Aula – 1
1 – Cite um exemplo de mudança que aconteceu durante a história exclusivamente
humana que não seja o hábito de locomoção.
Um exemplo importante foi o aumento do tamanho do nosso crânio (e do cérebro) que também
fez parte de nossa história. Humanos que nasciam com um cérebro maior tinham maiores
chances de sobreviver do que os humanos que nasciam com cérebro pequeno, aumentando
assim a sua chance de lidar com problemas do cotidiano, tais como buscar abrigo, procurar
comida, enfrentar predadores.... Assim, os ancestrais humanos bipedais ao longo das gerações
foram desenvolvendo cérebros maiores.
3 – O que é Herdabilidade?
Propriedade pela qual um organismo ancestral passa para seus descendentes suas próprias
características. Por esta propriedade, os filhotes nascem semelhantes a seus pais.
4 – O que é biodiversidade?
5 – O que é Defeso?
Aula 2
6 – Qual o processo para colocar um nome numa nova espécie que acabou de ser
descoberta?
Para descrever uma espécie, o pesquisador que a descobriu na natureza irá inventar um nome
científico para ela. Este nome é um binômio em latim que deve sempre vir destacado no texto,
geralmente em itálico. O primeiro nome inicia com letra maiúscula e se refere ao gênero,
enquanto o segundo nome inicia em letra minúscula e define a espécie. Lembre-se que o nome
da espécie é constituído dessas duas partes e não apenas do segundo nome. O nome da
espécie pode indicar alguma característica da espécie, como o local onde ela ocorre (a esponja
Clathrina brasiliensis), alguma característica marcante (a abelha Apis melifera), pode prestar
uma homenagem (a vespa Cephalonomia pinkfloydi ou o fungo Spongiforma squarepantsii em
homenagem ao Bob Esponja).
Além de dar nome, descrever os tipos e a espécie, o pesquisador ainda irá depositar um
indivíduo tipo em uma coleção de uma instituição depositária. A instituição de localização do
tipo também vai estar incluída na descrição. Este tipo funciona como um organismo “modelo”
da espécie que geralmente é depositado em uma coleção oficial de museu. Assim, com a
descrição detalhada e com a disponibilidade dos tipos, outros pesquisadores podem estudar e
até debater a proposta do pesquisador de que se trata de uma nova espécie para a
diversidade.
7 – O que é Antropocentrismo?
8 - De fato, existe uma tendência de que indivíduos de uma mesma espécie sejam mais
semelhantes morfologicamente do que indivíduos de espécies diferentes. Mas, o que
explica esse padrão?
Essa maior similaridade está relacionada com uma propriedade primordial das espécies que é
a capacidade reprodutiva. Durante a reprodução sexuada, as características do pai e da mãe
são combinadas para gerar o filhote. Se o filhote for fértil, ou seja, se ele próprio tem a
capacidade de se reproduzir e passar suas características a seus descendentes, então o pai e
a mãe podem ser considerados a mesma espécie. Alguns pesquisadores até definem espécies
como um grupo de indivíduos capazes de se reproduzir e dar origem a indivíduos férteis.
Caso os filhotes não sejam férteis, não existe mistura de fato das características dos parentais.
Neste caso, as características misturadas das duas espécies irão desaparecer com a morte do
filhote infértil pois este nunca as passará a seus descendentes.
A capacidade reprodutiva dos seres vivos é limitada aos membros da mesma espécie
biológica. Dois indivíduos se reproduzem, passando parte de suas características para seus
descendentes. Ao se reproduzirem, ocorre uma homogeneização das características dos
indivíduos parentais ao longo do tempo. Esses descendentes também se cruzam com os
descendentes de outros casais e assim, pela mistura, acontece a homogeneização das
características em uma espécie.
Mecanismo natural que explica as adaptações dos seres vivos. De acordo com essa teoria, as
espécies naturalmente se adaptam a seus ambientes pois a chance de sobrevivência depende
das características do indivíduo.
13 – Qual a diferença de espécies crípticas e subespécie?
Espécies muito semelhantes visualmente são chamadas de espécies crípticas enquanto uma
espécie pode incluir linhagens com tantas diferenças, chamamos de subespécies.
14 – Defina Subespécie.
Subespécies são membros de uma determinada espécie que acumularam algumas diferenças
morfológicas entre eles, mas ao se cruzarem produzem indivíduos férteis.
O ponto final do processo de adaptação é que a sobrevivência dos filhotes está diretamente
relacionada com a presença de adaptações, ou seja, de características úteis à sobrevivência.
Tais adaptações dão aos filhotes maiores chances de sobrevivência do que os filhotes que não
as possuem. Assim, na próxima geração, a proporção de indivíduos com a característica
adaptativa será maior. Se a vantagem continuar, na terceira geração, a proporção será maior
ainda. Eventualmente, em uma determinada geração futura, todos os organismos da espécie
irão apresentar a adaptação, como todos humanos apresentam dedões do pé virados para
frente.
Importante:
Aula 3 e 4
16 – O que é previsibilidade?
17 – Defina Pressão Seletiva. Cite 2 exemplos do que pode gerar essa pressão.
18 – O que é camuflagem?
Segundo essa teoria, os processos geológicos que ocorrem no planeta hoje são os mesmos
que sempre ocorreram. Para Lyell, mudanças pequenas sutis se acumulavam e resultariam nas
diferenças marcantes que observamos hoje em dia, por exemplo, entre o mar e a montanha.
20 - Você já se perguntou porque algumas vacinas que usamos para nos proteger de
doenças só tem validade de um ano? Um exemplo é a vacina contra gripe que tem que
ser desenvolvida todo ano. Por que?
A explicação é porque os vírus da gripe que estão atualmente contaminando as pessoas são
os que sobreviveram à aplicação da vacina no ano passado. Assim, os vírus sobreviventes
apresentam naturalmente resistência à vacina do ano passado. Por isso, uma nova vacina tem
que ser desenvolvida para essa nova linhagem de vírus pois a vacina anterior não funcionaria
nos vírus sobreviventes. Essa necessidade de novas vacinas a cada ano é resultado direto da
teoria da seleção natural de Charles Darwin. Se não houvesse adaptação ao ambiente, uma
única vacina seria suficiente para todos os anos.
21 – Defina Especiação.
22 – O que é a taxonomia?
Ciência que lida com a descrição, identificação e classificação dos organismos, individualmente
ou em grupo. Lineu é o pai da taxonomia. É a teoria e a prática de dar nomes aos organismos
e aos grupos taxonômicos que eles pertencem com base em suas características físicas. Nesta
prática, estão incluindo as seguintes atribuições: atribuir nome ao grupo; incluir organismos
nesses grupos; e indicar as características exclusivas desses grupos.
Domínio
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Aula 5
24 – O que são Ossos pneumáticos?
São tipos ósseos, característicos das aves, que apresentam cavidades internas e orifícios que
permitem a entrada de ar em sua estrutura. Assim, dentre outras características, tais ossos
tornam-se mais leves, facilitando o voo.
Uma árvore filogenética é um esquema que entidades biológicas que estão conectadas por
descendência. Assim, essa árvore ilustra os eventos de especiação em sequência desde o
ancestral comum até seus descendentes vivos até hoje. Iniciamos a leitura da árvore pelo lado
oposto ao que aparecem as espécies atuais. Aqui, quatro espécies atuais aparecem embaixo,
então já podemos concluir que o tempo corre de cima para baixo. As linhagens são
representadas por ramos (retas) contínuos e as interseções são os nós (ancestrais comuns).
Estes ramos indicam linhagens cujos membros são compatíveis reprodutivamente. Já a
bifurcação de uma linhagem ilustra o processo no qual uma espécie ancestral em duas
espécies descendentes que, a partir daí, irão se modificar de modo independente pois não
haverá reprodução. Os nós representam tais eventos de especiação no qual aquela espécie
ancestral se dividiu em duas espécies descendentes. Um nó especial é a raiz que indica o
ancestral comum a todas as espécies da árvore.
A interpretação correta de uma filogenia está entre os problemas mais difundidos entre os
alunos da biologia. No caso desta árvore, a interpretação correta está no fato de que A e B tem
um ancestral comum exclusivo deles e, portanto, são mais próximas filogeneticamente entre si
do que com C ou com D. Da mesma forma, C e D tem um ancestral comum exclusivo deles e
também são mais próximas filogeneticamente entre si. Assim, a proximidade filogenética é
medida pela idade do ancestral e não pela proximidade na árvore.
Podemos definir evolução como a mudança de uma população ao longo do tempo. Não
confunda evolução com desenvolvimento que também é um processo de mudança ao longo do
tempo.
Um indivíduo, se desenvolve ao longo de sua vida passando por várias fases do
desenvolvimento. Um indivíduo não evolui. Mas uma população evolui adquirindo novas
características nos filhotes ou nos indivíduos adultos.
Aula 6
30 – O que é Método Cientifico?
Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção
de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e
comprovação de um determinado conteúdo.
A ciência é uma pequena parcela de tudo que sabemos e ela é composta por duas partes
integradas. A ciência é o conhecimento científico e, além disso, a ciência é a lista de critérios
específicos que devemos seguir para chegarmos até o conhecimento científico. À lista
completa desses critérios científicos denominamos método científico.
31 – Qual o processo do Método Científico?
Uma hipótese é uma ideia que explica observações (fatos). Se uma hipótese explica mais
observações do que as que foram usados para elaborá-la, ela vai acumulando evidências até
se tornar uma teoria científica. Assim, uma teoria é o ponto mais alto que uma ideia pode
chegar em ciência. Uma teoria nunca vai virar um fato, as teorias explicam fatos. Uma teoria
científica para ser válida, ela precisa sobreviver a mais e mais observações.
32 – Uma teoria pode ser refutada. Explique se uma teoria antiga não explica uma nova
observação, quais são os métodos a seguir? Na resposta explique sobre os dois
critérios da ciência, a previsibilidade e reprodutibilidade.
Em ciência, hipótese e teoria tem qualidades bem distintas uma da outra. Se uma teoria antiga
não explica uma nova observação, uma nova hipótese deve ser elaborada para explicar essa
nova observação além das anteriores que a teoria antiga explicava. Esta nova hipótese só vira
uma teoria quando novas observações não a rejeitarem. Essas novas observações devem
fazer parte do rol de previsões da teoria.
Assim, a previsibilidade é um critério científico. Teorias científicas devem explicar
observações futuras e não apenas as que foram usadas para elaborá-la. Com base em
experimentos que seguiram os critérios científicos, uma teoria pode ser refutada, uma vez que
isso ocorre, a teoria é descartada e novas hipóteses vão surgir para explicar as observações.
Dessa forma, a ciência tem como objetivo central rejeitar hipóteses e teorias erradas
fornecendo novas e melhores explicações para o mundo que nos cerca. A ciência é, portanto,
um processo que é autocorretivo de acúmulo de conhecimento científico. O método científico é
elaborado de forma a tornar a autocorreção parte integrante deste processo.
Um outro critério da ciência é o de reprodutibilidade. De acordo com esse critério, para ser
considerado ciência, resultados de experimentos de um pesquisador devem ser reproduzíveis
por outros pesquisadores. Assim, o sistema lineano leva isso em consideração e, portanto, é
ciência. Ao garantir a publicação da descrição detalhada em uma revista e o depósito de um
exemplar tipo em um museu, o sistema garante a reprodutibilidade.
Taxonomia é a teoria e a prática de dar nomes aos organismos e aos grupos taxonômicos que
eles pertencem com base em suas características físicas. Nesta prática, estão incluindo as
seguintes atribuições: atribuir nome ao grupo; incluir organismos nesses grupos; e indicar as
características exclusivas desses grupos. Assim, se um taxonomista descobrir uma nova
espécie, ele irá estudar suas características e deverá decidir em qual grupo taxonômico ela
inserida de acordo com esta área. Se essa espécie tiver glândulas mamárias, ela deverá ser
inserida no grupo dos mamíferos, por exemplo. Além disso, como todos os mamíferos estão
inseridos nos grupos dos vertebrados, essa espécie será automaticamente um vertebrado
também.
A sistemática filogenética é a única sistemática de classificação biológica que atende aos critérios
científicos. Ela usa a história filogenética das linhagens para atribuir nomes aos grupos taxonômicos.
Dessa forma, o nome dos grupos significa características que ainda não foram descobertas como ocorre
com todas as teorias científicas.
Aula 7
35 – O que são fósseis?
Fósseis são restos (esqueletos, dentes) ou vestígios (pegadas, rastros) preservados como rochas de um
organismo já está extinto.
36 – O que é âmbar?
Âmbar é uma resina secretada de algumas árvores, principalmente pinheiros, que aprisiona alguns
animais. Quando o animal é aprisionado nesta resina, ele morre mas seu corpo fica protegido do ambiente
externo por isso até as partes moles sobrevivem ao tempo.
37 - O que é lagerstätte?
São localidades que exibem fósseis em detalhes de preservação fenomenais (do alemão, local de
armazenamento). São regiões do planeta que apresenta uma capacidade incomum de preservação dos
restos fósseis. Estudando estes locais podemos saber mais detalhes sobre os organismos já extintos,
incluindo pelagem, partes moles do corpo e até couros.
38 – O que são os extratos geológicos?
Cada extrato de rocha significa um intervalo de tempo de vida na Terra que são denominados períodos
geológicos. Vários períodos geológicos formam uma Era.
39 – Quais são os períodos dentro da escala do tempo geológico do mais antigo para o atual?
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, eles não conseguem viver a não ser usando a
maquinaria celular de outra célula que eles parasitam. Por exemplo, para se reproduzirem eles usam as
proteínas e enzimas do hospedeiro. Por esse motivo, alguns cientistas não consideram os vírus
organismos vivos pois precisam de outros organismos para reproduzir. Os vírus são tão simples e o
genoma deles é tão pequeno que o mesmo não possui nem os genes necessários para garantir a replicação
do próprio vírus.
Organismos que habitam locais com condições extremas. As arqueias são chamadas de extremófilas,
pois são microrganismos que habitam locais que acreditávamos que eram inabitados. Algumas arquéias
por exemplo conseguem sobreviver a temperaturas de mais de 100 oC, outras a uma salinidade altíssima
ou nas fossas abissais. Sabendo mais sobre esses organismos, entendemos como a vida pode se adaptar a
ambientes que nos parecem hostis.
42 – O que é fossilização?
A fossilização é a preservação de partes ou de evidências de organismos fósseis. Dois tipos mais comuns
de fossilização são a transformação das partes de um organismo em minerais e a inclusão em âmbar.
São dois procariontes (Achaea e Bacteria – são celulares, organismos procariontes pois não possuem um
núcleo diferenciado em suas células) e um eucarionte (Eukarya).
Foi fotossíntese.
46 – O que vem a ser o Archaeopteryx?
O primeiro, de muitos, fósseis claramente intermediários entre grandes grupos, neste caso, de
dinossauros e de aves.
Foi o Anomalocaris.
48 - Depois de uma extinção em massa, geralmente temos esse evento que inclui uma
sequência grande de eventos de especiação seguidos. Qual é esse evento?
Radiação Adaptativa.
Extras:
Anagênese: processo pelo qual um caráter surge ou se modifica numa população ao longo do
tempo, sendo responsáveis pelas novidades evolutivas.
Cladogênese: processo responsável pela ruptura da coesão inicial numa população, gerando
duas ou mais populações que não mais se comunicam.