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resumo história

O Oriente na Idade Média: O Império Bizantino

Bizâncio
Bizâncio foi transformada em capital do Império Romano do Oriente pelo Imperador
Romano Constantino. Também é conhecida como Constantinopla, Nova Roma e Istambul.

Importância econômica: centro comercial, devido à localização estratégica (banhada


pelo Mar Mediterrâneo e pelo Mar Negro).

Importância cultural: localizada entre a Ásia e a Europa, manteve grande


intercâmbio com as tradições do Oriente e do Ocidente.

A principal autoridade política do Império Romano do Oriente foi Justiniano.

Procurou restaurar a autoridade imperial em territórios controlados pelo antigo


Império Romano à política expansionista à conquista dos reinos vândalo (norte da
África), ostrogodo (Península Itálica) e visigodo (Península Ibérica).

Assim como Roma havia caído em 476 d.C, com as invasões/migrações germânicas, em
1453 d.C foi a vez da queda de Constantinopla, com a chegada dos turcos otomanos.
Como vimos, visando facilitar os estudos, os historiadores transformaram essas duas
datas em importantes marcos temporais da história: respectivamente, o início da
Idade Média e o início da Idade Moderna.

O Cristianismo

O Cristianismo foi transformado em religião oficial do Império Romano. A Igreja


cristã possuía duas sedes - Roma e Constantinopla – com diferenças
doutrinárias (práticas religiosas) bastante significativas entre elas: No Ocidente,
o Papa era a autoridade máxima, enquanto no Oriente reconhecia-se o Patriarca.

No Ocidente, os cultos eram celebrados em latim, enquanto no Oriente eram


celebrados em grego.

No Oriente, a Igreja se submetia ao Imperador, considerado eleito por Deus para


governar e, portanto, livre para intervir na estrutura administrativa da Igreja.

No Ocidente, acreditava-que Jesus Cristo tinha uma existência humana e divina, já
no Oriente, unicamente divina.

No Ocidente, adoravam-se imagens, já no Oriente destruíram-se os ícones religiosos,


sendo a religião considerada algo mais “espiritual”.

Resultado: Cisma do Oriente (1054 d.C) à ruptura no interior do Cristianismo, que


originou a Igreja Cristã Ortodoxa (Oriente) e a Igreja Católica Apostólica Romana
(Ocidente).

Mosaico
O mosaico foi uma técnica muito usada na cultura bizantina. Consiste em criar
imagens a partir de pequenos pedaços de ouro, pedras preciosas, mármore, vidro
colorido e metal. Eles são colados um a um, formando desenhos.

O objetivo da arte bizantina era expressar a autoridade do imperador. Para tanto,


foram empregadas duas convenções:

Frontalidade: a postura rígida da figura leva o observador ao respeito e admiração


ao personagem representado.

Sacralidade: as personalidades oficiais e sagradas trocavam elementos


caracterizadores.

Oriente na Idade Média: O Império Árabe e o Islã

As primeiras crenças do povo árabe

Os árabes tinham crenças politeístas, mas suas centenas de divindades estavam


subordinadas a um deus superior (Allah) à principal templo religioso para
peregrinações: Kaaba (Meca);

Esse santuário abrigava um grande fragmento de pedra – a Pedra Negra considerado


sagrado pelos fieis.
Meca (Arábia Saudita)

As primeiras crenças do povo árabe

No início do século VII, Muhammad fundou na Península Arábica uma religião


monoteísta: o Islamismo ou o Islã.

Muhammad era um mercador de caravanas da tribo dos coraixitas, grupo que controlava
o comércio da cidade de Meca à em viagens das caravanas, entrou em contato com os
princípios do judaísmo e do cristianismo.

Segundo as crenças árabes, por volta dos 40 anos, Muhammad teve uma visão do anjo
Gabriel, que lhe teria dado a missão de difundir entre seu povo a crença em um
único Deus (Allah).
nova religião anunciada por Muhammad (profeta), em 613 d.C, foi chamada de
Islamismo ou Islã.

Islamismo = “obediência a Deus”.

Muçulmanos = “aqueles que obedecem a Deus”.

A expansão do islamismo

Muhammad se considerava um profeta na linha de Abraão, Moisés e Jesus, uma vez que
falava do mesmo Deus que os judeus e os cristãos.

Inicialmente, os comerciantes coraixitas de Meca não apoiaram o islamismo à temiam


que o abandono do politeísmo prejudicasse as peregrinações à Kaaba à diminuição dos
lucros e perda do poder político;

Muhammad foi perseguido pelos comerciantes de Meca.

A fuga de Muhammad para a cidade de Iatreb (atual Medina = “cidade do profeta”), no


ano de 622 d.C, é conhecida como Hégira (“exílio”) à esse fato histórico o ano I do
calendário muçulmano.

Com a nova religião, a Kaaba ganhou um novo significado à ela teria sido construída
por Adão, destruída pelo dilúvio e reconstruída por Abraão e seu filho Ismael.

As principais orientações do islamismo são encontradas no Alcorão ou Corão (“A


Recitação”), livro sagrado formado pelas palavras de Allah reveladas. Já a Sunna é
o livro que registra os feitos e as recomendações de Muhammad, servindo como guia
espiritual e de conduta para os muçulmanos.
u Como não era letrado, Muhammad decorava as suratas (capítulos do Alcorão) e, em
seguida, as recitava aos companheiros, que as registravam em pedaços de peles de
animais, ossos e outros materiais.

Os pilares do islamismo
O Alcorão descreve os cinco pilares da religião islâmica, isto é, as obrigações que
orientam a vida de todo muçulmano:

Fé (Shahada): Reconhecer Allah como único Deus e Muhammad como seu profeta.

Oração (Salat): orar cinco vezes por dia, sempre em direção a Meca.

Zakat: responsabilidade social que o muçulmano deve ter em relação ao seu


semelhante (ajuda por meio de dinheiro).

Jejum (Sián): jejuar durante o mês do Ramadã (9o mês), não consumindo alimentos nem
bebidas do nascer ao pôr do Sol.

Peregrinação: visitar Meca (hájj), ao menos uma vez na vida, caso haja condições
financeiras e físicas.

Os muçulmanos não podem consumir álcool e carne de porco; a sexta-feira é um dia


sagrado para o Islã, que deve ser dedicado às orações da comunidade.

Forma de governo: monarquia absolutista (absolutismo = concentração dos poderes


na figura do rei, isto é, não há separação de poderes).

Constituição: não há – o país é regido pela Sharia, conjunto de leis islâmicas
baseadas no Alcorão à não há uma separação entre a religião e o direito dos
cidadãos.

OBS: A maioria dos países islâmicos adotam a chamada Sharia dual. O governo é
oficialmente secular (separação entre religião e direito/leis), mas existem
tribunais especiais que julgam unicamente os muçulmanos, com base nas leis da
Sharia.
Lema da bandeira da Arábia Saudita: “Ninguém tem o direito de ser adorado exceto
Allah e Muhammad é o Mensageiro de Allah"
Arábia Saudita

O Império Árabe Muçulmano


Em 630 d.C, Muhammad retornou a Meca à ele unificou toda a Península Arábica sob o
lema “Só há um Deus, Allah, e Muhammad é o seu Profeta” à seu governo era
teocrático, já que sua autoridade era exercida em nome de Deus e com base nos
princípios religiosos.
u Muhammad morreu em 632 d.C, sem indicar sucessores. Tal situação gerou um
conflito entra aqueles que defendiam que o sucessor de Muhammad (califa) deveria
ser escolhido entre seus familiares (xiitas) e aqueles que defendiam que a
comunidade deveria decidir sobre o sucessor (sunitas).
u Os califas realizaram uma grande expansão territorial, formando o Império Árabe.
u A expansão territorial possuía objetivos religiosos (jihad) e econômicos
(expansão da agricultura, do comércio e do artesanato).
*OBS: - Jihad menor: expansão da fé islâmica por meio da conquista
territorial.
- Jihad maior: luta interior do fiel para uma vida condizente com a vontade divina.

A Península Ibérica foi a região da Europa Ocidental onde a influência muçulmana


foi mais forte e duradoura.
O território ibérico ocupado pelos muçulmanos recebeu o nome de Al-Andaluz
(Andaluzia).
A partir do século XI d.C, o Império Árabe Muçulmano entrou em crise à motivos:
1) Dificuldade de administração do vasto território à divisão em califados à
disputa de poder entre os califas.
2) Perda de territórios para os turcos.
Perda de territórios para os cristãos através das “Guerras de Reconquista” à o
emirado de Granada, o último reduto muçulmano na Península Ibérica, foi conquistado
pelos cristãos em 1492 d.C.
O Império Árabe Muçulmano
O processo de Reconquista na Península Ibérica

A convivência entre cristãos e muçulmanos nem sempre foi pacífica. Em 1095 d.C, o
Papa Urbano II criou o movimento cruzadista.

As Cruzadas – peregrinações ou guerra santa, como eram chamadas à época – buscavam


unir os cristãos na luta pela libertação de Jerusalém ou Terra Santa, que estava
sob o controle muçulmano desde o século VII d.C.

Além de interesses religiosos, as Cruzadas foram movidas por interesses econômicos


e sociais. Enquanto os comerciantes italianos desejavam controlar os portos do
Oriente, os nobres buscavam riquezas e terras e as camadas mais pobres (servos)
esperavam melhorar sua condição de vida no Oriente.
As Cruzadas

O legado cultural árabe


Os conhecimentos adquiridos pelos árabes foram divulgados por todas as terras
conquistas. Dos hindus, assimilaram o número zero e o sistema de numeração. Na
Europa, divulgaram as técnicas agrícolas aprendidas com os egípcios e os povos
mesopotâmicos; introduziram o cultivo do arroz, café, cana de açúcar, banana,
laranja e limão.
u Inúmeras palavras da língua portuguesa têm origem árabe, tais como azeite,
almofada, aldeia, alfaiate, arroz.

Os árabes dedicaram-se ao estudo do corpo humano, realizaram cirurgias, construíram


hospitais, criaram
remédios e anestésicos, pesquisaram doenças como o sarampo, a varíola, a
tuberculose e a meningite.
u No mundo da literatura, destaca-se a coletânea de contos “As mil e uma noites”.

Fundamentalismos religiosos
“Movimento que usa a religião como fundamento de posições políticas, o
fundamentalismo é também uma tentativa de conservar tradições, opondo-se a qualquer
tipo de modernização. Embora todos os fundamentalistas sejam fervorosos adeptos de
suas religiões, nem todos os religiosos ortodoxos são fundamentalistas. Em Israel,
por exemplo, são fundamentalistas aqueles judeus que justificam a violência contra
os palestinos através do suposto direito bíblico de propriedade das terras da
Cisjordânia. Os muçulmanos fundamentalistas, por sua vez, são aqueles que concordam
em matar os considerados infiéis, usando o jihad (guerra santa) em nome da defesa
dos princípios do Islã”
Daniel Aarão Reis Filho

1) Talibã: milícia islâmica formada por radicais, que atua no Afeganistão e no


Paquistão e realiza uma interpretação muito rígida da Sharia. O regime talibã
possui regras extremamente rígidas e desiguais para as mulheres, tais como:

Proibição de que as mulheres saiam às ruas sozinhas, sem a companhia de seu pai,
marido ou irmão;
Proibição do estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição
educacional;
Obrigação do uso da burca; Apedrejamento público contra mulheres acusadas de ter
relações sexuais fora
do casamento;
Proibição do uso de cosméticos.
Fundamentalismo islâmico

Estado Islâmico: grupo islâmico formado por sunitas partidários da Al-Qaeda, que
ganhou força após a retirada das tropas americanas do Iraque. Defende a
“purificação da fé” islâmica com a interpretação literal dos preceitos do Corão e a
expansão do modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo por meio dos
métodos terroristas.

Baixa Idade média

Principais transformações no mundo medieval


Inovações agrícolas
Desenvolvimento do arado charrua, preso no corpo dos animais pelo peito;

Construção de celeiros para o armazenamento do feno;

Produção do adubo;

Adoção do sistema trienal de


culturas.

Resultado: Diminuição das crises de fome à elevação da expectativa de vida e


crescimento populacional.

Principais transformações no mundo medieval

Renascimento comercial

Principais centros: o eixo do Mediterrâneo (controlado pelas cidades italianas) e o


eixo nórdico (controlado por mercadores de Flandres).

Venda dos produtos: mercados (semanais) e feiras (anuais).

Principais transformações no mundo medieval

Renascimento urbano

Consequência do crescimento do comércio à o comércio era realizado nos burgos,


aglomerações de pessoas situadas nas proximidades dos muros dos castelos.

Os habitantes dos burgos formam um novo grupo social, a burguesia à possui funções
relacionadas ao comércio:

Os artesãos, que se organizavam em corporações de ofício (associações que


controlavam a qualidade e o preço dos produtos e protegiam os artesãos da
concorrência);

Os mercadores vendiam e revendiam produtos; Os banqueiros faziam empréstimos; Os


cambistas trocavam moedas estrangeiras pelas locais.

-
Dificuldades enfrentadas pela burguesia no mundo medieval

Cada feudo tinha a sua própria moeda e seus próprios pesos e medidas;

- A burguesia pagava vários impostos para os senhores feudais, para atravessar


estradas e pontes e para vender seus produtos nos burgos;

- Os lucros e a usura (cobrança de juros sobre os empréstimos) eram criticados e


definidos como pecado pela Igreja Católica, por serem considerados formas de
exploração.

O século XIV e a crise do sistema feudal

1. Fome
Redução das áreas férteis e destruição das plantações pelas variações climáticas.
2. Peste
Bactérias transmitida pela pulga de animais e pela tosse, espirro ou fala, que
matou 1/3 da população europeia.
3. Guerra
Dentre as guerras, destaca-se a dos Cem Anos (1337- 1453 d.C), que opôs França e
Inglaterra, em virtude da disputa pelo trono da França e também pela região de
Flandres, localizada no norte da França e produtora de tecidos de lã.

4. Revoltas camponesas
Os camponeses passaram a ser superexplorados em termos de trabalho e tributos, pois
os senhores feudais não queriam que a sua produção diminuísse.

5. Insatisfações sociais
- Nobreza: perdia progressivamente o seu poder, em virtude da monetarização da
economia (a terra deixou de ser o principal bem) e do enfraquecimento das relações
de servidão.

Burguesia: encontrava obstáculos para ampliar seus negócios, como a insegurança nas
estradas, a variedade de moedas, de impostos e de pesos e medidas.

Consequência: centralização política à formação dos Estados nacionais modernos

* Estado nacional moderno: pressupõe a existência de um mesmo povo, falando uma


única língua, vivendo em um mesmo território limitado por fronteiras, defendido por
um Exército nacional e governado pelo monarca soberano.

O século XIV e a crise do sistema feudal

Nobreza, burguesia e clero apoiam o fortalecimento da figura do rei em busca de


vantagens:

Nobreza: poder político + manutenção dos privilégios feudais + exército nacional;


Burguesia: moeda nacional + unificação de pesos e medidas + exército nacional; -
Rei: poder político superior ao poder dos senhores feudais.

Centralização política

Feudalismo medieval
os feudos são mais importantes que os “países”
os domínios reais são locais
Senhores feudais prestam vassalagem ao monarca, mas controlam seus senhorios
O sistema de moedas e medidas varia de feudo para feudo
as guerras dependem da colaboração dos nobres
Centralização da monarquia
§ Os Estados “modernos” centralizam os países
§ Os domínios reais crescem em relação aos feudos
§ Os monarcas começam a controlar os antigos territórios feudais diretamente
§ As regras monetárias começam a se unificar
§ Os nobres se tornam oficiais nos Exércitos reais

Inglaterra
§ Perda de praticamente todos os seus territórios na França
§ Desmoralização do Rei
§ Rebelião camponesa de 1450
§ Guerra das Rosas: em 1455 o Duque de York desafia o Rei Henrique VI pelo trono
§ O Parlamento passa a ter relevância em relação à Coroa
§ 1485: Termina a Guerra das Rosas; começa a Dinastia Tudor

França
§ Os senhores feudais que apoiavam o rei inglês perdem suas terras
§ O monarca Carlos VII se torna o rei mais poderoso da Europa católica
§ Sentimento de união nacional: orgulho do Rei, admiração por Joana D’Arc
§ Exército nacional permanente, sob o comando da Coroa
§ O franco vira moeda nacional

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