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Taludes Naturais e artificiais

– Obras de Estabilização

1- Introdução
2- Definição de Taludes
3- Fatores Geológicos e ambientais formadores de encostas
4- Principais ações instabilizadoras
5- Obras mais convenientes de estabilização
6- Influência da vegetação
7- Exemplo de obras de estabilização
8- Bibliografia
5- Obras mais convenientes de estabilização

As obras para estabilização dos taludes visam diminuir o risco ao


desastre, podendo ser:

5.1- Proteção superficial:

Conjunto de cuidados dispensados a um talude à superfície do terreno,


para sua manutenção ou preservação, em defesa de ações externas
(principalmente águas pluviais, que resultam no desenvolvimento de
processos erosivos), ou mesmo de fenômenos intrínsecos ao seu
material constituinte (composição e forma do talude, que resultam no
desenvolvimento de processos de escorregamento; presença de argila
expansiva, que induz a desagregação superficial da rocha/solo; fluxo de
água subterrânea, provocando erosão interna ou piping, dentre outros). A
proteção do talude utilizada depende da análise do(s) processo(s)
ocorrente(s), constituindo-se em ações que vão desde a sua proteção
superficial, através de revestimento e/ou drenagem superficial, até em
obras de retaludamento ou de estrutura de contenção.
Alguns exemplos de revestimentos:
Revestimento vegetal (gramínea e vegetação arbórea):
Revestimento artificial:
Revestimento com muro de alvenaria armada
5.2- Cortes:
Intervenção no meio físico efetuada geralmente em solo de alteração de
rochas, por meio de equipamentos e máquinas, criando uma superfície
plana e inclinada, com o objetivo de estabelecer uma situação mais
estável em face de prováveis processos de instabilização produzidos
por movimentos gravitacionais de massa (escorregamento).
)
Cortes
5.3- Aterro compactado:
Estrutura de disposição de solo e/ou fragmentos de rocha, em aterro,
produzindo diminuição de volume e consequente redução de
porosidade, o que determina o aumento de densidade (por meio de
compactação) e a redução da permeabilidade. A compactação do
material de um aterro é executada para prevenir a ocorrência de erosão
e escorregamento e, ainda, atenuar o desconforto associado ao impacto
visual causado pela presença de grandes volumes de material dispostos
de maneira não uniforme.
Aterro compactado

A ocorrência de solos residuais ou sedimentos friáveis, facilmente desagregáveis com o


auxílio de enxadas, ou outro instrumento similar, facilita a prática de cortes e aterros nas
encostas, para a criação de lotes planos. São assim gerados os terrenos ou patamares para
a ocupação, onde o material retirado do corte é lançado encosta abaixo, sem uma
limpeza preliminar, formando um bota-fora inadequadamente chamado de aterro.

A cobertura vegetal e o solo superficial com raízes, além do lixo lançado na superfície,
quando soterrados por esse material, vão sofrendo decomposição ao longo do tempo e
passam a constituir uma superfície rica em matéria orgânica, que quando saturada pelas
águas percolantes funciona como lubrificante para o deslizamento.
5.4
Solo Reforçado:
Consiste na introdução de elementos resistentes na massa de solo, com
a finalidade de aumentar a resistência do maciço como um todo. O
método de execução é o chamado “Down-Top” (de baixo para cima).
Durante a execução do aterro a ser reforçado, a cada camada de solo
compactado executada, faz-se o intercalamento com uma camada de
elementos resistentes. À medida que o aterro vai sendo alteado, o talude
reforçado vai tomando forma. Geralmente, a face do talude reforçado
recebe um revestimento, para que problemas, como erosão, possam ser
evitados.
Reaterro
aleatório
painel de
concreto
pré-moldado

Preenchimento
granular
selecionado

fita
metálica
Terra Armada:

Os elementos de reforço são tiras metálicas, que recebem tratamento


especial anticorrosão. Estas tiras são presas a blocos de concreto que
protegem a face, para que se evite deslocamento excessivo das
mesmas. Cabe lembrar aqui que estes blocos de concreto não possuem
função estrutural.
5.5
Geossintéticos:
Atualmente, estes materiais vêm sendo amplamente utilizados e novos
tipos dos mesmos vem sendo desenvolvidos. Podem ser utilizados com
diferentes finalidades: separação de materiais, reforço de aterros,
filtração, drenagem e barreiras impermeáveis. Os mais utilizados como
elementos de reforço em solo são:

a)Geogrelhas;
b)GeoNets (“geo-redes”);
c)Geotêxteis – tecidos e não tecidos;
d)Geocompostos (combinação de pelo menos dois geossintéticos).
5.6- Cortina Atirantada:

É um dos métodos mais modernos de contenção. Vale-se de tirantes protendidos


e chumbadores para dar sustentação ao terreno. Uma das principais vantagens é
a possibilidade de aplicação sem a necessidade de cortar nada além do
necessário. Com as cortinas atirantadas é possível vencer qualquer
altura e situação. Contudo, há no outro lado da moeda as desvantagens,
que são: o alto custo, seguido da demora para a execução. A execução é
feita por etapas. Somente a primeira linha é escavada. Em seguida, são
feitas a perfuração e a inserção dos tirantes, que são chumbados em
nichos no fundo do orifício.

Cada tirante é pintado com tinta epóxi anticorrosiva e envolvido em um


tubo de borracha individual. O conjunto de tirantes é inserido num tubo
coletivo e, já dentro do orifício, é revestido com calda de cimento a alta
pressão, que penetra nos vazios do solo, formando um bulbo, e
ancorando as barras metálicas. As placas são acondicionadas e os
tirantes protendidos. Em seguida, é feita a escavação da segunda linha.
Outro ponto fundamental é a manutenção das cortinas, pois apesar de
exigirem menos cuidados, é necessário avaliar se os tirantes estão
intactos e se não há vazamentos. Com a movimentação do maciço, as
variações de temperatura e a eventual infiltração de água por trás do
maciço, o concreto pode fissurar e provocar infiltrações e vazamentos.
Além disso, o tirante poderá oxidar. A cortina atirantada e o solo
grampeado são considerados métodos de ancoragem. Isso porque se
apoiam no interior do solo que estabilizam.

O ponto crítico dessas estruturas é a barra de aço, que deve ser


protegida com argamassa ou nata de cimento a fim de evitar corrosão e
consecutivo rompimento do tirante ou chumbador. Por utilizar o terreno
vizinho para o apoio, também é essencial a autorização do proprietário
para a execução da obra. Tanto por questões legais quanto para evitar
que os tirantes sejam removidos em caso de obras futuras.
5.8- Solo Grampeado (ou Pregado):

É menos dispendioso que a cortina atirantada. É aplicável apenas em


solos firmes, caso contrário corre-se o risco da terra escorrer por entre os
grampos. Consiste na introdução de barras metálicas, revestidas ou não,
em maciços naturais ou em aterros.

Sua execução é composta das seguintes fases: perfuração do maciço,


introdução da barra metálica no furo e preenchimento do mesmo com
nata de cimento. A cabeça do prego pode ser protegida, bem como a
face do talude, com uma tela metálica e revestida com concreto
projetado. ou argamassa de cimento . Os grampos não são protendidos,
sendo solicitados somente quando o maciço sofre pequenos
deslocamentos. A espessura final da parede varia entre 5 e 6 cm. As
barras se localizam a distâncias de 80 cm a 1,40m.
MUROS
5.9- Muros de Arrimo:

Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase


vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser
construídos em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou
armado), ou ainda, de elementos especiais.

Os muros de arrimo podem ser de vários tipos: gravidade (construídos


de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de flexão (com ou sem
contraforte) e com ou sem tirantes.
5.10- Gabiões:

O muro funciona da mesma maneira que o muro de arrimo. As gaiolas


são preenchidas com pedra britada. Isso garante que a estrutura seja
drenada e deformável. Durante a execução é importante a disposição
das pedras, de modo que o arranjo fique denso. A proteção da estrutura
metálica pode ser feita com PVC ou pelo argamassamento da superfície
externa. A experiência de colegas do grupo aponta para o uso de formas
no preparo do muro. As formas auxiliam para que o gabião fique montado
de acordo com sua gaiola. Outro ponto que deve ser observado é a base,
que conforme o terreno deve ter um preparo prévio. Em alguns casos,
usa-se o gabião tipo colchão Reno de base e o tipo caixa para execução
do muro.
5.11- Crib-walls:

Esse método surgiu para melhorar o uso de concreto e aço, barateando


o processo. É composto de peças de concreto que se encaixam,
formando uma gaiola. O formato final lembra a estrutura de uma
fogueira, de onde deriva o nome. Para preencher as caixas é utilizado o
próprio material retirado no corte.

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