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‘’Se há paz nesta terra ‘’Tudo o que me move, ‘’Entende-se em mim e ti

da mais plena e serena, manda em mim como extensão o que sou e o que és
como poderia haver a presença extensão de mim, o que somos, o que estamos
da alma em minha alegria, o que entendemos,
naquilo que se diz o que é em minha jocosidade o que ignoramos.
mas não se pode saber na escrita, Estavas lá
o que o é. ‘’ na fala e no ouvir.’’ enquanto lês aqui.’’

Ante os córregos enlameados Manda em mim alegria, Mancha-te e manchas


de barro sebento em ser o que sou, manchei em mim tua mancha
de lamas bodosas diferente do que são, manchaste em mim o teu eu
e de restos emporcalhados, mas individual como o ‘’é’’ e o meu eu é o teu,
fluía a beleza em ser, aquilo que sou, em mim estás
dos barros abstersos mas não deixar de ser, estou em ti,
das lamas acendradas nem ao menos, como sou, como és,
e da água imaculada. aquilo que me são, em mim. como não somos.

Diante de casas, Na favela me sinto feliz, Entendo todas minhas partes,


casas esbranquiçadas na favela me sinto contente, sofridas e contidas,
casas malcheirosas como par de canários jocosos frívolas, temerárias;
casas desreguladas que trovam nos leitos fluviais que se usurpam de mim,
casas amaldiçoadas. seu cantos, ao ser o que são,
Havia sustentação, prantos, e ‘’llantos’’. mas são em mim,
mas por sê-la o que são em si,
qual poderia ser Ó Santa Riza, na medida em que atentam
a efetividade dela o ser? mãe de minha alegria, toda minha extensão
se escuta em sua voz, e estação.
Ainda das casas, o coração do povo,
que já não são mais casas o espírito da entonação Sofro de dores e desconforto,
mas abrigos, abrigos de: em ser rizense, entendo-me como contos
palha, em ser brasileiro. contos do povo
terra, Guarda contigo, contos dos outros.
lama, a alegria de minha nação,
tristura, além disso, o choro do logo-nascido, Lama encardida
sua repetição infinita, o sorriso da mãe, que bate em meu coração
no que se diz, como casa, ao amamentar o seu ‘’teu’’. espurco na putridão
como lar, da devassidão
como vida, Santa Riza, que se entende em forma,
como ar. que de mais espanta forma de alegria,
é ser teu. e que sempre há de ferir
Poderia haver, o meu coração.
em tal maloca, Santa Riza,
maloca da vida universal, guarda-me em teu coração, Sofro, sofro e sofro.
universal de comunidade, pois sou apenas teu.
de indivíduos; felicidade?
Maloca que se entende, Viro em S. Madalena,
como alma beneficente de onde a rua é mais fechada,
uma comunidade, afirmo que possui odores,
maloca que se entende. estes, de gente mal amada.
É grande de fato,
João, Quincas, José, Carlos, Madalena é um ato,
Estevão, Maria, Beatriz, uma zona de comércio.
os sete que se apertam, Madalena vende, do peixe
que se comprimem, até do camarão,
em apenas tentar, não só Madalena vende tecidos,
sobreviver, mas tentar caber. todos feitos a mão,
Madalena é um centro,
Cabia joão, cabia Carlos, do meu coração.
cabia os outros cinco,
não cabia o forno, a palha, Faço o retorno pela Anchieta
não cabia o amor, rua calma,
cabia a solidão, de plena harmonia,
cabia o medo. os frutos da mangueira
ao lado dos frutos,
Não era apenas Quincas, das laranjeiras,
Maria, Beatriz, ou os sete; Riza ali sorria, como Maria,
eram vários, ao ver o seu filho,
vários Quincas e Marias; pois cada fruta que caia,
mas um ‘’f’’ que se estendia, Anchieta enchia
era a forca da fome. do cativo gargalhar e brincar,
das crianças que ali residiam,
A comida que circulava, Anchieta era calma, contente,
não era satisfatória, Anchieta é lugar,
era um ciclo intermitente que tu se sentes gente.
de fome, de vícios e de augures
augures de algo, Por fim, compro o meu pão,
augures do nada, na rua de Teresinha,
augures do infinito. onde, tal qual Valentina,
é repleta de flores, lá
A fome que volta, me sinto mais calmo e contente
mede a dor de Maria, possui muita pouca gente,
Maria mãe, Maria filha, mas que estão lá
pois se falo de Maria, e sempre querem ficar.
não envolvo maria,
envolvo Maria. A favela é bem conservada e a
sua vida é ser o que é,
A fome que vai, mede alegria a favela é um luxo, não lixo,
de ser nada, de ser algo, de ser um luxo que não é lixo,
Carlos, João, Quincas, José; um luxo mais elevado
pais que não sabem a si. um luxo brasileiro.
Ando agora por S. Valentina,
que carrega diversas flores,
canteiros repletos de cores,
e a brisa repleta de rumores.

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