Desde o dia 8 de fevereiro de 2018, uma Instrução Normativa da Receita Federal substituiu a Guia de Recolhimento
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP pela DCTF Web. O texto
completo mais recente relativo a essa obrigação pode ser encontrado na IN 1.853/2018 e ele traz todos os detalhes
sobre as novas regras da DCTF 2019, além do novo cronograma de entrega. A ideia, como sempre, é simplificar a vida
dos contribuintes.
Porém, para entender exatamente o que significa essa mudança, é preciso antes que possamos compreender qual é
o papel de cada um desses documentos. As novidades já estão em vigor e, por conta disso, é importante ficar de olho
para entender o que muda na prática no envio das suas documentações à Receita Federal.
Já GFIP é uma sigla para Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social. Em linhas gerais, seu objetivo era o de comunicar à Receita Federal as mesmas informações, mas
a partir de agora a DCTF Web passa a incorporar essa função, reduzindo um documento na lista de itens a serem
entregues.
https://blog.sage.com.br/dctf-2019-novas-regras/ 1/5
13/06/2019 DCTF 2019: declaração substui a GFIP e tem novas regras
Como já mencionamos, a ideia da Receita Federal com essa mudança é a de simplificar a vida dos contribuintes. Isso
porque a declaração passa a ser gerada de forma automática graças às informações prestadas nas escriturações do
eSocial e da EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais).
Para acessar a DCTFWeb, basta ir à área de “Serviços”, no site da Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br/).
Após o encerramento da apuração – seja via eSocial ou via EFD-Reinf – uma declaração é gerada listando os débitos
e créditos, consolidando as informações e indicando o valor do saldo a ser pago.
Ao final do processo, é emitida ainda o DARF de forma eletrônica e com código de barras. Há duas opções de
pagamento: o tradicional, quitando-se o valor indicado na DARF; e o aproveitamento de créditos, tais como
compensações ou parcelamentos e pagamentos, além da exclusão de valores que já tenham sido lançados.
Vale salientar ainda que as ME e as EPP sob o regime Simples Nacional só precisam gerar a DCTF Web nos casos
especificados acima. Caso contrário, ficam isentas dessa obrigação.
Inicialmente, a entrega dessa declaração é obrigatória apenas para empresas do Grupo 1, cujo faturamento no ano-
calendário de 2016 foi acima de R$ 78 milhões. Para essas companhias, a DCTFWeb tornou-se obrigatória desde 1º de
julho de 2018.
Para as empresas do Grupo 2 (que não sejam optantes do Simples Nacional no CNPJ em 1º de julho de 2018), cujo
faturamento no ano ano-calendário de 2016 foi a partir de R$ 78 milhões para baixo, a entrega da DCTF Web se dará
aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2019, ou seja, a entrega deverá ser até o dia 15/05/2019.
Para as empresas do Grupo 3 (as do Simples Nacional, empregadores pessoas físicas, exceto domésticos, produtor
rural PF e entidades sem fins lucrativos), a obrigatoriedade será em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de
1º de Outubro de 2019, cuja data de entrega será até o dia 14/11/2019.
O prazo de entrega da DCTF Web pelos órgãos públicos das administrações federal, distrital, estaduais e municipais,
bem como suas autarquias e fundações, e pelas organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais
será estabelecido futuramente pela Receita Federal.
https://blog.sage.com.br/dctf-2019-novas-regras/ 2/5
13/06/2019 DCTF 2019: declaração substui a GFIP e tem novas regras
2º Grupo 3ºGrupo 4ºGrupo
Entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 de Optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física Entes públicos, organizações
até R$ 78 milhões e que não sejam optantes pelo Simples (exceto domésticos), produtor rural PF e entidades sem fins internacionais e outras instituições
Nacional lucrativos. extraterritoriais.
É importante salientar que a DCTFWeb deve ser apresentada sempre até o dia 15 do mês seguinte aos fatos
geradores. Caso esse dia não seja um dia útil, a entrega deve ser feita no dia útil imediatamente anterior.
Vamos a um exemplo para que você compreenda melhor. Suponha que a DCTF Web foi enviada em fevereiro de 2019
(correspondente a janeiro de 2019) e desde então a empresa continuou inativa ou sem movimento. Você só precisará
enviar novamente a declaração em um mês no qual ocorra alguma movimentação. Caso não ocorra em 2019, a sua
próxima entrega será apenas em fevereiro de 2020 (correspondente a janeiro de 2020), obrigatoriamente.
Art. 1º A Instrução Normativa RFB nº 1.787, de 7 de fevereiro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:
1º ……………………………………………………………………………
II – a partir do mês de abril de 2019, para as demais entidades integrantes do “Grupo 2 – Entidades Empresariais”, do
Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016, exceto:
a) as que constam como optantes pelo Simples Nacional no CNPJ em 1º de julho de 2018; e
III – a partir do mês de outubro de 2019, para os demais sujeitos passivos não enquadrados nos casos de
obrigatoriedade previstos nos demais incisos deste parágrafo e no § 3º, exceto para os entes públicos integrantes do
“Grupo 1 – Administração Pública” e do “Grupo 5 – Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais”,
ambos do Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016, para os quais a entrega da DCTFWeb será
estabelecida em norma específica.
……………………………………………………………………………..(NR)”
Art. 2º Fica revogado o § 2º do art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.787, de 7 de fevereiro de 2018.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LEIA MAIS:
https://blog.sage.com.br/dctf-2019-novas-regras/ 3/5
13/06/2019 DCTF 2019: declaração substui a GFIP e tem novas regras
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