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ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

Projeto e Detalhes Construtivos

Ações e Segurança nas Estruturas


(Com base na NBR 8681:2003 e NBR 8800:2008)

Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

São Paulo, 2015


ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS
Projeto e Detalhes Construtivos

Dimensionar um elemento estrutural

Escolha correta das seções transversais, assegurando o


desempenho estrutural e a economia.

Economia Desempenho Estrutural


Ligada ao menor consumo de Ligado à capacidade da estrutura em
material e mão-de-obra, que resistir a todas as ações que vierem a
dependem das condições de solicitá-la durante a sua vida útil, sem
fabricação, transporte e montagem apresentar deslocamentos excessivos,
da estrutura. escoamento dos seus elementos,
perda de estabilidade, enfim, sem que
ocorra ruína ou colapso.
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Projeto e Detalhes Construtivos

O dimensionamento sofreu um processo constante de


evolução ao longo dos anos. As primeiras estruturas
foram construídas baseadas na experiência dos
construtores, sendo um processo totalmente empírico.

Com o desenvolvimento das construções, diminuindo-


se as seções visando economizar material entre
outras razões, surgiu a necessidade de saber até que
ponto isto era possível, mantendo as estruturas
seguras; surgia o conceito quantitativo de segurança.
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PRIMEIROS MÉTODOS DE CÁLCULO

Tensões Admissíveis Coeficiente de Segurança Externo


(Elementos tracionados) (Elementos comprimidos ou fletidos)

Os dois métodos atualmente se confundem


em um apenas, que é genericamente
denominado de Método das Tensões
Admissíveis.
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MÉTODO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS

 As ações atuantes e as resistências dos


materiais são especificadas de forma
determinística.

 A segurança é introduzida impondo-se que as


tensões atuantes fiquem abaixo de um valor,
denominado de admissível, que tanto pode
caracterizar o escoamento no caso de peças
tracionadas, como perda de estabilidade no
caso de peças comprimidas ou fletidas.
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MÉTODO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS


 As ações atuantes são consideradas com seus valores
característicos, sem majoração por qualquer
coeficiente de segurança. As tensões produzidas por
estas ações são comparadas com as tensões
admissíveis (σadm), obtidas pela divisão da tensão de
escoamento (fy) por um coeficiente de segurança maior
que a unidade.

 O coeficiente de segurança deve prever, além dos


possíveis erros na estimativa das ações que atuam na
estrutura, a variação das propriedades mecânicas do
material que a compõe.
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MÉTODO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS


 Como as tensões admissíveis ficam dentro do regime
elástico, os cálculos são feitos com as fórmulas
clássicas da Resistência dos Materiais.

A condição de segurança é expressa como:

σmáxima  σ admissível
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MÉTODO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS


Restrições ao Método das Tensões Admissíveis:

 Como os valores envolvidos são fixos, não aleatórios,


as grandezas são empregadas com seus valores
máximos, raramente atingidos durante a vida útil da
estrutura e conduzindo a um superdimensionamento.

 Frequentemente, conduz a um mal aproveitamento dos


materiais, pois não considera sua capacidade de
adaptação plástica para resistir a maiores solicitações.
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MÉTODO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS


Restrições ao Método das Tensões Admissíveis:

 O método baseia-se no valor das tensões oriundas das


ações de serviço, supondo que em utilização a estrutura
permaneça em regime elástico, como ocorre
geralmente; entretanto, não fornece informação acerca
da capacidade que a estrutura tem de receber mais
ação, não sendo possível averiguar com esse método a
real margem de segurança da mesma.
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MÉTODO DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS


Restrições ao Método das Tensões Admissíveis:

Há situações em que as solicitações não são


proporcionais às ações, e um pequeno aumento
das ações pode provocar um grande aumento
das solicitações (ou a situação contrária).
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Método dos Estados Limites


(Rússia – 1947)

Foi desenvolvido visando o aperfeiçoamento do


Método das Tensões Admissíveis, com a introdução
do conceito de probabilidade. É um método de
dimensionamento semi-probabilístico.
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

ESTADOS LIMITES:
Estados a partir dos quais a estrutura não mais
atende aos objetivos para os quais foi projetada.

Estado Limites Últimos Estados Limites de Serviço


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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Estados Limites Últimos: relacionados com a


segurança da estrutura sujeita às combinações mais
desfavoráveis de ações de cálculo previstas em toda
a vida útil, em uma situação transitória ou quando
atuar uma ação excepcional.

Estados Limites de Serviço: relacionados com o


desempenho da estrutura sob condições normais de
utilização.
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

A introdução da segurança é feita de maneira


qualitativa. As ações, solicitações e resistências
recebem um tratamento semi-probabilístico.

Inicialmente, definem-se os estados limites da


estrutura que está sendo estudada. O método
exige que nenhum estado limite aplicável seja
excedido quando a estrutura for submetida a
todas as combinações de ações possíveis.
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


 As solicitações (ou as ações) são assumidas com
valores nominais (Sk) que, multiplicados por um
coeficiente maior que a unidade (f), transformam-se em
solicitações de cálculo (Sd).

 As resistências, assumidas com seus valores


convencionais mínimos (Rk), são divididas por um
coeficiente maior que a unidade (m), transformando-se
em resistências de cálculo (Rd). Assim:

Sd  Sk  γ f  γ f  1,0
Rk
Rd   γ m  1,0
γm
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

A condição de segurança é expressa como:

R d  Sd

Sd  Solicitaçã o de cálculo
R d  Resistência de cálculo
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

 Adotar os valores característicos para as resistências e


para as ações; dessa forma aceita-se que, a priori, as
resistências efetivas possam ser inferiores aos seus
valores característicos, e as ações efetivas possam ser
superiores aos seus valores característicos;

 Cobrir os demais elementos de incerteza existentes no


cálculo estrutural pela transformação dos valores
característicos em valores de cálculo: minoram-se as
resistências e majoram-se as ações.
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Os Estados Limites são classificados em:

Estados Limites Últimos: estados que, pela sua


simples ocorrência, determinam a paralisação, no
todo ou em parte, do uso da construção.

Estados Limites de Serviço: estados que, por sua


ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos
estruturais que não respeitam as condições
especificadas para o uso normal da construção, ou
que são indícios de comprometimento da durabilidade
da estrutura.
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Estados Limites Últimos mais comuns nas estruturas


metálicas:

• Perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura


como corpo rígido;
• Ruptura por tração, corte ou outro estado de tensões;
• Flambagem global de barras comprimidas, fletidas, etc;
• Flambagem local dos componentes das barras;
• Formação de sistema hipostático, por causa do
aparecimento de rótulas plásticas;
• Deformações plásticas excessivas;
• Instabilidade causada por deformações, ou dinâmica.
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Estados Limites de Serviço mais comuns nas estruturas


metálicas:

• Deformação permanente que pode causar danos aos


materiais ligados à estrutura e efeitos estéticos
desagradáveis;

• Deformação elástica que pode causar problemas de


funcionamento de equipamentos apoiados na estrutura;

• Danos localizados que comprometam o aspecto estético da


construção ou a durabilidade da estrutura;

• Vibrações de amplitude excessiva.


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AÇÕES
NBR 8681:2003 (Ações e segurança nas estruturas)

Qualquer influência capaz de produzir estados de tensão,


ou de deformação, em uma estrutura.

 Ações: são as causas que provocam esforços e


deformações nas estruturas.
 Solicitações: são os esforços atuantes na estrutura,
decorrentes das ações.
 Deslocamentos: variação da posição dos diversos pontos
da estrutura.
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AÇÕES NAS ESTRUTURAS


As ações a serem adotadas no projeto das estruturas e
seus componentes são estabelecidas por normas técnicas:

• NBR 6120:1980 (Cargas para o cálculo de estruturas de


edificações);
• NBR 6123:1988 (Forças devidas ao vento em
edificações);
• NBR 7188:2013 (Carga móvel em ponte rodoviária e
passarela de pedestres);
• Outras.
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CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES


AÇÕES PERMANENTES (G)

Ações que ocorrem com valores praticamente constantes


durante toda a vida da construção. São divididas em:
 Diretas: ações decorrentes do peso próprio da estrutura e de
todos os elementos componentes da construção (pisos,
telhas, paredes, revestimentos e acabamentos, instalações
e equipamentos fixos).
 Indiretas: ações decorrentes de efeitos de recalques de
apoio, de retração e fluência dos materiais e de imperfeições
geométricas.
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CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES

AÇÕES VARIÁVEIS (Q)

Ações que ocorrem com valores que apresentam


variações significativas em torno de sua média, durante o
período de vida útil da construção. Compreendem:

 Ações decorrentes do uso e ocupação da edificação (ações


devidas a sobrecargas em pisos e coberturas, equipamentos
e divisórias móveis, etc.), pressão hidrostática, empuxo de
terra, vento, variação de temperatura, etc.
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CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES

AÇÕES EXCEPCIONAIS (E)

São as ações que têm duração extremamente curta e


muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da
construção, mas que devem ser consideradas nos
projetos de determinadas estruturas. Compreendem:

 Ações decorrentes de incêndios, explosões, choques de


veículos, efeitos sísmicos, enchentes, etc.
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VALORES DAS AÇÕES

As ações são quantificadas por seus valores


representativos, que podem ser:

 Valores característicos
 Valores reduzidos
 Valores convencionais excepcionais
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VALORES DAS AÇÕES

Valores característicos das ações)

 São estabelecidos em função da variabilidade de


suas intensidades.
 Correspondem àqueles que têm probabilidade de
25% a 35% de serem ultrapassados no sentido
desfavorável, durante um período de 50 anos.
 Estão definidos em normas específicas, como a
NBR 6120:1980.
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VALORES DAS AÇÕES

Valores reduzidos das ações

 São dados em função da combinação de ações.


 Para as verificações de ELU, quando a ação considerada se
combina com a ação principal, os valores reduzidos são
determinados admitindo ser muito baixa a probabilidade de
ocorrência simultânea dos valores característicos de duas
ou mais ações variáveis de naturezas diferentes.
 Para as verificações de ELS, os valores reduzidos são
determinados a partir dos valores característicos, por
expressões que estimam valores frequentes e quase
permanentes de uma ação que acompanha a principal.
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VALORES DAS AÇÕES


Valores Convencionais Excepcionais

 São aqueles arbitrados para as ações excepcionais, e


não podem ser definidos em norma, pois dependem de
cada caso particular.

Valores de Cálculo

 São obtidos, para as várias combinações, a partir dos


valores representativos, multiplicando-os pelos
respectivos coeficientes de ponderação
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COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES

 f   f1   f2   f3
 f1 – considera a variabilidade das ações;
 f2 – considera a simultaneidade de atuação das
ações;
 f3 – considera os possíveis erros de avaliação
dos efeitos das ações, seja por desvios gerados
nas construções, seja por deficiência do método
de cálculo empregado.
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Coeficientes de ponderação para as ações permanentes

Ações permanentes favoráveis


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Ações permanentes favoráveis e desfavoráveis

Ações variáveis e excepcionais favoráveis não entram


nas combinações
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Coeficientes de ponderação para as ações variáveis


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Fatores de combinação e fatores de redução


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COMBINAÇÃO DE AÇÕES

“Um carregamento é definido pela combinação


das ações que têm probabilidades não
desprezíveis de atuarem simultaneamente sobre a
estrutura, durante um período preestabelecido.”
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES

 A combinação das ações deve ser feita de forma


que possam ser determinados os efeitos mais
desfavoráveis para a estrutura; a verificação da
segurança em relação aos estados limites últimos
e aos estados limites de serviço deve ser realizada
em função de combinações últimas e de serviço,
respectivamente.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES
 Em todas as combinações, as ações permanentes
devem ser tomadas em sua totalidade; das ações
variáveis devem ser tomadas apenas as parcelas que
produzem efeitos desfavoráveis para a segurança.

 As ações incluídas em cada uma das combinações


devem ser consideradas com seus valores
representativos, multiplicados pelos respectivos
coeficientes de ponderação.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELU


Combinações últimas normais: decorrem do uso previsto para a
edificação. As ações permanentes e a ação variável principal são
tomadas com seus valores característicos; as demais ações variáveis,
consideradas secundárias, com seus valores reduzidos de combinação.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELU


Combinações últimas especiais: decorrem da atuação de ações
variáveis de natureza ou intensidade especial, cujos efeitos superam em
intensidade os efeitos produzidos pelas ações consideradas nas
combinações normais. Devem estar presentes as ações permanentes e a
ação variável especial, com seus valores característicos, e as demais
ações variáveis, com seus valores reduzidos de combinação.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELU


Combinações últimas de construção: devem ser levadas em conta
nas estruturas em que haja riscos de ocorrência de estados-limites
últimos, já durante a fase de construção. Devem estar presentes as
ações permanentes e a ação variável principal, com seus valores
característicos; as demais ações variáveis, consideradas secundárias,
com seus valores reduzidos de combinação.

FQ1,k é o valor característico da ação admitida como principal para a situação


transitória considerada.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELU

Combinações últimas excepcionais: decorrem da atuação de ações


excepcionais que podem provocar efeitos catastróficos. Devem figurar
as ações permanentes e a ação variável excepcional, com seus valores
característicos, e as demais ações variáveis, com seus valores
reduzidos de combinação.

Não é majorada.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELS


Combinações quase permanentes de serviço: são aquelas que
podem atuar durante grande parte do período de vida da estrutura, da
ordem da metade deste período. São utilizadas para os efeitos de longa
duração e para a aparência da construção; o termo aparência deve ser
entendido como relacionado a deslocamentos excessivos que não
provoquem danos a outros componentes da construção, e não a
questões estéticas. Todas as ações variáveis são consideradas com
seus valores quase permanentes.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELS


Combinações frequentes de serviço: são aquelas que se repetem
muitas vezes durante o período de vida da estrutura. São utilizadas
para os estados-limites que não causam danos permanentes à
estrutura ou a outros componentes da construção, incluindo os
relacionados ao conforto dos usuários e ao funcionamento de
equipamentos. A ação variável principal é tomada com seu valor
frequente e todas as demais ações variáveis são tomadas com seus
valores quase permanentes.
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COMBINAÇÃO DE AÇÕES PARA ELS


Combinações raras de serviço: são aquelas que podem atuar no
máximo algumas horas durante o período de vida da estrutura. São
utilizadas para os estados-limites que causam danos permanentes à
estrutura ou a outros componentes da construção, e para aqueles
relacionados ao funcionamento adequado da estrutura, tais como
formação de fissuras e danos aos fechamentos. A ação variável
principal é tomada com seu valor característico e todas as demais
ações variáveis com seus valores frequentes.
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RESISTÊNCIAS
NBR 8800:2008 (Projeto de estruturas de aço)

As resistências dos materiais são representadas


pelos valores característicos definidos como aqueles
que, em um lote de material, têm apenas 5 % de
probabilidade de não serem atingidos.

O valor característico pode ser substituído pelo


valor nominal, quando fornecido por norma ou
especificação aplicável ao material.
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RESISTÊNCIAS
A resistência de cálculo de um material é definido como:

fk
fd   γ m  1,0
γm

f k é a resistência característica ou nominal;


γ m é o coeficiente de ponderação da resistência, dado por:
γ m  γ m1  γ m2  γ m3
γ m  γ m1  γ m2  γ m3
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RESISTÊNCIAS

γ m  γ m1  γ m2  γ m3
γ m1 é a parcela do coeficiente de ponderação que considera a variabilidade
da resistência dos materiais envolvidos;
γ m2 é a parcela do coeficiente de ponderação que considera a diferença
entre a resistência do material no corpo-de-prova e na estrutura;
γ m3 é a parcela do coeficiente de ponderação que considera os desvios
gerados na construção e as aproximações feitas em projeto do ponto de vista
das resistências.
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Coeficientes de ponderação das resistências

Os limites estabelecidos para os estados-limites de serviço não


necessitam de minoração, portanto:

γ m  1,00 Para ELS


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VERIFICAÇÃO DE FLECHA – ELS


NBR 8800:2008 (Projeto de estruturas de aço)

Os valores máximos para os deslocamentos verticais têm


como referência uma viga simplesmente apoiada. Nessa
viga, são definidos os deslocamentos transversais
apresentados a seguir:
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Deslocamentos verticais na viga de referência:

δ 0 é a contraflecha da viga;
δ1 é o deslocamento devido às ações permanentes;
δ 2 é o deslocamento devido aos efeitos de longa duração das ações
permanentes;
δ 3 é o deslocamento devido às ações variáveis;
δ max é o deslocamento máximo da viga no estágio final de carregamento;
δ tot é a soma de δ1 , δ 2 e δ 3 .
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Deslocamentos verticais a serem considerados:


Deslocamentos máximos (NBR 8800:2008)
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EXEMPLO 1:
Uma barra de uma estrutura de uma edificação comercial
está sujeita as seguintes forças normais:

N g  120 kN (causada pelo peso próprio da estrutura)


N q  200 kN (decorrente do uso)
N w  150 kN (causada pelo vento)

Determinar a força normal de cálculo à tração.


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SOLUÇÃO:
1ª Hipótese: Força decorrente do uso como variável principal

Nd  1,25 120  1,50  200  1,40  0,6 150  576 kN

2ª Hipótese: Força causada pelo vento como variável principal

Nd  1,25 120  1,50  0,7  200  1,40 150  570 kN

 Nd  576 kN
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EXEMPLO 2:
Uma barra de uma estrutura de uma edificação comercial
está sujeita as seguintes forças normais:

N g  80 kN (causada pelo peso próprio da estrutura)


N q  25 kN (decorrente do uso)
N w1  60 kN (causada pelo vento de sobrepress ão)
N w2  110 kN (causada pelo vento de sucção)

Determinar as forças normais de cálculo.


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SOLUÇÃO:
FORÇA NORMAL DE CÁLCULO À TRAÇÃO
1ª Hipótese: Força decorrente do uso como variável principal

Nd  1,25  80  1,50  25  1,40  0,6  60  187,9 kN

2ª Hipótese: Força causada pelo vento como variável principal

Nd  1,25  80  1,50  0,7  25  1,40  60  210,25 kN

 Nd  210,25 kN
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SOLUÇÃO:
FORÇA NORMAL DE CÁLCULO À COMPRESSÃO
Há somente uma ação variável que causa compressão,
portanto ela é a principal. A força causada pelo peso próprio
da estrutura não pode ser majorada, pois nesse caso o peso
próprio trata-se de uma ação permanente favorável.

Nd  1,00  80  1,40  (110)  74 kN

 Nd  74 kN
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EXEMPLO 3:
Determinar a envoltória de esforços para a barra
1 da estrutura mostrada na figura a seguir; é uma
treliça de banzos paralelos. Trata-se de uma
edificação para indústria. As ações estão
indicadas na figura.
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Esquema da estrutura e ações


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Carregamentos básicos
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Carregamentos básicos
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Carregamentos básicos
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Combinação das forças internas


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Combinação das forças internas


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Combinação das forças internas


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Para o estado Limite de Serviço – ELS:

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