5. CAPITULO 5 - MOLAS
5.1. Considerações Gerais
5.1.1. Definição
Molas são elementos de máquinas utilizados para:
- Absorver energia. Ex.: molas de suspensão de veículos.
- Reservatório de energia. Ex.: molas espirais de relógios.
- Exercer forças. Ex.: molas helicoidais das superfícies de atrito das embreagens.
- Amortecer vibrações. Ex.: molas maciças de poliuretano de comportas.
5.1.2. Classificação
a) Quanto à forma
- Molas de arame: são as molas helicoidais construídas com arames de seção
circular, quadrada e retangular.
- Molas planas: os tipos mais comuns são:
o molas de suspensão ou balestra
o molas espirais
o molas em lâminas
o molas cônicas
o molas de disco, prato ou Belleville
- Molas maciças: são molas normalmente de seção cilíndrica, confeccionadas em
poliuretano.
b) Quanto à função
- tração: helicoidais
- compressão: helicoidais, cônicas, Belleville e maciças
- flexão: em lâminas e suspensão
- torção: helicoidais, espirais e maciças.
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x.y
Figura (5.1)
onde:
F => Força axial [kgf ]
D => Diâmetro médio da mola [cm]
d = > Diâmetro do arame [cm]
λ => Ângulo de inclinação da espira [°]
p => Passo [cm]
A figura (5.2) mostra-nos a mola acima em uma espira qualquer, sendo que o efeito
causado pela parte retirada será substituído pelas forças internas atuantes.
Figura (5.2)
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3
Na realidade tem-se ainda uma tensão de cisalhamento máxima τ máx = ⋅τ m ,
2
porém para o presente capítulo, esta tensão será desprezada porque a parcela, devido ao
esforço cortante, é pequena na composição das tensões e principalmente porque toda a
teoria do cálculo de Molas desenvolvido por “Wahl” é realizado tomando-se a tensão
média.
- Distribuição da Tensão Transversal de Cisalhamento devido ao Esforço Cortante
τm
Figura (5.3)
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substituindo, tem-se:
8⋅ F ⋅ D
τt =
π ⋅d3
τt
Figura (5.4)
5.2.5. Tensão Transversal Resultante
Da equação (1.35)
τ Re = τ m + τ t
então:
τ=
4⋅F
π ⋅d 2
+
8⋅ F ⋅ D
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.1)
Figura (5.5)
A equação (5.1) pode ser escrita em função de um fator que substitua a parte
devido à Tensão de Cisalhamento devido ao Esforço Cortante.
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Fazendo-se:
D
C= [sem unidade] (5.2)
d
onde:
C => índice de curvatura da mola
D => diâmetro mola
d => diâmetro do arame
É importante salientar ainda que o valor de C deve situar-se entre 5 e 12, e nunca ser
inferior a 3.
Deve-se ainda utilizar valores idênticos de C para aplicações similares de molas.
Aplicação C
8⋅ F ⋅ D
τ ⋅C = ⋅ (0,5 + C )
π ⋅d3
Definindo-se:
0,5
ks = 1 + [sem unidade] (5.3)
C
Substituindo, tem-se:
τ = ks ⋅
8⋅ F ⋅ D
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.4)
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onde:
ks => Fator Multiplicador devido ao Esforço Cortante
τ w = kw ⋅
8⋅ F ⋅ D
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.5)
onde:
4 ⋅ C − 1 0,615
kw = + [sem unidade] (5.6)
4⋅C − 4 C
Fator de Correção de Wahl
kw = ks ⋅ km
então
kw
km = [sem unidade] (5.7)
ks
onde:
k w => fator de curvatura de Wahl ou fator de correção de Wahl
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τw
Figura (5.6)
p
λ = arctg [°] (5.8)
π ⋅D
λ ≤ 12° (5.8.a)
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Figura (5.7)
onde:
F => Força Tangencial [kgf ]
π ⋅d3
Wf =
32
substituindo, tem-se:
σf =
32 ⋅ F ⋅ R
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.9)
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σ f = kx ⋅
32 ⋅ F ⋅ R
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.10)
σ f = ky ⋅
32 ⋅ F ⋅ R
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.11)
onde:
4 ⋅ C2 − C −1
kx = [sem unidade] (5.12)
4 ⋅ C ⋅ (C − 1)
4 ⋅ C2 + C −1
kY = [sem unidade] (5.13)
4 ⋅ C ⋅ (C + 1)
Figura (5.8)
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8⋅ F ⋅ D
Mas conforme equação do item (5.2.4) τ t = que substituindo na equação
π ⋅d3
anterior, fica:
8⋅ F ⋅ D
γ=
π ⋅d3 ⋅G
8 ⋅ F ⋅ D 3 ⋅ Na
y= [cm] (5.14)
d4 ⋅G
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onde:
y => deflexão da mola
onde:
k => Constante da mola ou Constante de Rigidez
[
E => módulo de elasticidade do aço kgf cm 2 ]
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Figura (5.9)
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Em ponta p ⋅ Na Desempenho:
0 Na d ⋅ Na
esmerilhada satisfatório
Desempenho:
p ⋅ Na + 3 ⋅ d d ⋅ ( Na + 3) bom deve-se
Em esquadro 2 Na + 2
usar sempre
C >9
Em esquadro p ⋅ Na + 2 ⋅ d d ⋅ ( Na + 2) Desempenho:
2 Na + 2
esmerilhado excelente
Tabela (5.1)
Observação:
a) O comprimento livre real da mola deve ser acrescido de no mínimo X = 15% da
deflexão máxima para garantir que as espiras não se toquem completamente, então o
comprimento mínimo real da mola livre é:
Lmin = H + (1 + X ) ⋅ y [cm] (5.19)
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Figura (5.11)
σr =
z
dm
[kgf cm 2 ] (5.21)
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onde:
z => constante linear da reta, ligada diretamente à ruptura
m => coeficiente angular da reta
d => diâmetro do arame [mm]
Corda de
0,130 0 - Indicado para sua
piano
à à 0,146 22130 Alto faixa de diâmetro.
SAE 1095
3,175 120 - Ideal para fadiga
ASTM A228
Aço
temperado em 3,175 0 - Não usar em
óleo à à 0,186 19170 Médio solicitações com
SAE 1065 12,7 180 choque.
ASTM 229
Aço trabalhado - Uso geral
0,794 0
à frio - Não oferece
à à 0,192 17845 Baixo
SAE 1066 garantia de vida,
12,7 120
ASTM 227 deflexão e precisão
- Ideal para altas
Aço cromo
0,794 0 tensões
vanádio
à à 0,167 20395 Alto - Ideal para fadiga,
SAE 6150
12,7 220 durabilidade e
ASTM 231
choque
- Ideal para altas
Aço cromo 0,794 0
tensões
silício à à 0,112 20395 Alto
- Ideal para choque
SAE 9254 12,7 250
e vida longa
Tabela (5.2)
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σE
σ =
S
[kgf cm 2 ] (1.2)
σ
τ = [kgf cm 2 ] (1.3)
3
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D2
Lcrit = 2 ⋅ y + 5,56 ⋅ [cm] (5.25)
y
D2
Lcrit = y + 2,78 ⋅ [cm] (5.26)
y
Novamente se:
L ≤ Lcrit [sem unidade] (5.27)
A mola não flambará, mas muitas vezes necessitamos de uma mola com
comprimento superior ao comprimento crítico de flambagem “ Lcrit ” e nesses casos, a
solução seria guiar as molas.
Este guiamento poderá ser feito internamente através de uma barra redonda ou
externamente através de um tubo.
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(C + 1) ⋅
1
0,81 ⋅ Fmax ⋅ y max ⋅ G 2
DE = [cm] (5.28)
τt Na ⋅ d ⋅ C
onde:
DE => diâmetro externo máximo da mola comprimida
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2⋅ ρ ⋅G
τO = v ⋅
g
[kgf cm 2 ] (5.29)
onde:
τ O => tensão transversal adicional devida à ondulação
v => velocidade de carregamento [cm s ]
5.10.2. Vibração
Muitas vezes utilizamos molas em aplicações com movimento repetitivo muito
rápido entre espiras, como por exemplo as molas das válvulas de admissão de motores.
Nesses casos,o engenheiro de projetos deve verificar se as dimensões da mola
não criarão uma freqüência natural de vibração próxima da freqüência de aplicação da
força; se isso ocorrer, a mola entrará em ressonância e, como ela é praticamente livre de
amortecimento, as tensões internas seriam altíssimas.
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1
f = [Hz ] (5.31)
4⋅t
onde:
f => freqüência natural de vibração
t => tempo de propagação da onda no comprimento ativo da mola
La
t= [s] (5.32)
vO
onde:
La = π ⋅ D ⋅ Na => comprimento ativo do arame na mola [cm]
1
d G⋅g 2
vO = ⋅ => velocidade de propagação da onda [cm s ]
D 2⋅ ρ
D 2 ⋅ Na
t= [s] (5.33)
71130 ⋅ d
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F⋅D
FE = [kgf ] (5.35)
2⋅e + D
onde:
FE => carga axial excêntrica
Figura (5.12)
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Exemplo:
- molas de interruptores elétricos, que estão sujeitas a alguns milhares de ciclos,
devem por isso ser dimensionadas para uma vida finita.
- Molas de válvulas de automóveis, que estão sujeitas a milhões de ciclos, devem
por isso ser dimensionadas para uma vida infinita.
As molas submetidas à ação de fadiga, podem ser analisadas pelos métodos descritos no
Capítulo 2, exceto o fator prático de concentração de tensões “kh” que para as molas será
substituído pelo Fator de Redução de Fadiga “ km ”, que já foi estudado no item (5.2) e é
calculado como sendo:
kw
km = [sem unidade] (5.7)
ks
onde:
4 ⋅ C − 1 0,615
kw = + => fator de curvatura de Wahl, ver equação (5.6)
4⋅C − 4 C
0,5
ks = 1+ => fator multiplicador devido ao esforço cortante, ver equação (5.3)
C
q =1 [sem unidade]
1
ke = [sem unidade] (2.15)
kh
ficará sendo:
1
ke = [sem unidade] (5.36)
km
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F max + F min
Fm = [kgf ] (5.38)
2
τ a = ks ⋅
8 ⋅ Fa ⋅ D
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.39)
τ m = ks ⋅
8 ⋅ Fm ⋅ D
π ⋅d3
[kgf cm 2 ] (5.40)
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τa =
τ FAD
LIM
[kgf cm 2 ] (2.29)
S
τa =
τ FAD [kgf cm 2 ] (2.30)
S
2ª Condição: Falha Estática
τ MAX = τ m + τ a ≤
τE
=τ [kgf cm 2 ] (2.31)
S
τ MAX = τ m + τ a ≤
τR
=τ [kgf cm 2 ] (2.32)
S
- τ ' LIM
2
FAD = 4.740 kgf cm => Para molas endurecidas superficialmente por jato de areia
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τ FAD
LIM
= kc ⋅ kd ⋅ ke ⋅ kf ⋅ τ ' LIM
FAD
[kgf cm 2 ] (5.42)
Quando a mola for dimensionada para uma vida finita é necessário se conhecer as
Tensões Limite de Escoamento e de Ruptura por Torção.
Do item (2.8.3), do Capítulo 2, tem-se:
τE =
σE [kgf cm 2 ] (2.20)
3
τR =
σR [kgf cm 2 ] (2.21)
3
(0,9 ⋅ τ R )2
b = log [sem unidade] (5.45)
τ FAD
LIM
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Equação para o cálculo do limite de resistência à fadiga por torção para uma vida finita
τ FAD =
10 b [kgf cm 2 ] (5.46)
nm
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D2
Extremidades podem inclinar-se => Lcrit = y + 2,78 ⋅
y
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{
τ ' FAD =
LIM
3160 kgf cm 2 Molas não endurecidas superficialmente
4740 kgf cm 2 Molas endurecidas superficialmente
i.1) Cálculo dos Fatores de Confiabilidade e Efeitos Diversos
kc = kf = 1
i.2) Cálculo do Fator de Temperatura
344,4
kd = 1 para T ≤ 70°C ou kd = para T > 71°C
273,3 + T
i.3) Cálculo do Fator de Correção de Wahl
4 ⋅ C − 1 0,615
kw = +
4⋅C − 4 C
i.4) Cálculo do Fator de Redução devido à Fadiga
kw
km =
ks
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max
≤ τ OK
> τ reprojetar e/ou alterar material
k.5.a) Cálculo da Tensão Limite de Ruptura à Torção
σR
τR =
3
k.5.b) Cálculo da Tensão Limite de Escoamento à Torção
σe
τe =
3
k.6) Cálculo do Coeficiente Angular da Equação τ − n
1 0,9 ⋅ τ
m= ⋅ log LIM R
3 τ FAD
k.7) Cálculo do Coeficiente Linear da Equação τ − n
(0,9 ⋅ τ R )2
b = log
τ FAD
LIM
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t.2) 1ª Verificação da Flambagem => Se { L ≤ 4 ⋅ D OK (não flamba) => vai para (v.1)
L > 4 ⋅ D (pode flambar)
u.1) Cálculo do Comprimento Crítico de Flambagem
D2
Extremidades ficam paralelas => Lcrit = 2 ⋅ y + 5,56 ⋅
y
D2
Extremidades podem inclinar-se => Lcrit = y + 2,78 ⋅
y
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5.14. EXERCÍCIOS
5.14.1 Projetar uma mola helicoidal de compressão em aço para utilização em uma
máquina industrial, para suportar uma carga F=38kgf, sendo que o seu diâmetro médio
por razões construtivas deverá ser D=5cm e seu comprimento livre deverá ser
aproximadamente L=23,0cm, com extremidade em esquadro esmerilhada, compressão
com extremidades paralelas, material: SAE1065, e com folga para que as espiras não se
toquem X=15%. Adotar coeficiente de segurança S=2,5 em relação à tensão de
escoamento.
Resolução:
a) Cálculo do diâmetro do arame (d )
D
Da equação (5.2): d =
C
Da tabela (5.0, pág. 194): Mola industrial => 8 ≤ C ≤ 10 , então:
5
para C = 8 => d = => d = 0,625cm
8
5
para C = 10 => d = => d = 0,50cm
10
π ⋅ 0,625 3
8 ⋅ 38 ⋅ 5
para d = 0,50cm => τ = 1,050 ⋅ => τ = 4064 kgf cm
2
π ⋅ 0,5 3
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j) Verificação
para d = 0,625cm => τ = 2106 kgf cm 2 ≤ τ = 2361 kgf cm 2 => OK
para d = 0,50cm => τ = 4064 kgf cm 2 > τ = 2461 kgf cm 2 => Não é possível
escolha do “d” padronizado => conforme tabela (5.3, pág. 205) => d = 0,63cm
recalculando para d = 0,63cm , tem-se:
D 5
j.a) C = => C = => C = 7,94
d 0,63
0,5 0,5
j.b) ks = 1 + => ks = 1 + => ks = 1,063
C 7,94
8⋅ F ⋅ D 8 ⋅ 38 ⋅ 5
j.c) τ = ks ⋅ => τ = 1,063 ⋅ => τ = 2057 kgf cm
2
π ⋅d 3
π ⋅ 0,63 3
z 19170
j.f) σ R = m
=> σ R = 0 ,186
=> σ R = 13613 kgf cm 2
d 6,3
σE 10210
j.h) σ = => σ = => σ = 4084 kgf cm 2
S 2,5
σ 4084
j.i) τ = => τ = = 2358 kgf cm 2
3 3
j.j) Verificação => τ = 2057 kgf cm 2 ≤ τ = 2358 kgf cm 2 => OK !!!
l) Cálculo do Passo ( p )
Da equação (5.20):
y y
p=d + +X⋅ => p = 0,63 + 0,3015 + 0,15 ⋅ 0,3015 => p = 0,97676cm
Na Na
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o) Cálculo da Deflexão ( y )
8 ⋅ F ⋅ D 3 ⋅ Na 8 ⋅ 38 ⋅ 5 3 ⋅ 22
Da equação (5.14): y= => y = => y = 6,63cm
d4 ⋅G 0,63 4 ⋅ 800000
r) Verificação (λ ≤ λ )
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t) 1ª Verificação da flambagem
Da equação (5.23) ou (5.24):
Se { L ≤ 4 ⋅ D OK (não flamba)
L > 4 ⋅ D (pode flambar)
L = 22,75cm > 4.D => L = 22,75cm > 4.5 => L = 22,75cm > 20cm => pode flambar
v) 2ª Verificação da flambagem
Da equação (5.27):
Verificação
Se {ττ max
max
≤ τ OK
> τ reprojetar
τ max = 2365 kgf cm 2 ≤ τ = 2358 kgf cm 2 => OK !!! (pois a diferença é muito pequena).
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10 b 10 4,529
Da equação (5.46): τ FAD = m
= 0 ,180
=> τ FAD = 5033 kgf cm 2
n 40000
τE 8139
Da equação (2.31): S est = = => Sest = 2,9
τ max 2802
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τ FAD
LIM
2822
Da equação (2.29): S vida infinita = = => S vida infinita = 3,4
τa 841
τ FAD 5033
Da equação (2.30): S vida finita = = => S vida finita = 6,0
τa 841
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