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UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO

SOS RENASCER DE MACATUBA

CLAUDINEI APARECIDO AFONSO - Engenharia Química


ÉDER FERNANDO LUCIANO - Química Bacharel
OSNI APARECIDO DO NASCIMENTO - Administração de Empresas
RENAN TEODORO INÁCIO - Engenharia Química
SERGIO MURILO DE SOUZA - Engenharia Química
VALDEMIR DE CAMARGO - Engenharia Química
Sociologia da Responsabilidade Social

Bauru
2010
1 INTRODUÇÃO

1.1 Problematização / Embasamento teórico


Os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil necessitam quase sempre de auxílio
de terceiros para continuarem com sua atuação. Ambiente favorável, alimentos e vestuário
adequados são necessidades básicas para a sobrevivência humana. Para crianças essas
necessidades são ainda mais peculiares devido à fragilidade das mesmas. Embasado nessa
problemática surge à idéia de ajudar essa população.
Nas acepções mais comuns, o termo abrigo é definido como asilo, esconderijo,
recanto, albergue, refúgio, moradia, ninho ou acolhida. Nessas definições, se faz presente a
noção de recolhimento, confinamento e isolamento social. No caso específico dos abrigos
infantis, sua presença na história remete quase sempre à intenção política de afastar do
olhar público aquilo que atenta contra a ordem social e a dignidade humana – o abandono
de crianças e os maus-tratos na família (Cavalcante et al, 2005).
Em todo o país, crianças são privadas do cuidado parental e vivem em instituições de
abrigo por longos períodos de tempo, configurando o que especialistas definem como
infância de risco (Silva et al, 1998).
Em 2004, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) solicitou ao Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) a realização um estudo que pudesse oferecer
dados sobre a situação nacional dos abrigos para crianças e adolescentes. A pesquisa
envolveu instituições de abrigo mantidas com recursos públicos do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS) e vinculadas à Rede de Serviços de Ação Continuada
(SAC). O objetivo era construir um perfil atualizado dessas instituições para subsidiar o
processo de reorganização dos abrigos nas capitais e em diversos municípios brasileiros e,
desse modo, promover a adequação das práticas institucionais aos princípios previstos no
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a partir da identificação de medidas
institucionais que segregam, confinam e dificultam a preservação dos vínculos familiares.
O levantamento envolveu 589 abrigos públicos e filantrópicos nas cinco regiões do país e
quase 20.000 abrigados.
Embora não se saiba ao certo quantas e quais são as instituições destinadas a acolher
crianças e adolescentes, tais como abrigos, internatos, orfanatos e centros de educação
social, os resultados dessa pesquisa mostram que quase a metade delas está concentrada no
Sudeste (49,1%), principalmente no interior do estado de São Paulo (34,1%). Em
contrapartida, segundo IPEA (2004), o Norte do país apresenta o menor percentual de
abrigos por região – algo em torno de 4,2%.
Segundo Alexandre e Vieira (2004), no Brasil, o abandono e a realidade de crianças
nas ruas são fenômenos bastante marcantes. Após a separação de suas famílias, estas
crianças tentam encontrar outras figuras de apego em diferentes situações. Nesse sentido,
seria importante desenvolver estudos nesta área, a fim de observar, ouvir e interpretar a
fala das crianças. Essas atividades teriam como objetivo fazer uma análise cuidadosa da
realidade vivenciada e poderiam ajudar na elaboração de programas psicológicos e sociais
que nos conduzirão a formas de atuação que favoreçam a efetivação dos direitos previstos
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
1.2 Apresentação do local
A entidade SOS RENASCER é entidade de caráter social, legalmente constituída, sem
fins lucrativos que nasceu de um grupo de voluntários no ano de 2000 que pretendia
cuidar e recuperar crianças vítimas de abandono, marginalizadas, vítimas de maus tratos e
opressões em seu meio ambiente vivencial, a fim de reintegrá-los à sociedade.
Porém identificou-se que as famílias voluntárias foram criando fortes laços afetivos
com as crianças atendidas, dificultando o processo de recolocação e adaptação das
mesmas em suas famílias, surgindo assim à necessidade de criar um local adequado aos
atendimentos das mesmas, e foi a partir desse grupo que foi fundada em 2003 a CASA
JHONATHAN - SOS RENASCER DE MACATUBA.
O público alvo são crianças encaminhadas pelo Conselho Tutelar ou pela Vara da
Infância e Juventude por medida de proteção e que estejam dentro da faixa etária de um
mês de vida até a idade de 12 (dose) anos incompletos.
No momento a instituição encontra-se com cinco crianças, com idade entre três e 12
(dose) anos, e necessitando de roupas, calçados e alimentos para subsídio das mesmas.
1.3 Justificativa
A arrecadação de roupas, sapatos e alimentos e a atenção as crianças que vivem em
entidade social são ações importantes para melhorar a qualidade de vida dessas e ajudar na
manutenção e custeamento do local.
A equipe multiprofissional e interdisciplinar irá coletar roupas, calçados e alimentos
em empresas (lojas e supermercados) e residências a fim de atender as necessidades das
crianças presentes na instituição.
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral


O presente projeto visa arrecadar roupas, calçados e alimentos de empresas e
habitações no sentido de amparar as crianças que vivem na entidade social SOS RENASCER
DE MACATUBA.

2.2 Objetivos específicos


Conhecer uma entidade social, sem fins lucrativos, que abriga crianças vítimas
de abandono, marginalizadas, vítimas de maus tratos e opressões em seu meio ambiente
vivencial;
Contribuir com o capital do local e melhorar a qualidade de vida das crianças
que vivem na entidade;
Ter contato direto com o grupo de crianças que residem na entidade,
conhecendo a realidade e história vivenciadas pelas mesmas;
3 METODOLOGIA

O projeto será executado na entidade SOS RENASCER DE MACATUDA, todos os


sábados das 08 horas ás 17 horas. Sendo que todos do grupo ajudaram na arrecadação dos
produtos solicitados pela instituição (roupas, sapatos e alimentos).
Portanto, durante esse período não necessariamente todos do grupo estarão juntos,
sendo que cada membro do grupo de universitários se deslocará a uma empresa pré-destinada
para coletar os produtos doados.
De acordo com o cronograma no dia 30 de outubro de 2010 será realizada a
apresentação do grupo e reconhecimento da instituição (local). Neste dia todos do grupo
estarão presentes no local na hora solicitada. Após isso, o grupo se separará e se deslocará até
as empresas que doaram leite, para coletar o produto e levar posteriormente até a instituição.
Na semana seguinte (dia 06/11) serão arrecadados alimentos nas empresas pré-
estabelecidas pelos alunos da Universidade Sagrado Coração (USC), sendo coletados somente
produtos não perecíveis e dentro do prazo de validade, adequados ao consumo humano
segundo a legislação vigente (ANVISA).
Em 13 de novembro de 2010 serão coletados roupas e sapatos em empresas e moradias
que doaram os produtos, sendo esses locais pré-estabelecidos pelo grupo, após a arrecadação
do material, esses serão levados até a entidade carente.
No dia 20 de novembro de 2010 será realizado um passeio com as crianças da
instituição no zoológico e Jardim Botânico localizados na cidade de Bauru-SP, neste dia todo
o grupo de universitários estará presente. Também serão acompanhados por um responsável
da instituição SOS RENASCER DE MACATUBA. O transporte adequado e a alimentação
serão fornecidos pelos alunos da universidade.
4 REFERÊNCIAS
Alexandre, D. T., & Vieira, M. L.. Relação de apego entre crianças institucionalizadas que
vivem em situação de abrigo. Psicologia em Estudo, 2, 207-217. 2004.

Cavalcante, L. I. C., Brito, R. C. S., & Magalhães, C. M. C. Crianças institucionalizadas:


Limites e riscos ao desenvolvimento. In F. A. R. Pontes, C. M. C., Magalhães, R. C. S.
Brito & W. L. B. Martin (Orgs.), Temas pertinentes à construção da psicologia
contemporânea (327-353). Belém, PA: EDUFPA. 2005.

Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação da infância brasileira: Crianças de 0
a 6 anos: O direito à sobrevivência e ao desenvolvimento. Brasília, DF. 2005.

Silva, A. S., Reppold, C. T., Santos, C. L., Prade, L. T., Silva, M. R., Alves, P. B., &
Koller, S. H. Crianças em situação de rua de Porto Alegre: Um estudo descritivo.
Psicologia Reflexão e Crítica, 3, 441-447. 1998.
5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BRASIL. Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providencias. Brasília; 1990. Disponível
em:<HTTP://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=212528. Acesso
em: 20 out. 2010.
6 CRONOGRAMA

As atividades serão realizadas por todo o grupo.

Data Horário Atividades


30/10 08 as 17h00 Reconhecimento do local, Apresentação
do grupo e Arrecadação de Leite
06/11 08 as 17h00 Arrecadação de Alimentos
13/11 08 às 17h00 Arrecadação de Roupas e Sapatos
20/11 08 às 17h00 Visita ao Zoológico e Jardim Botânico da
cidade de Bauru-SP
7 ORÇAMENTO

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