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A primeira lição do aprendiz

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A primeira lição que o aprendiz maçom recebe em loja após sua iniciação é
aprender a trabalhar na pedra bruta. Contudo, antes de adentrar ao tema
propriamente dito, cumpre trazer alguns conceitos acerca do vocábulo “iniciação”.

Os melhores dicionários da língua portuguesa descrevem iniciação como


sendo: “ato de começar, iniciar algo; condição daquele que é introduzido em alguma
experiência misteriosa ou desconhecida; admissão de uma pessoa no culto de uma
divindade ou como membro de uma seita ou sociedade secreta.

Assim, a partir do momento em que somos desvendados, ficamos ansiosos em


aprender e entender tudo o que está em nossa volta, tal como a simbologia,
linguagem, a ortografia e como deve ser a nossa postura.

Para Executar a primeira lição foram-nos entregues O MALHO juntamente


com o CINZEL, sendo estes os instrumentos básicos utilizados no trabalho do
aprendiz maçom para desbastar a Pedra Bruta.

O MAÇO, ou MALHO, que deriva do latim “mallieus” (de malhar, golpear),


simboliza a vontade, a energia, a decisão e o aspecto ativo da consciência para
vencer e superar os obstáculos.

O CINZEL, do latim “ciselius” - derivado de “caedere” (cortar, cindir),


representa o intelecto, a razão - corresponde ao discernimento, à penetração e
receptividade intelectuais e, por assim dizer, ao aspecto passivo da consciência.

Essas ferramentas, o MALHO e o CINZEL, servem para desbastar a Pedra


Bruta com inteligência e raciocínio. Não devemos utilizá-los com brutalidade e falta
de precisão em um tipo de trabalho onde o que se requer é o esmero e não a
brutalidade de qualquer pancada. Vale ressaltar que não é a força do Malho sobre o
Cinzel que faz a beleza da obra, mas sim a habilidade em fazê-lo.

Haveremos sempre de nos lembrar que esses utensílios são indispensáveis


para descobrirmos as protuberâncias ou falhas das nossas personalidades. Desbastar
a Pedra Bruta é nos desvencilhar dos defeitos, das imprecisões e, principalmente das
paixões ignóbeis, que desonram o homem e o tornam desgraçado.

Trata-se de um tema bastante amplo, mas ao meu modo de ver isto está resumido no
primeiro parágrafo da Declaração de Princípios da Maçonaria Universal, o qual cito aqui:
A maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista
e evolucionista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo
aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento
inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da
verdade. Seus fins supremos são: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

É eliminar o vício e promover a virtude, combatendo toda propensão para o


mal e promovendo o bem.

O trabalho na pedra bruta tem o objetivo de retirar todas a arestas,


imperfeiçoes e excessos que nos impedem de atingir uma vida plena e reta. Para
alcançar esse objetivo é imprescindível que sejamos receptivos aos ensinamentos
que nossão passados direta ou indiretamente e através das ações positivas dos nossos
mestres. Além disso, nosso progresso será diretamente proporcional aos esforços
que desprendermos em busca do saber.

Diante de tudo isso, podemos concluir que somos a Pedra Bruta a qual deve
ser trabalhada e lapidada, para atingir esse objetivo, o Aprendiz Maçom deverá ter
paciência para aguardar o momento certo e discernimento para entender o tempo das
coisas. Além disso, deverá estar receptivo às instruções e ativo para buscar o
conhecimento com iniciativa, energia e perseverança. Sempre em suas decisões
deverá privilegiar o uso da inteligência em detrimento da força bruta; praticar o bem
e combater o mal; buscar a cada dia o aperfeiçoamento do caráter, com virtude,
honra e bondade.

Amados IIr;
espero ter conseguido transmitir o que compreendi até então sobre o “Trabalhar a
Pedra Bruta”. Espero e peço ao GADU que nos guie e oriente na luta contra
as nossa imperfeições.

Taiobeiras, 19 de agosto de 2018.

Reinaldo

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