas de Educação Musical e afins. A metodologia da pesquisa foi
qualitativa com os seguintes instrumentos de coleta de dados: pesquisa bibliográfica, observação
participante, entrevista, fotografias e gravação em áudio durante o 2º semestre de 2009.

Primórdios da Transmissão Musical da Capoeira em João Pessoa

Considerando o processo de transmissão da capoeira em João Pessoa, na época de sua


oficialização em 1978, Silva (2005, p. 89) comenta o método aplicado durante as aulas de Zumbi
Bahia:

A metodologia de ensino adotada por Zumbi Bahia, segundo seus alunos, não
era muito diferente do que é hoje. Por ter saído da Bahia num momento onde já
existia uma divisão da capoeira entre Angola e Regional, ou seja, a capoeira
como representação folclórica de uma nação e o esporte nacional,
respectivamente, ele aplicava em suas aulas um pouco do que conhecemos hoje,
como as seções de aquecimento e alongamento antes do treino, seguidas de uma
sequência repetitiva de ginga e, posteriormente, uma sequência de movimentos
de ataques e defesa (...). (SILVA, 2005, p. 89).

A exemplo do método de Mestre Bimba, Zumbi Bahia introduziu a capoeira em João


Pessoa por meio de cursos segmentados, tais como o de “iniciação à capoeira”, “iniciação ao
berimbau”, “Curso de Capoeira 1ª Seqüência”.

Zumbi Bahia aprendeu a tocar berimbau aos 8 anos de idade e ganhou o concurso de
melhor tocador de berimbau em festivais de capoeira em Salvador. Segundos seus alunos, ele
prezava pela musicalidade, não admitindo capoeirista que não soubesse tocar e cantar na roda. O
capoeirista deveria saber tocar pandeiro, executar e diferenciar os toques do berimbau, se era São
Bento Grande, São Bento Pequeno, Angola, ou seja, fazer a “parte musical” na roda (SILVA,
2005, 87).

Situações e Processos de Transmissão Musical da Capoeira Angola Comunidade

4
Durante a observação participante do Grupo Capoeira Angola Comunidade, pôde-se
perceber que as situações de transmissão musical ocorrem em momentos diversos. Estas
situações podem dar-se de maneira informal ou formal. De maneira formal, acontece durante as
aulas, ministrada pelo mestre, contra-mestre ou professor, onde passo a passo, o facilitador
explica as técnicas dos instrumentos utilizados (berimbau, pandeiro, atabaque, agogô e reco-
reco), de forma oral (ou “aural”). Não há sistematicidade quanto ao dia de aula de instrumento. O
mestre o determina de acordo com a dinâmica do grupo. De modo mais sistematizado,
acontecem as oficinas de percussão que podem ser de acordo com a demanda da comunidade ou
convite para algum evento e anualmente durante o Festival de Capoeira Angola organizado pelo
grupo. ”As aulas de uma formal geral, incluem, além dos fundamentos da própria capoeira (e a
música), estudos sobre o desenvolvimento dessa arte e seus precursores, através de leitura e
interpretação de textos, para todos os envolvidos8, inclusive as crianças.

De modo informal, a transmissão musical acontece tanto durantes as aulas, como nos
treinos e apresentações. Estas apresentações podem ser na Casa da Capoeira Angola ou em rodas
públicas. As improvisações ao berimbau ficam a cargo dos mais experientes. Nas apresentações,
simultaneamente com os jogadores, estão presentes os músicos 9 com a bateria completa, ou seja,
três berimbaus (gunga, médio e viola), dois pandeiros, um reco-reco, um agogô e um atabaque.
Os integrantes que tocam o berimbau geralmente são os adultos mais antigos e para os demais
instrumentos, é permitido que qualquer um toque desde que demonstre habilidade para a
execução. Essa confiança é adquirida durante o processo nas aulas e treinos, onde se realiza um
“ensaio” para a apresentação. O grupo possui ainda uma Orquestra de Berimbaus, que faz
apresentações públicas e diferentemente das rodas não apresenta o jogo da capoeira. Nestas
apresentações, o mestre apresenta os ritmos nos berimbaus e conta sobre os usos e funções dos
“toques” de capoeira. Durante as aulas e treinos pode haver ou não a presença da bateria.
Quando a bateria não está presente, é substituída pelo áudio de músicas de capoeira já gravadas
por outros grupos10. O repertório da bateria é composto de músicas próprias e inéditas divididas
em cantos de ladainha, louvação e corridos e outras mais tradicionais de domínio público. É no
decorrer do processo que são aprendidas as dezenas de músicas e letras que o grupo executa.

Os principais processos de ensino e aprendizagem através dos quais se aprende música na


Angola Comunidade são a imitação e a experimentação. Ao ver e ouvir como o outro toca e
canta, a forma de se segurar o instrumento e a articulação manual para que se produza o som
8
Os componentes são oriundos de diversos bairros da capital, de diversas classes sociais e de cidades circunvizinhas
da grande João Pessoa, a exemplo de Bayeux e Conde.
9
Os capoeiristas se revezam entre tocar na bateria e a execução do jogo.
10
O Angola comunidade se prepara para gravar seu 1º CD ao vivo durante o festival de Capoeira de 08 a 13 de
dezmbro de 2009.

5
desejado, fazem com que os aprendizes adquiram bases e referências para incorporarem
determinados elementos em suas práticas. Assim, são fundamentais a percepção visual, auditiva
e tátil, imitando gestos, movimentos e posturas, onde cada um busca seu jeito particular se fazer
parte do coletivo. O mestre é o principal mediador desse processo de transmissão tendo além dos
conhecimentos necessários que deve ser passado dos mais experientes para os mais novos, a
autoridade para corrigir os erros e a forma de se organizar a performance. Os mais antigos
podem corrigir e opinar, mas é sem dúvida, do mestre a palavra final.

Conclusão

Assim como no trabalho do Cavalo Marinho de João do Boi (QUEIROZ; SOARES;


GARCIA, 2007) e como em muitas culturas de tradição oral, a exemplo dos Ternos de Catopês
em Montes Claros (QUEIROZ, 2005) e a Barca de Santa Maria (NÁDER, 2008), o Angola
Comunidade utiliza-se de formas dinâmicas para a transmissão dos saberes culturais/ musicais,
desenvolvendo estratégias próprias para que a “tradição” seja constantemente (re)aprendida e
(re)atualizada. A aprendizagem musical na Capoeira Angola Comunidade é fundamentalmente,
um processo prático construído pela vivência e pela participação de todos, que ocorre em
diversas situações distintas de maneira formal e informal e tem como principais processos de
transmissão a imitação e a experimentação. O mestre é nesse contexto uma figura especial e
espelho para toda a comunidade. Assim, pode-se perceber que os processos pelos quais uma
cultura transmite seus conhecimentos são fundamentais para a caracterização de sua música.

6
Referências

ARROYO, Margarete . Educação Musical na Contemporaneidade. In: II Seminário Nacional de


Pesquisa em Música da UFG, 2002, Goiânia. Anais do II Seminário Nacional de Pesquisa em
Música da UFG. 2002. p. 18-29

CAPOEIRA, Nestor. Os fundamentos da malícia. Rio de Janeiro : Editora Record, 2001.

CARVALHO, José Jorge. Metamorfoses das tradições performáticas afro-brasileiras: de


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º 354. Brasília, 2004.

LIMA, Inaldo Ferreira de. João Pessoa, setembro/2009. 1 fita cassete (60 minutos). Entrevista
concedida a Wênia Xavier.

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NÁDER, Alexandre Milne-Jones. `Performance e transmissão musical na Barca Santa


Maria.João Pessoa: UFPB/CCHLA, 2008.

QUEIROZ, Luiz Ricardo Silva & FIGUEIRÊDO, Anne Raelly Pereira de. Práticas musicais
urbanas: dimensões do contexto sociocultural de João Pessoa. ICTUS - Periódico do Programa
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QUEIROZ, Luiz Ricardo Silva; SOARES, Marciano da Silva; GARCIA, Uirá de Carvalho.
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realizado no universo dos ternos de catopés de Montes Claros. Em Pauta: Revista do Programa
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SANTOS, Benedito. Jornal do Capoeira. Crônicas. João Pessoa: Edição 71 - de 30 de abril a 06


de maio de 2006.Disponível em <www.capoeira.jex.com.br> . Acesso em 21 de outubro de 2009

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