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Campus Cuiabá - Cel.

Octayde Jorge da Silva

Diretoria de Ensino/Departamento de Área de Construção Civil

EDI - Mecânica dos Solos e Fundações

Luiz Carlos de Figueiredo1


Silvana Fava Marchezini 2

Granulometria - Livro de Mecânica dos Solos do Prof. Murrieta - Exercı́cio

1 Introdução

A medida dos tamanhos dos grãos dos solos é chamada de granulometria e o resultado desta
determinação é representado por uma curva granulométrica do tipo mostrado na Figura 1.

Figura 1: Curva granulométrica

1
Professor do IFMT, figueiredo@cba.ifmt.edu.br
2
Professora do IFMT, silvana.marchezini@cba.ifmt.edu.br

1
Os métodos mais usados para medir os tamanhos dos grãos dos solos são:

1. o peneiramento – para os solos de textura grossa;

2. a sedimentação – para os solos de textura fina.

Uma técnica moderna e muito eficiente para medir o tamanho das partı́culas, embora ainda pouco
difundida em laboratórios de solos, é com o uso dos granulômetros a laser. Uma fonte emite um
feixe de raios laser através de uma amostra de solo. Uma tela receptora, em função dos desvios
sofridos pelos raios laser devido aos choques com as partı́culas, fornece dados para se obter com
um adequado software, a curva granulométrica do solo em questão de minutos, com uma precisão
e repetibilidade admiráveis, podendo o ensaio ser feito em amostras em suspensão em um lı́quido
ou secas.
Pedro Murrieta Santos Neto

O peneiramento pode ser dividido em fino e grosso. Para executar o peneiramento utiliza-se de
peneiras padronizadas, conhecidas pela abertura em milı́metros, polegadas ou número. O número
representa a quantidade de aberturas por polegada linear. A Figura 2 mostra um conjunto de penei-
ras da US Bureau Standards (USBS), adotadas pela ABNT.

Figura 2: Abertura de peneiras padronizadas pela ABNT

2 Resumo do ensaio

A amostra coletada em campo é destorroada e espalhada para secar ao ar, conforme o que
prescreve a ABNT/NBR 6457, mostrado os valores na Tabela 1, para preparação de amostras

2
Tabela 1: Quantidade de amostra para análise granulométrica
Dimensões dos grãos maiores contidos na amostra, Quantidade mı́nima

determinada por observação visual em mm a tomar em kg

<5 1

5 a 25 4

> 25 8

para ensaios de caracterização. Após isto, é passada na peneira de 2,0 mm de abertura (#10). O
material retido na #10 é lixiviado e seco em uma estufa de 105o a 110o . Após seco, este material é
pesado (Mg) e usado no peneiramento grosso. Do material que passou na #10, retira-se uma certa
quantidade para a determinação da umidade higroscópica (seca ao ar). Separa-se cerca de 120 g
para fazer o peneiramento fino.

2.1 Peneiramento grosso

Conforme a ABNT/NBR 7181, (ABNT, 1988) a amostra retida na #10 é retirada da estufa, pesada
e colocada no topo de uma sequência de peneiras previamente definidas, decrescentes em relação
à abertura da malha, como por exemplo, as peneiras com abertura de 25 mm, 19 mm, 9,5 mm,
4,8 mm (#4), 2,0 mm (#10) e Fundo. A Figura 3 uma peneira de #1” e a Figura 4 um peneirador
mecânico.

Figura 3: Peneira de 1” ou 24,4 mm - USBS e ABNT

3
Leva-se o conjunto ao peneirador mecânico mostrado na Figura 4 e, após um determinado tempo
de peneiramento, pesa-se cada peneira e obtém-se, por subtração da massa da peneira previamente
conhecido, a massa do material nela retido. Segundo (SANTOS NETO, 2018), a princı́pio, nada de-
veria passar na #10, uma vez que a amostra foi lixiviada nesta peneira, no entanto, devido às quebras
de grãos, é comum encontrar algum vestı́gio de amostra no Fundo que deve ser acrescido à parte
retida na #10.

Figura 4: Peneirador mecânico (SANTOS NETO, 2018)

O tempo que deve durar o peneiramento é aquele que permita ocorrer a constância de massa em
uma peneira representativa; para esta determinação, após o tempo inicial de peneiramento, escolhe-
se uma peneira em que haja bastante amostra; faz-se a pesagem da mesma e a retorna para um
novo peneiramento por 1 minuto, após o qual, pesa-se novamente a peneira; o tempo de penei-
ramento será considerado satisfatório quando em duas pesagens consecutivas os valores forem
iguais.
(SANTOS NETO, 2018)

2.1.1 Cálculos

1. Massa total da amostra:


M t − Mg
Ms = M g (1)
1 + wh

4
onde:
Ms = massa total da amostra seca;
Mt = massa total da amostra seca ao ar usada no ensaio;
Mg = massa do material seco em estufa retido na peneira #10; e
wh = umidade higroscópica.

2. Porcentagem que passa em cada peneira:

Ms − M i
Qg = 100 (2)
Ms

onde:
Qg = porcentagem do material passante em cada peneira;
Ms = massa total da amostra seca;
Mi = massa do material seco retido acumulado em cada peneira.

2.2 Peneiramento grosso

Do material separado para o peneiramento fino que passou na #10, faz-se a lixiviação na peneira
com abertura de 0,074 mm (#200) e leva-se a parte retida para a estufa. Após secagem, coloca-se
a amostra no topo de uma série de peneiras decrescente em abertura, como, por exemplo, a #20,
#40, #60, #100, #200 e Fundo.
Leva-se o conjunto ao peneirador mecânico e, após ocorrer a constância de massa em uma
peneira representativa, obtém-se a massa de cada peneira com o material nela retido. Subtraindo-
se da massa previamente conhecida da peneira tem-se a massa do material retido naquela peneira.
Da mesma forma que no peneiramento grosso nenhum material deveria passar na #200 mas, devido
ao mesmo motivo, pode ocorrer alguma parcela no Fundo que deve ser adicionada ao retido na #200.

2.2.1 Cálculos

Mh × 100 − Mi (100 + wh )
Qf = (3)
Mh × 100

onde:
Qf = porcentagem do material passante em cada peneira;
Mh = massa do material seco ao ar submetido ao peneiramento fino;
N = porcentagem do material que passa na peneira #10.

5
2.3 Apresentação do resultado do peneiramento

O resultado do peneiramento é feito em um gráfico semilog cuja abcissa é mostrado o diâmetro


das peneiras e na ordenada as porcentagens que passam em cada peneira, obtidas com as equações
2 e 3.

3 Problemas propostos

1- Em um ensaio de granulometria por peneiramento, passou-se 766,66 g de solo na #10. Nas


391,0 g retidas nesta peneira fez-se a lixiviação e, após secagem em estufa, o peneiramento grosso,
obtendo-se:

Tabela 2: Peneiramento grosso


Massa da # # + solo
#
(g) (g)

1” 556 601.1

3/4” 530 537.5

3/8 471 493,6

4 452 542,2

10 437 662,3

Fundo 419,9 419,9

Tabela 3:
Massa da peneira Peneira + solo
Peneira
(g) (g)

12 390 406,25

20 367,7 408,33

40 367 391,38

60 352,9 369,15

100 428 438,83

200 300,4 303,11

Fundo 335,9 335,9

6
Da amostra que passou na #10, determinou-se a umidade higroscópica de 2,5% e separou-se
133,25 g para o peneiramento fino; lixiviou-se na #200 este material e após secagem passou-se na
série de peneiras obtendo-se o resultado mostrado na Tabela 3. Trace a curva granulométrica deste
solo e determine seu Coeficiente de Não Uniformidade e o Coeficiente de Curvatura.

Referências
ABNT, N. 6457, amostras de solo-preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1986.

ABNT, N. Nbr 7181solo–análise granulométrica. Rio de Janeiro, 1988.

SANTOS NETO, P. M. Mecânica dos Solos. Elsevier, São Paulo. [S.l.: s.n.], 2018.

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