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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL

MESTRADO EM GEOTECNIA

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
DOS SOLOS

ALFRAN SAMPAIO MOURA, D.Sc.


Universidade Federal do Ceará - UFC
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

 Agrupamento dos solos em conjuntos distintos


com o objetivo
bj ti ded diferenciá-los
dif iá l com relação
l ã ao
comportamento perante as solicitações de interesse
da Engenharia.
Engenharia
Principais sistemas de classificação:

- Sistema unificado de classificação (SUCS)

- Sistema rodoviário de classificação (AASHTO)


Limitações dos sistemas de classificação:

- Grupos definidos por limites descontínuos

- Tipos de solos limítrofes de difícil previsão

- Não fornecem informações além daquelas fornecidas


pelos parâmetros que o levaram a ser classificada

- Inexperientes podem supervalorizar as informações


Mesmo assim,
assim a classificação é necessária para
transmissão do conhecimento (especificação do
tipo de solo)
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO QUE SE
BASEIAM NO TIPO E COMPORTAMENTO DAS
PARTÍCULAS

 Objetivam a definição de grupos que apresentam


comportamentos semelhantes sob aspectos da
Engenharia Civil

Índices utilizados:

- Composição granulométrica
- Índices de consistência
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO (SUCS)

Proposto por Casagrande em 1942 para aeroportos (2a


guerra) e posterior uso generalizado
Tabela 1 – Terminologia do sistema unificado
Solos identificados por 2 letras

SW – Areia bem graduada

principal tipo informação


de solo complementar
Categorias de solos:

1. Solos grossos: % passa # no 200 < 50%

Pedregulho (G): % retida # no 4 e que passa # 76,2 mm


Areia (S): % retida # no 200 e que passa # no 4
(maior % define se é areia ou pedregulho)

Bem graduado (W): grãos numa faixa extensa


Mal graduado (P): concentração de grãos de certo diâmetro
Peneiramento Grosso Peneiramento Fino
Abertura Abertura
(pol) (mm) Abertura Abertura
(pol) (mm)
N° 4 4,8
3/8” 9,5 N° 10 20
2,0
3/4" 19,1 N° 40 0,42
1” 25,4
N° 100
N 0,15
1 1/2" 38,1
N° 200 0,075
2” 50,8
Fração Limites (ABNT)
Matacão 25cm a 1m
Pedra 7,6cm a 25cm
Pedregulho 4,8mm a 7,6cm
A i grossa
Areia 2
2mm a4
4,8mm
8
Areia média 0,42mm a 2mm
Areia fina 0,05mm a 0,42mm
Silte 0,005mm a 0,05mm
Argila inferior a 0,005mm
Mal
graduada

Bem
graduada

Figura 1 – Curvas granulométricas mal graduada e bem graduada

Bem graduado (W): grãos numa faixa extensa


Mal graduado (P): concentração
ã de grãos
ã de certo diâmetro
â
A graduação
d ã pode
d ser avaliada
li d pelo
l Coeficiente
C fi i t ded
desuniformidade (Cu):

D60 Onde: D60 = diâmetro abaixo do qual se situam 60%


Cu  das partículas
D10 D10 = diâmetro abaixo do qual se situam 10%
das partículas (diâmetro efetivo)

Alternativamente pode-se usar o coeficiente de


curvatura (Cc):

 D30 
2

Cc  Onde D30 = diâmetro abaixo do q


qual se
D10 .D60 situam 30% das partículas
a) Solos com poucos finos (% passa # no 200 < 5%)
Tabela 2 – Indicações dos coeficientes Cu e Cc para solos com pouco finos

Coeficiente Faixa Indicação

Cu >6 Bem graduada


<2 Uniforme
Cc <1 Curva descontínua (falta grãos de alguns diâmetros)
1a3 Bem graduado (c. suave)
>3 Muito uniforme

Cu = 6 Cu = 6
Cc = 2 Cc = 0,5

SW

Figura 2 – Curvas granulométricas com descontionuidade e bem graduada


b) Solos com mais de 12 % passando # no 200
- Uniformidade da granulometria perde importância
- Propriedades
p dos finos são mais relevantes
- Informação complementar relevante: presença de silte
ou argila (carta de plasticidade). Ex: SC (areia argilosa)

CL MLCL-ML
CL-MLCL ML

Figura 3 – Carta de plasticidade


c)) Solos com 5 a 12 % p
passando # no 200

- Considera se a uniformidade da granulometria e as


Considera-se
propriedades dos finos
- Classificações intermediárias

Ex: SP
SP-SC
SC (areia mal graduada, argilosa)
2. Solos finos: % p passa # no 200 > 50%
Silte (M)
Argila
g (C)
( )
solos orgânicos (O)

- Parâmetros utilizados: índices de consistência (carta de


p
plasticidade
- Distinção Silte (M) - S. orgânicos (O): aspecto visual

(cores marrom e cinza escuro ou preto)


- Informação complementar: compressibilidade

LL > 50 – alta compressibilidade (H)


LL < 50 – baixa compressibilidade (L)
Ex: CL ((argila
g de baixa compressibilidade)
p )
- Posições limítrofes: adota-se 2 classificações. Ex: CL-CH

-Descrições mais completas são convenientes.


Ex: SW (Areia média a grossa, bem graduada, com
grãos angulares, cinza.

Turfa (Pt): solos muito orgânicos com fibras vegetais em


-

d
decomposiçãoã
Tabela 3 – Sistema unificado de classificação de solos (SUCS)
Prop
priedad
des doss Soloss
SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO (AASHTO
ou HRB)

Proposto em 1929, nos EUA

Classifica o solo em 7 grupos (A


(A-1
1aA
A-7)
7)

 S. granulares: % passa # no 200 < 35% (A


S (A-1
1aA
A-3)
3)
 S. finos: % passa # no 200 > 35% (A-4 a A-7)
Critérios para classificação:

- Tamanho dos grãos


P d
Pedregulho:
lh passa # 75 mm e retidatid # no 10
Areia: passa # no 10 e retida # no 200
Silt e argila:
Silte il passa # no 200

- Plasticidade: Siltoso (IP  10)


Argiloso (IP > 10)
Tabela 4 – Sistema rodoviário de classificação (AASHTO)

Se:
IP  LL – 30  A-7-5
IP > LL – 30  A-7-6

Abertura Abertura
(pol) (mm)
N° 10 2,0
N° 40 0,42
N° 100 0,15
N° 200 0,075
A avaliação da qualidade de um solo como subleito é
feita a partir do índice de grupo:
0 a 40 0 a 20 0 a 40
0 a 20

IG   P200  35  . 0, 2  0, 005  LL  40    0, 01.  P200  15  IP  10 

Onde: P200 = % passa # no 200


LL = limite de liquidez
LP = limite de plasticidade

- no inteiro arredondado
- S IG < 0
Se 0, IG = 0
- Solos A-1-a, A-1-b, A-2-4, A-2-5 e A-3, IG = 0
- Solos A-2-6 e A-2-7 usar o índice
í parcial:

IG  0, 01.  P200  15  IP  10 
COMPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS UNIFICADO
(SUCS) E O RODOVIÁRIO (AASHTO)

- Ambos os sistemas utilizam a granulometria e a


p
plasticidade
- Ambos os sistemas dividem o solo em 2 categorias
principais, de grãos grossos e finos (referência # no 200,
diferença % passa # no 200 - 35 ou 50%)
- Há casos em que um solo g grosso c/ 30% de finos
comporta-se como material fino. Neste caso, o AASHTO
é mais apropriado
- Os símbolos do SUCS são mais descritivos das

propriedades que os da AASHTO


- Os
O solos
l orgânicos
â i somente
t sãoã classificados
l ifi d no SUCS
Exercício

1. Classifique os seguintes solos usando o Sistema Unificado de


Classificação dos Solos (SUCS). Forneça os símbolos de grupo e os nomes
d grupo
de

S l
Solo % que passa na # Li it
Limite d Índice
de Í di d Cu
de C C
Cc

No 4 No 200 liquidez plasticidade (%)


(%)
A 90 8 39 31 3,9 2,1

B 100 2 - NP 7,2 2,2


2. Classifique os seguintes solos pelo sistema de classificação HRB
Fornecendo o índice de grupo de cada solo

Solo % que passa Limite de Limite de


No 10 No 40 No 200 liquidez (%) plasticidade (%)

A 90 74 32 28 9
B 86 56 8 NP -
C 42 28 12 18 13
D 92 68 30 42 18
 CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS

- Há alguns casos em que os sistemas unificados e rodoviário


não são aplicáveis
- Os índices de consistência alteram a estrutura dos solos
tropicais (não são adequados)

Proposta alternativa: Prof. Nogami (USP)


Areia silte ou argila + laterítico ou saprolítico
Areia,

- Utiliza-se ensaios de compactação com diferentes energias


- Adequado para a prática rodoviária
CLASSIFICAÇÃO
Ç MCT

Ineficientes para a
Métodos
caracterização
t i ã de d solos
l
Tradicionais
tropicais

HRB e SUCS:

- Podem classificar solos diferentes como pertencentes à mesma


classe, embora apresentem propriedades geotécnicas distintas
quando compactados;

- Restritas em países de clima tropical em função de suas


peculiaridades;

- Diferenças dos solos tropicais são função do grau de evolução


pedológico (diferenças na microestrutura, na natureza e nas
quantidades
d d das
d frações
f õ fina f e grossa).
)
Nogami e Villibor (1981) propuseram um sistema de classificação de
solos para fins rodoviários, agrupando os solos tropicais,
compactados, em função do seu comportamento em:

- Solos de comportamento LATERÍTICO (L);


- Solos de comportamento NÃO LATERÍTICO (N).

Os solos de comportamento LATERÍTICO (L) são divididos em:


- Areias lateríticas (LA)
- Solos arenosos lateríticos (LA’)
- Solos argilosos lateríticos (LG’)

Os solos de comportamento NÃO LATERÍTICO (N) são divididos em:


- Areias não lateríticas (NA)
- Solos
S l arenosos não ã lateríticos
l t íti (NA’)
- Solos siltosos não lateríticos (NS’)
- Solos argilosos não lateríticos (NG’)
Solos Lateríticos

 Solos típicos da evolução de solos de clima quente,


quente com
regime de chuvas moderadas a intensas

Características:

- Fração argila constituinte de minerais cauliníticos;


- Elevada concentração de ferro e alumínio na forma de óxidos e
hidróxidos;
- Coloração
ã avermelhada peculiar;
- Sais recobrem as partículas de argila;
- São solos não saturados, de elevado “e”e e pequena capacidade
de suporte.
Características dos Solos Lateríticos q
quando Compactados:
p

- Elevada capacidade de suporte;

- Contração quando “w” diminui;

- Sem expansão, quando “w” aumenta.

Por isso, tipo de solo INDICADO para uso em PAVIMENTAÇÃO


Denominação:
ç método MCT ((miniatura,, compactado,
p , tropical)
p )

Utiliza conjunto de ensaios realizados em corpos de prova de


dimensões reduzidas

Índices utilizados: c’: indica a angulosidade do solo


e’:: traduz o caráter laterítico do solo
e

Figura – Classes do solo pela classificação MCT


Tabela – Quadro de propriedade dos
solos
l ded cada
d classe
l MCT

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