Anda di halaman 1dari 44

Bioenergética

Prof. Romario Sousa


Metabolismo
• O conjunto de reações químicas que ocorrem da
interação entre as diferentes moléculas que se
encontram no interior das células de um organismo é
denominado metabolismo.

CONSTRUÇÃO

DEGRADAÇÃO
Bioenergética
• A Bioenergética refere-se ao estudo dos diferentes
tipos de transformações energéticas que ocorrem nos
seres vivos.
• Dentro da Fisiologia, ela estuda as reações metabólicas
que acontecem na transformação de energia e que
garantem a manutenção da vida.

Bioenergética

Fotossíntese Respiração
Reações químicas
• Nas reações químicas, ocorrem mudanças em um ou
mais compostos, denominados reagentes, formando
novos tipos de compostos, os produtos.

Reações químicas

Exergônicas Endergônicas
Reações exergônicas

Liberação de energia

Exemplos:
respiração aeróbia
e fermentação.
Reações endergônicas
Absorção de energia

Exemplos:
fotossíntese
ATP
• ATP – Adenosina trifosfato
• Fornece energia para impulsionar as reações e
atividades das células.
ATP
• A célula pode transferir energia para moléculas de ATP.
• Na realização do trabalho celular a energia vem da
hidrólise de ATP, que resulta em ADP e fosfato
inorgânico.
• A incorporação de um fosfato inorgânico ao ADP, com
armazenamento de energia, chama-se fosforilação.
• Se a energia vier da luz, é a fotofosforilação; se vier
da degradação de moléculas orgânicas, fosforilação
oxidativa.
ATP
O processo de fotossíntese possibilita a reposição de oxigênio na atmosfera terrestre e
a produção de alimentos que constituem a base das cadeias alimentares.
Os cloroplastos estão principalmente nas folhas. São organelas citoplasmáticas de
formato discoide, envolvidas por duas membranas lipoproteicas. A membrana externa é
lisa e a interna apresenta dobras, as lamelas onde se concentra a clorofila. Sobre as
lamelas, estão empilhados discos denominados tilacoides. Cada pilha de tilacoide é um
granum, e o conjunto de todos os granum chama-se grana. O líquido que preenche o
espaço interno é o estroma.
Parede Célula
celular clorofilada
Núcleo

Folha Vacúolo
Cloroplasto

Esquema da
Tilacóide molécula de
Membrana externa clorofila
Membrana
interna Complexo antena

Tilacóide

DNA
Cloroplasto Estroma Granum
Granum
Membrana do tilacóide
Pigmentos fotossintéticos

• Pigmentos que participam da fotossíntese: clorofilas e


carotenoides.

• Clorofila: pigmento vital para a absorção de energia


luminosa e para o início das reações de fotossíntese.
Clorofila a e b são as mais comuns. Absorvem
intensamente os comprimentos de onda vermelho e azul.
Pigmentos fotossintéticos

• Carotenoides: ampliam o espectro de absorção luminosa, mas


são incapazes de desencadear as reações fotossintéticas. São
importantes pois absorvem e dissipam excessos de energia
luminosa que poderiam danificar a clorofila ou reagir com oxigênio
formando moléculas nocivas às células.
A fotossíntese ocorre em duas etapas: fotoquímica e química. A etapa fotoquímica
precisa de luz e clorofila, a química é independente da luz, mas necessita dos produtos
da etapa fotoquímica para ocorrer. Apesar disso, a fotossíntese pode ser representada
por essa equação simplificada.
Luz H 2O CO2

C ADP
L
O E
R
ATP S
O Etapa I Etapa II T
P FOTOQUÍMICA
L QUÍMICA R
A NADPH2
S
O
Tilacóide M
T NADP
O A
C6H12O6
O2 H2O Glicose
Nessa etapa da fotossíntese, as reações dependem da presença de luz e são
desencadeadas pela clorofila. A energia luminosa é usada para sintetizar moléculas de
ATP (energia química) e destruir a molécula de água, liberando oxigênio e H+. O
oxigênio vai para o ambiente e o H+ é utilizado para formar NADPH. Tanto o ATP
quanto o NADPH serão utilizados na fase seguinte da fotossíntese.
Fotólise da água: quebra da molécula de água em presença de luz
Luz
2 H2O 4 H+ + 4 e- + O2
Clorofila

4 H+ + 2 NADP 2 NADPH2

Fotofosforilação: adição de fosfato em presença de luz

ADP ATP
A etapa química ocorre no estroma do cloroplasto e não depende da luz. Nela, o
ATP e o NADPH produzidos na etapa fotoquímica, juntamente com o CO2 retirado
do ambiente, são utilizados para a produção de açúcares, aminoácidos e ácidos
graxos.
Reações fotossintéticas
Fase clara (fotoquímica)
• Absorção luminosa pela clorofila;
• Síntese de ATP e NADPH. Essas moléculas serão usadas na fase
escura;
• Fotólise da água, liberando oxigênio molecular.
Reações fotossintéticas
Fase química ou “escura”
• Ocorre na região do estroma, onde não existem clorofila;
• Formação da glicose com base no CO2 e nos hidrogênios fornecidos
pelo NADPH;
• Utilização da energia do ATP.
Fotossíntese bacteriana
✓ Pigmento: bacterioclorofila

Luz
6CO2 + 6H2S C6H12O6 + 6S2
(Sulfeto de Bacterio- (Enxofre)
hidrogênio) clorofila

Quimiossíntese
✓ Bactérias nitrosas e nítricas

NH3 NO2- NO3-


(Amônia)
(nitrito) (nitrato)
Energia
química
6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2
Respiração Celular

Reações que resultam em


liberação de energia através da
quebra da molécula de glicose.
Respiração Celular
Pode ser de dois tipos:
• Respiração anaeróbia → sem a
utilização de O2, também chamada de
FERMENTAÇÃO.
• Respiração aeróbia → com a utilização
de O2.
A respiração celular aeróbia degrada a glicose produzida na fotossíntese,
liberando energia para a ressíntese de moléculas de ATP.
O rompimento das ligações fosfato do ATP libera energia para diferentes
atividades celulares.
As mitocôndrias geralmente têm a forma de bastonete e duas membranas
lipoproteicas: a externa é lisa e a interna tem dobras chamadas de cristas
mitocondriais. O espaço interno é preenchido pela matriz mitocondrial, onde
existem enzimas, DNA, RNA e ribossomos. Por esse motivo são consideradas
organelas independentes, pois sintetizam suas próprias proteínas.
As reações químicas da respiração aeróbia:
- quebram a molécula de glicose e liberam pequenas quantidades de energia para a
célula utilizar;
- são reações de oxidação, que retiram átomos de hidrogênio da molécula de glicose.
A respiração aeróbia ocorre em três etapas: glicólise, que ocorre no hialoplasma;
ciclo de Krebs, na matriz mitocondrial; e cadeia respiratória, nas cristas
mitocondriais.
No hialoplasma, a glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas
respiratórias. Dessa degradação, obtêm-se duas moléculas de ácido pirúvico, hidrogênios
e quatro moléculas de ATP. Como dois ATPs são usados nessas reações, o saldo é de dois
ATPs. Os hidrogênios liberados são ligados ao NAD (transportador de hidrogênios),
formando o NADH2.
Durante a glicólise, não é utilizado oxigênio. Por isso, essa etapa é anaeróbia e apresenta
baixo rendimento energético.
O ácido pirúvico (piruvato) entra na mitocôndria depois de perder uma molécula
de CO2 e unido à coenzima A. Como acetil-CoA , ele se liga ao ácido oxaloacético,
formando o ácido cítrico. Este vai sendo progressivamente degradado em uma
série de reações enzimáticas, até recuperar o ácido oxaloacético inicial.
Nesse ciclo, há desidrogenações, com liberação de CO2, H+ e elétrons. Com a
energia dos elétrons são fabricados dois ATPs.
A cadeia respiratória ocorre nas cristas mitocondriais, onde os elétrons dos hidrogênios obtidos
nas duas reações anteriores são conduzidos pelo NADH e FADH2. Em seguida, os elétrons são
transportados por várias proteínas especiais, os citocromos. À medida que passam por eles, esses
elétrons liberam energia para a produção de 34 moléculas de ATP (por cada glicose degradada).
Livres, os H+ combinam-se ao oxigênio, formando moléculas de água.
A cadeia respiratória é a etapa mais energética da respiração celular e pode ser chamada também
de fosforilação oxidativa, já que as moléculas de ATP são produzidas em reações de oxidação.
A fermentação é um processo de degradação incompleta de glicose, geralmente realizado
por micro-organismos. Os hidrogênios retirados da glicose não são levados para o oxigênio,
mas combinados com fragmentos da própria glicose, com auxílio de enzimas específicas.
Com isso, substâncias altamente energéticas como o álcool são fabricadas.
Como não usa oxigênio, a fermentação é um processo anaeróbio com pouco rendimento
energético.
É realizada por fungos, sem a utilização de mitocôndrias e oxigênio.
Esse processo ocorre na fabricação do vinho, da cerveja, da cachaça e do pão.
Nela ocorrem apenas as reações de glicólise, que formam o ácido pirúvico e liberam H+.
Esses H+ se ligam ao NAD, formando o NADH. O ácido pirúvico combina-se aos
hidrogênios transportados pelo NADH e forma moléculas de álcool etílico (etanol), além
de produzir gás carbônico e dois ATPs.
O álcool etílico é um resíduo da glicose que, pela ausência de mitocôndrias, não é
degradado até o final.
Fermentação acética
As acetobactérias fazem fermentação acética, em que o produto final é o
ácido acético. Para ocorrer, elas dependem da fermentação alcoólica
(produção de etanol) e então produzem ácido acético na presença de
oxigênio (oxidação). Elas provocam o azedamento do vinho e dos sucos de
frutas, sendo responsáveis pela produção de vinagres.

Fermentação
alcoólica Produção de álcool (etanol)

Oxidação
parcial do Etanol + oxigênio = ác. acético, água e 2ATP
etanol
Fermentação acética

Realizada por bactérias dos gêneros Acetobacter e


Gloconobacter.
É realizada pelos lactobacilos (bactérias) e utilizada na produção de queijos, coalhadas e
iogurtes.
Até a formação do ácido pirúvico, as reações são iguais às da fermentação alcoólica, ocorrendo
apenas a glicólise.
A diferença é que ao receber os H+, o ácido pirúvico se transforma em ácido láctico e não
ocorre a formação de dióxido de carbono.
Nos dois tipos de fermentação o rendimento energético é o mesmo, ou seja, são produzidos
dois ATPs.
As reações químicas que ocorrem nas fermentações alcoólica e láctica são iguais até
a produção do ácido pirúvico.
A partir daí, enzimas específicas dos micro-organismos catalisam reações que
determinam a produção de álcool etílico nas leveduras (fungos) e ácido láctico nas
bactérias e células musculares.
Em ambos os processos, o ganho energético é pequeno, apenas dois ATPs.
A fermentação láctica ocorre no músculo quando o suprimento de oxigênio não é
suficiente e a degradação da glicose é incompleta, gerando a produção de ácido
láctico.
O ácido láctico acumulado no músculo provoca fadiga muscular e dor.
O alongamento muscular antes e depois das atividades físicas diminui o acúmulo
de ácido láctico no músculo e facilita seu transporte até o fígado, onde será
transformado em glicogênio.

Anda mungkin juga menyukai