da prática clínica
ao plano experimental clássico e, por isso, é reconhecido como o mais poderoso para
avaliar a eficácia de um tratamento, seja ele efetivado por fármacos, por cirurgia ou
por qualquer outro tipo de intervenção. Com efeito, quando conduzidos
SBPPC (2018), ensaios clínicos são estudos realizados em seres humanos objetivando
cosmético, uma vacina, enfim, esta intervenção necessita ser controlada para
pessoas que deles participam voluntariamente. Em sua forma mais simples, os ensaios
experimental, com a diferença de que não contém o princípio ativo, sendo, portanto,
inócuo. Assim, estuda-se o efeito de um novo tratamento comparado ao de outro já
médica tem como objetivo oferecer a melhor assistência para um paciente ou grupo.
e/ou eficácia.
Os ensaios clínicos podem ser utilizados, por exemplo, para avaliar a contribuição de
ensaios clínicos podem inclusive estudar novas formas para realização de cirurgias,
2017).
(fatores de confundimento).
Os ensaios clínicos randomizados são o mais confiável método para avaliar a eficácia
estudo, a condução e o relato dos dados devem ser elaborados com alta qualidade.
qualidade são:
Através desses dados, é composta uma tabela descritiva que permite a comparação
(BRASIL, 2015).
Técnicas de Randomização
As técnicas para randomização pode ser a utilização de uma central via internet
utilizar os métodos anteriores, se pode fazer uma lista de números aleatórios, anotá-
Classificação da Randomização
c) Não reportada: seria quando o artigo afirma que o estudo é um ensaio clínico
Fatores de risco;
Cegamento;
A medição do desfecho;
garantir a imparcialidade por parte dos pesquisadores que conduzem o estudo. Uma
submetidos ao tratamento sabem a que grupos pertencem (um que recebeu droga,
outro que recebeu placebo) nem o médico, nem o paciente sabem em que grupo estão;
sabem a que grupo pertence cada indivíduo, ou seja, médico e paciente sabem em que
De acordo com SBPPC (2018), é importante saber que antes da primeira fase do
ensaio clínico, o produto deve ter passado por uma fase pré-clínica de
a) Fase I
b) Fase II
participam desta fase ainda é considerado pequeno, porém maior que a fase anterior
considerados seguros.
c) Fase III
longo prazo, assim como o valor terapêutico. Também são explorados o tipo e perfil
das reações adversas prevalentes. Nesta fase é comum que os estudos sejam ensaios
d) Fase IV
anteriores que possam ter sido usados para o tratamento a fim de evitar interação
perante o estudo;
ou médicos;
funcionar em outros;
O paciente pode necessitar ser submetido a consultas médicas ou testes
clínico a quem um produto farmacêutico foi administrado e que não e tenha necessária
relação causal ao tratamento. Como resultado, um evento adverso pode ser qualquer
clinicamente significante.
b) Evento Adverso Inesperado: é aquele que não está descrito como reação adversa
explica como o estudo será conduzido, além de detalhar a importância de cada etapa.
Para a SBPPC (2018) protocolo é um conjunto de documentos vaiável de acordo com o
tema, que inclui o projeto de pesquisa, e sua proposta de pesquisa será enviada para
as instâncias responsáveis.
De acordo com a ABRALE (2016) o protocolo, deve ser seguido pelo médico, ser
seu início e analisará durante todo seu andamento, podendo realizar modificações ou
que, junto com a equipe envolvida no estudo, garante que os direitos e o bem-estar
Brasil, a avaliação dos estudos é realizada pelos comitês de ética em pesquisa, pela
Sanitária.
A conduta ética é o guia essencial na administração de todos os projetos de pesquisa
2012).
Segundo a ANIVSA (2015), todos os ensaios clínicos nas fases I, II, III e IV, devem
2019.
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_metodologicas_elaboracao
_sistematica.pdf>
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3503972/%281%29RDC_09_2015_.
pdf/12fe4eb1-4e14-4b79-9863-e802ae7441f4>
2019
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2019.
GOUY, Cíntia M. Lanzarini; PORTO, Tiago F.; PENIDO, Carmen. Avaliação de ensaios
clínicos no Brasil: histórico e atualidades. Rev. Bioética. vol. 26. n°.3. Brasília: 2018.
80422018000300350&lang=pt>
<https://sbppc.org.br/portal_do_participante_de_pesquisa/quais-as-fases-de-um-