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Reunião Grupo de Estudos – 08/05/2010

“ Ciência Como Instrumento para Aprofundar os Fenômenos da Consciência”

Alan Wallace – Monge Budista desde 1970, foi ordenado pelo próprio Dalai
Lama.

A Ciência determinista está com os dias contados, não mais ao


absolutismo no sentido de quantificar fenômenos da natureza, não mais ao
determinismo de Leibniz, que dizia que havendo un intelecto suficientemente
grande, capaz de abarcar diversas variáveis seria possível conhecer o estado
do universo em qualquer época no presente ou no passado, não haveria espaço
para a criatividade. As Ciências passam por profundas mudanças de
paradigma, embasadas por 3 teorias :

- Relatividade (no qual o tempo transcorre de modos diversos dependendo da


velocidade - paradoxo dos gêmeos)

- Mecânica Quântica ( princípio da incerteza de Heisemberg)

- Teoria do Caos (o foco de pesquisa dos fenômenos da natureza está sendo


deslocado de padrões quantitativos para padrões qualitativos – simulações em
computador de modelos climáticos e compreensão de sistemas vivos)

Fenômenos da consciência são invisíveis aos nossos instrumentos de


medida, ondas mentoeletromagnéticas possuem velocidade supraluminal,
partículas em diversos experimentos de física de altas energias tunelam, é
como momentaneamente fossem para outra dimensão e depois voltassem. A
Física teórica postula que podem existir partículas que viajam numa
velocidade maior que a da luz, seriam os táquions, são partículas que voltam
no tempo, então haveria a viagem no tempo ? E o paradoxo de que se eu fosse
ao passado e matasse meu avô logo eu não poderia nascer ? A viagem se dá de
outra forma, no divã do psicanalista, a pessoa volta ao passado, traz essa
vivência para o presente e ela é trabalhada, por conseguinte ela se livra do
trauma, não é simplesmente ir ao passado e a partir daí modificar o presente ?

Pessoas normais não enxergam pensamentos, apenas os clarividentes o


fazem. Ainda vai demorar um bom tempo para que se construam aparelhos
que enxerguem pensamentos, sendo assim será que pensamentos são
virtuais ? Pela 1ª Lei da Termodinâmica podemos concluir que não, pois a
energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada. O
pensamento desloca oxigênio e glicose e para onde ele vai ? Pelo Princípio da
Conservação da Energia ele é transformado em ondas mentais.

Willian James propôs a criação de uma ciência da mente, movida


primariamente pela instrospecção. A despeito da utilização de outros recursos
como a análise de comportamentos e dos processos neuronais, estes últimos
são métodos de pesquisa indiretos, a instrospecção é um método de estudo
direto.

Como poderíamos argumentar no seio da sociedade a cerca da


existência do espírito ?

- Fenomenologia Espirítica ( objetos que se movem sem ninguém os tocar,


psicografia, psicofonia, materializações) sem dúvida são fenômenos
incontestáveis, porém as ciências naturais se não o tratam com desdém pelo
menos não dedicam todo o tempo e recursos para elucidar-lhes as causas. Por
conseguinte não há teoria que abarque esses fenômenos, mas mesmo assim
podemos inferir alguns fatos que demonstram indiretamente a existência do
espírito. O primeiro já foi falado trata-se da 1ª Lei da Termodinâmica e o
segundo é a 2ª Lei da Termodinâmica, através do princípio da entropia, que
diz que na natureza as coisas tendem a máxima desordem (o gelo derrete e o
café esfria - A Termodinâmica não proíbe que a água volte a ser gelo e o café
esquente sozinho). Os organismos vivos porém tendem a organização e a
complexificação, ou seja, a vida é teleonômica e neguentrópica. Outro aspecto
é com relação ao EQM, o cérebro está desligado, como pode a pessoa
lembrar-se de fatos ocorridos durante a EQM ? Se a mente fosse um produto
do cérebro isso não poderia acontecer. Outro ponto a considerar é a TCI, a
obtenção de comunicações com os desencarnados através de equipamentos
eletrônicos, as vozes produzidas nos gravadores, rádios possuem uma
freqüência bem acima da freqüência da voz humana.

August Conte era um fundamentalista científico, pois afirmava que a


ciência era o único caminho verdadeiro para explicar o mundo. O mundo
ainda hoje reflete esse paradigma, há muita intolerância e não só no mundo
científico. Qual a diferença entre um fundamentalista religioso e um cientista
materialista ? Em princípio nenhuma, apenas que o fundamentalista religioso
utiliza métodos mais contundentes.
Uma possível interpretação do Teorema de Gödel é a de que as coisas
não se justificam ou explicam por si sós, ha que se utilizar algo mais amplo no
caso da justificativa para o fenômeno da vida deve-se utilizar um
metassistema no caso o espírito.
Prótons – são formados por 3 quarks, mp= 1,673 x 10-27 kg

Nêutrons – são formados por 3 quarks, mn= 1,675 x 10-27 kg

Léptons – partículas que viajam sozinhas. Ex. : elétron, elétron-neutrino

Glúon – responsável pela força nuclear forte, serve de adesivo entre quarks.
Glue = Cola

Massa do neutrino – ¼ de 0,001 da massa do elétron, me = 9,109 x 10-31 kg

Energia Escura – é responsável pela expansão do Universo, também chamada


de partícula de Deus.

Universo é composto de :

- 5% Matéria Bariônica;
- 25% Matéria Escura;
- 70% Energia Escura;

Rotação da Via-Láctea é rápida demais para ser explicada sem a energia


escura.

Matéria Bariônica emite ondas de rádio, luz visível, raios X, raios gama, mas é
apenas 5% da matéria do cosmos. Matéria Escura não emite nenhum tipo de
radiação conhecida.

A Matéria Escura não é detectável diretamente, apenas observamos seus


efeitos na matéria bariônica. Não se poderia fazer uma analogia da atuação do
espírito no corpo através do perispírito ?

Distância de Planck 10-33 centímetros.

Neutralinos – Possível candidato a Matéria Escura.

Nebulosa – nuvem de gás H2 e poeira no espaço, onde nascem as estrelas.

Nebulosas condensam-se da fase Éter através das fases gás, líquido,sólido.

Éter é forma de transição entre matéria e energia.


Componentes elementares do Universo não são partículas (estruturas
puntiformes), mas cordas unidimensionais como elásticos que vibram sem
cessar. Supercordas tem o comprimento de Planck.. A Teoria das Cordas se
propõe a unir a gravitação com a Mecânica Quântica.

“Embora as cordas tenham extensão espacial, a sua composição é desprovida


de conteúdo. São elementares, se as cordas fossem feitas de algo menor do
que elas então não seriam elementares. Elemento mínimo constituinte do
Universo. Como não há nada mais elementar não se pode dizer que sejam
compostas por nenhuma outra substância. É a última das numerosas camadas
da subestrutura do mundo microscópico.”

FCU pode assumir 2 estados distintos :

- Eterização ou Imponderabilidade, pode-se considerar o primitivo estado


normal (matéria escura e energia escura)

- Materialização ou Ponderabilidade (matéria visível)

Partículas mais pesadas têm cordas internas que vibram mais.

Prováveis partículas que compõem a matéria escura : áxions e neutralinos.

Poeira Interestelar : composta por pedaços microscópicos de carbono e


silicatos.

- 73% da massa do Universo visível é H

- 23% da massa do Universo visível é He

- 2% da massa do Universo visível são os elementos mais pesados

Os elementos químicos observados nos diferentes sistemas físicos foram


formados por 3 grandes classes de processos :
- Nucleossíntese Primordial :

Big Bang temperatura e densidade extremamente alta. No início havia apenas


partículas elementares, elétrons, prótons, neutrinos e fótons (radiação). Com o
passar do tempo e a formação de estrelas e galáxias houve predomínio da
matéria sobre a radiação. Inicialmente as temperaturas eram de 10¹² K na
idade de 10-4 s. A temperatura baixou para 10+10 em 100 s iniciando-se a
Nucleossíntese primordial formando deutério (2H) Trítio (3H) 3He, 4He e
7Li.

- Nucleossíntese Estelar : a maior parte dos elementos químicos que


conhecemos é formado no interior das estrelas. A transformação de um
elemento em outro é um subproduto da geração de energia nas estrelas.

A formação dos elementos químicos pode ocorrer durante a vida das estrelas
ou quando elas explodem, neste último caso dando origem a elemento mais
pesados que o Ferro.

O processo mais simples de Nucleossíntese Estelar é a queima de H para


formação de He, é a reação que ocorre no nosso sol sendo a responsável por
sua luminosidade.

Estrelas mais massivas com núcleos mais quentes formam He a partir de H


por meio do ciclo C, N,O, sendo que o carbono não foi formado na própria
estrela, mas já fazia parte da nuvem interestelar que deu origem a ela.

Depois que acaba o H a estrela queima He e forma 12C, sendo que parte desse
12C pode se transformar em 16O.

Estrelas acima de 8 MS (MS= 2 x10+30 kg), nos seus estágios finais formam
elementos mais pesados como 20Ne, 24Mg, 28Si, 32S, 38Ar, 40Ca. Alguns
desses elementos também podem ser formados a partir do C e O.

Na Nucleossíntese Interestelar há formação dos elementos 6Li, 7Li, 9Be, 10B,


possivelmente 11B.
Formação dos Planetas

Mesmo os maiores planetas têm início bastante humilde, começam como


microgrãos de poeira cósmica imersos num disco de gás. Grãos colidem,
formam caroços e crescem. Os grãos menores são varridos pelo gás ou
maiores que 1 mm sofrem ação de uma força de arrasto e espiralam para
dentro. Na linha de gelo, as condições locais são tais que a força de arrasto
inverte a sua direção. Os grãos tendem a se acumular e imediatamente se
aglutinam formando corpos maiores chamados planetesimais. Depois bilhões
de planetesimais de dimensões quilométricas que se formaram durante o
estágio anterior se aglomeram em corpos conhecidos como embriões, cujo
tamanho varia entre o tamanho da Lua e da Terra. Relativamente pouco
numerosos os embriões dominam suas respectivas zonas orbitais; essa
oligarquia de embriões disputa o material que sobrou. Na parte interna do
Sistema Solar os embriões planetários não crescem alimentando-se de gás,
mas colidindo uns com os outros, para tanto suas órbitas devem se interceptar
e para isso alguma coisa precisa perturbar as órbitas circulares originais. Ao se
formarem os embriões têm órbitas circulares ou quase circulares que não se
interceptam. As interações gravitacionais entre os embriões ou com un
planeta gigante perturbam suas órbitas. Os embriões se aglomeram formando
um planeta do tamanho da Terra. Depois o planeta volta a ter uma órbita
circular perturbando o gás remanescente e espalhando os planetesimais que
restaram.
Gênese Capítulo VI Item 20 Os Sóis e os Planetas

Sucedeu que, num ponto do Universo, perdido entre as miríades de


mundos, a matéria cósmica se condensou sob a forma de imensa nebulosa,
animada esta das leis universais que regem a matéria, Em virtude dessas leis,
notadamente da força molecular de atração, tomou ela a forma de um
esferóide, a única que pode assumir uma massa de matéria insulada no espaço.
O movimento circular produzido pela gravitação, rigorosamente igual,
de todas as zonas moleculares em direção ao centro, logo modificou a esfera
primitiva, a fim de a conduzir, de movimento em movimento, à forma
lenticular. Falamos do conjunto da nebulosa.
Novas forças surgiram em conseqüência desse movimento de rotação : a
força centrípeta e a força centrífuga, a primeira tendendo a reunir todas as
partes no centro, tendendo a segunda a afasta-las dele. Ora, acelerando-se o
movimento, à medida que a nebulosa se condensa, e aumentando o seu raio, à
medida que ela se aproxima da forma lenticular, a força centrífuga,
incessantemente desenvolvida por essas duas causas, predominou de pronto
sobre a atração central.
Assim como um movimento demasiado rápido da funda lhe quebra a
corda, indo o projétil cair longe, também a predominância da força centrífuga
destacou o circo equatorial da nebulosa e desse anel uma nova massa se
formou, isolada da primeira, mas, todavia, submetida ao seu império. Aquela
massa conservou o seu movimento equatorial que, modificado, se lhe tornou
movimento de translação em torno do astro solar. Ao demais, o seu novo
estado lhe dá um movimento de rotação em torno do próprio centro.
A nebulosa geratriz, que deu origem a esse novo mundo, condensou-se
e retomou a forma esférica; mas, como o primitivo calor, desenvolvido por
seus diversos movimentos, só com extrema lentidão se atenuasse, o fenômeno
que acabamos de descrever se reproduzirá muitas vezes e durante longo
período, enquanto a nebulosa não se haja tornado bastante densa, bastante
sólida, para oferecer resistência eficaz às modificações de forma, que o seu
movimento de rotação sucessivamente lhe imprime.
Ela, pois, não terá dado nascimento a um só astro, mas a centenas de
mundos destacados do foco central, saídos dela pelo modo de formação
mencionado acima. Ora, cada um de seus mundos, revestido, como o mundo
primitivo, das forças naturais que presidem à criação dos universos gerará
sucessivamente novos globos que desde então lhe gravitarão em torno, com
ele, juntamente com seus irmãos, gravita em torno do foco que lhes deu
existência e vida. Cada um desses mundos será um Sol, centro de um turbilhão
de planetas sucessivamente destacados do seu equador. Esses planetas
receberão uma vida especial, particular, embora dependente do astro que os
gerou.
Os planetas são, assim, formados de massas de matéria condensada,
porém, ainda não solidificada, destacadas da massa central pela ação de força
centrífuga e que tomam, em virtude das leis do movimento, a forma
esferoidal, mais ou menos elíptica, conforme o grau de fluidez que
conservaram. Um desses planetas será a Terra que, antes de se resfriar e
revestir de uma crosta sólida, dará nascimento à Lua, pelo mesmo processo de
formação astral a que ele próprio deveu a sua existência. A Terra, doravante
inscrita no livro da vida, berço de criaturas cuja fraqueza as asas da divina
Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que
ocupa tem de vibrar no concerto universal dos mundos.

Responda as questões abaixo :

1- Como o sol se formou ?

2 – Como a Terra se formou ?

3 – Como a Lua se formou ?


Evolução em Dois Mundos Capítulo I Fluido Cósmico

Plasma Divino – O fluido cósmico é o plasma divino, hausto do Criador


ou força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos
e seres, como peixes no oceano.
Co-criação em plano maior – Nessa substância original, ao influxo do
próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em
processo de comunhão indescritível, os grandes Devas da teologia hindu ou os
Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos, extraindo desse
hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da
Imensidade, em serviço de Co-criação em plano maior, de conformidade com
os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da
Criação Excelsa.
Essas inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no
em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras,
gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias
que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se
transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar,
mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade.
Impérios estelares – Devido à atuação desses Arquitetos Maiores,
surgem nas galáxias as organizações estelares como vastos continentes do
Universo em evolução e as nebulosas intragaláticas como imensos domínios
do Universo, encerrando a evolução em estado potencial, todas gravitando ao
redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora.
É aí, no selo dessas formações assombrosas, que se estruturam, inter-
relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes,
oferecendo campos gigantescos ao progresso do Espírito.
Cada galáxia quanto cada constelação guardam no cerne a força
centrífuga própria, controlando a força gravítica, com determinado teor
energético, apropriado a certos fins.
A engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizando energia
e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vastidão sideral, magnificentes
florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos
e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como
os elétrons se conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeitamente
ordenados na órbita que se lhes assinala de início.
Nossa Galáxia – Para idearmos, de algum modo, a grandeza
inconcebível da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade,
perdida entre incontáveis grandes cidades de um país cuja extensão não
conseguimos prever.
Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos com apartamentos de
nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em
todas as direções.
Assestando instrumentos de longo alcance da nossa sala de estudo,
perceberemos que nossa casa não é a mais humilde, mas que inúmeras outras
lhe superam as expressões de magnitude e beleza.
Aprendemos que, além de nossa edificação, salientam-se palácios e
arranha-céus como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canôpus, na região do
Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e
outras muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória
perante a qual todos os nossos valores se apagariam.
Por processos ópticos, verificamos que a nossa cidade apresenta uma
forma espiralada e que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz,
gasta mil séculos terrenos para percorrer-lhe o diâmetro . Nela
surpreenderemos milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios,
instituídos de há muito, recém-organizados, envelhecidos ou em vias de
instalação, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas.
Forças atômicas – Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da
Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos
e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora
estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua multiplicidade e
configuração, porquanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos
aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira
absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus
espetáculos de grandeza.
Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos
em colméias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas
eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-
atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa
nuclear adensada, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas
celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.
Semelhantes mundos servem à finalidade a que se destinam, por longas
eras consagradas à evolução do Espírito, até que, pela sobrepressão
sistemática, sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros
cadaverizados. Essas esferas mortas, contudo, volvem a novas diretrizes dos
Agentes Divinos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de
superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através
de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a reconstrução
das moradas celestes, nas quais as obra de Deus se estende e perpetua, em sua
glória criativa.
Luz e calor – Os mundos ou campos de desenvolvimento da alma, com
as suas diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao influxo
ainda dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações luminosas e
caloríficas, sem nos referirmos ás nossas forças de outra espécie que são
arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a
estabilidade e a existência.
Temos, assim, a luz e o calor, que teoricamente classificamos entre as
irradiações nascidas dos átomos supridos de energia. São estes que, excitados
na íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas.
Todavia, não obstante tatearmos com relativa segurança as realidades da
matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, e embora
saibamos que outras oscilações eletromagnéticas se associam, insuspeitadas
por nós, na vastidão universal, aquém do infravermelho e além do ultravioleta,
completamente fora da zona de nossas percepções, confessamos com
humildade que não sabemos ainda, principalmente no que se refere á
elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agitação inteligente dos
átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no
Universo com a velocidade de 300.000 km/s, preferindo reconhecer, em toda a
parte, com a obrigação de estudarmos e progredirmos sempre, o hálito divino
do Criador.
Co-criação em plano menor – Em análogo alicerce, as Inteligências
humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluido cósmico, em
permanente circulação no Universo, para a Co-criação em plano menor,
assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é
própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem
ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade
Encarnada e a Humanidade Desencarnada. Dentro das mesmas bases,
plasmam também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados
pelas mentes desequilibradas ou criminosas nos círculos inferiores e abismais,
e que valem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que
estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as Inteligências
Maiores modelam as edificações macrocósmicas, que desafiam a passagem
dos milênios.
Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essência, toda a matéria é
energia tornada visível e que toda a energia, originariamente, é força divina de
que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da
Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado,
constrangendo-se a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos
realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio.
Compete-nos, pois, anotar que o fluido cósmico ou plasma divino é a
força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza, motivo pelo
qual já se afirmou, e com toda a razão, que “em Deus nos movemos e
existimos”
Como definir a vida ?

Cientistas eminentes tem dificuldades em identificar a vida,


consideram-na mais com um processo, pois não ha substância , objeto ou força
especial que possa ser identificada com a vida. A definição de vida para os
vitalistas e espiritualistas passa por uma definição mais ampla e
transcendente. A vida é teleonômica e neguentrópica, isto é, tem uma
direcionamento e tende a complexificação. A neurociência define a mente,
assim como a vida é definida atualmente com um processo, ou seja, a mente é
um produto do cérebro. Experimentos em EQM sugerem o contrário : o
cérebro está subordinado a mente, a mente ocupa o hiperespaço, é um
metasistema. A ciência moderna criada por Galileu Galilei consagrou o
empirismo, ou seja, o estudo e análise de fatos observáveis. Criador da
hipótese do heliocentrismo foi perseguido pela igreja, os escolásticos
recusaram-se a olhar na luneta de Galileu, que mostrava que a lua tinha
crateras, eles acreditavam que as lentes distorciam sua visão. Willian James
psicólogo e Filósofo norte-americano, no final do século XIX tentou criar
uma ciência da mente, não conseguiu, a dogmática científica arraigada ao seu
fundamentalismo não considerava nada que não fosse empírico. Estado
alterados de consciência não podiam ser considerados com fatos científicos,
não havia como observar. Velha crença da ciência clássica , observador
afastado do objeto observado. A nova ciência da mente não vingou, pois a
maioria das pessoas não enxergam pensamentos, apenas os clarividentes o
fazem. Ainda hoje a Biologia organísmica ainda considera a vida como um
processo através do princípio da sinergia (mas como pode a soma do todo ser
maior que a soma de suas partes individuais), fica clara a falta de um princípio
organizador. Se alguém procura um profissional da saúde dizendo ouvir vozes,
ainda vai ouvir : "eu acredito que você acha estar ouvindo vozes".

Os seres vivos destacam-se por inúmeras características, dentre elas :

- Composição química;
- Organização celular;
- Metabolismo;
- Capacidade de reação;
- Movimentação;
- Crescimento;
- Reprodução;
- Hereditariedade;
- Variabilidade genética;
- Mutação;
- Seleção natural;
- Adaptação;

Composição química : os seres vivos são formados pelas mesmas substâncias


que formam as demais estruturas da natureza, apenas em proporções
diferentes. Formas vivas possuem H, C, N, P S, º Muitos desses elementos
unem-se para formar as chamadas substâncias orgânicas, tais como : proteínas,
glicídios e ácidos nucléicos. Mas então o que distingue a vida das outras
estruturas ? A vida segue as mesmas leis da matéria inanimada, mas contraria
o 2º Princípio da Termodinâmica. Esse mesmo princípio nos assevera que as
coisas no nosso universo tendem a máxima entropia. Caso tivéssemos em um
compartimento 2 recintos separados, sendo que em cada um deles houvesse
areia branca e no outro areia escura, misturando as duas areias depois de
decorrido certo tempo teríamos uma mistura homogênea de cor cinza. O que
faríamos para separar novamente ? Bem, poderíamos seguir sacudindo
indefinidamente o recipiente para separá-las, mas provavelmente o faríamos
por alguns milhares de anos, e é possível que mesmo assim não o
conseguíssemos. Mas utilizando algum processo tecnológico conseguiríamos
mas para isso houve interferência externa ao sistema. A mesma coisa é com a
vida, ela tende a complexificação, pois é teleonômica, nossas células , órgãos,
tecidos se regeneram na medida exata impelidos pela ação de nosso espírito.

Organização celular e metabolismo : nos seres vivos as moléculas das


substâncias orgânicas organizam-se em estruturas complexas as células
consideradas as unidades fundamentais da vida. A célula é um compartimento
membranoso fechado onde ocorrem os processos fundamentais que mantém a
vida. Esses processos em conjunto constituem o metabolismo (transformação).
Muitos biólogos não consideram os vírus como seres vivos por não
apresentarem organização celular e por conseguinte não tem metabolismo. Os
vírus podem ser considerados a interface entre os que é animado e inanimado.

A teoria mais aceita atualmente sobre a origem da universo á a do Big


Bang. As equações de Einstein já previam que o universo está em expansão.
Se as galáxias estão se afastando é lógico imaginar que no passado elas
estavam mais próximas. Levando essa idéia ao extremo poderíamos imaginar
que o universo começou como um grão primordial extremamente denso, não
se sabe ainda por que razões o universo se expandiu e de origem ao espaço,
tempo e toda a matéria que existe. O chamado Big Bang teria ocorrido ha mais
ou menos 13,7 bilhões de anos atrás.
A temperatura no universo primordial era tão alta que não era possível a
existência de elementos químicos. Com o passar do tempo o universo foi se
resfriando e desse forma originaram-se ao átomos de H.

Somente depois de algumas centenas de milhões de anos é que surgiram


as estrelas formadas basicamente por H. Conjuntos de estrelas e de matéria
cósmica atraídas pela força gravitacional formaram as galáxias.
A energia emitida pelas estrelas é oriunda de reações de fusão nuclear e
a partir disso surgiu o elemento Hélio. Os demais elementos químicos foram
surgindo através dessas reações com o passar do tempo.
Dessa forma os diversos tipos de elementos químicos que existem
inclusive aqueles que formam o nosso corpo forma gerados no interior das
estrelas. Depois de um certo tempo de vida as estrelas explodem ejetando os
seus elementos químicos no espaço, esses se juntam com a poeira cósmica e
formam uma nebulosa (constituída por gases, poeira cósmica e átomos
ejetados das estrelas). As nebulosas podem dar origem a outras estrelas ou até
mesmo a planetas.
A nossa galáxia , a Via-Láctea, é formada por 100 bilhões de estrelas.
Os cientistas calculam que o nosso sol surgiu a mais ou menos 5 bilhões de
anos a partir de uma compactação de uma nebulosa.
Devido a força gravitacional, partículas de gases e de poeira
aglomeram-se no centro da nebulosa. A medida que essa massa crescia
aumentava a sua força gravitacional e consequentemente atraia mais matéria,
depois de alguns milhões de anos de compactação a temperatura na região
central do futuro sol atingiu 10 milhões de graus. Dessa forma iniciaram-se
reações de fusão nuclear, onde a partir de H é produzido He.
Cientistas acreditam que restos da nebulosa ficaram girando ao redor do
Sol como um nuvem gasosa, a partir daí surgiram pontos de condensação
gerando aglomerados compactos que deram origem aos planetas, satélites,
asteróides, cometas.
Estudos científicos tem demonstrado que o nosso planeta surgiu ha
cerca de 4,6 bilhões de anos a partir de um ponto de condensação de matéria
que orbitava o sol em formação (poeira, rochas e gases).
Durante formação da Terra a pressão no aglomerado de rochas, poeira e
gases aumentou tanto que o material acabou se fundindo fazendo com que
lava incandescente escapasse para a superfície da Terra em erupções
vulcânicas internas. A Terra também era constantemente bombardeada por
meteoritos vindos de espaço. As condições eram tão adversas que nenhum tipo
de vida poderia existir na Terra no seus primeiros 700 milhões de anos.

Teorias sobre a Origem da Vida

Panspermia : essa teoria assevera que a vida teve origem na Terra a partir de
organismos vivos, ou a partir de substâncias químicas precursoras da vida que
vieram de outros lugares do universo. Essa teoria é digna de credibilidade no
momento em que se descobriu que o espaço não é um lugar tão hostil quanto
se pensava.

Teoria da evolução química ou molecular : a vida teria surgido a partir de un


processo de evolução química em que compostos inorgânicos teriam se
combinado e dado origem a moléculas orgânicas relativamente simples
(aminoácidos, açúcares, bases nitrogenadas, ácido graxos, etc.), essas por sua
vez se combinaram originado, moléculas ainda mais complexas como
proteínas, lipídios, ácidos nucléicos, etc.). Finalmente moléculas complexas
teriam gerado estruturas capazes de se autoduplicar e realizar metabolismo,
que seriam os primeiros seres vivos.
Essas teorias não são antagônicas, na medida em que os panspermistas
acham que onde quer que a vida tenha surgido ela surgiu por evolução
química. Os que defendem a teoria da evolução química acham que as
condições para eclosão da vida estavam presentes na Terra primitiva e não era
necessário ela ter vindo do espaço.

Condições da Terra Primitiva

O início do planeta Terra foi muito turbulento, a temperatura era tão alta
que as rochas se fundiam. A Terra também era constantemente bombardeada
por asteróides vindos do espaço.
O jovem planeta Terra logo ficou envolto por uma atmosfera formada
por CO2, NH3, CH4, N2, H2º A maioria dos cientistas concordam quanto a
composição da atmosfera, mas discordam quanto a origem dos gases. Uma
corrente acha que vieram do interior da Terra, outra acha que vieram em
cometas e asteróides. Pesquisas recentes sugerem que a maior parte da água e
do elemento carbono vieram com asteróides. Com o passar do tempo a Terra
perdia calor para o espaço e foi se resfriando permitindo a formação de uma
fina camada de rocha, a Crosta Terrestre. A temperatura ainda era muito alta
para permitir a presença de H2O liquido essa subia para a atmosfera na forma
de vapor. Como a parte de cima da atmosfera era mais fira o vapor se
condensava e formava nuvens que caiam como chuva, na Terra de pouco mais
de 500 milhões de anos de idade, tempestades torrenciais caíram sem parar
por dezenas de milhões de anos.
A partir de determinado momento a superfície já havia se esfriado de
moda a comportar H2O liquido. Essa por sua vez acumulou-se nas partes mais
baixas formando extensas áreas alagadas precursoras dos atuais oceanos. Foi
nesse cenário que surgiu a vida.
A origem das moléculas orgânicas que formaram os primeiros seres
vivos ainda é motivo de discussão. Diversas experiências tem mostrado que as
moléculas orgânicas podem ter surgido a partir de reações de gases
atmosféricos. Descobertas mais recentes sugerem que as substâncias
precursoras da vida podem ter vindo em cometas e asteróides.
Em 1953 o norte-americano Stanley Lloid Miller construiu uma espécie
de simulador. Esse simulador era constituído por tubos e balões de vidro
interligados onde foram colocados diversos gases para reagir, CH4, NH3, H2
e H2º Os gases eram submetidos a fortes descargas elétricas simulando as
produzidas pelas tempestades na Terra primordial. No simulador havia um
condensador onde a mistura de gases esfriava. O vapor de H2O presente na
mistura se condensava e descia para a parte de baixo do aparelho onde se
acumulava. Com isso Miller simulava as chuvas, os mares e lagos da Terra
primitiva. Um aquecedor fervia a H2O para iniciar novamente o processo.
Depois do aparelho funcionar por uma semana, Miller examinou o
líquido acumulado na parte inferior do aparelho e notou a presença de
diversas substâncias que não estavam presentes inicialmente como os
aminoácidos alanina e glicina, além de outros compostos orgânicos.
O experimento de Miller hoje tem apenas valor histórico, pois sabemos
que a composição da atmosfera da Terra primitiva era muito diferente da
utilizada no simulador. Evidências recentes mostram que a composição da
atmosfera da Terra primitiva era ha 4 a 3,5 bilhões de anos atrás :

- 80% CO2
- 10% CH4
- 5% CO
- 5% N2

Muitos cientistas tem realizado experimentos tentando simular as


condições da Terra primitiva, nesses experimentos já foram encontrados
diversas substâncias orgânicas existentes nos seres vivos, dando a sustentação
de que as substâncias precursoras da vida poderiam ter surgido
espontaneamente nas condições existentes no planeta naquela época.
A questão a saber é como esses compostos moleculares adquiriram a
compacidade de autoduplicação e metabolismo.

Nos seres vivos atuais os processos químicos que caracterizam a vida


ocorrem no interior das células. As células possuem uma finíssima camada, a
membrana, a membrana plasmática, essa membrana isola a célula do ambiente
externo. Essa membrana garante um ambiente adequado a ocorrência dos
processos químicos essenciais a vida. Se a membrana da célula for rompida a
célula se desorganiza e morre. Os cientistas acham que uma etapa fundamental
no processo de aparecimento da vida foi sistemas químicos delimitados por
uma membrana que separava a estrutura do meio externo.
Esses sistemas podem ter sido aglomerados de moléculas orgânicas
originados na atmosfera ou vindo do espaço em meteoritos e que por sua vez
se acumularam nos mares e lagos primitivos. Essa idéia baseia-se em que
aglomerados de proteínas podem formar-se espontaneamente em soluções
aquosas com certa acidez e salinidade. Esses aglomerados se mantém estáveis
graças a uma película de moléculas de água que se mantém ao seu redor, tais
estruturas são os coacervatos. Pode ocorrer também das próprias proteínas
formarem uma película ao redor das moléculas orgânicas formando a
microsfera.
Coacervatos e microsferas estão longe de serem seres vivos ou
apontarem um caminho definitivo para a resolução do enigma da origem da
vida, mas servem com um primeiro indício do surgimento dos seres vivos.
Moléculas precursoras da vida podem ter dado origem a aglomerados
que adquiriram a capacidade de manter sua organização por um certo tempo
isolados do ambiente. O grande salto ocorreu quando esses isolados
moleculares adquiriram a capacidade de produzir sue próprios componentes
podendo crescer e se reproduzir.
Um passo crucial na origem dos primeiros seres vivos foi quando
adquiriram a capacidade de se reproduzirem, ou seja, produzir novos seres
com características semelhantes. Sabe-se que na reprodução biológica,
instruções para funcionamento da célula (informações genéticas) são
transmitidas do genitor para sua descendência. Nos seres vivos as informações
genéticas estão inscritas num código químico nas moléculas do DNA.

Ha algumas décadas surgiu a idéia de que o RNA foi o material


genético primordial. Testes mostraram que moléculas de RNA podem ser
produzidas em condições abióticas. Podendo se multiplicar e gerar moléculas
semelhantes. Moléculas de RNA podem atuar diretamente no controle de
reações químicas. Alguns cientistas usam o termo "Mundo do RNA" para
designar o período anterior ao aparecimento de vida na Terra. Acredita-se ser
possível que nessa época passou a atuar a seleção natural na medida em que o
RNA quando se multiplicava dava origem a moléculas ligeiramente diferentes
umas das outras, algumas tinham maior capacidade de se perpetuar e se
reproduzir transmitindo essa capacidade a descendência.
O passo seguinte é tentar explicar a passagem do RNA para o DNA.

Não se tem uma idéia exata dos primeiros seres vivos, mas imagina-se que
eram microscópicos, isolados parcialmente do meio por uma membrana. Em
seu interior ocorriam reações químicas controladas pelo código genético que
transformavam moléculas energéticas de alimentos em componentes de seu
próprio corpo permitindo o crescimento e reprodução.

Os seres vivos quanto a produção de alimentos classificam-se em 2


grupos :

- Autotróficos : produzem o seu próprio alimento a partir de CO2 e da


energia do ambiente. Ex. : alguns tipos de bactérias, algas plantas atuais.

- Heterotróficos : não produzem o seu próprio alimento obtém do meio


ambiente. Ex. : fungos, certas bactérias, quase todos os protozoários e
todos os animais.

É provável que os primeiros seres vivos eram autotróficos, não havia


moléculas orgânicas suficientes para produção de alimentos. Provavelmente
os primeiros seres vivos obtinham energia para produção de seus alimentos a
partir de reações de compostos inorgânicos como sulfeto de ferro e gás
sulfídrico. Essa descoberta tem sido aceita na medida em que foram
descobertas formas de vida vivendo em lugares altamente inóspitos como
fontes de água quente e vulcões submarinos. Houve uma evolução dos seres
quimiolitoautotróficos para os que realizavam a fermentação depois para a
fotossíntese que inicialmente era com H2S depois com H2O.
Na medida em que os seres fotossintetizantes se multiplicaram pelo
planeta houve aumento significativo da produção de O2 até chegar a 21%
(nível atual).Os organismos que não se adaptaram ao efeito oxidante do O2
desapareceram. As células de todos os seres vivos atuais (exceção, bactérias
anaeróbicas obrigatórias) possuem mecanismos eficientes para sua proteção
contra efeitos oxidantes do O2.
Os ancestrais das bactérias fotossintetizantes atuais (cianobactérias.
proclorófitas) além de desenvolverem mecanismos eficientes contra oxidação
ainda utilizam o O2 para quebrar moléculas de compostos orgânicos
produzidas por elas mesmas. A oxidação controlada dessas substâncias
orgânicas agora utilizadas como alimento garantia alta eficiência noa
produção de energia, surgia a respiração aeróbica, processo que consiste na
oxidação de substâncias orgânicas do alimento (por exemplo glicídios par
obtenção de energia).
A equação da respiração aeróbica é praticamente o inverso da equação
da fotossíntese. Ha cerca de 2 bilhões de anos começou esse equilíbrio
energético e prevalece até hoje. A presença de O2 na atmosfera também
contribui para formação da camada de ozônio que protege os seres vivos dos
raios ultravioletas do sol, antes disso a vida restringia-se a lagos e mares. O
surgimento da camada de ozônio permitiu que seres vivos colonizassem a
terra firme.

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