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Escreva 0 simbolo de (a) prata; (b) germénios(c) cripronio.. nio-metais, CClassfique cada um deles camo metal, no-metal ou metals sifique cada um deles como metal, nlo-metal ou metaldide. 1_compostos (© mimero de elementos que constituem nosso mundo € pequeno, mas eles se combinam para produzir a matéria em uma inimagindvel e ilimitada variedade de formas. Basta olhar para a vegetagao, a carne, as paisagens, os tecidos, os materiais de construcio e outras coisas 4 nossa volta para apreciar a maravilhosa variedade do mundo material. Uma parte da quimica é a ané- lise: a identificacdo dos elementos que se combinaram para formar uma substancia. Outro as- pecto da quimica é a sintese: 0 processo de combinar elementos para produzir compostos ou de conversao de um composto em outro. Se os elementos sio 0 alfabeto da quimica, entio os com- postos sao suas pecas de teatro, poemas e novelas. C.1 © Que Séo Compostos? Um composto é uma substincia cletricamente nentra formada por dois ou mais elementos di- ferentes cujos éromos estao em uma proporeao definida. Um composto bindrio é formado por dois elementos. A gua, por exemplo, é um composto bindrio de hidrogénio c oxigénio, com dois éromos de hidrogénio para cada atomo de oxigénio. Qualquer que seja a fonte de agua, sua composigio € a mesma. Sem divida, uma substincia com uma razdo atdmica diferente nao seria 4gua! © perdxido de hidrogénio (H,O,), por exemplo, tem um dtomo de hidrogénio pa- ra cada éromo de oxigénio. Os quimicos deram um grande passo adiante quando observaram, pela primeira vez, invaridncia da composicio, porque sugeria uma ordem fundamental na na- tureza. Eles resumiram a observacio como a lei da composicao constante. Essa lei foi histori- camente importante porque sugeria aos quimicos que 0s compostos eram feitos de combina- es especificas de dtomos. ‘Os compostos podem ser classificados como orgénicos ou inorgénicos. Os compostos or- icos contém o elemento carbono e, usualmente, também o hidrogénio. Eles incluem com- bustiveis, como o metano au o propano, acticares, como glicose e sacarose, e a maior parte dos ‘medicamentos. Milhdes de outras substancias também sio compostos organicos milhares de rnovas substincias sao sintetizadas, identificadas e relatadas a cada ano. Esses compostos S80 ‘chamados de organicos porque acreditava-se, incorretamente, que s6 poderiam ser sintetizadas pelos organismos vivos. Os compostos inorganicos sio todos os outros compostos. Eles in- Cluem agua, sulfato de cilcio, amonia, silica, Acido cloridrico € muitos outros. Além disso, com- ;postos muito simples de carbono, particularmente o diéxido de carbono ¢ os carbonatos, que incluem o giz (carbonato de calcio), sao tratados como compostos inorganicos. Em um composto, os elementos nio estio apenas misturados. Seus étomos estdo unidos, ‘ou ligados, uns a0s outros de maneira especifica. O resultado é uma substancia com proprieda- les fisicas e quimicas diferentes das dos elementos que a formam, Por exemplo, quando 0 en- fre se queima no ar, ee se combina com o oxigenio para formar 0 diéxido de enxofre. O en- re, um s6lido amarelo, e 0 oxigénio, um gés inodoro, produzem um gés incolor, iritante € yenoso (Fig. C-1). (Os quimicos determinaram que os 4tomos podem ligar-se para formar moléculas ou po- participar de compostos como fons: ‘Uma molécula é um grupo discreto de stomos ligados em um arranjo especifico. Um fon é um tomo ou um grupo de atomos com carga positiva ou negativa, on com carga positiva é chamado de eétion ¢ um jon com carga negativa é chamado de on. Assim, um étomo de sédio com carga positiva é um cétion, representado como Na". Um 10 de cloro com carga negativa é um anion, representado como Cl’. Um exemplo de cation ‘Nomeie os elementos (a) Si; (b) Sr; (c) Sns (4) Sb. Verifique B.20 Liste os nomes, os sfmbolos ¢ 0s nimeros aromicos dos me~ seus nimeros de grupo na Tabela Peridica. Identifique cada tais alcalinos, Caracterize suas reagBes com a agua e descreva um como metal, ndo-metal ou metaléide. ‘a rendéncia de seus pontos de fusio. [Nomeie os elementos (a) Rb (b) Ras (c) Ru; (d) Rn. Verifique _B.21. Liste os nomes, os simbolos e os néimeros atdmicos dos halo- seus nlimeros de grupo na Tabela Periodica. Identifique cada nics, Identfique o estado fisico normal de cada um. umm costa spa paecmetal oa tale B22. Descreva tes propriedades fisicas tipicas dos (a) metais;(b) B.23.Identifique os blocos aos quais pertencem os seguintes clemen- Escreva o simbolo do (a) 6smios (b) astatinio; (c) astatinio. Clas- tos: a) zirednio;(b) Sr; (c) Kr; (4) ouro; () chumbos (f) Fe. Fundomenios 47 GA 0. Que Sao Composost C2. Moléclas © Compostos Molecuares 3. ions e Compostosénicos FIGURAC.1 O enxofrecle- ‘mentar qucima com uma chama aul e produz o gis denso de didxido de enxofre, um compos- to deenxofee e oxigenio. As ligacies sio discutidas ‘mais deralhadamente nos Capitulos 2 e 3, © nome for vem da palavra srga para “ir, porque as particulascarregadas vio 20 encontro de um eletrodo carregado ou fogem dele. (0s prefixos cat—e ant vém das palavras gregas “para baixo” e “para cima”. Os fons com cargas opostas viajam em sentidos opostos quando colocados em um campo elétrico. 48 Fundamentos t H-G-0-H K 1 Metanol, CH3OH. 4. Tesesteoma, CHO, “poliarmico” (muitos étomos) é0 fon aménio, NH,",€ um exemplo de anion poliatmico & 0 fon carbonato, CO,". Observe que este tiltimo tem dias cargas negativas. Um composto mo- lecular é formado por moléculas, ¢ um composto idnico € formado por ions. Em geral, compos- +08 bindrios formados por dois nido-metais so moleculares e os formados por um metal ¢ um ‘ngo-metal sio iénicos. A égua (H,O) é um exemplo de composto molecular binatio ¢ 0 clore~ to de s6dio (NaCl) € um exemplo de composto iénico bindrio. Como veremos, esses dois tipos de compostos tém propriedades caracteristicas € 0 conhecimento do tipo de composto que es- tamos estudando pode dar informagdes importantes sobre suas propriedades, Os compostos sao combinacdes de elementos nos quais os dtomos de elementos diferentes estiio em wma raz@o constante e caracteristica. Um composto é classificado como molecular se ele é feito de moléculas, e como iénico se € feito de fons. C2 Moléculas e Compostos Moleculares A férmula quimica de um composto representa sua composicio em termos de simbolos quimi cos. Os subscritos mostram o nimero de dtomos de cada elemento presente na menor unidade representativa do composto. Para compostos moleculares, € comum dar a formula molecular, ‘uma formula quimica que mostra quantos étomos de cada tipo de elemento esto presentes em uma tinica molécula do composto, Assim, a f6rmula molecular da 4gua é HO, isto é, cada mo- lécula contém um atomo O e dois étomos H. A formula molecular da estrona, um horménio sexual feminino, € CgH,,0,, mostrando que uma molécula de estrona contém 18 étomos C, 22 atomos H ¢ 2 atomos O. A molécula de um horménio sexual masculino, a testosterona, apresenta pouca diferenga. Sua f6rmula molecular € C,JH,,O,- Alguns clementos também existem na forma molecular. Exceto os gases nobres, todos os clementos que sio gases em temperatura normal sao encontrados como moléculas diatomicas, moléculas que s6 tém dois étomos. As moléculas do gas hidrogénio, por exemplo, contém dois tomos de hidrogénio e sao representadas por H,. A forma mais comum de oxigénio contém moléculas diatémicas e é conhecida formalmente como dioxigénio, O,. O enxofre sélido exis te como moléculas S, ¢ 0 fosforo como moléculas P,. Todos os halogénios existem como molé- culas diatémicas, F;, Cl, Br e 1 A formula estrutural indica como os atomos esti ligados. Por exemplo, a formula mole- cular do metanol é CH,O ¢ sua férmula estrutural € mostrada em (1): cada linha representa tum ligagao quimica (a ligagao entre dois étomos) e, cada simbolo, um tomo. As formulas es- ‘ruturais sd0 muito claras, mas sao incomodas. Por isso, os quimicos as condensam c escrevem, por exemplo, CHCH,OH para representar o etanol. Esta férmula estrutural “condensada” in- dica os grupamentos de étomos ¢ resume a formula estrutural completa. Na maior parte dos 505, 08 simbolos ¢ subscritos representam tomos ligados ao elemento precedente na formu- la. Um grupo de étomos unidos a um 4tomo na molécula é colocado entre parénteses. Por exemplo, o metil-propano (2) tem um geupo meiila (~CH,) unido 20 4tomo de carbono cen- tral de ‘uma cadeia de trés carhonos e sua formula estrutural condensada é escrita CH,CH(CH,)CH, on HC(CH)),. ‘A rigueza da quimica organica vem, em parte, do fato de que, embora quase sempre 0 car~ bono forme quatro ligacdes, ele pode formar cadeias ¢ anéis muito variados. Outra fonte de sua riqueza é que 0s étomios de carbono podem ligar-se uns a0s outros por varios tipos de ligacdes guimicas, Veremos no Capitulo 2 que os étomos podem juntar-se através de ligagdes simples, indicadas por uma linha simples (C—C), ligagoes duplas, representadas por uma linha dupla (C=O), ligagées triplas, representadas por uma linha tripla (C=C). Um atomo de carbono po- de formar quatro ligagSes simples, duas ligagOes duplas ou qualquer combinaco que resulte em quatro ligacoes, como uma ligac3o simples e uma tripla. Qs quimicos orpanicos encontraram um modo de representar estruturas moleculares muito complexas de maneira muito simples, sem mostrar os étomos de C e H explicitamen- te, Uma estrutura de linhas representa uma cadeia de atomos de carbono por uma linha em. Ziguezague, na qual cada linha curta indica uma ligacdo ¢, o fim de cada linha, um étomo. de carbono. Os atomos diferentes de C e H sao explicitados. As ligagdes duplas so repre~ sentadas por uma linha dupla e, uma ligacio tripla, por uma linha tripla. Como 0 tomo de carbono forma sempre quatro ligacdes nos compostos organicos, nao ha necessidade de mostrar explicitamente as ligagdes CH. Basta completar mentalmente a formula com 0 nimero correto de atomos de hidrogénio: compare a estrutura linear do 2-cloro-butano, CH,CHCICH,CH, (3a) com a formula estrutural (3b). As estruturas de linhas sio particu larmente titeis no caso de moléculas complexas, como a testosterona (4). Elas sero usadas, Fundamentos 49. sionalmente nos primeiros capftulos deste livro e sero explicadas mais detalhadamente ‘no Capitulo 18. Por enquanto, basta que voc® saiba que uma estrutura linear ¢ uma forma de apresentar a “conectividade” de uma molécula, um retrato dos atomos que se ligam e co- ‘mo cles o fazem. O préximo aspecto importante de um compost molecular é sua forma. A representacio pictografica das moléculas que mostra mais precisamente suas formas ¢ feita por graficos de computadores das estruturas calculadas. Um exemplo é 0 modelo de bolas de uma molécula de etanol (5), mostrado em (6). Os 4tomos sao representados por esferas coloridas (observe que indo s4o as cores reais dos 4tomos!) que s¢ ajustam umas as outras. Outra representacdo da ‘mesma molécula, chamada de modelo de bolas ¢ palitos, é mostrada em (7). Cada bola repre- senta a localizacio de um atomo e os palitos representam as ligacoes. Embora esse tipo de mo- delo nao represente a forma molecular to bem como o modelo de bolas, é mais facil de dese- har e interpreta. Existem varios outros tipos de imagens que os quimicos usam para sepresentar a estrutura molecular. Uma estrutura de varetas é muito semelhante a de bolas e palitos, sem as bolas. Os ‘itomos diferentes so representados por cores diferentes nas extremidades das varetas que os ligam (8). As estruturas de linhas (lembre-se de 4) sio titeis porque mostram a estrutura de mo- léculas complexas. Mais sofisticada do que qualquer uma dessas representagGes sio as imagens ue mostram a distribuicao dos elétrons na molécula. A nuvem em (9), por exemplo, mostra como 0s elétrons se distribuem na molécula de etanol: € um exemplo de uma superficie de iso- densidade ¢ d4 uma idéia muito real da forma de uma molécula (no entanto, é dificil interpre- té-la em termos da localizac4o dos étomos). A estrutura (10) mostra © mesmo diagrama, po- rém a superficie de isodensidade tornou-se transparente ¢ uma estrutura em varetas foi coloca- da em seu interios, de modo a facilitara interpretacao da estrutura. Por fim, 0s quimicos preci- sam conhecer a distribuigao das cargas elétricas de uma molécula porque ela afeta as proprie- dades fisicas e quimicas. Para isso, eles usam, &s vezes, uma superficie de potencial eletrostati- co (uma superficie “elpot”) na qual a carga é calculada em cada ponto da superficie de isopo- tencial ¢ mostrada em cores diferentes (11). A tonalidade azul indica que a carga positiva dos miicleos supera a carga negativa dos elétrons naquele ponto. A tonalidade vermelha indica 0 oposto. Uma formula molecular mostra a composigao de uma molécula em termos dos atomos de cada elemento presente. C3 fons e Compostos Iénicos Se quisermos visualizar os compostos iénicos, imaginemos um grande niimero de cations e Anions, juntos, em um arranjo regular tridimensional. Os ions se mantém no arranjo pela atra- fo entre as cargas opostas. Um cristal de cloreto de s6dio, por exemplo, € um conjunto orde- nado com um ntimero muito grande de fons Na” e CI’ que se alternam (Fig. C.2). Cada cristal de uma pequena poreSo do sal tem mais fons do que as estrelas do universo visivel O modelo nuclear do 4tomo explica facilmente a existéncia de ions monoatémicos (ions de lum étomo). Quando um elétron é removido de um étomo neutro, a carga dos elétrons rema- nescentes ndo mais cancela a carga positiva do nticleo (Fig, C.3). Como um elétron tem uma unidade de carga negativa, cada elétron removido de um atomo neutro deixa um cition com uma unidade de carga positiva. Assim, um cation s6dio, Na‘, é um dtomo de sddio que perdeu um elétron. Quando um atomo de calcio perde dois elétrons, torna-se o fon calcio, com duas cargas positivas, Ca”. ‘Cada elétron ganho por um dtomo aumenta a carga negativa em uma unidade (Fig. C.4). Por isso, quando um tomo de flior ganka um elétron, torna-se o fon fluoreto, com uma car- ‘ga negativa, F. Quando um dtomo de oxigénio ganha dois elétrons, torna-se o ion éxido, com dduas cargas, O* . Quando um atomo de nitrogénio ganha trés elétrons, rorna-se o ion nitreto, com trés cargas, N°. ‘A Tabela Periédica ajuda a determinar que tipo de fons um elemento pode formar e que ‘cargas ele pode assumir. Mais detalhes sao fornecidos nos Capitulos 1 e 2, mas podemos adian- tar os padrdes. Uma tendéncia importante é que os elementos metilicos ~ 0s que esto & esquer- da da tabela periédica — formam, tipicamente, cations pela perda de elétrons. Os elementos nio-metdlicos — os que esto & direita da Tabela ~ formam, tipicamente, anions pelo ganho de elétrons. Por isso, os metais alcalinos formam cations e os halogénios formam Anions. A Figura C.5 mostra outro padrao observado nas cargas dos fons. No caso dos elementos dos Grupos 1 e 2, por exemplo, a carga dos fons € igual a0 ntimero do grupo. Assim, o césio, 5 Franol, CH;CH,OH {6 Branol, CHCH,OH H pe 7 Beanol, CH,CH,OH t, 8. Btncl, CH,CH,OH. € 9 Superfiie de isodesidade do C.H,OH & 10. Superie de sodeasidade ‘do CoH,OH 11 Superfcieelpor do C3H,OH FIGURAC.2 Um silido iéni- co é um arranjo de cations e Anions dispostos em uma certa ‘onder, Fstailustrago mostra 0 ‘arranjo dos cétions sédio Na) «Anions eloreto (CT) em um cristal decloreto de sédio (o sal de cozinha comum). As faces do cristal estio onde as camadas de fons se imerrompem. 50 _Fundomentos Na Ne FIGURAC.3 Um stomo desé- dio neutro ( esquerda) forma do por um nileo con 11 pro tons cireundado por 11 elerons. Quando um dos eléerons é perdi- dd, 0s 10 elétrons restantes 98 cancelama carga de 10 protons. ‘Oo resultant ( decta) tem uma carga total psiiva. FIGURA.C.4 Um stomo de ‘gor neutro (8 esquerda) é for- ‘mado por um nicleo com 9 pr6tons ecircundado por 9 el trons. Quando 0 étomo ganha tum elétron, as 9 cargas posit vas dos protons s6 cancelam 9 das carges dos 10 elétrons. O fon esutante (a dieita) tem tuna carga toral negativa. le 12 fon carbonara, CO i 13. fen fost, POS do Grupo 1, forma ions Cs"; 0 batio, do Grupo 2, forma ions Ba’. O motivo disso ficard cla- 10 no Capitulo 2. A Figura C.5 mostra, também, que os elementos do bloco de alguns dos me- tais mais pesados dos Grupos 13/IIIe 14/IV podem formar cations com, cargas diferentes. Um tomo de ferro, por exemplo, pode perder dois elétrons para formar Fe” ou trés elétrons para formar Fe". O cobre pode perder um elétron para formar Cu’ ou dois elétrons para formar Cu®. Veremos, adiamte, por que alguns elementos podem formar eétions com varias cargas. A Figura C.6 lista alguns dos anions comuns em compostos. Vemos outro padrao que sur- ge: um elemento no lado direito da Tabela forma um anion com uma carga negativa igual dis- tancia entre o grupo do elemento e dos gases nobres. O oxigénio esta dois grupos afastado dos gases nobres e forma o fon oxido, O°. O fésforo, que esta trés grupos afastado, forma o ion fosfero, P”. Mais especificamente, se o mimero do Grupo é N (no sistema 1-18), a carga dos Anions que se formam & N ~ 18, padrao de formacio de ions pelos elementos do grupo principal pode ser resumido em uma regra simples: para os étomos mais 8 esquerda ou mais & direita da Tabela Periédica, os dtomos perdem ou ganham elétrons até atingir o miimero de elétrons do dtomo do gas nobre ‘mais préximo. Por isso, 0 magnésio perde dois elétrons e torna-se Mg”, que tem o nlimero de elétrons do dtomo de nednio. O selénio ganha dois elétrons e torna-se Se” , que tem 0 mimero de elétrons do criptdnio. Veremos a origem dessa regra na Secio 2.3. Os elementos metélicos formam tipicamente cations, os elementos néio-metilicos formam tipicamente anions. As cargas dos ions monoatomicos estio relacionadas ao ‘grupo a que pertencem na Tabela Periddica. EXEMPLO'GT) Amostra de exercicio: Identificacao da carga provavel de um ion monoatémico Que fons formam, provavelmente, (a) 0 nitrogénio e (b) 0 calcio? SOLUCAO (a) O nitrogénio (N) um ndo-metal: logo, espera-se que ele forie um anion. Ele ‘pertence ao Grupo 1 5—18=—3, espera-se que ele forme o ion N* .O cilcio (Ca) Em metal logo rene a formar ction, Fle pertenee a0 Grupo 2¢ forma ocition Ca, fon AES Fania TesTE.C.1A Que ions (a) 0 iodo ¢ (b) o aluminio devem formar? [Resposta: (a) fon iodeto, T(b) ion aluminio, AP] Triste C.1B Que ions o enxofre e o potissio devem formar? Muitos ions sio diatomicos, isto é, sio formados por dois &tomos ligados; ou sao poliaté- ‘micos, isto é, sao formados por trés ou mais étomos ligados. Em ambos os casos, eles podem. ter carga total positiva ou negativa. Assim, o fon cianeto, CN diatémico e, o fon aménio, NH); € poliatomico. Os énions poliatmicos mais comuns sio 0s oxodnions, anions poliat6- micos que contém oxigénio. Eles incluem os anions carbonato, CO,? ; nitrato, NO, ; fosfaco, PO,” e sulfato, SO,” O fon carbonato (12), por exemplo, tem txé5 étomos de oxigénio (O} FIGURA C.5 _Citions tipicos formados por alguns elementos seletionados da Tabela Pe- riddica. Os metais de transigio (Grupos 3-11) formam um grande nimero de citions varia- dos. Mostramos aqui apenas alguns deles, ligados a um atomo de carbono (C), além de dois elétrons adicionais. O fon fosfato (13) tem quatro étomos de oxigénio ligados a um étomo de fosforo (P), com tr&s elétrons adicionais. Ve-~ remos, no Capitulo 2, por que desenhamos algumas dessas estruturas com ligacdes duplas. Por enquanto, basta saber que isso é necessdrio para garantir que cada étomo esteja formando 0 iniimero correto de ligacGes. ‘As formulas dos compostos iénicas e dos compostos moleculares significam coisas diferen- tes. Cada cristal de cloreto de sédio tem um nimero total diferente de cations e anions. E im- ppossivel especificar o niimero de fons presentes como sendo a formula desse composto iénico, porque pata cada cristal erfamos uma fOrmula diferente e 0s subscritos ficariam enormes. En- tretanto, a razdo entre o niimero de citions e o nimero de anions é a mesma em todos os cris- tais, ea formula quimica mostra essa razao. No cloreto de sédio, existe um fon Na® para cada fon CI logo, sua formula é NaCl. O cloreto de sodio é umn exemplo de composto iénico bina- rio, um composto formado por ions de dois elementos. Outro composto binério, CaCl, €for- mado por fons Ca” ¢ CI na razio 1:2, necessdria para a neutralidade eletronica. ‘As {érmulas dos compostos que contém fons poliatomicos seguem regras semelhantes. No carbonato de s6dio, existem dois fons Na’ por fon carbonato; logo, sua formula é Na,CO;. Quando um subscrito tem de ser adicionado a um ion poliat6mico, o fon ¢ escrito centre parénteses, como em (NH,),SO,, em que (NH.), significa que no sulfaro de am6nio existem dois ions NH,’ (aménio) para cada fon SO," (sulfato). Os fons se sempre combinam de tal forma que as cargas positivas € negativas se cancelam: todos os compostos sao eletri- ‘camente neutros. Normalmente nés nao falamos em “molécula” de um composto idnico. Entretanto, ¢ itil poder reconhecer um grupo representativo de fons que tem o niimero de atomos dados pela formula. Esse grupo de fons é chamado de formula unitaria. A formula unitaria do cloreto de sédio, NaCl, por exemplo, € formada por um fon Na’ e um ion CI ea f6rmula unitéria do sul- fato de amonio, (NH,);SO,, por dois fons NH,” e um fon SO,” Podcmos verificar, com freqiiéncia, se uma substincia é um composto idnico ou molecular analisando sua formula. Os compostos bindrios moleculares so formados, tipicamente, por dois ndo-merais [como 0 hidrogénio e oxigénio, os elementos da gua). Os compostos iénicos fo, normalmente, formados por uma combina¢o de um metal e um ou mais niio-metais (co- ‘mo potissio, enxofre e oxigénio, os elementos do sulfato de potassio, K,SO,). Os compostos inicos contém, tipicamente, um metal. As principais excecdes sio os compostos do fon am6- rio, como 0 nitrato de aménio, que so iénicos embora todos os elementos presentes sejam ‘ndo-metais. |EXEMPLOC2 © Amostra de exercicio: Previsio da formula ut idnico binsrio a de um composto Escreva a formula do composto idnico binario que se forma entre 0 magnésio ¢ 0 fésforo. Teste C.2A_Escreva a formula do composto idnico bindrio formado por (a) cilcio e cloros (b) aluminio e oxigénio. [Resposta: (a) CaClys (b) AIO} “TesTE C28 Escreva a formula do composto idnico binério formado por (a) litio e nitrogénio; {b) estroncio ¢ bromo, A formula quimica de um composto idnico mostra a razao entre o niimero de dtomos de cada elemento da férmula unitdria. A formula unitéria de um composto iénico é um. erro EEE oe de dtomos de cada elemento, como aparece Fandomentos 51 FIGURAC.6 Anions monoa- tmicos tipicos formados por alguas elementos selecionados dla Tabela Periddica. Observe {que a cargs de cada fon depen- de do miimero de seu grupo. ‘Mostramos apenas 05 ndo-me- ‘ais porque somente eles for- ‘mam anions monoatdmicos nas condigies usuais “Aglomerados de fons,como Na‘Cl existem na fase gis. ‘Neste caso, sio chamados de ares de fons e nao de moléculas. Ocasionalmente, voce encontraré formulas unitérias inclufdas como *moléculas”. Peca ajuda ao seu professor sobre esse aspecto. 52__Fundomentor CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR at a2 Distinguir entre moléculas, fons e étomos. entificar compostos como orginicos ou inorginicos e como moleculares ou iénicos. Usar varios meios de representar moléculas e escrever formulas. Prever o ction ou anion que um elemento do grupo principal da Tabela Periddica pode formar (Exemplo C.1) a3 a4 as a6 Interpcetar formulas quimicas em termos do niimero de éto- mos presents de cada tipo. Prever as formulas de compostos idnics bindios (Exemplo ca) EXERCICIOS C.l_ O que se entende por (a) um composto idnico e (b) um com- posto molecular? Quais slo as propriedades tipicas das duas classes de compostos? C2 Pode um elemento ser uma substincia molecular? Explique sua resposta C3. O bergamol (também conhecico como acetato de linalila) & lum composto aromético encontrado nos éleos de tangerina e lavanda. O bergamol contém étomos de carbono, hidrogénio nio na razdo 6:10:1. As moléculas cém dois dtomos de oxigénio, Excreva a férmala quimica do bergamol. C4 Ocomposto melamine éwsado na fabcagio de certo plist 0s eresinas. A melamina contém tomos de carbono, hidro- genio e nitrogénio na raza0 1:2:2. Cada molécula tem wrés Stomos de carbono, Esreva a formula quimica da melanina C.S_Decida se os seguints elementos sio propensos a formar um cation ou um daion eesereva a formula do fon mais peovave: {a) césios (b iodo (6 selénos (2) dle. 6 Decida se os seguints elementos sio propensos «formar um cition ou um Anion eescreva a formula do ion mais provavel: {a) enxoire;(b) ito; ()fsforo; (4) oxigéaio, 7 Quapeos prégons, nutrons ¢cétonsexistem em (a) ‘Hes (b) PN75(e) Ts fd) Se? C.8_Quantos protons, néutrons ¢ elétrons existem em (a) "Ag"; (by Ce (c) "OF; (d) PCa? C9 Escreva o simbolo do fon que tem (a) 9 protons, 10 neutrons € 10 eletrons;(b) 12 protons, 12 néuteons e 10 elétronss(c) 52 protons, 76 neutrons ¢ 54 elétrons; (é) 37 protons, 49 néu- trons 36 elétrons. C.10 Escreva o simbolo do ‘on que tem (a) 11 prérons, 13 neutrons € 10 clétrons;(b) 13 protons, 14 néutrons e 10 eletronss(c) 34 protons, 45 neutrons e 36 elétrons; (d) 24 protons, 28 néu- ‘rons e 22 elétrons. C11. Escreva a formula de um composto formada pela combina ‘gio de (a) Al e Te; (b) Mg e 0; (c) Nae $;(d) Rbe | [D_NOMENCLATURA DOs COMPOSTOS ‘Muitos compostos receberam nomes informais, nomes comuns, antes de sua composigao ser conhecida. Os nomes comuns incluem agua, sal, agvicar, aménia e quartzo. Um nome sistemé- tico, por outro lado, revela os elementos presentes e, em alguns casos, o arranjo dos étomos. As regras de nomeacio sistematica dos compostos, chamada nomenclatura quimica, seguem. ‘um conjunto simples de regras descritas nesta seo. D1 Nomes dos Cations .2. Nemes dos Anions 1.3. Nomes dos Compostes ‘ricos 8 Nomes dos Composter Inorgéricos Moleculres D.5_ Nomes de Alguns Compesos Orgéinicos Comuns D.1_Nomes dos Cations cr cs cas cas C16 car cas Escreva a formula de um composto formado pela combina- eho de a) NaeP;(b) Ale Ch (e) Sr eFs(@) Lie Se. Identifique as seguintes substincias como elementos, compos- tos moleculares ou compostosinicos: a) HCl, (b) Sy (€) CoS (A) As () CS. (9 StBr Um elemento do Periodo 4 de Grupo Principal forma um composto molecular HE. a) A que grupo o elemento E per- tence? (b) Escreva 0 nome. osimbolo do elemento E. ‘Um elemento do Perfodo 3 do Grupo Principal forma os se- uintes compostos iénicos: Ebr, e E,0,, (a) A que grupo 0 clemento E pertenc?(b) Escreva o nome eo simbolo do ele- mento E. (a) Determine 0 niimero total de protons, néutrons eelétrons . TistER4A Use a composigio molar do evcaliptol calculada no Teste F3B para determinar sua formula empirica. [Resposta CHO] Teste F4B A composigio percentual da massa do composto difluoreto de tionila é 18,59% O, 37,26% Se 44,15% F. Calcule sua férmula empirica. 3 Determinagao das Formulas Moleculares Vimos que a formula empirica da vitamina C C,H,O,. Entretanto, ainda nao sabemos quan- tos 4tomos de cada tipo existem na molécula. A férmula empirica nos diz. apenas que os 4to- mos de C, He O ocorrem na amostra na razao 3:4:3. A formula molecular poderia ser C;H,O;, C,H,O,, C.H,,0;, 04 qualquer outro maltiplo inteiro da formula empitica Para encontrar a formula molecular de um compost, mais uma informacao € necessaria —suia massa molar. Tudo que temos de fazer, depois disso, é calcular quantas fSrmalas unité- rias so necessérias para atingir aquela massa. Um dos melhores meios de determinagao da massa molar de um composto organico é 0 uso da espectrometria de massas. Vimos essa técni- a aplicada a étomos.na Se¢do B. Ela pode ser também aplicada a moléculas. Embora existam importantes diferengas nos detalhes, a técnica € essencialmente a mesma. A formula molecular de um composto é obtida determinando-se quantas férmulas empiricas unitérias sdo necessérias para atingir a massa molar medida do composto. Fundamantos 69 EXEMPLORS —Amostra de exercicio: Determinacao da formula molecular a partir da formula emy A espectrometria de massas dé para a vitamina Ca massa molar 176,12 g-mol". Sabendo que a formula empirica € C,H,O,, qual é a formula molecular da vitamina C? SOLUGA0 A massa molar de uma formula unitaria C,H,O, € Massa molar de CHO, 3% (12,01 g-mol"!) + 4 x (1,008 gmol) + 3 x (16,00 g-mol” 88,06 pmol” Para encontrar o mimero de formulas unitarias C,H,O, necessérias para atingie a massa mo- lar da vitamina C, dividimos a massa molar do composto pela massa molar da férmula em- pirica unitari Massa molar do composto ‘Massa molar da formula unitdria empitica 176,14 g-mol 88,06 pmol" 2,000 Concluimos que a formula molecular da vitamina C é2 x (C,H,O,), ou C,H,0,- ‘Teste ESA A massa molar do estireno, usado na manufatura do plastico poliestireno, é 104 gemof” sua formula empirica é CH. Deduza sua formula molecular [Resposta: C,H, ] ‘TisteESB__A massa molar do acido oxilico, o acido encontrado no ruibarbo, ¢ 90,0 g-mol” e sua férmula empirica € CHO,. Qual é sua formula molecular? ees CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR 1 Caleular a percentage de massa de um elemento em um composto a partir de uma formula (Exemplo F), © 2 Calculara formula empirica de um composto a partir de sua ‘composiedo percentual de massa (Exemplo F.2). 2 3 Determinar a férmula molecular de am composto a patti de sua f6rmula empirica esua massa molar (Exemplo F3}) EXERCICIOS FA Qual é a composigéo percentual da massa da L-amitina, CH,.NO,, um composto utilizado na diet dria para tedus zira fadiga muscular? F2 Qual é a composigio percentual da massa do aspartame, CyHyN,O,, um adogante artificial vendido como NutraS. 3_Um metal m forma um oxide com a formula M,O em que a percentage de massa do metal é 88,8%. (a) Qual &a massa ‘molar do metal? (b) Escreva 0 nome do composto, 4 Um metal x forma um éxido com a fémula M,O, em que a percentagem de massa do metal € 69,9%. (a) Qual é identida- cde do metal? (b) Escreva o nome do compost, ES Determine as formulas quimicas das analises seguintes. (a) A composicio percentual de massa da criolita, um composto uusado na produgdo de aluminio, € 32,79% Na, 13,02% Ale 54,19% F (b) Um composto usado para gerar 0 gis O, no la- boratério tem a composigdo percentual da massa 31,91'% Ke 28,93% Cl, 0 restante sendo oxigénio. (c} Um ferilizante tem a seguinte composigio pereentual da massa: 12,2% N; 5,26% H;26,9% Pye 55,6% O. 6 Determine a f6rmula empirica de cada um dos seguintes com- postos a partir das composicbes em massa dadas. (a) Talco (usado na forma de p6) cuja composicao em massa € 19,2 % Mg, 29,6% Si, 42,2% O € 9,0% H. (bh) Sacarina, um agente adogante, cuja composigdo em massa € 45,89% C; 2,75% Hy 7,65% N; 26,20% O;€ 17,50% 5. (c) Acido salctico, que é usado na sintese da aspirina ¢ tem 2 composigdo em massa 60,87% C; 4,38% H; €34,75% 0. E7_Em um experimento, 4,14 g de f6sforo foi combinado com loro para produzir 27,8 g de um composto sélido branco. Qual 6a formula empirica do composto? E8 Um quimico constatou que 4,69 g de enxofre combinados com flor produz 15,81 g de um gas, Qual éa formula emp rica do gis? 9 L-Dopa, uma droga usada no tratamento do mal de Parkin- son, é feito de 54,82% C5 5,62% Hi 7,10% Nye 32,46% 0. Qual € a formula empirica do composto? F.10 0 ferro forma um composto chamado de ferroceno, de com- posigio 64,56% C3 5.42% Hs e 30,02% Fe. Qual é a formu: la empitica do composto? F110 6smio forma varios compostos com o monéxido de carbo- no, Um composto amarclo claro foi andlisado e dew a seguin- ‘te composigio elementar: 15,89% C; 21,18% 0; 62,93% Os, (a) Qual é 8 formula empitica do composta? (b) A espectro- rmettia de massas do composto deu a massa molar 907 g-mol” para a molécula. Qual ésua férmula molecular? 70 _Fundamenios FA2_ O paclitaxel, extraido da conifera Tass brevifolia, tem ativi- dade antitumoral para o cancer de seioe de ovseio. F vendido sob o nome comercial Taxol. A anélise mostrou que sua com- posigao percentual em massa € 66,11% C, 6,02% He 1,64% Caribe, Uma amostra de 1,78 mg do composto didemnina-A foi analisado e encontrada a seguinte composiglo: 1,11 mg C, 0,148 mg H, 0,159 mg Ne 0,363 mg O. A massa molar da didemnina-C €942 gmol". Qual é sua férmula molecular? N, orestante sendo cxigénio. Qual’éafSrmula molecwlar do’ B17, Q CD, produzido pela combustio de hidracarboactos contri- paclitaxel? bui para o aquecimento global, Coloque os seguintes combus- FAB A cafeina um estimulante do café edo ch, tem massa molat tieis na ordem crescent da percentagem em massa do carbo- 194,19 g-mol” ¢ a composi¢do percentual da massa 49,48% no: (a) eteno, C;H,: (b) propanol, C,H,OH; (c) heptano, C, 5,19% H, 28,85% Ne 16,48% O. Qual é a formula mo- CHy. lecular da cafeina? E18. A dolomita é um carbonato misto de calcio e magnésio. 0 E14. 0 cacodilo, que tem um odor intoleréval semeliante a0 do al- carbonato de céleio ¢ 0 earbonato de magnésio se decom ho e€ usado na fabricagdo do dcido cacodico, um herbicida Sem por aquecimento para dar os Sxidos de metal (CaO ¢ paraa cultura do algodo, tem composi pereental da mas- MgO) e dibxido de earbono (CO,), Se 4,84 g de um residvo $222,88% dC, 5,76% de He 71,36% de Ate massa molar de MgO © CaO permanecem quando 9,66 g de dolomita é 209,96 g-mol", Qual &a frmula molecular da cacodilo? aquecido até decomposicao completa, que percentagem em E15. Na determinagio da composigio de um composto desconhec massa da amostra orignal era MgCO,? do admicese um erro de+0,5% nas andliseselementares. Seri E19 Uma mistura de NaNO, Na,SO, de massa 5,37 g contém ‘que é possivel determinar se uma amostra ¢ gicose (C,H,,0,) ‘on sacarose (CysFO,,)? F.A16 Em 1978, cientistas excrairam um composto com proprieda- des antitumorais e antvirais de animais marinhos no Mar do G__MISTURAS E SOLUCGES Os materiais nao sio feitos, em geral, nem de elementos puros nem de compostos puros; logo, nao so “substancias”, no sentido técnico do termo (Se¢HO A). Eles sio misturas de substancias ‘mais simples. Assim, 0 af, 0 sangue ¢ a agua do mar sio misturas. Muitas ligas, que so mistu- ras de metais, tém a composi¢ao ajustada para maior dureza e resistencia 4 corrosio. Medica- ‘mentos, como 08 xaropes contra a tosse, so misturas de varios ingredientes, ajustados para conseguir um melhor efeito biolégico. A mesma coisa pode ser dita em relagao avs perfumes. Os quimicos precisam poder especificar a composicao das misturas quantitativamente. Um quimico pode, por exemplo, ter de monitorar um poluente, controlar uma dosagem ou trans- ferir de um recipiente para outro uma quantidade conhecida de um soluto. Nesta seco, voce vai estudar a “concentracéo molar” de uma substincia em uma solugo. A concentragio mo- Jar é informalmente denominada “molaridade”, termo que usaremos. 1,61 g de s6dlio. Qual é a petcentagem em massa de NaNO, G.1 Chssificario de Misturas G.2 Técnicas de Separactio G.3. Moleridade G.4 Dilvicso © nome formal é “quantidade de concentracio de substancia” G.1_Classificacao de Misturas Um composto tem composiao fixa, enquanto as misturas podem ter qualquer composigo de- sejada, Existem sempre dois atomos H para cada étomo O em uma amostra de agua, mas agi- car eareia, por exemplo, podem ser misturados em diferentes proporcdes. Como os componen- tes de uma mistura so meramente mesclados, eles retém suas propriedades quiimicas na mistu- ra, Por outro lado, um composto tem propriedades quimicas que diferem das de seus compo- nientes. A Tabela G.1 resume as diferengas entre misturas e compostos. E possivel reconhecer componentes diferentes de algumas misturas com a ajuda de um mi- croscdpio ou mesmo a olho nu (Fig. G.1). Essas colchas de retalhos de diferentes substincias, stio chamadas de misturas heterogéneas. Muitas das rochas que formam a paisagem so mistu- ras heterogéneas. O leite, que parece uma substancia pura, é na verdade uma mistura heterogé- nea. Se usarmos um microscépio, poderemos ver os gldbulos da gordura do leite flutuando em. ‘um liquido que ¢ principalmente égua. O corpo humano é uma mistura heterogénea de milha- res de compostos, TABELA G.1_Diferencas entre misturas ¢ compostos Mistara Composto téenicas fisicas A composicao é fixa FIGURA G.I Esta pocade granito € uma mistura hetero- ‘gfnea de virias substincias, See (Os componentes podem ser separados por [As propriedades estdo relacionadas com ‘Os componentes nao podem ser separado por cenieas isicas A composicio é varidvel As propriedades nao estio relacionadas com as de seus componentes Em algumas misturas, as moléculas ou fons componentes esto tio bem dispersos que a ‘composigao é a mesma em toda a amostra, independentemente do seu tamanho. Essas mistu- ras sdo chamadas de misturas homogéneas (Fig. G.2).O melado, por exemplo, é uma mistura homogénea de agiivar e égua. As moléculas de acticar esto tio bem misturadas com a 4gua que ndo podem ser identificadas regides ou particulas separadas. Mesmo com a ajuda de um mi- crosc6pio, ndo & possivel distinguir uma substncia pura de uma mistura homogénea As misturas homogéneas sio também chamadas de soluges. Muitos dos materiais 3 nossa vol- ta sio solugdes. O guarand é uma solugao de gua, principalmente, com agicar, extratos de planta € varios aditivos. A égua do mar filtrada é uma solugdo de sal (cloreto de s6dio) e muitas outras substncias em gua. Quando usamos o termo dissolver, estamos nos referindo ao processo de pro- duzir uma solugao, O componente da solucio que estd em maior quantidade (gua, nestes exem- Blos) é, em geral, chamado de solvente e as substncias dissolvidas sio chamadas de solutos (Fig. G.3), Enttetanto, se quisermos destacar 0 papel de uma das substancias em relacao as outras, dize- mos “dissolvidas em”, 0 que permite identificar esta tltima substancia como o solvente. Assim, no ‘melaco o acicar estd presente em quantidade muito superior & da 4gua, mas esta é considerada o solvente. Normalmente, 0 solvente determina o estado fisico da solucdo (se sido, liquido ou gas). Ocorre cristalizagao quando o soluto se separa lentamente da solueio na forma de cristais; por exemplo, por evaporacio do solvente. Isso acontece, por exemplo, com os cristais de sal ue se formam quando a agua evapora na orla do Great Salt Lake, no estado de Utah, Estados Unidos. Na precipitacao, 0 soluta se separa to rapidamente da solugao, que no ha tempo pa. ra que se formem cristais simples. Ao invés disso, o soluto forma um pé fino a que chamamos precipitado. A precipitacio é, muitas vezes, quase instantinea (Fig. C.4) As bebidas ¢ a égua do mar sio exemplos das vulgarmente chamadas solugdes aquosas, so- lugdes em que o solvente é a agua. As solugdes em agua so muito comuns no nosso dia-a-dia ¢ 1a rotina dos laborat6rios e, por isso, a maior parte das solucGes mencionadas neste texto sao em ‘Agua. Solugoes nao-aquosas sao solugdes em que o solvente nao € agua. Embora sejam menos co: ‘muns do que as solugdes em Agua, elas tém importantes aplicacées. Na “lavagem a seco”, a gor- dura e a sujeita depositadas sobre os tecidos sao dissolvidas em tetracloro-eteno, C,Cla, um com- posto de carbono ¢ cloro. Existem, também, solucdes sélidas, nas quais o solvente é tum solido, Um exemplo é 0 bronze, que é uma solucao de cobre em zitico. A atmosfera pode ser considera. dda uma solucio gasosa gigantesca de gases, onde o componente predominante é 0 nitrogénio, ‘As misturas tém as propriedades de seus constituintes e nisso elas diferem dos compostos, conforme resumido na Tabela G.1. As misturas sao classificadas como omogéneas ou heterogéneas. As solucées siio misturas bomogéneas. G2 Técnicas de Separacao Os produtos naturais, como as enzimas e as vitaminas, so quase sempre extraidos de misturas. Para analisar a composicdo de qualquer amostra que é supostamente uma mistura, & preciso se. parar seus componentes por métodos fisicos e identificar cada substancia presente (Fig, G.5). As ‘écnicas fisicas comuns de separagio so a decantacio, a filtacio, a cromatografia e a destilagio, Uma das técnicas mais simples de separagio, a decantagao, aproveita a diferenca de densi. dades. Um liquido flutua sobre outro liquido, ou esté acima de um solido, e pode ser decanta- do. A filtracao usa as diferencas de solubilidade (a capacidade de se dissolver cm um dado sol- vente). Agita-se a amostra com o solvente que, entio, passa por uma malha fina, o filtro. O ma terial soltivel da mistura se dissolve no liquido e passa pelo filtro, mas os componentes insolti- veis ficam nele retidos. A técnica pode ser usada para separar acticar de areia, porque o acticar € solivel em agua e a arcia nao. A filtrago costuma ser a primeira etapa do tratamento da agua de uso doméstico. Uma técnica relacionada, que é uma das técnicas mais sensiveis de separacao de misturas, €a cromatografia, que usa a capacidade diferente das substancias de se adsorver, ougrudar-se, As superficies (Fig. G.6), A cromatografia serd discutida mais deralhadamente na ‘Técnica Principal 4, apés 0 Capitulo 8. A destilacio utiliza as diferengas de pontos de ebulicio para separar as misturas. Na des laco, os componentes de uma mistura vaporizam-se em temperaturas diferentes e condensam- se em um tubo resfriado (Fig. G.7). A técnica pode ser usada para remover 4gua (que ferve em 100°C no estado puro) do sal comum (cloreto de sédio}, que s6 se funde em 801°C. O sal, por- tanto, permanece s6lido quando a dgua evapora. A separacdo de misturas aproveita as diferencas de propriedades fisicas dos componentes. As téenicas baseadas nas diferencas fisicas incluem a decantacao, a Ailtracéo, a cromatografia e a destilacao, fa) FIGURA 6.2 Tris exemplos de misturas bomogéneas. a] O ar € uma mistura homogénea de Varios gases, incluindo nitroge- hio, oxigénio argénio mostra ddos aqui. (b) 0 sal de cozinha dlissolvido em gua comtém fons S6dio e fons cloreto entre molé culas de gua. (c) Muitasligas io misturas homogéneas sidas de dois ou mais metas. As ex- pansdes mostra que a miscura € tuniforme em nivel molecular, Selasio FIGURAG.3 As soluctessio misturas homogéneas em que uma substinca, o sovente (aqui, 2 gua), esta usualmente em sgrande excesso. Uma substancia dissolvida é chamada de soluto, © primeiro equipamento de estilagio, montado no primeiro século D.C., € atribuido a Maria, a Judia, 72__Fundomentos FIGURA G4 Ocorre precipi- tagdo quando uma substancia insolivel se forma. Aqui, iode- to de chumboill), Pb, que & tum sélido insolivel amarelo, precipita quando misturamos solugies de niteato de chum- boill), PB(NO,),, € iodeto de potissio, Kl 3 moc: Ti FIGURA G5 Ahicrarquia dos materiis: a matéria € feita de misturas ou de subs- tiincias. As substincias so ‘omer feitas de compostos ou de Tasca elementos. Técnicas fsicas sfo usadas para separar as misturas em substincias pu- ras, ¢técnicas quimieas si0 ‘usadas para separar com postos em seus elementos. FIGURA G.6 Na cromatografia em papel, os componentes de uma mistura so separados ao serem ar- rastados pelo solvente a0 longo do papel — 0 suporte. Uma forma primitiva dessa técnica € mostrada aqui A esquerda, esti um papel de filtro seco ao qual se adicionou uma gota de corante verde usado em alimen- tos. 0 solvente foi entio gotejado no centro do papel de filtro, Os corantes azul e amarelo, que foram com binados para formar a cor verde, comecam a se separar. O papel de filtro, a diteta, foi seco aps o slvente ter atingido as hordas, earregando os dois componentes do corante até distincias diferentes, O suporte seco {que mostra os componentes da mistura separados, é denominado eromatogeama. fonder ee FIGURAG.7 A técnica de destilacio, que é uusada para separar um liquido de baixo ponto de buligio de um sélido dissolvido ou de um ligui- do com ponto de ebuliczo muito mais alto. Quando a solugao é aquecida, 0 liguido de baixo onto de ebuliczo ferve, se condensa no tubo res- friado com 4gua (0 condensedor)e & coletada co- mo 0 destilado, & | socio Desitado Sale ol Sele nol G3 Molaridade A concentracao molar, c, de um soluto em uma solueao, chamada usualmente de molaridade do soluto, €a quantidade moléculas do soluro ou férmulas unitarias (em mols) dividida pelo volume da solugio (em litros}. quantidade de soluto ® olaridade = antiade de soluto 5 = 7 NOI aeeererinme tae ea v cy ‘As unidades de molaridade so mols por litro (mol-L~!), usualmente representado por Mi 1M=1molL* O simbolo a é lido como “molar”. Note que 1 mol-L~ representa 0 mesmo que Immol-mL~. s quimicos que trabalham com concentragdes muito baixas de solutos também utilizam mili- mols por litro (mmol-L") e micromols por lito (umol-L“). EXEMPLOG.1 Amostra de exercicio: Calculo da molaridade de uma solucio Suponha que dissolvemos 10,0 g de agticar de cana em Agua até completar 200 ml de solucio, ‘© que poderiamos ter feito (com menos precisio) se quiséssemos preparar uma limonada. O agiicar da cana é a sacarose (C,,H,,O,,), que tem massa molar 342 gmol”. Qual é a molari- dade das moléculas de sacarose na solucio? SOLUCAO Da Eq. 1, temos que a molaridade do soluto na solucao é _ 110.0 89/1342. gmol) ie 2 o 0,200 L (342 g-mot *) x (0,200 L) 0,146 mol? ‘Relatamos essa molaridade como 0,146 M de C,.H»,O,,(aq). © simbolo (aq) indica que o sol- vente é agua. Se tivéssemos dissolvido 20,0 g de agticar de cana e nao 10,0 g no mesmo volu- me de solugio, 0 agticar seria duas vezes mais concentrado: sua molaridade seria 0,292 M CuH0 (aa). S Teste G.1A Qual é a molaridade do cloreto de s6dio em uma solucao preparada pela dissolu- cdo de 12,0 gem 4gua, até completar 250 ml de solugao? [Resposta: 0,821 wt NaCl(aq)] Tisté GIB Qual é a molaridade do sulfato de s6dio em uma solugio preparada pela sao de 15,5 gem Sgua, até complecar 350 ml de solucio? Note que a molaridade € definida em termos do volume da solugdo e nao do volume do solvente usado para preparar a solucio. O modo usual de preparar uma solucio de uma dada molaridade de uma substancia sélida em agua é transferir uma massa conhecida do s6lido pa- ra um baldo volumétrico, acrescentar um pouco de agua para dissolvé-lo, encher o balao com gua até a marca e, entdo, agitar o balao invertendo o frasco repetidamente (Fig. G.8).. Para usar a molaridade de uma solucao e calcular a quantidade de soluto em um dado vo- lume de solugdo, nés usamos a Eq. 1 rearranjada na forma ae 2) aL Fundamentes 73 FIGURA 6.8 Etapas da pre- paracio de uma solusio de mo- Iaridade eonhecida, Uma massa comhecida do soluto & colocada em um balio volumétrico (i es- querda). Adiciona-se um pouco de gua (ao centro) para dissol vé-lo. Por fim, adiciona-se égua até a marca (3 dieeta). A parte inferior do menisco da solugio (a parte curva da superficie do liquido) deve estar no nivel da 74 _ Fundamenios FIGURA 6.9 As buretas si0 calibradas para que o volume liberado possa ser medido. em que c éa molaridade, V é 0 volume e é a quantidade. Como podemos converter mols em massa usando a massa molar do soluto, podemos usar essa formula também para calcular a massa do soluto presente na solucao e, emtao, estimar a massa de soluto necessaria para prepa rar uma solugdo de uma dada concentracao, EXEMPLOG:2/ Amostra de exercicio: Determinacdo da massa de soluto necessaria Para atingir uma dada concentracao Suponha que nos pediram para preparar 250 ml de uma solucéo aproximadamente 0,0380 M CuSO,(aq) ¢ s6 dispomos de sulfato de cobre(It) penta-hidratado, CuSO,H,0. Que massa do sélido precisaremos usar? SOLUCAO | Precisamos conhecer a quantidade necesséria de CuSO, a ser usada para prepa- rar 250 ml (0,250 1) da soluga Den=eV, Maso, = (0,0380 mol) x (0,250 L) = 0,0380 x 0,250 mol Como 1 mol CuSO,-5H,O contém 1 mol CuSO, € necessario preparar Nesopsio = oxo, = 050380 x 0,250 mol Como a massa do sulfato de cobre(It) penta-hidratado é 249,6 g-mol, essa quantidade do composto penta-hidratado cortesponde a soguinte massa. Dem=nM, 0,0380 x 0,250 mol) x (249,6 g-mol") 237 8 Concluimos que deveriamos medic cerca de 2,37 de sulfato de cobre penta-hidratado. Na pratica, poderiamos ter exagerado um pouco e medir 2,403 g. Neste caso, a molaridade te- Fia sido 0,0385 M CuSO,(aq). TrsTEG.2A Calcule a massa de glicose necesséria para preparar 150, ml de uma solucao 0,442 M CH, 0,(aq) [Resposta: 11,9 g} TrsTEG2B Calcule a massa de acido oxzlico necessaria para preparar 0,00 ml de uma solu- Go 0,125 ml C,H,O,(aq)? A molaridade também é usada para calcular 0 volume de solucao, V, que contém uma de- terminada quantidade de soluto. Para esse tipo de cilculo, nbs rearranjamos a Eq, 1 para i ie 3) ¢, entdo, substituimos os dados, EXEMPLOG.3) | Amostra de exercicio: Calculo do volume de uma solugio que contém uma dada quantidade de soluto Suponha que queremos preparar uma solucdo 0,760 mmol CH,COOH, écido acético, um aci- do encontrado no vinagre ¢ muito usado no laboratério, e dispomos de uma solugio 0,0380 M CH,COOH(aq). Que volume dessa solucao terfamos de usar? SOLUCAO Para encontrar 0 volume corret® de salucio, V, substitufmos os dados de n ec na Eq. __ 05760 x 10 mol 0,0380 mol" ‘Temos, entdo, de transferir 20,0 ml da solucio de écido acético para um frasco, com o auxi- lio de uma bureta ou uma pipeta (Fig. G.9). O frasco conters 0.760 mmol CH,COOH. = 2,00 107 L Fundomentos_ 75 Teste G.3A Que volume de uma solugéo 1,25% 10" C,H,,0,(aq) contém 1,44% 10 mol de moléculas de glicose? [Resposta: 1,15 ml] Teste G.3B Que volume de uma solugao 0,358 st HCl(aq) contém 2,55 mmol HCI? A molaridade de um soluto em uma solucao é 0 nimero de mols do soluto dividido ‘pelo volume da solucio em litros. G4 Diluigao ‘Uma prética comum em quimica para economizar espaco é armazenar uma solucio na forma concentrada chamada solugao estoque e, entao, dilti- sejada. Os quimicos usam solugdes e técnicas como 2} isto &, reduzir a concentracao até a de- 1iedo sempre que eles precisam ter um controle muito preciso sobre as quantidades das substancias que estdo manuscando, mesmo quando elas so muito pequenas. Por exemplo, pipetar 25,0 ml de uma solugao 1,50 10° NaOH(aq) corresponde a transferir 37,5 umol de NaOH, isto é, somente 1,50 mg do compos- to, Uma massa tio pequena seria muito dificil de medir acuradamente Para diluir uma solucdo estoque até a concentracao desejada, primeiro usamos uma pipe ‘ta para transferir o volume apropriado da solugdo para um balao volumétrico, um balio aferi- do para conter um volume previamente especificado. Ent3o, adicionamos solvente suficiente para levar o volume da solucao até o valor final. Caixa de Ferramentas G.1 mostra como cal- cular 0 volume inicial correto da solugao estoque. | EXEMPLOG4 —Amostra de exercicio: Calcul do volume de solucao estoque a diluir | Precisamos preparar 250 ml de uma solugdo 1,50 x 10° at de NaOH(aq) a partir de uma so- lugdo estoque de concentrasao 0,038 M. Que volume de solugdo estoque devemos usar? COMO CALCULAR O VOLUME DE UMA SOLUCAO ESTOQUE NECESSARIA PARA PREPARAR UMA SOLUCAO DE DETERMINADA CONCENTRACAO, BASE CONCEITUAL, Este procedimento baseia-se em uma idéia simples: « adicao de solvente a um dado volume de soluedo, nao altera o nimero de mols do soluto (Fig. G.10). Apos a diluicdo, a mesma quantidade desoluro ocupa um volume maior de solugto. PROCEDIMENTO procedimento envolve duas etapas: Ftapa 1 Caleule a quansidade de soluto, %, na solucio diluida ft nal, de volume Viqi- (Essa € a quantidade de soluto que deve ser sransferida para o balio volumétrico,) M, Etapa 2 Calcule 0 volume da solusio estoque inicial, Visip de rolaridade cay que contém essa quantidade desolaro. Como a quantidade de solo, 6 a mesma nas duas expresses, podemos combiné-las em Veet (4a)* ‘04 na forma rearranjada, mais fil de lembrar GV ct = CaatV (aby [Na equacio 4b, 2 quantidade de soluco na solugio final (0 produ to, A direta) é igual & da solugao inicial (0 produto, a esquerda) 0 procedimento esta ilustrado no Exemplo G. 76 _Furdomentos ‘waite divin Powis dadiese Coneluimos que devemos medir 9,87 ml da SOlu¢ao original, colocd-Ia em um balao volumé- | ‘rico de 250 ml (com a ajuda de uma buteta) e adicionar agua até a marca (Fig, G.11). TestEG4A Calcule o volume de 0,0155 st HCllaq) que deve ser usado para preparar 100 ml de uma solugéo de 5,23 x 10“ m Hla). [Resposta: 3,37 ml], FIGURAG-10 Quando uma —TistEG-4B Calcul 0 volume de 0,152 M C,H,,O,{aq] que deve ser usado para preparar 25,00 solucao é diluida,o mesmonti- ml de uma solugdo de 1,59% 10° M C,H,,0, (ag) mero de moléculas do soluto ‘ocupa um volume maior, As. sim © mesmo volame (como Quando um volume pequeno de uma solueao é diluido até um volume maior, o nimero nema pe a total de mols de soluto na solucao nao muda, mas a concentragao do soluto diminui. fo diluida do que na solugio ‘concentrada, CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR © 1 Distinguir misturas homogéneas e heterogneas e deserever_ CO. 3 _Determinar o volume de solugdo estoque necessério para pre- métodos de separacio (Secées G.1 e C.2) parar uma solucio diluida de dada molaridade, Caixa de Fer ramentas G.1 ¢ Exemplo G.4. 1 2 Calcular a molaridade de um soluto em uma solucio, 0 volu- me da solugio e a massa do soluto, dadas as outras duas quantidades. Exemplos G.1 a G.3, —— eS — EXERCICIOS G.1_ Que propriedades fisicas sd0 usadas para a separacdo dos lugao. Que concentracdo molar do nitrato de sédio deveria ‘componentes de uma mistura por (a) filtragos (b) eromato- ser eserita no rétulo? (b) Se 0 quimico cometen um engano ¢ ‘graia;(c} destilagio? uusou um baldo volumétrico de 250,0 ml ao invés do balio de G.2_A purifcacdo da gua, em que a égua impura passa a potavel, 200,0 ml da parte (a), que concentragio molar de nitrato de rae se feta por divers métodos. Na base da informagio sédio el efecvamenteprepacou? desta segio, sugira um process fisico para converter égua da __G,7_Um estudante prepatou uma solugio de carbonato de sédio ‘mar em gua puca, colocando 2,111 g de sélido em um bakio volumétrico de 250,0 ml e adicionando gua até a matca, Parte da solugzo G.3 Identifique as misturas seguintes como homogéneas ou hete- S # s M fj transferida para uma bureta. Que volume de solugio o-es- rogéncas esugira uma técnica para separar scus componentes: E (2) leool e sua; (b) ize sal de cozinhas c) gua salgada, tudante deveria transferir a um segundo balfo para obter (a) 2,15 mmol de Na’; (b) 4,98 mmol de CO,"; [e) $0,0 me G4 Menge a isa spines como anos: oi deNs,CO,? (2) gxsoin e leo de motor: (b) gua carbonatads;(c)earvig G8 Un estwdane, que estaa investigando as propriedades de eagiicar, soluges a fons arbonato, Preparon um slugio A upores ontendo 7.112 g de Na,CO, em un balzo volumétrico de G5. Um quien que studs as propriedades de emulssesforogré- oe eae eee 0 al 0.179 8 ANY ‘Que volume de solugio deveria ser liberado da buseta pars ue massa de nirato de rata precisa ser colocada em um ba Ce pda bases pase Io volumétrico de 500,00 ml, dissolvida e dilufda com agua beer (a) 5,112 mmol de Na,CO, (b) 3451 mmol de CO,"? G9 Explique como vocé prepararia uma solusio 0,010 a KM- n0,(aq) a partir de (a) KMnO, sélido; (b) 0,050 KM- 10,(aq). G6 (a) Um quimico preparou uma solugio dissolvendo 2,345 ¢ de NaNO, em agua suficiente para preparar 200,0 ml de so- FIGURAG.11Etapas envol- vidas na diluicdo. Uma peque- nna amostra da solucio original 6 transierida para um balao vo- umétricoe, entao, 0 solvente & adicionado até atingir a marca, TET I ee ee Furdamentos 77 G10 (a) Uma amostea de 12,56 ml de 1,345 \K,SO,(aq) é diluida .250,0 ml. Qual €a concentragio molar de K,SO, na solueS0 dlifuida? (b) Uma amostra de 25,00 ml de 0,366 HCliag) é retirada de uma garrafa de reagente com uma pipéta. A amos tra é transferida para um baldo volumétrico de 125,00 mle lida com agua até a marca. Qual é a concentragio molar da solugio de Acido cloridrico dilufda? G.11 (a) Que volume de uma solugéo 0,778 MNa,CO, aq) deveria ser diluido até 150 ml com gua para reduzir sua concentra G0 2 0,0234 aM Na,CO, (aq)? (b) Um experimento necessita de 60,0 ml de 0,50 st NaOH(aq). 0 técnico do laborat6rio s5 encontrou um frasco de reagente 2,5 M NaOH(aq). Como se Poderia preparar a solucZo 0,50 M NaOH(aq)? G.12_Um quimico dissolveu 0,094 g de CuSO,-SH,O em gua e di- Tuiua solugao até a marca em um balio volumétrico de $00, ml Uma amostra de 2,00 ml dessa solucao foi transferida p- ra outzo balio volumétrico de $00,0 ml ediluida, (a) Qual ¢ a molaridade do CuSO, na solucio final? (b) Para preparae «ssa solugdo diretamente, que massa de CuSO. necessitio medir? G.13 (a) Determine a massa de sulfato de cobre(It) anidro que deve ser usada na preparacao de 250 ml de uma solucio 0,20 CuSO, (aq). (b) Determine a massa de CuSO,-SH,O que tem de ser usada para preparar 250 ml de uma solugio 0,20 a CuSO faq) G.14 Uma solusio de aménia foi adquirda para um almoxarifado. Sua molaridade € 15,0 mol-L”. (a) Determine o volume de 15,0 Mt NH,(aq) que deve ser diluido até 500 ml para prepa ar uma solugao 1,25 mt NH, (aq). (b) Um experimento tem de usar 0,32 M NH(aq). O técnico do almoxarifado estima que Serio necessérios 15,0 1 da base. Que volume de 15,0 M NH, (aq) deve ser usado na preparagao? GAAS Um estudante preparou uma solugio colocando 0,376 g de NiSO6H,O e 0,129 g de NiCl.-6H,O em um frasco volumé- trico de 250,0 ml, Uma pequena quantidade de agua destila- da foi adicionada eo frasco foi agitado com euidado, de mo- do a fazer dissolver 05 compostos. Apés a dissolucio, a solu. so foi diluida até a marca. (a) Qual € a concentragao molar de fons cloreto na solugdo final? Qual éa coneentrasi0 molar de fons Ni" na solucio final? H__EQUACOES Quimicas G.16 Para preparar uma solucio muito diluida, é aconsethavel exe- ccutar uma série de diluigdes de uma solugio preparada de um feagente, ao invés de pesar uma massa muito pequena ou me- cir um volume muito pequeno da solugdo estoque. Uma solu- ‘io foi preparada por transferéncia de 0,661 g de K,Cr,0, para um balio volumétrico de 250,0 ml ¢ diluida com Agua até a marca. Uma amostra de 1,000 ml dessa nova solucio foi transferida para um balio volumétrico de S00 ‘com gua até a marce. Depois, 10,0 ml dessa altima solucio, foram transferidos para um balio de 250 ml e diluicos com ‘gua até a marca. (a) Qual éa concentragio de KyCr,O, nes- s# solucio final? (b) Qual éa massa de K,Cr,O, nessa solucio final? (A resposta a esta dltima questdo dé a quantidade que deveria ter sido medida se a solucio final tivesse sido prepa- rada diretamente) G.17 Que massa (em gramas) do soluto anidro é necesséria para preparar cada uma das seguintes solugées? (a) 1,00 I de 0,125 MKSO,(aq);(b) 375 ml de 0,015 st NaF(aq}; (c) $00 ml de 035M C,.H,20 (aq) G.18 Descreva a preparacio de cada uma das seguintes solugées, comeyando com o solute anidro e agua, Use o balo volume. trico indicado: (a) 75,0 ml de 5,0. NaQH(aq)s (b) 5,0 1 de 0.21 M BaChs (c) 300'ml de 0,0340 Mt AgNO aq). G19 Os adeptos do samo da medicina alternativa conhecida como homeopatia afirmam que solugdes muito dilaidas de certas substincias tém efeito terapéutico, Para explorar essa ques- #0, suponha que vocé preparou uma solusio supostamente ativa, X, com molaridade 0,10 mol”, Dilua 10 ml dessa so- luego dobrando o volume, dobrando novamente,e assim por diante, 99 vezes. Quantas moléculas de X estarao presentes ‘em 10. ml da solugio final? Comente os possiveis efeitos tera- peaticos da solucao, 6.20 Volte 20 Exercicio G.19. Quantas diluigdes, por dez vezes, da solugo original seriam necessérias para que reste uma molé- ccula de X em 10 ml de solugao? 0 fcido cloridrico concentrado contém 37,50% HClem mas- sae tem densidade 1,205 g-cm". Que volume (em mililicros) de dcido cloridrico concentrado deve ser usado para preparar 10,0 de 0,7436 m HCl(aq)? HAI Representacdo dos Reaces ‘Uma reagéo quimica ¢ 0 processo da mudanca quimica, isto é, a conversio de uma ou mais substancias em outras substancias. Os materiais iniciais sio chamados de reagentes. As subs- {incias formadas sao chamadas de produtos. Os produtos quimicos mantidos no laboratorio sio também chamados de reagentes. Veremos, nesta seo, como usar a linguagem simbélica da quimica para descrever as reagdes quimicas. H.1 _Representagio das Reacées Quimicas Uma reacio quimica é representada por uma flecha: Reagentes —+ produtos Sédio, por exemplo, é um metal mole e brilhante, que reage vigorosamente com gua. Quando 'uma pequena quantidade do metal s6dio € colocada em um recipiente com agua, ocorre uma reagio violenta, com formacio répida de gas hidrogénio e de hidrdxido de s6dio que pemane- ‘ce em solugao (Fig, H.1). Poderiamos descrever essa reacao em palavras: Sédio + agua —s hidrOxide de s6dio + hidrogénio Podemos resumir essa declaracio usando fécmulas quimicas Na+H,O — NaOH +H, Quimicas 1.2 Bolanceamento das Equa Bes Quimicos 78 _Fundamentos FIGURA H.1 Quando uma quantidade pequena de sédio é colocada na égua, ‘ocorre uma reagio vigoross. Formam-se o gis hidrogenio e hidréxido de s6dio, ocalor liberado € suficientemente grande para fundir o sédio em uma esfera, ‘A cor rdsea & devido a presenca de um corante que muda de cor na presenea de hiidroxido de sédio, A equacdo quimica mostra que dois étomos de sadia dio origem a dois fons sSdio e que duas moléculas de agua dao origem uma mole ceala de hidrogénio (que escapa como gas) ¢ dois fons hidrxido. Existe um rear- ranjo dos parceiros, sem criacao ou destruigio de étomos. As moléculas de gua ‘que no reagiram nio foram incluidas na expansio a dircita. Esse tipo de expressao é chamado de equagio esqueleto, porque mostra o essencial da reagao (as identidades dos reagentes e dos produtos) em termos de formulas quimicas, Uma equacéo esqueleto é um resumo qualitativo de uma reagao quimica. Para resumir as reag&es quantitativamente, € preciso reconhecer que 0s étomos néo sio criados nem destruidos em uma reago quimica: eles simplesmente mudam de parceiros (Fig H.2). A principal evidéncia para essa conclusio € que ndo hi mudanga na massa total quando ‘uma eagdo ocorre em um recipiente selado. A observacdo de que a massa total € constante du- ante uma reagdo quimica é chamada de lei de eonservagio das massas. Como os étomos no so criados nem destruidos, os quimicos olham cada simbolo quimico dos elementos como re- presentando um tomo do elemento e multiplicam as formulas por fatores para mostrar que existe o mesmo nimero de atomos de cada elemento nos dois lados da flecha. Diz-se que a ex- pressio resultante esté balanceada, e ela é chamada de equacao quimica. Assim, existem dois tomos H no lado esquerdo da equagao esqueleto acima, porém, trés étomos H no lado direi- to. Por isso, a expressio € reescrita como 2Na +2H,0 —2NaOH +H, Agora, existem quatro atomos H, dois étomos Na ¢ 2 atomos O em cada lado da equacio, de acordo, portanto, com a lei de conservacdo das massas. Os niimeros que multiplicam todas as. f6rmulas quimicas de uma equacdo quimica (por exemplo, o 2 que multiplica H,O) so cha- ‘mados de coeficientes estequiométricos das substancias. Um coeficiente 1 (como para H,) nao € escrito explicitamente. Uma equacao quimica também mostra 0 estado fisico de cada reagente e produto através de um simbolo de estado: (S:s6lido (I): liquido —(g):g4s_—_ (aq): Solugio em agua Para a reacio entre o sédio e a dgua, a equaco quimica balanceada e completa é, portanto, 2Na(s) +2 H,O(l) —. 2NaOH{aq) + H,(g) Usamos uma letra grega A (delta) sobre a flecha quando queremos mostrar que uma rea~ ‘sao requer alta temperatura. Por exemplo, a conversio de calcério em cal, ocorre em 800°C, ¢ podemos escrever CaCO,(s) 4+ CaO(s) + CO,(g) Algumas vezes, um catalisador, uma substincia que acelera uma reagdo sem ser consumido, € adicionado. Assim, o pentéxido de vanddio, V,O,, é um catalisador usado em uma etapa do processo industrial de producao de dcido sulfitrico. A presenca de um catalisador 6 indicada es- crevendo-se a férmula 0 catalisador sobre a flecha da reacio: 280,(g) + 0,(g) 2 250,(g) : ' Fundomentos _79 ‘Chegamos, agora, a uma interpretacio importante de uma equacao quimica. Primeiro, ob- servamos que a equacdo da reagdo do s6dio com a gua nos diz que: + Quando quaisquer 2 dtomos de s6dio reagem com 2 moléculas de agua, cles produzem 2 formulas unitdrias de hidr6xido de s6dio e 1 molécula de hidrogénio. ‘Ao multiplicarmos pelo mimero de Avogadro (Seco E), concluimos que: ‘+ Quando 2 mols de atomos Na reagem com 2 mols de moléculas HO, eles produzem 2 ‘mols de formulas unitarias NaQH e 1 mol de moléculas Hy. Em outras palavras, 0s coeficientes estequiométricos que multiplicam as formulas quimicas em. qualquer equagio quimica balanceada nos dé 0 niimero relativo de mols de cada substancia ue reage ou é produzida em uma reacio. Uma equacao quimica balanceada simboliza as mudancas qualitativa e quantitativa que ocorrem em uma reaciso quimica. Os coeficientes estequiométricos mostram os niimeros relativos de mols dos reagentes e produtos { que tomam parte na reacao. H.2 _Balanceamento das Equagdes Quimicas Em alguns casos, os coeficientes estequiométricos necessérios para balancear uma equacio s20 faceis de determinar. Como exemplo, vamos considerar a reacao de combinagdo dos gases hi- | drogénio e oxigénio para formar agua. Comecamos pelo resumo das informagées qualitativas na forma de uma equacao esqueleto: H, +0, H,0 A | Usamos o sinal internacional de Perigo! &\ para alertar que a equagao esqueleto nao esta ba- lanceada. Em seguida, balanceamos os dtomos de hidrogénio e oxigenio: } H, +0, H9, Existem quatro étomos H ¢ dois atomos O de cada lado da flecha. Neste estigio, inserimos os | simbolos de estado: | | 2 H,(g) + O,(g) — 2,01 ‘A Figura H.2 ilustra a reagao em nivel molecular, ‘Uma equagao nunca deve ser balanceada mudando-se os subscritos das férmulas quimicas. ‘Uma mudanca dessas sugere que substancias diferentes participam da reagio. Por exemplo, a mudanca de H,O para H,O, na equacio esqueleto H, +0, H,0, certamente resulta em uma equacio balanceada. Entretanto, ela descreve agora uma equacio diferente — a formagao de perdxido de hidrogénio (H,O,) a partir de scus elementos. Também no se deve escrever 2H+0—+H,0 Embora essa equacio esteja balanceada, ela descreve a reacao entre étomos de hidrogénio e de oxigénio, ndo entre as moléculas, que, de fato, slo os reagentes originais. FIGURAH2 Representacio Embora os coeficientes de uma equacio quimica balanceada sejam normalmente os meno- da reacio entre hidrogénio © res niimeros inteiros possiveis, uma reacio pode ser multiplicada por um fator e ainda ser uma _8igenio com produgio de equagdo valida. As vezes, € conveniente usar coeficientes fraciondrios. Poderiamos escrever, por #842. Nenhum étamo foi criado ae eed coin evel H,@) + !0,@)— #,00) fesre eaanacoer {que reagem, uma molécula de oxigénio € consumida,e for- se quisermos que a equagio corresponda a 1 mol H, ‘mam-se duas moléculas de égua, 80 _Fundamentos petal eer ee ce aes ee ore 3 Se rye rpesreorin care ? Se eee aati ties See ), aa eae Ac ve ge oreo aa a7 dduas moléculas de gua sio produzidas para cada molécula de mezano ( Prodi consumida. Os dois étomos de hidrogénio de eada molécula de égua rio vém necessariamente da mesma molécala de metano: a ilustragio presenta resultado global, nao o resultado especifico da reacao de tuma molécula. O excesso de oxigénio permanece sem reagic. Respect Algumas vezes, queremos escrever uma equacio quimica balanceada a partir da descriga0 de uma reagio. O metano, CHy, por exemplo, € 0 componente principal do gas natural (Fig. H.3), Ele queima em oxigénio para formar diéxido de carbono e agua, ambos na forma de gis. Para escrever a equacio balanceada da reagao, comeamos pela equagio esqueleto: CH, +0, CO, +H,0 A Depois, balanceamos a equacao e especificamos os estados. Como a Agua é produzida na for- ‘ma de vapor, escrevemos CH,(g) +20,(g) > CO,(g) +2 H,0(8) TrsteH.1A. Quando aluminio é fundido e aquecido com éxido de bario sélido, ocorre reagio vigorosa ¢ bario elementar fundido e éxido de alimnio sélido se formam. Escreva a equacio quimica da reagéo. [Resposta: 2 Alll) +3 BaO(s) *. Al,O,(s) + 3 Bail}] Teste H.1B _Escreva a equacio balanceada da combustio do gas propano, CH,, a0 gis didxi- do de carbono e agua liquida, Uma equagao quimica expressa uma reacio quimica em termos das formulas quimicas, Os coeficientes estequiométricos sao escolhidos de modo a mostrar que 0 Gtomos nao sao criados nem destruidos na reac CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR 1 1 Explicaro papel dos coefcientes estequiométrios(Seg0H.1). 0 2 Esereves balancear e representar uma equagdo quimica a partir de uma informagao dada na forma de uma sentenca (Seg F1.). EXERCICIOS HLA Balanceie as seguintes equagSes quimicas esqueletos (a) BCL,(g) + H,011) + B(OH), (aq) + HClaq) (b) NaNO,(s) + NaNO, (9) + O.(g) {€) Ca,(PO,),'s) + SiO, (9) + Cla} *CaSi0 6) + COlg)+Pis) (8) Fe Ps) +S(s) = PS.) + FeSis) H.2 Balanceie as seguintes equagées quimicas esqueletos: {a} AgNO,(3) + Ag(s) + NO,(g) + O.(g) (b) P,S5(9)+ PCL(s) = PSCI,(g) (©) BRig) + NaHis) + B,H,(g| + NaF(s) (d) LaC,(s)+ H,O( + La(OH),(3) + C,H,(e) + H,lg) H.3. Fecreva uma equacio quimica balanceada para cada uma das se- mintes reagdes(a) O metal potésio eage com 4gua com produ- Ha io de gis hidrogénio c hidréxido de sécio dssolvido em gua. (b) A reacdo de Gxido de s6dio, Na,O, e gua produz hidroxido de sédio dissolrido em dgua. (c) O meta ito reage a quente em atmosfera de ntrogénio para produir nitro de lito, LisN. (d) A eacio do metal cileiocom gua leva 20 aparecimento do gis hi- rogénio ea formacio de hidr6xide de cilci, Ca OH), Escreva as equagdes guiticas balonceadas para as seguintes reagies: (a) Um processo de recuparacao de niquel do minério de sulfeto de niquel(l) €o aquecimento do minério no ar. Du rante esse processo de cozimento, 0 oxigénio molecular reage com o sulfeto de niquelll) e produz 0 dxido de néquel(l) 6: lido, e 0 gas didxido de enxofre.(b) O carbeto de silicio, um abrasivo do tipo diamante, SiC, € produzido pela reagio de i6xido de silicio com carbono elementar em 2000°C que for- rece carbeto de silcio e monéxido de carbono, (c) A reacio Fundomenios 81 CyH..N,O,, € um solido usado como adogante balanceada de sua combustio a jgua liquida e gas nitrogénio. som hidr6xido de sédio s6li- ido nitrico pelo proces- os ioe rel ta area pars cal db ania 3 peed ae ee Bee Sioreage com Gxt de boro sido, BO, paca rma Boro eat tos, celementar ¢ Gxido de magnésio, ambos na forma de sélido, H.13. A droga psicoativa vendida como meranfetamina (“speed”), HS Em um estigio da producao comercial do metal ferro em um CH,sN, sofre uma série de reagdes n0 organismo cujo resultado alro-frno Sedo de fer FeO, teage com mondo ee ree an pts deca parelorcee tl OL See 2 enee Manne ee ee ct a hel co le! fourier rca ee eet a mess ae ao monoxide de carbono para produit fernelementses0lide, 5114 Aspirinaéo anelgtsieo deido acctilsalicilico C,H,0,.Escreva € 0s diéxid de carbono. Eszeva a equaciobalanceada de Bee eee eters as i eae cada estagio dese processo. a diéxido de carbono e agua liquida. : FL6.Uimpapal ing orane do ovtelo ete) 08 Exes ie 4 radia ulraviokea prude Sok Uses "1S 0 tole de si, au como pera idhate, NaS. O-S do € a eventual dissociagio do gis ozOnio no gés oxigénio dor” em foroarafia, pode ser preparado fazendo-se passar molecular Escreva uma equacio balanceada para ersareacdo. xigénio em uma solucio de polissulfeto de s6dio, Na.S,, em H.7 Quando os gases nitrogénio ¢ oxigénio reagem no cilindro de Alcool e adicionando-se Agua. Forma-se didxido de enxofre um motor de automével, forma-se 0 gas dxido nitrico, NO. ‘como subproduto. O polissulfeto de sédio é feito pela agio do Depois que este tlkimo escapa para a atmosfera com os ou- gis sulfeto de hidrogénio sobre uma solugao de sulfeto de s6- tro [Ale de eqrurioya Co nasal eae ae NOI ges aon sean cle ao Tar phe pi cio ca aegis rela de Neos FS ee reenter aaa Pere eh thes er kaac emcee cana reacbes que levam a formagao de diéxido de nitrogénio. fixador € preparado a partir de sulfeto de hidrogénio e hidré- 18 A reagio do triforeto de boro, BF, com bororhidreto de Seo er aeMU Ee Te hs (a) pemiaicc' sexed cat ct NL) lates re ht eee eee dio, NaBF(s) ede diborano, BF4(@) © dbormo age com HL16 Ovrindirecodyinos prodortode 0 oxigénio do ar para dar éxido de boro, B.O,(s),¢ Sgua. Es so de Ostwald é a reagio do gés aménia com o gas oxigénio ‘creva as duas equagées balanceadas que levam a formagao do com produgao do gas éxido nitrico, NO, ¢ agua liquida. 0 cee Geis aes feage coven com cued targus ott HO tlio fortdieo & umd em gavacto de vdcos porgue cle dixie de nloginto que, quando dislvio ef, pee™ Teaser eee?) da alc lasses ieee ee ees epee je So etaflorendesiltediclvidg cera Easement eons eee ‘do balanceada da reacio. 1HL17 Fésforo.e oxiginio reagem para formar dois éxidos de fésforo di- HLA) © capes Si(0,CL(0y Guc ea cs ene coat feretes. A perenigen de massa do afro cm um dele & propriedadesceiasttecesantes, pode se prepared pelo 43 se rw ont 96.4% (] Eocvaa fora Gop de Noe inenc ce degael enema cola ido de ftoro.() A masse malar do, prime xis & aio(III) ¢ cloreto de antiménio({I), ambos na forma de séli- 283,33 gmol” ¢, a do segundo, 219,88 gol", Determine a for- dos Excrera neque belanceade de rac eee ec eee ee H.11 Escreva uma equacdo balanceada para a combustio comple- 11.14 descreve com mais detalhes 0 uso de precipitados na anilise qualitativa A equacio iénica simplificada mostra que os fons Ag” combinam-se com os fons CI" precipi- tam como clozeto de prata, AgCl (veja a Fig. L4). Uma equacio inica simplificada poe em evi- déncia as mudangas provocadas pela reacio quimica EXEMPLOLT) Escrever uma equacio iGnica simplificada A equaco quimica da reagio de precipitagdo que ocorre quando so misturadas duas solugées de nitrato de bario, Ba(NO,),,e iodato de amOnio, NH,lO,, em agua, para formar iodato de bario, Ba(IO3),,insolivel, € Ba(NO, },{aq) + 2 NH,1O, (aq) — Ba(10, ),(s) + 2 NH,NO, (aq) Escreva a equacio inica simplificada da reagio. STRATEGIA Primeiro, escreva e balanceie a equagdo iénica completa, mostrando todos os ‘ons dissolvidos como eles estdo de fato na solucio, separados como ions carregados. Mostre ‘08 solidos insoliveis como compostos completos. Depois, elimine os ions espectadores, isto &, (98 fons que aparecem em ambos os lados da equacao. SOLUCAO A equacao iénica completa, com 0s fons dissolvides escritos como eles estio na solugdo antes ¢ depois da mistura, € Ba" (aq) + 2NO=trq) + 2NH=taq] +210, (aq) Ba(lO,),(s) + 2NH tag) + 2NOZeaqy Ao cancelar os fons espectadores, NH,’ e NOs, tem-se a equacio iénica simplificada: Ba*(aq) +210, (aq) — BallO, (9) Teste L2A_ Escreva a equacao i6nica simplificada da reagao entre duas solugées de nitrato de prata, incolos, e cromato de s6dio, amarelo, para formar um precipitado vermelho de cro- mato de prata. [Resposta: 2 Ag*(aq) + CrO,* (aq) + Ag,C:O,()) Teste12B fon merciirio(l), Hg,”*, é formado por dois fons Hg" ligados. Escreva a equagio ‘nica simplificada da reagio entre duas solugdes incolores de nitrato de merciirioll), Hg,(NO,),,€ fosfato de potéssio, K,PO,, em gua, para formar um precipitado branco de fos” fato de mercirrio()). Uma equacio ionica completa expressa uma reacdo em termos dos ions presentes em solucio. Uma equacao iénica simplificada é a equacio quimica que permanece apés a eliminagio dos fons espectadores. 14 Aplicagdes da Precipitacao As reagdes de precipitagio tem muitas aplicagdes. Uma é a produgao de compostos. A estrat sia é escolher solucdes de partida que fornecam, ao serem misturadas, um precipitado do com- posto insolivel desejado, Pode-se, entdo, separar 0 composto insolivel c mistura reacional por filtracdo. Outra aplicacio é a andlise quimica. Na andlise qualitativa — a determinacao das substancias presentes em uma amostra — a formacao de um precipitado é usada para confir~ mar a identidade de certos ions. Na analise quantitativa, o objetivo é determinar a quantidade de cada substancia ou elemento presentes na amostra. Na analise gravimétrica, em particular, a quantidade de substincia presente é determinada pela medida da massa. Nessa aplicagao, um. composto insolivel precipita, o depésito é filtrado e pesado e a quantidade de uma das subs- tincias em uma das solucdes originais é calculada (Fig. 5). A andlise gravimétrica & muito usa- da no monitoramento ambiental para encontrar a quantidade de chumbo ou mereécio que existe em amostras de égua, A Tabela 1-1 resume os padres de solubilidade observados em composts i6nicos co- muns em agua. Observe que todos os nitratos e todos os compostos comuns de metais do Grupo 1 so soliiveis e, portanto, sdo tteis como solugées de partida em reacdes de precipi- ago. Pode-se usar quaisquer fons espectadores porque eles permanecem em solugao e, em princfpio, nao reagem. A Tabela 1.1, por exemplo, mostra quc 0 iodeto de mercirio(I), Hl, << —_—— Se TABELAI.1 Regras de Solubilidade de Compostos Inorgnicos Compostos soliveis Compostos insolaveis ‘Compostos dos elementos do Grupo 1 compostos de atninio (NH, carbonatos(C0,*), cromatos (C402), loretos (CI), brometos (Br) ¢ iodetos (I), ‘oxalatos (C,0,") e fosfatos (PO,"), Se neeae ; exceto os ds elementos do Grupo 1 e NH,” nitratos (NO, , acetatos (CH,CO.7), sulferos(S"), exezto os dos elementos do Grupo cloratos (C1O,;} e percloratos (ClO, ) le2eNH, sulfatos (0,"), exceto 0s de Ca, Se", Hidrxidos (OF) Gxidos (07), exceto 0$ dos elementos do Grupo 1 e2* ‘CalOHH, eSOH si igcraente solve MOH) mio ligaments slivel € insohivel. Ele se forma por precipitagdo quando daas soluugSes que contém fons Hi F sao misturadas: He,"“laq) +2 (aq) — Hg,1,(s) A equacio idnica simplificada sera a mesma quando qualquer composto sohtvel de merctrio(I) for misturado com qualquer iodeto solve EXEMPLOL2 Predizer o resultado de uma reagio de precipitacao Prediga os produtos que provavelmente se formam quando duas solugies de fosfato de s6dio, Na,PO,,€ nitrato de chumbo(il), Pb(NO,),, em gua, sio misturadas. Escreva a equacdo i» nica simplificada da reacao. STRATEGIA Decida que fons estdo presentes nas solugdes que foram misturadas e conside- re todas as combinagdes possiveis. Use as regras de solubilidade da Tabela 1.1 para decidir que ‘combinacio corresponde a um composto insoliivel e escreva a equagio inica simplificada correspondente, SOLUCAO As solucdes misturadas contém fons Na‘, PO,*, Pb™ e NO}. Todos os nitratos & composts dos metais do Grupo 1 sio soliveis, mas os fosfatos de outros elementos sio ge- ralmente insoltiveis. Pode-se predizer, entao, que os fons Pb” e PO,” formam um composto. insolivel e que o fostato de chumbo(Il), Pbs(PO,)., precipita: 3Pb,“(aq) + 2 PO,* (aq) — Pb, (PO,),(s) Os fons Na’ e NO, sio espectadoress logo, so omitidos na teacao idnica simplificada. TestEI3A _Prediga a identidade do precipitado formado, se houver, quando se misturam duas solugdes de sulfeto de aménio,(NHL).5, esulfato de cobre(ll), CuSO, em agua e escreva a equa- ‘40 ionica simplificada da reacao. [Resposta: Suleto de Cobre (I); Cu (aq) + S*(aq) > CuSis)] ‘Teste L3B _ Sugira duas solucdes que podem ser misturadas para preparar sulfato de estrOncio ce escreva a equacao idnica simplificada da reagio. As regras de solubilidade da Tabela 1.1 so usadas para predizer e racionalizar as reacoes de precipitacao. Fundomentos 85 = — FIGURA ILS Uma ctapa da analise gravimétrica, Um fon € separado da solugo como preci- pitado e est senda fitrado. O papel de fitro, que tem uma ‘massa conhecida, ser entio seco pesado, permitindo a decermi- nnagio da massa do precipitado. CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR @ 1 Identificar substaneias como letrlitos ow nio-cletdlitos com base nas formulas dos solutos (Teste 1.1) G 2 Escrever equagdes iGnicas balanceadas e equagGes iénicas desejado (Secio 14), simplifcadas para reagdes que eavelvem fons (Exempla I} 1 3 Usar as regras de solubilidade pata selecionar solugdes apro- priadas que, a0 serem misturadas, produzem o precipitado 4 Ideatificar qualquer precipitado que possa se formar na mis tura de duas solugdes (Exemplo 1.2), 86 Fundamentos Sa ExERCICIOS a 12 4 1s 16 7 18. 19 110 Lit Classifique as seguintes substancias como eletedlitos fortes, cletrdlitos fracos ou ndo-cletrditos: (a) CH,OH; (b) CaBrz (KL Clasifique as substancias seguintes como eletrélitas fortes, letrdlitos fracos ou nio-cletrdlitos: (a) HCl; (b) KOH; (¢) CH,COOH, Use as informagGes da Tabela 1.1 para classificar os seguintes ‘compostos iénicos como soliveis ou insoliveis em igua: {a} fosfato de potéssio, K,PO,; (b) cloreto de chumbo(lN, PLC ()sulfeo de cidimio, Ca; () sulfato de birio, BaSO, Use as informagies ds Tabela 11 para clasificar os seguintes compostos iénicos como soliveis ox insoliveis em. Sgus {a) acetato de zineo, Zn(CH,CO,)x (b) hide6xido de fer- lll), Fe(OH) (c) iodeto de prata, Agl;(d) acstato de co- bre(ll, Cu(CH,CO,), Quais sio as principais espécies presentes nas solugées em ‘gua de (a) Nal; (b) Ag,CO,5 (c) (NHJ,PO,5 (a) FeSO? ‘Quais sio as principais espécies presentes nas solug6es em gua de (a) PSO, {b) K,CO 45 (e) KyCeOg (ed) HgyCl? (a) A mistura de solugies de sulfato de ferco(ll), Fe,(5O,)y¢ hidrxido de so em agua leva formagio de wm precipita- do. Fsereva sua férmula,(b) Sera que a mistura de solugées de nitrato de prata, AgNO,, ¢ carbonato de potéssio em agua leva a formagao de um precipitado? Em caso posiivo, escre- va sua formula, (c) Seré que a mistura de solugdes de nitrato de chumboill), PB(NO,), ¢ acctato de s6dio também leva 3 formacao de um precipitado? Em caso positivo, escreva sua femula (a), Nitrato de aménio sétido, NH.NO,, cloreto de célcio sélido foram colocados em agua e misturados. Espera-se a formagao de um precipitado? Em caso positivo, escreva sua formula. (b) Carbonato de magnésio sdlido, MgCO.,¢ nitra- to de s6dio sido foram misturados, a mista foi colocada em Agua e asolucio foi agitada. O que se observa? Se ocorrer precipitacio, escreva a formula do precipitado. (c) Solugbes de sulfato de sédio, Na,SO,, e cloreto de bario em agua si0 misturadas. O que se observa? Se ocorre precipitagio, escre- va_a formula do precipitado Quando a solugio que esté no becher 1 é misturada com a so- lugdo que esta no becher 2, forma-se um precipitado, Use a tabela abaixo, escreva a equagao iénica simplificada que des- ‘reve a formagio do precipitado. Identiique os ions especta- dores. Becher 1 Becher 2 (2) FeCl(ag) _Na,Siaq) {b) Pb(NO, (aa) _-KI(ag) (©) CalNO}){aq)_K,SO,(aq) (d) Na,CrO,{aq) _ Pb(NO,),(aq) (e} Hg,(NO,),(aq) K,SO,(aq) Os contetidos dos becheres 1 ¢ 2 sio misturados. Caso aco za reagio, escfeva sua equasio idnica simplificada e indique ‘fons espectadores Becher 1 Becher 2 (a) K,SO,faq)__NaNO,laq) (b) HyPOfaq) — CaChaq) (6) K,Staq) NH,NO,(ag) (d) NiSO(aq)__(NHL),CO,(aq) (€) HNO,aq)—_Ba(OH),(aq) Cada tm dos cinco procedimentos a seguir leva a formagio de um precipitado. Escreva, para cada reagio, as equaydes BaCO,(s) + LiCH,CO,(aq) {b) NH,Cliag) + Hg,(NO,),(aq)-» NH,NO,(aq)+ Hg,C1,() (6) Cu(NO,),(aq) + Ba OH), (aq) ‘Cu(OH),(s) + Ba(NO,),aq) Escreva as equagées balanceada, iénica completa ¢ iénica simplificada de cada uma das seguintes reagdes: (2) POINO, (aq) + K,PO, (aq) > Pb,(PO, )(s) + KNO,(aq) (b) K,Slaq) + Bi(NO,),(aq) + Bi,5,(9) + KNO,(aq) (©) Na,C,0,(aq) + Mn(CH,CO, )(aq) + ‘MnC,0 (8) + NaCH,CO,(aq) Para cada uma das seguintes reagSes, sugira dois compostos ‘nicos soliveis que, 20 serem misturados em agua, levam is seguintes equagies inicas simplificadas: (a) 2Ag‘(aq) + C10," (aq) — Ag,CrO,(s) (b) Ca™(aq) + CO,*(aq) + CaCO(s), a reacio responsével pela deposigio de caleirco © espinhas de ourigos-do-mar. (¢) Cd (aq) + Sag) > Ca8(6} uma substincia amarela usa da para colert vidro Para cada uma das seguintesreagGes, sugira dois compostos i@nicos soliveis que, ao serem misturados em Agua, Jevam 3s seguintes equagdes idnicassimplificadas: (a) 2Ag'(ag) +50,*(aq) = Ag.SO,(5) (b) Mg(aq) +2 OHfaq) ~ MgOH, (), a reagio responsé- vel pela deposigio decaleeo eespinhas de ourigos-do-mae. (©) 3Ca* (aq) +2PO,*(aq) + Ca,(PO, jis uma substincia amarela usada para coloievidro Escreva a equacdo inica simplificada da formagao de cada tum dos seguintes compostos insoltvels em solugio aquosa: (a) sulfato de prata, Ag.SO4; {b)sulfeto de mercdrio(I), HS, uusado como cletrolito em algumas baterias primatias; (¢) fos fato de calcio, um componente de oss0s ¢ dentes. ) Selecio- nie dois compostos iOnicos soliveis que, quando misturados «em soluglo, formam cada um dos compostos insoliveis lista dos em (a), (b) ¢ (c)- ldentifique os fons espectadares. Escreva a equacio inica simplificada da formagio de cada ‘um dos seguintes compostos insoliiveis em solugio aquosa: (a) cromato de chumbo(Il), PbCrO,, um pigmento amarelo, usado ha séculos em pinturasa 6leo; (b)fosfato de aluminio, AIPO,, usado em cimentos e como antidcido; (c) hidrxido de ferrojll), Fe(OH). (d) Selecione dois compostos idnicos soli- veis que, quando misturados em solugio, formam cada um dos compostos insoliveislistados em (a), (b) ec). Identifique (0 fons espectadores, LA9 Vocé recebeu uma solucdo para andlisar para os fons Ag’, Ca¥ e Zn’. Quando vocé adiciona acido cloridrico, forma-se um precipitado branco. Apés filteagso do sélido, voe® adicio- nna dcido sulfirico a solucao. Aparentemente, nada acontece. Enireranto, quando voce borbulha sulfeto de hidrogénio for ‘ma-se um precipitado preto. Que fons estfo presentes na o- lugao? 1.20 Vocé recebeu uma solugio para anilisar para 0s ions Ag’, Ca e He". Quando vocé adiciona acido cloridrico, nada acontece, aparentemente. Entretanto, quando voeé adiciona Acido sulfirico diluido, forma-se um precipitado branco. Ap6s fltragao do s6lido, vocé adiciona sulfeto de hidrogénio € forma-se um precipicado preto, Que fons estdo presentes na 12 123 124 Fundomentos _ 87 u('NO,),(2q). (a) Esereva a equagao quimica da reagio de pre- cipitagio, a cquagio iGnica complet ea equasio iica smpli- ficada. (6) Qual €a molaridade dos fons Na® na solucio final? Saponha que 2,50 g do sélido (NH,),PO, \4 foram adiciona- dos a 50,0 ml de uma solugie 0,125 m CaCh(aa). (a) Escreva a equacao quimica da reacio de precipitagio e a equasio iénica abreviada. (b) Qual € a molaridade de cada fon espectador apés o término da reacio? Considere o volu- me final 70,0 rl Saponha que 3,50 g de cromato de potissio foram adicionados 2 75,0 ml de 0,250 M Mg(NO,),(aq). (a) Qual € a molaridade inicial do cromato de potissio na solugio?(b) Qual éa massa de potdssio na solugao? (c) Escreva a formula do precipitado que se forma, Considere o volume final 75,0 ml A adigio de excesso de Nal a 50,0 ml de uma solugio de Cu- NO, em gua provocou a precipitagio de 15,75 g de Cul. Qual era a concentrasdo molar de CuNO, na solugao original? solugio? 1.25. Excesso de AgNO, reage com 25,0 ml de 5,0. K,CrO,(aq) 121 Suponha que 20,0 ml de uma solucio 0,100 s¢ NaOH(aq) fo- para formar um precipitado. Qual € o precipitado e que mas- tam adicionados 40,0 mi de uma soluyio 0,200 a1 sa dele se forma? J__Acipose Bases Os primeiros quimicos aplicavam 0 termo dcido a substancias que tém sabor azedo acentuado. JH1Acidose Boses em Solugao | em Agua | winagre, por exemplo, contém Acido acético, CH,COOH. As solugdes em agua das substin- y.2 Tig besos Fortes © cias que eram chamadas de bases eram reconhecidas pelo gosto de sabio. Felizmente, existe Froese maneiras menos perigosas de reconhecer dcidos ¢ bases. Os cidos ¢ as bases, por exemplo, mu- 4.3 Neutlizacio dam a cor de certos corantes conhecidos como indicadores (Fig. J-1). Um dos indicadores mais conhecidos é 0 tornassol, um corante vegetal obtido de um liquen. Solugdes de dcidos em 4gua tornam o tornassol vermelho ¢ as solucdes de bases em agua, também conhecidas como solu ses alcalinas, o deixam azul. Adiante (no Capitulo 10}, veremos que um instrumento eletroni- co conhecido como *medidor de pH” permite identificar rapidamente uma solugio como Aci da ou basica: uma leitura de pH abaixo de 7 indica que a solugdo é cida ¢ uma leitura acima de 7 indica que a solucdo € basica Acescala de pH é descrita em ais detalhes na Sedo 10.5. J.1_ Acidos e Bases em Solugao em Agua Os quimicos debateram os conceitos de acidez ¢ basicidade por muitos anos antes que defini- Ges precisas aparecessem. Dentre as primeiras definigées tes estava a que foi proposta pelo quimico sueco Svante Arrhenius, por volta de 1884; Um dcido é um composto que contém hidrogénio e reage com a gua para formar fons hi- drogénio. Uma base é um composto que produz jons hidréxido na agua. Chamaremos essas substancias de cidos e bases de Arrhenius. © HCl, por exemplo, € um Acido de Arrhenius, porque libera um fon hidrogénio, H’ (um proton) quando se dissolve em agua. O CH, nao € um Acido de Arrhenius, porque nao libera fons hidrogénio em égua. O hi- droxido de sédio é uma base de Arthenius, porque fons OH” passam para a solucao quando ela se dissolve. A aménia também é uma base de Arthenius, porque ela produz fons OFT por rea- cao com a agua: NH, (aq) + H,0() NH, (aq) + OH-(aq) ay © metal sédio produz fons OH quando reage com a agua, mas ndo conta como uma base de Arthenius, porque € um elemento € no um composto como requer a definigzo. : O problema com as definic&es de Arrhenius é que se referem a um solvente particular, a Agua. Quando os quimicos estudaram solventes diferentes da agua, como a aménia liquida, encontra~ ram um certo mimero de substancias que mostraram o mesmo padtiio de comportamento fcido- base, mas obviamente as definigdes de Arrhenius ndo podiam ser usadas. Um avanco importante ‘no entendimento do conceito de acidos e bases aconteceu em 1923, quando dois quimicos traba- BB Fundamentos FIGURA 1.1 A acider de vitios produtos domésticos pode ser demonstrada adicionando-se um indicador(extrato de re- polho roxo, neste caso) e observando-se a cor resultame. ‘Vermelho indica uma solugio écida e azul, uma solueao bi sica. Da esquerda para a direta, os produtos domésticos s40 (a) suco de lima, (b) gua mineral com gas, (c) refrigerante, (d) vinagr, (e) aménia, (f) soda céustca, i) leite de magnésia « {h) detergente em gua. Observe que o detergente¢ a am nla s20 bases tio fortes que destréem os corantese, assim, ‘obtém-se uma cor amarela, em vez da cor azal esperada. thando independentemente, Thomas Lowry, na Inglaterra, e Johannes Bronsted, na Dinamarca, tiveram a mesma idéia. Sua contribuigo foi compreender ‘que o processo fundamental, responsa- vel pelas propriedades dos dcidos e bases, era a transferéncia de um préton (um jon hidrogenio) ire ion de uma substancia para outra. A definicao de Bronsted-Lowry de dcidos e bases éa seguinte: (©) LiOH(aq) + Hlfag) > J4 Esereva a equagio global, a equagdo inica completa ¢ a equagao idnica simplficada das seguintes reagDes Acido-base, ‘Se uma substancia for um dcido ou base fraca, deixe-a na for ma molecular a0 escrever as equacdes. (a) H,PO,(aq) + KOHIag) > (Acido fostérico, H,PO,, é um Acido triprético, Escreva a ‘equacio da reago completa com KOH.) (6) B(OH), (aq) + CH,COOH(aq) + (©) Mg(OH),\5) + HCIO, (aq) > J.5_ Selecione um écido e uma base para uma reaedo de neutrali- zagaio que leva A formacio de (a) brometo de potissio; (b)ni- ttito de zinco; (c) ianeto de eileio, Ca(CN}.; (4) fosfaco de potéssio, Excreva a equacio balanceada de cada reacio. 1.6 Ientifique o sal produzido na reagdo de neutralizagao entre (a) hideéxido de potéssio e acido acético, CH\COOH; (b) aménia e dcido iodidrico; (c) hidr6xido de bario e cido sulfirico (ambos os étomos H reagem)s (d) hidr6xido de s6- dio e dcido cianiérico, HCN. Escreva a equagio iénica com- pleta de cada reagio. 7 dentifique o dcido ea base nas seguintes reagdes: (a) CH,NH,(aq) + H,0°(aq) > CH,NH, (aq) + H,0(1) (b) C,H,NH,(aq) + HCllaq) + C,H,NH, (aq) + Cr'(aq) (¢) 2 Hllag) + CaQ(s) > Cal,(aq) + H,0(0) 1.8 Identifique o écido ea base nas seguintes reagies (a) CH,COOH{aq) + NH,(aq) > NH,‘(aq) +Ch (b) (CH,),Nlaq) + HCltaq) + (CH,).NH(aq) + (c) OF (aq) + H,O() > 2 OF (aq) J.9 Pediram-lhe que identificasse 0 composto X, extraido de uma planta apreendida por um guarda alfandegario. Apds alguns testes, vocé obteve os seguintes resultados. © com- posto X é um sélido branco cristalino, Uma solugzo de X em ‘gua muda para vermelho o tornassol e conduz mal elerici- dade, mesmo em altas concentragdes de X. A adicio de droxido de sédio provoca uma regio quimica ¢ a solugao passa a conduzie bem cletricidade. A analise elementar de X forece a composi¢io em percentagem de massa que € 26,68% C ¢2,239% H, 0 restante sendo oxigénio. O espec- tro de massas de X dé a massa molar 90,0 gr-mol". (a) Escre- va a férmla empirica de X. (b) Escreva a formula molecular de X. (c) Escreva a equacio guimica balanceada ea equagio idnica simplificada da reagao de X com hidréxido de sodio. (lmagine que X tem dois dtomos de hidrogénio deidos.| J.10 (a) O fésforo branco, cuja formula é P,, queima no ar para dae o composto A, no qual a percentagem em massa do {6s- foro € 43,64% e, 0 restante, oxigenio. O espectro de massas de A dé a massa molar 283,9 g-mol”. Escreva a formula molecular do composto A. (b) O composto A reage com gua para formar um composto B, que torna vermelho 0 tomassol ¢ cuja composicio em percentagem de massa é 3.087% He 31,60% Po restante sendo oxigénio. O espec- See eee Se eee eee 92__Fundamentos ro de massas de B dia massa molar 97,99 g-mol". Escreva a formula molecular de B. (c} © composto B reage com uma solugio de hidréxido de célcio em dgua para formar C, um precipitado branco, Fscreva equacées quimicas halanceadas para as reagGes dos itens (a), (b) e(c. JAL Bm cada um dos seguintes sais, um dos dois, 0 cétion ou Jnion, é um dcido fraco ou uma base fraca. Escreva a equacio ‘quimica da reacdo de transferéncia do pr6ton entre esse cétion, union, ¢ a égua. (a) NaC,H,O; (b) KCIO; (c) C,H.NHCI, (a) NHB J42_ C,H;NH,C1é um um sal cloreto com um cation éeido. (a) Se 50,0 g de C,H,NH,Cl sio dissolvidos em agua para preparar uma solucd0, qual é a molaridade inicial do cation? (b) Fscre- va a equagio quimica da reaao de transferéncia de pr6ton do ction para a gua, Mdemtifique o Acido e a base nessa reacio. J3. Na,AsO, € um sal de uma base fraca que pode aceitar mais de ‘um proton, (a) Escreva as equacdes quimicas da transferéncia cm sequlncia de proton entre o Anion e a agua. Identifique 0 fcido e a base em cada reagio. (b) Se 35,0 g de NayAsO, sio cissolvidos em agua para preparar 250,0 ml de solicio, ‘quantos mols de citions s6dio esto na solugio? K__REACOES REDOX As reacbes redox formam a terceira das classes principais das reacdes quimicas. Elas sio extraor~ dinariamente versateis. Muitas reagdes comuns, como a combustio, a corrosio, a fotossintese, © metabolismo dos alimentos ea extracao de metais de minérios parecem completamente dife- rentes, mas, ao examinar essas teagdes ao nivel molecular, sob a éptica de um quimico, pode-se ver que elas so exemplos de um tnico tipo de processo. KAA. Oxidocio ¢ Redugdo K.2_ Nomeros de Oxides: Sequindo os Eltrons K.3. Oxidonies e Redutores K4 Saloncecmonto de Equasées Redax Simples K.1 Oxidagdo e Reducdo Examinemos algumas reagdes para ver o que elas ttm em comum. Vejamos, em primeiro lugar, a reagio entre magnésio e oxigénio, que produ 6xido de magnésio (Fig. K.1). Essa é a reagio usa- da em fogos de artificio, para produzir faiscas brancas. Ela é também usada, menos agradavelmen- te, em municdo tracadora e em dispositivos incendirios. A reacio entre 0 magnésio e o oxigénio E um exemplo clissico de reago de oxidagdo, que, no sentido original do termo, significa “reacao ‘com 0 oxigénio”. Durante a reagao, os étomos Mg do magnésio sdlido perdem elécrons para for- mar fons Mg” e os atomos © do oxigénio molecular ganham elétrons para formar fons O° 2 Mgis) + O,(g} 2 Mg™(s)+ 20% (3), como 2 MgO(s) Uma reagio semelhante aconteve quando magnésio reage com cloro para produzir cloreto de magnésio: Mg(s) + Cl — Mg™(s) + 2CI'(s), como MgCl(s) Como o padréo de reacao é o mesmo, faz sentido interpretar a segunda rea¢io como uma “oxidacdo” do magnésio embora 0 oxigénio nao esteja envolvido. Nos dois casos, ha o aspec- to comum da perda de eletrons do magnésio e sua transfertncia para outro reagente. A trans feréncia de elétrons de uma espécie para outra hoje reconhecida como a etapa essencial da ‘oxidagio. Os quimicos definem oxidaedo como a perda de elétrons, desconsiderando as espé- cies para as quais os elétrons migram, Podemos reconhecer a perda de elétrons observando o aumento da carga de uma espéci Essa regra também se aplica a anions, como na oxidacao dos fons brometo (carga ~1) a bromo (carga 0) em uma reacéo usada comercialmente na obtencao de bromo (Fig. K.2} 2 NaBr(s) + Cl(g]—2 NaCis) + Br (}) Aqui, 0 fon bromero (como bromero de s6dio) ¢ oxidado a bromo pelo gis cloro. Originalmente, o nome redugao referia-se a extracao de um metal de seu 6xido, comumen- te pela reacao com hidrogénio, carbono ou monéxido de carbono. Um exemplo é a redugio do 6xido de ferroifIl) pelo monéxido de carbono na producao de aco: FIGURA K.1 Exemplo de rea- «fo de oxidagzo: 0 magnésio {queima com chama brilhante no ar. O magnésio se oxida tio facilmence que ele também «queima com chama brilhance nna gua eno dioxido de carbo- no. E por isso que os incéndios que envolvers magnésio so muito dificeis de apagar. Fe,0,(8) + 3 CO(g)—>2 Fel) + 3C0,(g) Nessa reagio, um 6xido de um elemento converte-se no elemento livee, 0 oposto da oxidacdo. Na reducaio do éxido de ferro(Ifl), os ions Fe” de Fe,O, sio convertidos em étomos Fe, com carga zero, ao ganhar elétrons para neutralizar as cargas positivas. Este é o padrio comum a todas as reduces: em uma reducao, um 4tomo gamba elétrons de outra espécie, Sempre que a carga de uma espécie diminui (como de Fe" para Fe), dizemos que houve redugio. A mesma te- ‘gra se aplica se a carga é negativa. Assim, quando cloro converte-se em ions cloro na reacio 2 NaBr(s) + Cl,(g) 2 NaClls) + Br() a carga diminui de 0 (em Cl,) a-1 (em Cr) e dizemos que o cloro se reduziu. Fundomentos 93 ‘Teste KIA Identifique as espécies que foram oxidadas ou reduzidas na reagao 3 Ag'{aq) + Al(s) 3 Ag(s) + Al"(aq). [Resposta: Alls) oxidou e Aga) se reduriu] Teste KB __Identifique as espécies que foram oxidadas ou reduzidas na reagdo 2. Cu'faq) + Ls) +2 Cu™(aq) +2 Taq). Vimos que a oxidagao é 0 processo de perda de elétrons e a reducao, 0 de ganho de elé- trons. Ora, os elétrons sao particulas reais e nao podem ser “perdidas”; portanto, sempre que, ‘em uma reacio, uma espécie se oxida, outra tem de se reduzir. A oxidacao ¢ a reducao consi- deradas separadamente € como bater palmas com uma s6 mao: uma transferencia precisa ocorter juntamente com a outra, para que a reacdo possa acontecer. Por isto, na reacdo entre cloro e bromero de sédio, os fons brometo s40 oxidados e as moléculas de cloro sao reduzi- das. Como a oxidagao e @ redugio esto sempre juntas, 0s quimicos utilizam 0 termo reagSes redox, isto é, reagGes de oxidagio-redugo, sem separar as reagdes de oxidacdo das reagées de redugao. Ovidagio é a perda de elétrons, reducio é 0 ganho de elétrons. A reaciio redox é a combinaciio de oxidacao e reduea K.2_Niimeros de Oxidagio: Seguindo os Elétrons Para reconhecer as reagGes redox é preciso decidir se 0s elétrons migraram de uma espécie a ou- tra. No caso de fons monoatémicos, a perda ou 0 ganho de elétrons ¢ facil de identificar, por- ‘que podemos monitorar as cargas das espécies. Por isso, quando fons Br se convertem em &to- mos de bromo (nas moléculas Br’), sabemos que cada Br perdeu um elétron e, portanto, foi oxidado. Quando O, forma ions 6xido, O”, sabemos que o oxigénio ganha elétrons e, portan- to, foi reduzido. A dificuldade aparece quando a transferéncia de elétrons € acompanhada pe- la transferéncia de atomos. O cloro, por exemplo, ele € oxidado ow € reduzido quando se con- verte a ions hipoclorito, ClO? , (Os quimicos encontraram uma mancira de seguir 0 caminko dos elétrons atribuindo um “ntimero de oxidagao” a cada elemento. O miimero de oxidacao é definido do seguinte modo: A oxidagao corresponde ao aumento no niimero de oxidagio. ‘A redugdo corresponde & diminuigdo no mimeto de oxidagio. Uma reagdo redox, portanto, é qualquer reacdo na qual os mimeros de oxidagio se alteram. (© néimero de oxidacao de um elemento em um fon monoat6mico ¢ igual a sua carga. As- sim, o nfimero de oxidagio do magnésio +2 nos fons Mg” e o mimero de oxidagao do cloro 6=I nos fons CI. © niimero de oxidacio de um elemento na forma elementar é 0. Por isso, 0 metal magnésio tem niimero de oxidacao 0 e o cloro das moléculas Cl também. Quando o magnésio se combina com o cloro, os niimeros de oxidacio mudam: Mgis) + Cl,(g)— MeCl,(s) Pode-se ver que 0 magnésio se oxidou e o cloro se reduziu. De forma semelhante, na reagio en- tre o brometo de s6dio c 0 cloro, 2 NaBr(s) + Clg) 2 NaCl s) + Br,() Nessa reagio, 0 bromo se oxida ¢ o cloro se reduz. Os fons sédio nao se alteram. ‘Quando um elemento participa de um composto ou ion poliatémico, fixamos seu ntimero de oxidacao usando o procedimento descrito na Caixa de Ferramentas K.1. Vocé owvira os q micos falarem em “ndmeros de oxidago” e em “estados de oxidagio”. O niimero de oxidacéo €o mimero fixado de acordo com as regras mencionadas na Caixa de Ferramentas K.1. O es tado de oxidacao é a condicdo real de uma espécie com um dado ntimero de oxidacao. Entao, tum elemento fem um certo ntimero de oxidacio e esté no estado de oxidagao correspondente. Por exemplo, Mg” esta no estado de oxidagao +2 do magnésio e, neste estado, o magnésio tem. ntimero de oxidagao +2. coe zs FIGURAK.2 Quando se borbulha cloro em uma solu- ‘go de fons brometo, ele 08 oxida a bromo, o que colore a solugao de marrom avermelha- do. Esse conceito foi visto na segdo D.l 94 Fundamentes COMO ATRIBUIR OS NUMEROS DE OXIDAGAO BASE CONCEMTUAL Para atribuir um niimero de oxidagio a um elemento, imagina- ‘mos que 0s étomos de uma molécula, f6rmula unitiria ou fon po- liatémico estao na forma iGnica (mesmo que nio seja o caso). iiimero de oxidagao é, entio,a carga de ada “ion”. O “anion” & ‘usualmente oxigénio como O* ou o elemento mais & direita na ta- bela periddiea (na verdade, 0 elemento mais eletronegativo; veja a Seco 2.13). Depois, entdo, atribuimos aos outsos étomos cargas ‘que balanceiam a carga dos “Anions”. PROCEDIMENTO. Para atribuir um nimero de oxidacio a um elemento, comesamos ‘com duas regras simples: 1 O niimero de oxidagdo de um elemento nao-combinade com ‘outros elementos ézer0. 2 Asoma dos niimeros de oxidago de todos os étomos em uma cespécie € igual a sua carga total. (Os nimeros de oxidacio dos elementos nos compostos que va- 'mos encontrar neste estégio do texto sio atribuidos usando-se es- ‘sas duas regras em conjunto com os seguintes valores especificos: ‘* O ntimero de oxidacao do hidroggnio é +1 quando combinado ‘com nio-metais e~I em combinasio com metais, * O ntimero de oxidado dos elementos dos Grupos 1 €2 ¢ igual ‘a0 niimero do seu grupo. ‘+ O niimero de oxidagio de todos os haloginios é-1, excero ‘quando 0 halogénio esta combinado com 0 oxigénio ou outro, hhalogénio mais alto do grupo, O niimero de oxidacao do flior 6-1 em todos seus compostos. ‘+ O mimero de oxidagao do oxigénio é-2 na maior parte de seus compostos. As excecdes $20 seus compostas com flor (easo ‘em que vale a regra anterior) e em peréxidos (,"), superéxi- dos (0,") e ozonideos (0,1, nos quais valem as duas primeiras regras. Este procedimento est ilustrado no Exemplo K.1. [EXEMPLOKA) mostra de exercicio: Determinacao de niimeros de oxidagao Determine os nimeros de oxidagdo do enxofte em (a) SO, e (b) SO,2. Teste K.2A_ Encontre os nimeros de oxidacdo do enxofre, do fésforo ¢ do nitrogénio em (2) H,S; (b)P,O4 (cNOy, respectivamente. [Resposta: (a) -2;(b) +3; (c} +5 ] ‘Test: K.2B_ Encontre os mimeros de oxidacao do enxofre, do nitrogénio e do cloro em (a) SO", (b)NO, (QJHCIO,, respectivamente, A oxidaciio aumenta o miimero de oxidaciio de um elemento. A reducao diminui 0 mimero de oxidagita do elemento, K.3_ Oxidantes e Redutores A espécie que provoca a oxidagio em uma reagao redox é chamada de agente oxidante (ou, simplesmente, “oxidante”), Ao agir, o oxidante aceita os elétrons liberados pelas espécies que se oxidam. Em outras palavras, o oxidante contém um elemento no qual o ntimero de oxida- 0 dinsinui (Fig, K.3). Em outras palavras, © oxidante em uma reacao redox & a espécie que é reduzida Por exemplo, o oxigénio remove elétrons do magnésio. Como o oxigénio aceita esses elétrons, seu ntimero de oxidacio diminui de ( a -2 (uma redugio). 0 oxigénio &, portanto, o oxidante nessa reac. Os oxidantes podem ser elementos, fons ou compostos. ‘A espécie que produz reducao é chamado de agente redutor (ou, simplesmente, “redutor”). ‘Como o redutor fornece os elétrons para a espécie que esta sendo reduzida, o redutor perde elé- tons. sto é, 0 redutor contém um elemento no qual o miimero de oxidacdo aumenta (Fig. KA). Em outras palaveas, '* O agente redutor em uma reagao redox & a espécie que é oxidada. Por exemplo, o metal magnésio fornece elétrons 20 oxigénio, provocando a reduco do oxigt rio. Quando os dtomos de magnésio perdem elétrons, 0 niimero de oxidacao do magnésio au- menta de 0 a +2 (uma oxidaco). Ele € 0 redutor na reacao entre o magnésio e o oxigénio. Para identificar o redutor € 0 oxidante em uma reagao redox, é necessario comparar 0s ni- ‘meros de oxidagio dos elementos antes e depois da reacao, para ver o que mudou. O reagente ‘que contém uum elemento que é reduzido na reacio é o agente oxidante, e 0 reagente que con- ‘ém um elemento que é oxidado é o agente redutor. Por exemplo, quando um pedago de zinco €colocado em uma solucao de cobre(ll) (Fig. K.5), a reagao € Znls) + Cu® (aq)—Zn*(aq) + Cals) (© niimero de oxidacao do zinco aumenta de 0 a #2 (oxidago) ¢ 0 do cobre diminui de +2 a 0 (fedugio). Portanto, como 0 zinco se oxida, o metal zinco é 0 redutor nessa rea¢ao, ¢, como 0 cobre se reduz, 0 fon cobre(ll) &0 oxidante. [EREMPLOK2) Idemtificacdo dos oxidantes ¢ redutores Identifique 0 oxidante e 0 redutor na seguinte reacio: C0,* (aq) + 6 Fe"*(aq) +14 Haq) —> 6 Fe"*|aq) +2 Cr*(aq) +7 H,0(0) LESTRATEGIA Determine os niimeros de oxidacdo dos elementos que participam da reacao. O “oxidante é a espécie que contém um elemento que se reduz. O redutor € a espécie que contém _um elemento que se oxida. Seles de tne Som Fundementos 95 eae eae FIGURAK.3 O agente oxi- dante (3 dieita) €a espécie que ccmtém o elemento exjo nime- 1 de oxidacio diminui. Aqui, ‘vemos como 0 ntmero de oxi dagdo da espécie & esquerda a ments quando o agente oxidan- te gana elétrons. Agee Bape ‘eta ‘eters FIGURA K.4 0 agente redu- tor fa esquerda) é espécie que ‘contém o clemento evjo niime- ro de oxidacio aumenta. Aqui, ‘vemos como o niimero de oxi- dacio da espécie & diceita dimi- ‘nui quando 0 agente reducor perde elétrons. FIGURA K.5 Quando ums fita de zinco € colocada em uma so- Ingo que contém fons Cu”, a solugdo azul lentamente se descora ¢ m ‘o metal cobre deposita-se sabre 0 zinco. A expansio mostra que, nessa reacao redox, o metal zinco reduz 0s fons Cu”* a cobre meti- oa febrile Tico eos fons Cu" oxidam o metal inco a fons Za. poveado deena 96 _Fundamentos O niimero de oxidagio de Crem Cr,0- éx= +6. ‘Como produto (Cr"}: 0 mimero de oxidag30 é +3. Etapa 2. Decida se Cr se oxida on se redu. Como CxO, >2 Crs 0 nimero de oxidagao de Cr diminui de +62 +43: logo, Cr se reduz e o fon dicromato é o oxidante. Etapa 3. Determine os niimeros de oxidago Como reagente (Fe); 0 niimero de oxidagao € +2. do ferro. ‘Como produto (Fe): 0 mimero de oxidagio € +3. Etapa4 Decida se Fe se oxida ou se reduz. Como Fe" + Fe, 0 mimero de oxidagio de Fe aumenta de +2 Na reagio do metal cobre com 6 fons prata, os fons prata s20 reduzidos antes ou depois de se N,O.(g) + O,(g) duzida. {b) Sis) + Na(s) > Na,Sis) (a) Frou de ind pari da gn do ma Hi v sree Chg) + 21 (aq) > Lag) +2CH ag) {€) Ce"{aq) + Sn**(aq) ~ Cr"(aq) + Sn(aa) Lig)* 2 hag) (a) Ass) + Chig) > ASCL() (bj Reago de prepara de um alan K.2. Escreva equacdes balanceadas para as seguintes reagBes redox Cute eae Oea simplificadas: NaCilag) + NaOCliaq) + L010) (a) Hg"*(aq) + Fe(s) > Hg,*"(aq) + Fe" (aq) (c) Reagdo de destruicio do oz6nio na estratosfera (by Pe"aq) + H,lg) > Pr"(aq) + HT (aa) NOig)+0,(g) + NO,{g) + O.(8) (c) Alls| + Fe,0,(3) + Fels) + ALO,(3) K.11 Qual destes voc# esperaria que fosse 6 oxidante mais forte? (a) Lats) + BR) > LaBe,(s) Explique seu racocinio. (a) Cl ou CT; b) NO, ou NO. K.12. Qual destes voc? esperaria que fosse 0 oxidante mas forte? Ex- K.3_Escreva as equagSes balanceadas para as seguintes reagoes ae era) kO oc kh, Mas oo Na redox. {@) Deslocamento do on cobrellt) de uma solucio pelomeral _K.13- Identifique 0 oxidante eo redutor em cada uma das seguintes magnésio: Mg(s) + Cu""(aq) > Mg” (aq) + Culs) reagi (6), Formagio do ion ferzol]} na segunce eacao: {a) Za(s)+2HCl{aq) ~ ZnCl,{aq)+ Hig), um método de Fe'‘iag) + Ce (aq) ~ Fe" (aq) + Ce" (ag) preparat o gis H, no laboratério (c)Sintese do cloreto de hidrogénio a partir de seus elementos: (6) 2H,S(g)+ $0,(e) > 35(6)+2 H,O(), uma reagio usa- Hyg) + Clig) > HCl) (d} Formagio de ferragem (uma equacio simplificada): Fe(s) + Oglg) > Fe,0,(5) K.4_ Determine 0 nimero de oxidacio do elemento em itlico nos seguintes compostos: (a) SOCIs (b) $eO(€) N,O45(d) NOs dda para produzir enxofre a partir de sulfeto de hidrogénio, 0 gis azedo” do gis natural (6) B,O,(s) + 3 Mg(s) = 2B(3) +3 MgO(s}, um método de preparagio do boro elementar (e) HBrOss(f) Xe Kt 1 o oxidante ¢ 0 redutor em cada wma das suites KS _ Determine o nimero de oxidagio do elemento em itlico nos 1 seguintes compostos (a) H,CO};(b) GeO (e) NA (a) POs {a) 2A) + C,0,(5)~"*A1,0,(s) +2.Cr(), um exemple de {e)S\Cls (Py tama reagio termita usada para obrencio de alguns metais a K.6 dentfique o nimero de oxidagao do elemento em ilico em partir e seus mingrios Bry. {b) 6 Lif) + N,g) > 2 1Li,N(s), uma reagio que mostra a se- iclhanga entre o litio eo magnésio (€) 2Ca\PO,),\s) + 65i0,(s| + 10 C(s) + Pig) + 6 CaSiO Js}+ 10 CO{g), uma reagio de preparacdo do ele- mento f6sfor0 cada fn (a) AIO; (b) NOy5 6) $0} (d) NiCl K.7_dentfgue'o nimero de oxida do elemento em itiico ems da fon: (a) Zn(OH), 5 (b| PACA, 5 (e) UO, K.8 Alguns compostos de hidrogénio eoxigénio servagio comum que H tem ntimero de oxidagio +1 e que 0 txiginio tem numero de oxidacio2. Considerando que cada K.15 Voc@ escolheria um oxidante ow um redutor para fazer a5 Se- ‘metal tem o nimero de oxidagio de seu fon mais comum, en- _guintes converses? contre os niimeros de oxidacio de He O nos seguintes com- fa) ClO, (aq) = ClO,{e) postos: (a) KO; (b) LiAIFL,s (c) Na,O, (d) NaH; (e] KO,. () $0*(aq) + $*(aa) K.9. Identifique, nas seguintes reacoes redox, a substincia oxidada e (@) Ma (aq) + Mn0,() a substincia reduzida pela variagio dos nieros de oxidagao. (a) CHOH(aq) + 0,{g) > HCOOH(aq) + H,0(!) (b) 2MoCl,[s) + 5 Na,$(3) > 2 MoS,(5) + 10 NaCl) + Sis) () 3 T(aq) > 2TH) + TI*(aq) (4) HCHO (formaldeido) + HCOOH (acide férmico) K.16 A produgio industrial do metal s6dio e do gis cloro usa 0 pprocesso de Downs, a cleitlise do cloreto de sédio fundido 98 _Furdomentos (Capitulo 12), Escreva uma equagio balanceada para a pro- ddagao dos dois elementos a parts do cloreto de soo fundi- do. Que elemento é produzido pela oxidacio e pela reducio? K.17 Identifique 0 oxidante 0 redutor em cada uma das seguintes (a) Produsio do metal cungsténio a partie de seu 6xido: WO,() +3 H,lg) - Ws)+ 3H,0() (b) Produsio de gs hidrogénio no laborat6rio: Mgis) + 2HCllaq) > H,(g) + MgCl,(aq) (¢) Produgio do metal estanho a partir do éxido de etanho(IV), «mineral casiterta: Sn0,(s)+2.C{s}*Snll) +2.COlg) (4) Uma reacio usada na propulsio de foguetes: 2NHug) + N,0,(8) > 3 Nile) +4 H,0(8) K.18 Classifique as seguintes reagbes como de preepitacio, neutra- lizagao dcido-base ou redox. Se for uma reagao de precpita- Gio, escreva a equagio idniea. Se for uma reagio de neutral zacio, identifique 0 écido ea hase. Se for uma reacio redox, identfique o oxidante eo redutor. (a) Reagio usada para medir a concentragio de monéxido de carbono em um flax de gis: 5 COlg) + 1,0,(8) + 16) + 5 CO,(s) (b) Teste para medir a quantidade de iodo em uma amosta I,laq) +25,0,"laq) +2 Mag) +8,0,"(aa) {c) Teste para ons brometo em solugio: AgNO (aq) + Be (aq) + AgBr(s) + NO, (aq) {d) Aquecimento do tetrafluoreto de urinio com magnésio, tum dos estigios da purificagao do metal urénio: UR(g) + 2 Mais) Uls) + 2 Mes) TL) ESTEQUIOMETRIA DAS REACOES LA Predigdes Mol a Mol K.19 0 nitrogénio do ar de wm foguete interplanetirio perdese aradualmente por vasamento e tem de ser substituido, Uma cdas manccas & guardae ntrogénio na forma de hidrazina, N.H.(h, que liber nerogenio com faildade por aquecimen to, A amonia produzida pode ser ainda processada para dar ‘mais niteogénio: NHI)» NEL) = Nl. (a) Balance a equagio. (b) Dé o nimero de oxidagio do nitrognio em ca- da compost.) Identifique o agente oxidante co agente re ditor (d) Considerando que 28 g do gis ntrogéaio ocupam 24 na temperatura ¢ na pressio normal, que volume de gas nitrogénio pode er obtido de 1 Ide hidrazin? (A densidade da hidrazina € 1,004 gem” na temperatura normal.) K.20 (a) Determine ecologue em wma tabela os nimeros de oxida- <0 maxicios (mais positive minimos (mais negativos) dos NaBriaq) + Na,{Ag(S,0,),laq) (a) Quantos mols Na,S,0, s40 neesssirios para reagir com 110 mg Agr? (b) Calenlea massa de brometo de prata que ies produit 0,033 mol Na,!AgiS,0,):} 1.2 0 écido fostiricoimpuro para so na manufatura de fertiizan- tes €produzido pea ago de ido sulirico sobre rocha de fos- fato, cujo componente principal € Ca,[PO,)s. A reagio & Ca,(PO,)(5)+ 3 H,SO,(aq) = 3 CaSO45s} +2 H,PO,(ag). (a) Quantos mols de HPO, podem ser produzidos pela reagio de 200 kes H,$0,? (b) Determine a massa de sulfato de calcio que & produrida ‘como subproduto da reacio de 200 mols C0), L3 O combustvelséido do foguete auxiliar do Gnibus espacial & tena mistura de perclorato de aménioe po de aluminio. Nag ‘io, a reagio que ocorre é 6 NH,CIO,s) + 10 Alls) 5 A1,0\(s) +3 Nyig) + 6 Cig) +9 FLO. (a) Que massa de aluminio deve ser misturada com 1,325 kg NH,CIO, para essa reagdo? (b) Determine a massa de Al,O; (alumina, um pé branco finamente dividido que € produzido ‘como uma enorme nivem de fumaca branca) formada na rea- ‘20 de 3,500 x 10° ky de aluminio. L-4 Ocomposto diborano, BH, foi considerado possivel com- boustivel de foguetes. A reacao de combustio é BAH,(g) + 3 0,(l) +2 HBO,g) +2 H,0()) © fato de que HBO,, um compos.o reativo,é produzido e ndo ‘o composto 8,0, relarivamente inert, foi um dos fatores da intereupgio dos estudos de uso do diborano como combust vel. (a) Que massa de oxigénio liquido (LOX) seria necessiria para queimar 257 g BH, (b) Determine a massa de HBO, produzida na combustao de 106 g BH, LS Os camelos armazenam a gordura triestearina, CysHy,,Qj em suas corcovas. Além de ser uma fonte de energia, a gordutra é Fundamenios 105 L6 i Ls Le L140 Lat La Las Las Las rambém uma fonte de égua pois, quando cla € usada, ocorre a reagio 2. C,H, O,(s) + 163 O,(g) » 114 CO.) + 110 H.0(), (a) Que masse de agua pode ser obtida de 454 g dessa gordu- ra? (b) Que massa de oxigénio € necesséria para exidar esta ‘quantidade de trestearina? O superéxido de potissio, KO,,€ utilizado em equipamentos de respiragao de sistema fechado para remover 0 didxido de carbono ea dgua do ar exalado. A remogio de igua gera oxi- g@nio para a respiracao através da reacio 4 KO,(s) + 2 H,O(I) 73 Ox\g)+4 KOH(s). 0 hidréxido de potdssio remove o dis- xido de carbono do equipamento pela reacio KOH(s) + CO,ig) > KHCO\G). (a) Que massa de superGxido de potés- sio gera 115 g O;? (b) Que massa de CO, pode ser removida do equipamento por 75,0 gKO,? A combustio de um hidrocarboneto produz agua e diéxido de carbono (por essa razao, nuvens de gotas de agua conden- sada so freqiientemente vistas saindo do escapamento de automéveis, especialmente em dias frios). A densidade da ga- solina € 0,79 gmt’. Imagine que a gasolina esta representa- dda pelo octano, C,H, para o qual a reacio de combustao é 2 CHy(l) + 25 O,(g) ~ 16 CO,(g) + 18 HOI). Calcule a massa de égua produzida na combustio de 3,8 I de gasolina. A densidade do carvalho € 0,72 gicm™. Imaginando que o carvalho tenha a formula empirica CH,O, calcule a massa de ‘gua produzida quando uma tora de madeira de dimensoes 12 emx 14 em 25 em queima a COs(g) ¢ HOU). Uma amostea de 15,00 mi de hidréxido de sédio foi sculada até 0 ponto estequiométtico com 17,40 ml 0,234 xs HCliaq). (a) Qual é a molaridade inicial do NaOH em solucio? (b) Caleule a massa de NaOH na solugéo. Uma amostra de 35,25 ml de dcido oxilico, H,C,O, (com dois hidrogénios acidos), foi tieulada até o ponto estequiomé- tice com 25,67 ml 0,327 NaOH{aq). (a) Qual €a molari- dade do écido oxalico? (b) Determine a massa de Acido oxili- cona solugio, Uma amostra de 9,670 g de hidr6xido de bario foi dissolvida e diluida até a marca de 250,0 ml em um frasco volumétrico, Foram necessirios 11,56 ml dessa solucio para atingir pon- to estequiomerrico na titulagao de 25,0 ml de uma solugao de fcido nitrico. a) Calcule a molaridade da solucio de HNO, (b) Qual €a massa de HNO, na solugio inicial Imagine que 10,0 ml 3,0 x KOH) foram transferidos para um frasco volumétrico de 250 mi ¢ diluidos até a marca. Foram necessrios 38,5 ml dessa solugiodiluida para ating 0 ponto {stequiomeérico ma isla de 10,0 mil deuma soligio de ich do fosfrio, de acordo com a regio 3 KOHaq)+ HPO, “KPO (aq) +3 H,O%h. (a) Calutea molaridade de H,PO, na solacio. (b} Que massa de H,PO, ext na slugio inca Em uma titulagio, 3,25 g de wm Sido, HX, requerem 68,8 ml de uma solugao 0,750 at NaOH\ag) para completa a reac. Qual €a massa molar do éido? Imagine que 14,56 ml 0,115 st NSOH(ag) foram necessirios para titular 0,2037 ge um ack desconhecido, FX. Qual € massa molar do ido? ‘Uma solugio de scido cloridrco foi preparada colocando-se 10,00 m! do écido concentrado em um frasco volumétrico de 1,000 le adicionando-se gua até a marca. Outta solucio foi preparada colocando-se 0,832 g de carhonato de sédio anidro em um frasco volumétrico de 100,0 mi e adicionando-se gua até a marca. EneGo, 25,00 ml desta dltima soluclo foram pi- petados para um frasco ¢ titulada com 0 écido diluido. O onto estequiométrico foi atingido apés adigao de 31,25 ml do dcido. (a) Esereva uma equacio balanceada para a tea de HCI(aq) com Na, CO (2g). (b) Qual €a molaridade do dci- do cloridico original? 116 Um comprimido de vaina Cfo analisado para determina se de fatocontinha, como o fabricante anunciava, 10 x de vita rina. Um comprimido foi dssolvido em gua para formar 100,00 ml de solugio c uma alfquota de 10,0 ml dessa solucao fo dtulada com iodo (como triodeto de potassio). Foram ne- cessiios 10,1 mil 0,0521 a1 Ty (aq) para aingir 0 ponto este quiomeérico na ttulagio. Dado que 1 mol dey reage com 1 ‘ol de vtamina C na reagi, sera que aninci do fabricar te estava correto? A massa molar da vitamtina C€ 176 gol" L.A7 odo éum agente oxidante comum, freqientemente wsado c smo fon tiiodero, I, . Imagine que 25,00 ml de uma solugio 0,120 w de eriiodeto em gua reage completamente, na pre- senga de HCilaq) com 30,00 mi de uma solugzo que conte 19,0 gL" de um compostoiénico que contém estanho e clo +0, 0s produtos io fons iodetoe outro composto de estanho € cloro. O reagente contém 62,6% de massa de estanho, Es ‘reva uma equagio balanceada para a reagio, Um lahoratorio forénsco es analisando uma mistara de doit sélidos, cloreto de leo di-hidratado, CaC-2H,0, ecloreto de potéssio, KCL A mista foi aguecida para eliminara égua de hidratagio CaCl,2H,O(s\—*+CaCl,(s)+ 2 HO(g).A massa de uma amosta da mistura antes do aquecitnenta foi 2,543 ‘Apis o aquecimento, massa ca mistura de CaCl, andro elo reo de potési foi 2,312 g Calle a persentagem de massa de cada composto na amostrs original 1.19 0s fons tiossulfat ($,0;") se disproporcionam em solucio fcida para dar enxofte (8) sélido e o fon hidrogenossulito (HS0, 25,0, (aq) +2H,0"(ag) > (a) A reagio de desproporcionagio é um tipo de reacio de xidagio-redugio. Que espécie se oxidou e que espécie se re- durin? (b) Se 10,1 ml de HSO, 55% de massa, ao obtidos na reagao, que massa de S,0,* estava presente na amostra originalmente, considerando que a reagio foi completa? A ensidade da solugio de HSO,€ 1,45 geen” Suponha que 25,0 ml 0,50 6 K,C:O, (aq) reage sompletamen: te com 15 ml AgNO, (eq). Que massa de NaCl € necessiria. paca que ocorra reagao completa com 35,0 mil da mesma so- Iugio de AgNO? © composto XCl,(NH,), formase na reagio entre XCl, € NH, Suponha que 3,571 g XCl,reajamcom excesso de NH, para dar 3,180 g XCL(NH,},. Qual é 0 elemento X? © aquecimento de uma amosta do hidrato azul de sulfao de cobre(i}, CuSO, H,O, em 110°C, remove parcialmente a gua, com formagio de CuSO,yH,0. 0 aquesimento desse hideato, em 150°C; leva ao sulfato de cobre anideo, Em um experimento, 15,00 g CuS0,'s#40 foi aquecido, em 110°C, tara formar 10,67 gCxSO,-yH,O, que foi, por sua ver, aque ido, em 150°C, para formar 9,58 g CuSO, anideo, Deseemi- nexeye esereva.a equzco quimica balanceada da producio de sulfato de cobre anidro a partir de CaSO,-xH1,0 em uma etapa BaB, pode ser convertido em BaCl, por tratamento com clor. Sabe"se que 325 g Bab, reaye completamente com excesso de cloro para dar 2,27 gBaCl,. termine o valor desve escreva a equacdo quimiea balanceada da producio de BaCl, a parti de Bab. 1.20 Lat 122 123 106 _ Fundomentos M)__REAGENTES LIMITANTES Roeoe oi) Seen cantons eee a produto formado em uma reac ba M23 AnalieperCombuao _seiam-se em uma visio ideal do mundo, Eles partem do principio, por exemple, deve ao substncias reajam exatamente como descrito em uma equagao quimiea, Na praticas ists news sempre acontece. Uma parte dos reagentes pode ser consumida em reag&es competivas, ion & reagdes que ocorrem ao mesmo tempo que a que nos interessa e que usa alguns dos mestner reagentes, Outra possibilidade é que a teacio nao esteja completa quando as medigSes sao fer tas. Uma tereeira possibilidade — de grande importancia na quimiea e que encontraremos on ‘rios capitulos dest livro— é que muitas reagbes nao se completam. Elas aparentemonte ee Jneerrompem quando uma cerra parce dos reagentes foi consurrida M1 Rendimento da Reago © rendimento te6rico de uma reagdo é a quantidade maxima (mols, massa ou volume) de pro- duto que pode ser obtida a partir de wma determinada quantidade de reagente. As quantidades calculadas de produtos a partir de uma dada massa de reagente, na Segio L, foram todos ren- dimentos teéricos. © rendimento percentual € a fragdo do rendimento tedrico que é realmente obtida, expresso em percentagem: rendimento real Rendimento percentval = —Sadimento real gqo, ts rendimento te6rico aye EXEMPLOIMA) Clculo do rendimento percentual de um produto No teste de-um motor de autom6vel para acompanhar a combustio de 1,00 | de octano (702 ¢) sob certas condigdes, obteve-se 1,84 kg de didxido de carbono. Qual éo rendimento percentual da formacao de didxido de carbono? ESTRATEGIA Comece escrevendo a equacio quimica da oxidacdo completa de octano a dié- xido de carbono e agua. Depois calcule o rendimento teérico (em gramas) de CO, usando 0 Procedimento descrito na Caixa de Ferramentas L.1. Para evitar erros de arredondamento, fa. & todos os céleulos numéricos no siltimo instante possivel. Para obter o rendimento percen- tual, divida a massa realmente obtida de produto pela massa que deveria ter sido obtide teork camente multiplique o resultado por 100%. SOLUCAO A massa molar de C,H, é114,2 g-mof" ea massa molacde CO, € 44,01 g-mol™ Brapa 1 Escreva a equacio quimica, 2.CH, (| + 25 0,(g)—16 CO, (eg) + 18 H,0() Etapa 2 Caleulc o rendimemto teérico de CO; para a Meo, = 702 g GH) x LO combustio de 702 g de octano. 1428 CH, 16 mol CO, 44,01 gmolCO,)" 184 kg 216 kg, carbono, sabendo que somente 1,84 ke . foi produzido. = Etapa 3 Calcule o rendimento percentual de didxido de 100% = 85,2% Test™M.1A Quando 24,0 g de nitrato de potéssio foram aquecidos com chumbo, formaram- se 13,8 g de nitrito de potéssio na reagao Pb(s) + KNO,(s)—>PbO(s) + KNO,(s). Calcule 0 rendimento percentual de nitrito de potassio. [Resposta:68,3% | TesTEM.IB A teducao de 15 kx de éxido de ferro(Ill) em um alto forno produziu 8,8 kg de ferro. Qual € 0 rendimenta percentual de ferro? O rendimento teérico de um produto é a quantidade maxima que pode ser esperada na base da estequiometria de uma equacio quimica, O rendimento percentual é a bercentagem do rendimento tedrico que foi realmente atingida, Fundamenios 107) ‘M.2__Limites da Reacao © reagente limitante € 0 que determina 0 rendimento maximo do produto de uma reagio. ‘Um reagente limitante é como uma parte em uma fébrica de motocicletas. Imagine que s6. existem oito rodas e sete chassis de motos. © niimero de rodas limita o nimero maximo de ‘motos. Como cada chassi requer duas rodas, s6 existem rodas suficientes para quatro motos. Em outras palavras, as rodas fazem o papel de reagente limitante. Quando todas as rodas ti- verem sido usadas, trés chassis permanecero sem uso. Hi chassis em excesso. Em alguns casos, € preciso determinar qual é o reagente limitante. Por exemplo, na reaso da sintese de amonia Ny(g) + 3 H,(g) 2 NH,(g) tem-se 1 mol N, = 3 mol H,. Para decidir qual & 0 reagente limitante, pode-se comparar o nti- mero de mols de cada reagente a ser usado com os respectivos cocficientes estcquiométricos. Assim, suponhamos que estio disponiveis 1 mol N, mas somente 2 mol H,. Como quantidade de hidrogénio é menor do que o necessério, segundo a relacdo estequioméirica, 0 hidrogénio é © reagente limitante. Uma vez identificado o reagente limitante, pode-se calcular a quantidade de produto que pode se formar. £ possfvel calcular também a quantidade de reagente em exces: sono final da reagio. EXEMPLOM.2 Amostra de exercicio: Identificagao do reagente limitante (© carbeto de calcio, CaC,, reage com dgua para formar hidrOxido de calcio e o gis inflamavel ‘tino (acetileno). Essa reacao jé foi usada para limpadas de bicicletas, porque os reagentes si0 facilmente transportados. (a) Qual é 0 reagente limirante quando 1,00 10" g de gua reagem com 1,00 x 10° g de carbeto de calcio? (b) Que massa de etino pode ser produzida? (c) Que massa de reagente em excesso permanece, depois que a reagio se completa? Imagine que 0 car- beto de cileio & puro e que todo etino produzido é coletado. A equacio quimica é CaC,(s)+ 2 H,0(l) Ca(OH}, (ag) + CH) COMO IDENTIFICAR O REAGENTE LIMITANTE BASE CONCEITUAL Reagente limitante é aquele que & consumido completamente. (Os demais reagentes estio todos em excesso. Como o reagente limitante determina a quantidade de produtos que podem ser formados, o rendimento tebrico deve ser caleulado a partir da ‘quantidade do reagente limiante PROCEDIMENTO Existem duas maneiras de determinar qual é 0 reagente limitante Método 1 Neste médodo, usa-se a razdo molar obtida da equacao quimica para determinar se existe quantidade suficiente para a reacio de qualquer reagente com os demais. Este método é usado no Exemplo M.2 Etapa 1 Caleule a quantidade de cada reagente em mols, conver- tendo as massas em quantidades. Use as maseas molares Etapa 2 Escolha um dos reagentes e use a relacio estequiométri- ‘ca para caleular a quantidade tesrica do segundo reagente, neces- ria para que a reagio com o primeira se complete. Etspa3 Sea quantidade real do segundo reagente € maior do que a quantidade necesséria (o valor calculado na etapa 2), enta0.0 8 sgundo reagente esti em excesso. Se a quantidade real do segundo reagente € menor do que o valor calculado, entio toda ela reagiré € 0 primeiro reagente estar em excesso. Método 2: ‘Uma alternativa € calcular o rendimento molar teérico de um dos produtos para cada reagente separadamente, usando o procedi- ‘mento da Caixa de Ferramentas L.1. Este método & mais eficaz quando ha mais de dois reagentes. O reagente que produzir a me nor quantidade de produto € o reagente limitante. Etapa 1 Converta a massa de cada reagente em mols; se necessi- rio, usando as massas molares das substincias. Etapa 2 Selecione um dos produtos. Para cada reagente, caleule quantos mols de produto ele iré formar. Btapa 3 © reagente que produzir nienos produto é 0 reagent li 108 _ Fundamentos SOLUGAO _Siga o procedimento descrito no Método 1 da Caixa de Ferramentas M.1. (a) A massa molar do carbeto de calcio € 64,10 g-mol * ea da agua é 18,02 g-mol Erapa1 Determine a quantidade de cada reagente. ma. = Pie seramatcac, ,56 mol CaC, 100.g 100. ee ells ee mol H,O = 5,55 mol H,0 0" 7802 g(mol HO" 18,02" : Etapa 2 Escreva a relacio estequiométrica. I molCaC, = 2.molH,0 ae _ f 100. 2molH,0 )_ |.) com 1,56 mol CaC,. Etapa 3 Determine qual 60 seagente limitante. Como 3,12 mol H,0 sao necessariose tem-se 5,95 mol H,O, todo © carbeto de calcio pode reagirs logo, o carbeto de calcio € 0 rea- gente limitante e a Agua esti em excesso. (b) Como CaC, = 1 mol C,H,, a massa de etino (de massa molar 26,04 g-mol”) que pode ser produzida é = 100.8 ee om (xml = (iagee: ee 406 (c) © reagente em excesso ¢ a Agua. Como 5,55 mol H,O foram fornecidos e 3,12 mol H,O foram consumidos, a quantida- de de agua que sobrou € 5,55 — 3,12 mol = 2,43 mol. Portanto, a massa do reagente em excess0 ao final da reacio é Massa de HO remanescente = (2,43 mol) x (18,02 g-mol”' = 4385 Teste M.2A_ (a) Identifique o reagente limitante na reagio 6 Na(l) + Al,O, +2 Al(l) +3 Na,0\s} quando 5,52 g de s6dio so aquecidos com 5,10 g de Al,O,, (b) Que massa de alumi: nio pode ser produzida? (c) Que massa de reagente em excesso permanece ao final da reagio? [Resposta: (a) Sédios (b) 2,16 g Als) 1,02 g Al,O\] TesTEM.2B Qual €o reagente limitante na preparagao da uréia na reagao 2 NH,(g) + CO,(g) ~ OCINH,),(s) + H,O(I) quando 14,5 kg de amOnia estio disponiveis para reagir com 22,1 kg de didxido de carbono? (b) Que massa de uréia pode ser produzida? (c) Que massa de reagente em excesso permanece ao final da ceagdo? O reagente limitante de uma reacio é o reagente que esta em quantidade menor do ‘que 0 necessério, segundo a relacao estequiométrica entre os reagentes. M.3 Anilise por Combustao ‘Vimos, na Segao F, que uma técnica usada nos laborat6rios quimicos modernos é a determina: fo das formulas empiricas pela andlise por combustio. Podemos, agora, entender a base de funcionamento da técnica, porque ela usa 0 conceito de reagentes limitantes. Queima-se a amostra em um tubo por onde passa um fluxo abundante de oxigénio (Fig, M.1). O excesso de oxigénio assegura que o reagente limitante é a mostra. Todo o hidrogenio do composto converte-se em gua e todo o carbono converte-se em di6xido de carbono, Na versio moderna da técnica, os gases produzidos so separados cromatograficamente suas quantidades relativas sao determinadas pela medida da condutividade térmica (a capacidade de conduzir calor) dos gases que saem do aparelho. Vejamos como analisar os dados, que sao a massa inicial do composto e as massas de éeua € diéxido de carbono produzidos na combustao do composto. Sob excesso de oxigénio, cada tomo de carbono do composto transforma-se em uma molécula de di6xido de carbono ¢, por tanto, podemos escrever 1 mol Cna amostra = 1 mol CO, como produto ou, simplesmente, 1 mol C = 1 mol CO,, Por isso, a0 medir a massa de diéxido de carbono produzida e converté-la em mols, pode-se encontrar o niimero de mols de éromos C da amos- tra original. Amostea Cadinho de Catalisador deWO; CCatalisador de Ca (remove excesso de Os) Fundomentos 109 FIGURA M.1/_Equipamento usado pars a anélise por combustio, Uma mistura oxigénio-hélio passa sobre o cadinho de cerimica que ccontém a amostra, que é oxidada. As massas de nitroggnio, dioxi- ddo de carbono e égua produzidas s4o obtidas pela separagao dos ‘gases ¢ pela medida de suas conduividades térmicas. O catalisador WO, garante que 0 CO evenrualmente produzido seja oxidado a CO.. O cobre remove o excesso de oxigénio. De maneira scmelhante, cada atomo de hidrogénio do composto contribui, sob excesso de oxigénio, para a formacio de uma moléeula de égua durante a combustio. Podemos, ento, in- ferir que 2 mol H na amostra = 1 mot H,O como produto ou, simplesmente, 2 mol H = 1 mol Hy Por isto, a0 medir a massa de 4gua produzida quan- do 0 composto queima sob excesso de oxigénio, pode-se encontrar o niimero de mols de ato- mos H da amostra original. Muitos compostos organicos também contém oxigénid. Se o composto s6 contém carbo- no, hidrogénio € oxigénio, € possivel calcular a massa de oxigénio inicialmente presente por subtragio das massas de carbono e hidrogénio determinadas da massa total da amostra origi- nal. A massa de oxigénio pode ser convertida em quantidade de étomos O (em mols) usando- se a massa molar dos 4tomos de oxigénio (16,00 g-mol”). Pode-se, entio, calcular a férmula empirica EXEMPLOM.3 Determinacao de uma formula empirica através da analise por com- bustio . Fez-se a andlise por combustdo de 1,621 g de um composto recém-sintetizado, do qual se sa~ bia que continha somente C, He O. As massas de agua e didxido de earbono produzidas fo- ram 1,902 g € 3,095 g, respectivamente. Qual é a formula empirica do composto? ESTRATEGIA. E preciso usaras relagoes estequiomé icas dadas anteriormente para encontrar as quantidades de atomos de carbono e hidrogénio da amostra e, entao, converté-las de mols para massas. A massa de oxigénio na amostra € obtida pela subtracio das massas de carbono € de hidrogénio da massa total original da amostra. Ela €, entdo, convertida em mimero de mols de atomos O. Por fim, os ntimeros relativos de étomos so expressos como wma f6rmu: Ia empitica. AOA massa molar do didxido de carbono € 44,01 g-mol ", a dos atomos H € 1,008 gol, a dos éromos Cé 12,01 g-mol" ea da agua é 18,02 g:mol", Etapa 1 Fscreva a relacao estequiométrica da produgio de CO,. Etapa 2. Converta a massa de CO, produzida em mols de dtomos Cna amostra. Etapa 3 Caleule a massa de carbono, my na amostra.. Etapa 4 Escreva a relacio estequiométrica para a producto de HO. ‘mol C= 1mol CO, 3,095 5 ,{ imolc 44,01 (mol €0,)" )” {1 mol CO, 3,095 3095 nol C = 0,070 32 mol Faprnol C= 0.070 32:01 € 3,095 sy (223m <} [12,01 g{C mol) mol H,O = 2 mol H 0.8446 & 110 __Fundomentos Etapa 5 Converta 2 massa de HO produzida em quanti- dade de étomos H, ny. na amostra, 1,902 x { 2molHt 18,02.g-(molH,Oy") (1 mol H,0. = 0.2111 mol i ee 1,902 x 2 = Frapa 6 Caleule a massa de hidrogénio, mq, na amostra. img =| Pggy mol | x [1,008 g (mol Hy") = 02128 Etapa 7 Encontee a massa total de carbono e hideogénio. 0,846 g + 0,2128 g = 1,05742 Etapa 8 Calcule a massa de oxigénio, mo, da amostra a img = 1,621 g ~ 1,0574 g = 0,564 g ppartir da diferenga entre a massa da amostra ¢ a massa total de earbono e hidrogenio, Ftapa 9 Conversa a massa de oxigénio em quantidade de tomos O, ng. Etapa 10 Escreva a razdo das quantidades de cada elemento na amostra. Essa ra7ao 6 ignal ao niimero relativo de étomos. Etapa 11. Divida pelo menor niimezo, 0,0352. CHEO = 2,00:6,00:1,00 ‘Pode-se concluir que a formula empirica do novo composto é C,H,O. Teste M.3A_ Quando 0,528 g de sacarose (um composto de carbono, hidrogénio e oxigénio) so queimados, formam-se 0,306 g de gua e 0,815 de diéxido de carbono. Deduza a formula ‘empiric da sacarose RResposta: C,H..0,4] TesteM.3B Quando 0,236 g de aspirina so queimados, formam-se 0,519 g de di6xido de car- bono ¢ 0,0945 g de égua. Deduza a formula empirica da aspirina. Em uma andlise por combustio, as quantidades de dtomos C, He O na amostra de um composto e, portanto, sua formula empirica, sao determinadas a partir das massas de didxido de carbono e égua produzidas quando 0 composto queima sob excesso de oxigénio. CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR Cs Ga etanercept eg ea coe ge dae toma reaglo, dada a massa de materia inal (Exemplo M1), Peeters Ferenc © 2 dentificaro agente imitate de tna rag © ui-lo para bustio (Exemplo M3) calcular 0 rendimento de um produto e a quantidade de rea~ gente em excesso que permanece quando a earao secomple- ts (Caixa de Ferramentas M.1 e Exemplo M2} EXERCICIOS Fett seers eerie eee ee sos pare a saide e para 0 meio ambiente. PCBs contém somen CO,, produz diéxido de carbono ¢ cal, CaO, pela reagao te carbono, hidrogénio ¢ cloro. Aroclor 1254 é um PCB cuja massa molar é360,88 g-mol. A combustio 1,52 g de Aroclor 1254 produziu 2,224 ¢ CO, e a combustio de 2,53 g de pro- Gaziu 2,530 g HO. Quantos écomos de cloro a molécula de CaCO,{9-2.Ca0(s) + CO,{g). Se « decomposigio térmica de 42,73 g CaCO, produz 17,5 g COs, qual €0 rendimento percentual da reacio? Araclor 1254 contém’ M22 Tricloreto de fosforo, PCL, & produzido na reagao do fésforo M4 A cal apagada, Ca(OH), forma-se a partir da cal viva, CaO, branca, P,, com o clore: P.(s) + 6 Cli(g) +4 PCl,(g). A reagio pela adicio de dgua: CaO(s) + H,O(l) = Ca(OH),\(s). Que de 77,25 g P, com excesso de cloro forneceu 300,5 g de PCI, massa de cal apagada pode ser produzida pela mistura de Qual € 0 rendimento percentual da reacdo? 30,0 g CaO e 10,0 g H.0? 'M.3 Bifenilas policloradas (PCB) jé foram produtos quimicosmui- M5 Um vaso de reacio contém 5,77 g de fosforo branco e 5,77 g ‘10 usados na industria, mas descobriu-se que eles eram perigo- de oxiginio. A primeira reagdo que ocorre é a formacio de Fundomentos 11 Ms Mo M10 M12 M13 6xido de fsforolll),P,0,:P(5) +3 O.(g) ~ P.O). Seo ox aénio presente €suficiente, a reacZo prossegue, com formacio de bxido de fsforo(V), P,O:P,O,(s) +2 Oalg) PLO ys) a) ‘Qual € 0 reagente limitante para a formagao do P,O,.? (b) Qual €a massa de P,O,, produzida? (c) Quantos gramas de reagente em excesso permanecem no vaso de reag30? ‘Uma mistura de 10,325 g de éxido de fcroll) e 5.734 g do me- tal aluminio €colgcada ev» um eadinhoe aquecida em alta tem- peratura em um foro. Ocorre a reducio do éxido: 3 FeO\s) + 2 Alfl) = 3 Fell) + ALO,(). (a) Qual & 0 seagente limitante?(b) Determine a quantidade maxima de feo (em mal Fe) que po- dem ser produzidas.(c) Caleule a massa do reagente em exces- 0 que permanecen no adinho. AvitaminaB,,, também conhecida como cobulamsina, tem for- mula molecular C,HysN,,O,,.PCo. Que massa de CO, e seriam produzidas na andlise por combust de 0,1674 g de cobalamina? Efedrina, que é usada como um broncodilatador, tem a fér- mula quimica C,yH,sNO. Que massa de CO, ¢ H.O seria produzida na analise por combustio de 0,05732 g de efe- rina? O estimulante do café e do cha & a cafeina, uma substincia de massa molar 194 g-mol. Na queima de 0,376 g de cafeina formamse 0,682 g de diéxido de carbono, 0,174 g de agua e 0,110 g de nitrogenio. Determine as férmaulas empirica e mo- lecular da cafeina e escreva a equacio de sua combustio. A nicotina, 0 estimulante do tabaco, tem efeitos fisioldgicos ‘muito complexos no organismo, Sua massa molar é 162 gemol”, A queima de uma amostra de massa 0,385 g produziu 1,072 g de diéxido de carbono, 0,307 g de agua e 0,068 g de nittogénio. Quais sao as férmulas empirica e molecular da ni- cotina? Esereva a equacao da combustio, Quando solugdes de nitraro de cileio e écido fost6rico em {gua sio misturadas, um solido branco precipita. (a} Qual éa formula do sélido? (b) Quantas gramas de s6lido podem se formar a partir de 206 g de nitrato de calcio ¢ 150 g de acido fosforico? Pequenas quantidades de gis cloro posiem ser geradas em la- boratério pela reagio do Gxido de manganés(IV) com écido cloridrico: 4 HCL(ag) + MnO,(s) > 2H,0()) + MnCl). (a) Que massa de Cl, pode ser produzida a pact de 42,7 ¢ MnO, ‘cexcesto de HICllag)? (b) Que volume de gs cloro (densidade 3,17 g-L”) seria produzido pela reac entre 300 ml de 0,100 1 Hcltaq) e excesso de MnO,?(c) Suponha que somente 150 ml de cloro foram produzidos na reacio da parte (b). Qual € 0 rendimento percentual da reagio? Alem da determinag3o da composicao elementar de compos- tos puros, a andlise por combustio pode ser usada para a de- terminacdo da pureza de compostos conbecidos. Uma amos- M4 Mas Mas M7 Ms tra de 2-naftol, CyH,OH, usada para preparar antioxidants 2 serem incorporados em borracha sintética, estava contami- nada com uma pequena quantidade de Libr. A anilise por ‘combustio da amostra deu os seguintes resultados: 77,48% C. © 5.20% H. Sabendo que as tnicas especies presentes eram 2naftol e LiBr, caleule a pureza percentual em massa da Um composto organico de femala C,H.,O.N foi recristaliza- do a partir de 1,1,2,2-tetracloro-etano, GH,Cl,. A analise por combustio do composto deu os seguintes resultados: 68,50% CG, 8,18% HL. Como esses resultados so muito diferentes do (que seesperaria para C,,Ha,O,N puro, a amostra foi examina- da e encontrou-se uma quantidade signficativa de 1,1,2,2-te- tracloro-etano. Supondo que somente esses dois compost0s es- lo presentes, qual & pureza percentual em massa da amostea? Turjin-pi é uma casca de raiz usada na medicina tradicional chi- ‘esa para o tratamento do “pé-de-atleta”. Um dos ingredientes ativos do tu-jin-pié 0 écido pseudolirico A, que s6 contém car- bono, hidroggnio e exigénio. Um quimico queria determinar a formula molecular do dcido psesdolirico Ae queimou 1,000 g do composto em um analisador elementar. Os produtos da combustdo foram 2,492 g CO, ¢ 0,6495 gO. (a) Determine 2 férmula empirica do composto. (b) A massa molar encontra- da foi 388,46 g-mol. Qual é a formula molecular do écido pseudolérico A? Usa-se, na medicina popula da provincia chinesa de Anhui, 0 cha-tiao-ai, um ché das folhas da Acer ginnala, para tratar a disenteria aguda. A reagZo de um dos ingredientes ativos do cha-tiao-gi com agua dé o aci¢o gilico, um poderoso agente contra a disenteria. O dcido galico contém somente carbono, hidrogénio © oxigénio. Um quimico, descjando determinar a fGrmula molecular do dcido galco, queimon 1,000 g do com- posto em um analisadorclementar.Os produtos da combustio foram 1,811 g CO, € 0,3172 gH,0. (a) Determine a formula empirica do composto. (b) A massa molar encontrada foi 170,12 g mol. Qual 6a formula molecular do écido gilico? ‘Um subproduto industrial sé cem C, H, Oe Clem sua f6rmu- Ja. Quando 0,100 g do composto foi analisado por combus- {do, produziram-se 0,0682 g CO, e 0,0140 g HO. A pereen- tagem de massa de Cl no composto era 55,0%. Quais si0 as, formulas empirica e molecular do composto? Uma mistura de massa 4,94 g contendo 85% de fosfano pu- £0, PH € 0,110 g CuSO,-SHO (cuja massa molar é 249,68 ‘smo! foi colocada em um vaso de reagio, (a) Balanceie a reacio quimica que ocorre, dada a equagio simplifieada Cu- $0.5 H,O(s) + PH,(g) + Cu,P,(s) + H,S0,(aq) + H,0(0). (b) Dé nomes aos reagentes ¢ proditos.(c) Deteemine o reagente limitante (d) Calcule a massa (em gramas) de Cu,P, (caja massa molar €252,56 g:mol) produzida, sabendo que o ren- dimento percentual da reacio €6,31%

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