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O documento descreve a ascensão e queda da democracia na Europa após a Primeira Guerra Mundial. Após o colapso dos impérios autocráticos, uma onda de novas constituições democráticas se espalhou pelo continente, mas a democracia fracassou nas décadas seguintes devido à instabilidade política e econômica, levando ao surgimento de regimes autoritários.
O documento descreve a ascensão e queda da democracia na Europa após a Primeira Guerra Mundial. Após o colapso dos impérios autocráticos, uma onda de novas constituições democráticas se espalhou pelo continente, mas a democracia fracassou nas décadas seguintes devido à instabilidade política e econômica, levando ao surgimento de regimes autoritários.
O documento descreve a ascensão e queda da democracia na Europa após a Primeira Guerra Mundial. Após o colapso dos impérios autocráticos, uma onda de novas constituições democráticas se espalhou pelo continente, mas a democracia fracassou nas décadas seguintes devido à instabilidade política e econômica, levando ao surgimento de regimes autoritários.
O templo deserto: ascensão e queda da democracia – Mark
Mazower
Após o inesperado esfacelamento dos grandes impérios autocráticos
da Rússia, da Áustria-Hungria, da Alemanha dos Hohenzollern e da Turquia otomana, o acordo de paz de Paris viu a democracia parlamentar entronizar-se na Europa. Um cinturão de democracias equipadas com novas constituições redigidas em conformidade com os mais modernos princípios liberais estendia-se do mar Báltico aos Bálcãs, passando pela Alemanha e pela Polônia. No entanto, o triunfo do liberalismo foi efêmero. A Revolução Russa e o espectro da subversão comunista lançaram sua sombra sobre o continente. Os valores democráticos desapareceram, e a polarização política levou grande parte da Europa à beira da guerra civil.
Em muitos países, as elites governantes logo se mostraram
inicialmente anticomunistas e depois democratas. Isso se evidenciou na Hungria, já em 1919, com a supressão do governo revolucionário de Béla Kun e a implantação do regime do almirante Horthy. Na Itália, as elites liberais apoiaram a formação de um governo fascista em 1922. Primo de Rivera tomou o poder na Espanha; a república portuguesa sucumbiu à ditadura do professor Salazar. A Polônia rompeu com o parlamentarismo em 1926, após uma fase de hiperinflação e instabilidade política. Ao iniciar-se a Grande Depressão, em 1929, um governo após outro se encaminhou para a direita. A tendência parecia inexorável.
Na década de 1930 os parlamentos pareciam seguir o caminho dos
reis. A esquerda havia sido derrotada ou posta na defensiva praticamente em todos os países a oeste da União Soviética, e todos os grandes debates políticos ocorriam na direita. Só nos extremos setentrionais do continente o parlamentarismo sobrevivia. A democracia, vencedora em 1918, praticamente se extinguiu vinte anos depois. Segundo Mazower, talvez estivesse fadada a fracassar numa época de crise política e turbulência econômica, pois seus defensores eram utopistas demais, ambiciosos demais, pouco demais. Por se concentrar nos direitos constitucionais e negligenciar as responsabilidades sociais, ela muitas vezes parecia mais adequada ao século xix que ao xx. Na década de 1930 tudo indicava que a maioria dos europeus já não queria lutar por ela; havia alternativas não-democráticas para enfrentar os desafios da modernidade. A Europa encontrou outras formas, autoritárias, de ordem política que não eram mais estranhas a suas tradições, nem menos eficientes como organizadoras da sociedade, da indústria e da tecnologia. Durante o século xix, a principal reivindicação de reforma política por parte da classe média referia-se a governo constitucional, e na década anterior à eclosão da Primeira Guerra Mundial essa reivindicação ganhou impulso, espalhando-se pelos impérios da Europa e infiltrando-se em São Petersburgo, em Istambul e nas monarquias dos Bálcãs. Com a vitória das forças da Entente e dos Estados Unidos, em 1918, a reivindicação de reforma constitucional empolgou a Europa centro-oriental. Com a derrota da Alemanha, a Polônia e os Estados bálticos apressaram-se em afirmar suas ambições liberais e em elaborar constituições devidamente democráticas. Territórios arrancados ao antigo império dos Habsburgo passaram por uma transformação semelhante.
Em novembro de 1918 uma constituição provisória declarou a Áustria
"república democrática". Em outubro de 1918 os líderes nacionalistas tchecos lançaram, em Paris, a Declaração de Independência do Estado Tchecoslovaco. No começo de 1920 a Assembléia Nacional Tcheca adotou a constituição de uma república democrática. Segundo Mazower o f u t u r o da democracia na Europa — e ao longo do século —dependia da Alemanha. O kaiser foi obrigado a exilar-se, e um regime liberal de transição, encabeçado pelo constitucionalista príncipe Max de Baden, logo abriu caminho para a democratização de todo o sistema político sob o líder social-democrata Friedrich Ebert.
Em janeiro de 1919 uma assembléia nacional constituinte foi eleita
por sufrágio universal e seis meses depois promulgou uma Constituição cujo primeiro artigo afirmava: "O Reich é uma república. Toda autoridade política provém do povo". Assim, em meio ao caos do pós-guerra na Europa central, onde nacionalistas paramilitares, bandidos, camponeses radicais e pró-bolcheviques procuravam explorar o colapso do antigo regime, advogados e políticos da classe média tentavam estabelecer as bases de uma nova ordem democrática e constitucional. Tiveram inspiração em constituições liberais como a da França, dos Estados Unidos, da Inglaterra e da Suíça, tomando-as muitas vezes ao pé da letra. Contudo, superaram- nas em seu zelo para construir democracias realmente representativas e abrangentes.
O trabalho que fizeram refletiu as doutrinas mais modernas do direito
público e sua relação com a política e a sociedade. Mais tarde se atribuiria aos advogados a culpa pela falência das instituições democráticas. Dir-se-ia que foram ingênuos e irrealistas e que tenderam a procurarmais "perfeição jurídica" que "conveniência política". Os críticos argumentaram que projetos tão grandiosos e em última análise utopistas apenas produziram estruturas políticas inviáveis no mundo real. Segundo o autor do texto, tais ataques ignoraram os muitos outros fatores que contribuíram para a instabilidade política no período de entreguerras — crise econômica, inquietação social, as iniqüidades do acordo de paz de Paris. No entanto, reconheceram ao menos a autêntica importância e a novidade dos dispositivos constitucionais do pós-guerra."
A maioria das novas constituições começava enfatizando seu caráter
democrático,nacional e republicano. Assim rezavam, por exemplo, as da Áustria, Lituania, Polônia, Estado Livre Irlandês e Grécia. Como no século xix grande parte da vida política burguesa girara em torno da luta com monarcas autocráticos e seus sistemas de governo personalizados, as novas constituições naturalmente expressavam uma profunda desconfiança da autoridade executiva. O poder se concentrava no Legislativo. As novas constituições autorizaram a criação de comissões parlamentares para supervisionar a atuação do Executivo e especificaram as circunstâncias que poderiam demandar um voto de confiança no governo. Algumas determinaram que os ministros do governo fossem nomeados pelo Parlamento, e não pelo premiê ou pelo presidente.
O mesmo desejo de uma democracia aberta e moderna levou, com
freqüência, à adoção de uma representação proporcional para formar um Legislativo que expressasse a vontade do povo com a máxima precisão; por esse motivo os referendos também eram populares. Afim de "racionalizar" o emaranhado de leis e convenções regionais e criar uma legislação nacional, várias constituições tentaram explicitamente definir e restringir o poder das autoridades locais e ampliaram o poder do Estado central. As novas constituições se afastaram nítida e polemicamente dos valores liberais do século xix ao estender os direitos das liberdades políticas e civis às áreas da saúde, do bem-estar, da família e da previdência social. As novas constituições refletiram as diversas preocupações políticas de seus autores.
Por um lado, expressaram o liberalismo clássico do século XIX; por
outro, tentaram atender às reivindicações populares de uma "autêntica democracia social", reforçadas pelo impacto da Primeira Guerra Mundial. Essa agenda social e democrática foi claramente uma resposta aos acontecimentos russos e refletiram um desejo de afastar as massas do bolchevismo e conquistá-las para o parlamentarismo. As novas constituições tentaram conciliar o parlamentarismo antiquado com as pressões contemporâneas de uma sociedade de massas moderna que emergia da devastação da guerra. Segundo Mozower, misto de otimismo e ansiedade, espelharam a ambígua situação dos defensores da democracia — a burguesia européia — no pós-guerra.
Para muitos europeus, o fascismo surgiu em virtude do fracasso do
parlamentarismo. A representação proporcional resultou em legislaturas fragmentadas, com uma multiplicidade de partidos, tal como alguns críticos alertaram desde o início. O próprio sistema concebido para refletir a vontade popular revelou sua ausência em meio a uma barafunda de diferenças de classe, etnia ou religião. Em 1930 dezesseis partidos obtiveram cadeiras no Reichstag, por exemplo; nas eleições tchecas de 1929 houve dezenove legendas vitoriosas; na Letônia, na Estônia e na Polônia houve, por vezes, até mais.
De acordo com Cambo, "a maior ineficiência do Parlamento italiano
coincidiu com a aplicação da [...] representação proporcional", que ele definiu como "um dos motivos mais óbvios do sucesso da revolução fascista". Novas leis eleitorais foram capazes de inibir essa fragmentação. Na França, em 1924, e na Grécia, em 1928, a votação majoritária substituiu a representação proporcional. Os críticos apontavam o exemplo da Inglaterra para embasar seu argumento de que a votação majoritária reforçaria a estabilidade da da democracia. O problema, contudo, ultrapassava o sistema eleitoral. Os partidos políticos altamente organizados e dispondo, em geral, de serviços educacionais, culturais, beneficentes e paramilitares próprios—muitas vezes eram acusados de atuar como intermediários de interesses seccionais, quando deveriam representar o país como um todo todo.
Organizavam-se partidos por etnias e por classes. O Parlamento mais
aumentava as tensões sociais, nacionais e econômicas, em vez de resolvê-las. Não era raro ver deputados trocando insultos e atirando cadeiras uns nos outros. Em sua análise do sistema partidário de Weimar, Sigmund Neumann observou que os partidos políticos alemães estavam mais se confrontando que se comunicando uns com os outros. Predisse que "o colapso do Parlamento inevitavelmente fará com que outros fatores de poder político, talvez o presidente do Reich [ou] governo do Reich ,adquiram maior importância. Cada grupo de adeptos, mobilizados em organizações partidárias cada vez mais militaristas, munidos de estandartes e cartazes, olhava com hostilidade para outros setores da sociedade. Segundo Moritz Bonn, a paralisia do Legislativo "produziu o clamor por um ditador que se disponha afazer as coisas que a nação quer que sejam feitas, porém não se submeta ao controle de grupos econômicos ou mesmo de uma maioria". Hans Kelsen, um dos juristas mais eminentes da Europa, falou da "crise do sistema parlamentarista" e discutiu o fortalecimento do poder do governo ante o Reichstag. Neumann, Bonn e Kelsen eram democratas, mas tinham plena consciência de que viviam em sociedades partidas ao meio numa época de polarização econômica e política sem precedentes.
Em vez de unificar a nação, a democracia parecia tê-la dividido. A
multiplicidade de interesses partidários concorrentes dificultava cada vez a formação de governos. Depois de 1918 praticamente não havia na Europa um país em que um gabinete tivesse permanecido mais de um ano no poder; a média era de oito meses na Alemanha e na Áustria, cinco na Itália e menos de quatro na Espanha após 1931.Esse quadro refletia a falta quase universal de legislaturas bipartidárias estáveis ou de partidos capazes de comandar maiorias absolutas. Assim sendo, o impasse do Legislativo provocou reivindicações por um fortalecimento do Executivo.
Revisões constitucionais com o propósito de reforçar o Executivo
ocorreram na Polônia e na Lituânia (1926 e 1935), na Áustria (1929) e na Estônia (1933 e 1937). A Constituição espanhola de 1931 — a mais moderna na Europa do entreguerra autorizou a delegação de substancial poder legislativo ao Executivo. Muitos temiam, porém, que tais medidas, em vez de salvaguardar a democracia, acabassem preparando o caminho para a ditadura—como aconteceu, por exemplo, na Polônia de Pilsudski. É justamente aqui que podemos distinguir o choque entre os democratas liberais, para os quais "o poder" constituía "um inimigo que nunca se conseguiria enfraquecer o bastante", e os constitucionalistas mais pragmáticos, para os quais, numa crise, o Executivo devia usar todos os poderes constitucionais disponíveis a fim de preservar a substância da democracia.
Em nenhum lugar esse choque teve implicações mais profundas que
na Alemanha de Weimar. O debate constitucional alemão elucida o complexo relacionamento entre o autoritarismo e a democracia na atmosfera de crise existente na Europa do entreguerras. Weimar nos anos 1920 era claramente uma democracia; sob o chanceler Brüning, era menos democrática; sob Von Papen e Schleicher — o predecessor imediato de Hitler —já estava prestes a se converter num Estado autoritário. A maioria das pessoas achava necessário rever o modelo liberal de democracia parlamentar, mas havia duas questões importantes: primeiro, em que medida transferir poderes do Legislativo para o Executivo; segundo, que função o Parlamento devia ter quando o Executivo predominasse. Afinal, era raro dissolver por completo os parlamentos ou suspendê- los por tempo indeterminado; eles persistiram, como sombras, na Alemanha de Hitler, na Itália fascista e em muitos Estados autoritários — sinal de que, segundo Mazower, esses regimes ainda desejavam o tipo de legitimidade popular que as assembléias representativas podiam oferecer, qualquer que fosse sua constituição.
Os nazistas repudiaram explicitamente os valores da jurisprudência
liberal representados pela Constituição de Weimar. Um tribunal de Hamburgo afirmou, por exemplo, que "a destruição dessa Constituição tem sido, durante muitos anos, um dos principais objetivos do nacional-socialismo", pois "sua forma degenerada de constitucionalismo burguês" repugnava à "visão de mundo alemã". Em vez de elaborar uma nova Constituição, como fizeram os bolcheviques, os nazistas basearam sua justiça no Führerprinzip — o princípio de que a justiça devia refletir a vontade de Hitler, funcionando como um instrumento do regime para alcançar seu objetivo de construir uma "comunidade racial sadia". O Führerprinzip subordinava os "critérios jurídicos formais" a medidas arbitrárias validadas pela autoridade de Hitler. A "proteção da Volksgemeinschaft" significava que a lei não protegia mais os direitos dos judeus e dos ciganos, nem os das classes de arianos "degenerados": indivíduos insociais, homossexuais, física e mentalmente deficientes e outros. A repressão policial e a violência médica cresceram em intensidade e substituíram os esquemas terapêuticos do Estado assistencial de Weimar.
Já a tradição liberal concebia a ideia de que a justiça estava ligada a
submissão a lei, principalmente a constituição. Dessa forma, a política não era realizada para coroborar com os desejos dos líderes políticos, mas sim de forma subordinada lei, em favor da promoção da justiça na sociedade e da democracia. A grande diferença entre o fascismo e o liberalismo estava na franca defesa do Estado autoritário. "A disciplina tem de ser aceita", afirmou Mussolini, que, afinal, escolhera como símbolo de seu movimento o fasces, representação da autoridade Roma antiga. "Quando não é aceita, tem de ser imposta." Os direitos individuais e coletivos naturalmente se reduziram. As virtudes da violência foram exaltadas e o Parlamento foi acusado de ineficiência e retórica vazia. O fato é que na maior parte da Europa—fora da faixa setentrional — em meados da década de 1930 o liberalismo dava mostras de cansaço, a esquerda organizada fora destruída e as únicas lutas relativas a ideologia e governo ocorriam na direita — entre autoritaristas, conservadores, tecnocratas e extremistas. Só na França a guerra civil entre esquerda e direita prosseguiu nos anos 1930, até Vichy. Mas já havia eclodido na Áustria (por um breve período de 1934) e na Espanha (onde se estendeu por mais tempo e terminou com o triunfo da direita). Na Itália, na Europa central e nos Bálcãs a direita detinha o poder. Os regimes variavam da ditadura monárquica do rei Carol, na Romênia, ao Estado de partido único na Alemanha e na Itália, passando pelo governo militar na Espanha, na Grécia e na Hungria. Nem todos eram fascistas; na verdade, alguns consideravam os fascistas seus maiores inimigos.
Porém, conforme aponta Mark Mazower, havia uma diferença entre a
velha direita, que queria atrasar o relógio para voltar a uma época elitista pré-democrática, e a nova direita, que tomou e manteve o poder com os instrumentos da política de massas. A primeira incluía o general Franco e o ditador grego Metaxas, homens que temiam a política de massas e se aliaram a bastiões da ordem estabelecida, como a monarquia e a Igreja. Nos Bálcãs, a direita regrediu ao século xix, quando um monarca forte e autocrático escolhia seus ministros, supervisionava os partidos políticos e organizava eleições rigidamente controladas.
A nova direita radical, em contrapartida, chegou ao poder na Itália e
na Alemanha por meio de eleições e do processo parlamentar. Seu instrumento foi o partido, que lhe conferiu legitimidade e poder numa época de sufrágio universal, assim lhe permitindo suplantar e enfraquecer conservadores obsoletos, menos habituados com o novo jogo da política de massas. A verdadeira tensão entre a velha e a nova direita evidenciava-se mais em países como a Áustria, a Hungria e a Romênia, onde, nos anos 1930, eclodiram conflitos políticos mortais entre conservadores e nacionalistas radicais.
A nova direita, apesar de usar o partido de massas como veículo para
o poder, insistia em que não estava dando continuidade ao jogo parlamentar e propunha alternativas ao parlamentarismo a fim de satisfazer a reivindicação por formas unificadoras de política participativa que surgiu depois de 1918. Pioneiro e enaltecido, o Estado corporativo de Mussolini evoluiu na década de 1920 em meio a muita fanfarra e grande interesse internacional. Alardeou-se o corporativismo italiano como um meio tipicamente fascista de organizar a representação da sociedade por meio de associações de produtores e não de classes.
Segundo Mazower, o corporativismo era uma farsa, encobrindo a
sujeição dos trabalhadores por parte do fascismo e sua colaboração com a elite empresarial. Entretanto, era sedutor porque aparentemente apontava o caminho para uma forma de representação política menos divisória e mais orgânica. Até mesmo seu caráter hierárquico parecia comprovar sua modernidade essencial. Dessa forma, a luta de classes e o conflito capitalista cederam lugar — ao menos em teoria — à harmonia e à cooperação. Como na Itália, porém, a teoria revelou-se unilateral — o medo do comunismo geralmente atenuou a hostilidade dos católicos contra os capitalistas —, e os empresários preservaram grande parte de sua autonomia. Enfim, um tipo de direita defendeu a velha ordem contra as forças da política de massas; o outro usou essas forças numa tentativa revolucionária de reformar a própria sociedade.