Anda di halaman 1dari 2

CAPÍTULO 1 – ARTE É CONSTRUÇÃO

Objectualidade: a arte é um ser material

Efeito psicológico: uma obra é percebida, sentida e apreciada pelo seu receptor

A arte dá ao ser humano a capacidade de entrar em contato com Deus, o universo e consigo
mesmo

Três momento do processo artístico: fazer, conhecer e exprimir. Arte é um conjunto de atos
pelos quais se muda a forma, se transforma a matéria oferecida pela natureza e pela cultura. É
produção, logo, trabalho.

A arte comove a alma (trabalho intelectual: música, poesia, teatro) e une o útil ao belo
(trabalho manual: artesanato, cerâmica, ourivesaria). Essa distinção hierárquica arte >
artesanato caiu por terra na modernidade. Todos são artistas.

Como o jogo, a obra de arte conhece um momento de invenção, que libera as potencialidades
da memória, da percepção, fantasia. E como no jogo, a invenção de novos conjuntos requer
uma atenção rigorosa às leis particulares de sintaxe que correspondem ao novo esquema
imaginário a ser realizado. A liberdade da criação exige e cria uma norma interna. O fazer do
artista é tal que, enquanto opera, inventa o que deve fazer e o modo de fazê-lo.

Desde a antiguidade, e principalmente na renascença, criou-se normas de fazer arte. No século


XX essas ideias foram se relativisando, e a descoberta de artes de diferentes povos
demonstrou que aquelas formas “universais” de arte eram apenas casos particulares
historicamente situados. Por outro lado, repentem-se em diferentes locais do mundo
“universais artísticos” nas danças, cantos, maneiras de trançar palha e fazer cerâmica. Cabe a
Hermenêutica decrifrá-las.

Há em arte a característica da intertextualidade. Uma forma artística, por exemplo o soneto,


que surgiu de formas isoladas e casualidades, com o tempo pode se tornar converncional,
objeto de estudo e até mesmo enfadonha no caso de uso exagerado (um maneirismo). Mas
não necessariamente é algo ruim. Pode-se ganhar em expressão e adaptabilidade.

As escolhas no momento de composição da arte dependem do estilo da época (face cultural


do gosto), da ideologia, da moda, da psique e da percepção original da realidade.

CAPÍTULO 2 – ARTE É CONHECIMENTO

Na gênese de uma produção artística há uma fusão de movimentos internos e externos que
geram o que Dante chamou de “grande mar do ser”.

Platão: Da observação externa vem a mimese, criadora a partir da analogia a certos perfis de
experiência.

Aristóteles: O ato de criar analogicamente a uma realidade, embeleza essa realidade. A


mimese estiliza; é um realismo sublimado.

A arte não é pura imitação da natureza das coisas. Desde os tempos primitivos até o fim da
Idade Média o artista buscava extrair os elementos constantes e constituíveis da natureza,
com o objetivo de garantir uma perpetuidade, uma beleza eterna. Isso num mundo de
imprevisibilidades era a aspiração de quietude e garantia das coisas. Essa arte, essa procura
por abstração, traria o fôlego para suportar a vida no do caos e no inesperado da morte por
meio da fixação de modelos. A mimeses era o desenho da estrutura profunda da natureza e
dos homens.

Anda mungkin juga menyukai