UM
BO M VI N HO
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COMO FAZER UM B O M V I N H O
Para se obter um bom vinho, não basta ter uvas de boa qualidade. É importante dispor de
local para a elaboração do vinho em condições de limpeza e desinfecção.
Todo o material que contacta com as uvas, com o mosto e com o vinho são possíveis focos
de infecção que podem alterar profundamente a qualidade e mesmo inutilizar todo um ano
de esforço. Daí a necessidade de preparar adequadamente a adega e todo o material vinário
interveniente, através da limpeza e desinfecção, para as vindimas que se aproximam.
O local de elaboração do vinho deve contar com água abundante ser amplo e arejado para
eliminar rapidamente o gás carbónico produzido na fermentação e não deve ser utilizado
como depósito.
O piso deve ter inclinação suficiente para permitir e escoamento da água de lavagem. Todo
o resíduo de vinho ou mosto, que permanece no chão, propicia um ambiente favorável à
disseminação de microorganismos. As paredes devem ser revestidas de material liso, para
facilitar a limpeza.
Antes de se dar inicio às etapas de vinificação, deve efectuar-se uma limpeza geral do local
da elaboração do vinho; é aconselhável desmontar, limpar, lubrificar e pintar as máquinas e
equipamentos. Assim, a limpeza será mais efectiva, as máquinas conservam-se melhor e
rendem mais. Além da limpeza geral, durante o período de elaboração do vinho, deve lavar-
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As pipas, qualquer que seja o material de fabricação, requerem cuidados periódicos, para
que estejam sempre em condições de serem utilizadas. A madeira constitui um material
poroso favorável ao desenvolvimento de microrganismos. As camadas de bitartarato que se
formam anualmente, devem ser retiradas pois dificultam a limpeza, facilitam as
contaminações, e é necessário parafina-las.
Os recipientes de madeira devem ser limpos com bastante água antes do uso e não devem
apresentar cheiros estranhos, tais como o do mofo e o do vinagre.
A limpeza das pipas de madeira deve ser feita conforme o seu estado sanitário. Assim, uma
pipa onde o vinho se conserva bem e não apresenta nenhum cheiro estranho pode ser
lavada usando-se somente água limpa. Depois de seca deve ser queimada uma mecha de
enxofre e fechada.
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Quando a pipa apresentar cheiro de vinagre, deve-se retirar o bitartarato e leva-la com uma
solução de soda cáustica a 1%. Lavar com água até que seja limpa. Depois de seca deve
ser queimada uma mecha de enxofre.
Os recipientes de concreto armado devem ser pincelados com solução de ácido tartárico a
20%, aplicado em duas vezes, num espaço de 24 horas de intervalo.
Para ser engarrafado, o vinho deve estar estabilizado e límpido, o que se consegue através
de trasfegas, colagens e filtrações.
A limpeza das garrafas e garrafões deve merecer bastante atenção, pois seria lamentável
permitir uma contaminação após tantos cuidados na elaboração e conservação. Deve-se
assegurar que a água utilizada seja bastante limpa, senão poderá conter microorganismos
contaminantes, responsáveis pela instabilidade e turvação dos vinhos.
As garrafas que já contiveram vinho, devem ser escovados internamente e sofrer uma pré-
lavagem com água e soda cáustica na proporção de 2% (20 gramas de soda por litro de
água). Posteriormente, lava-se com água em abundância até não restar nenhum resíduo da
soda.
A VINDIMA
Por precaução, o viticultor tem tendência para marcar prematuramente a data de vindima.
Em muitas regiões existe uma dificuldade acrescida na
obtenção de mão de obra, o que influencia a
organização do trabalho. É compreensível também que o
viticultor pretenda colher o mais cedo e o mais
rapidamente possível, na tentativa de evitar condições
climatéricas adversas.
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Para produzir com qualidade, também é necessário assumir algum risco, e encontrar uma
situação de compromisso.
A data de vindima não deve ser marcada empiricamente, através da aparência, doçura e
acidez do bago, cor do pedúnculo, número de dias após a floração. É necessário mais rigor
suportando a decisão em parâmetros mais objectivos, determinando, por exemplo, o peso
do bago, teor em açúcar (álcool provável), acidez, pH, teor em antocianas.
· Colher as uvas pela manhã, evitando as horas mais quentes do dia, pois as uvas
atingem temperaturas elevadas, indesejável para as fases iniciais de elaboração
do vinho, o que dificulta e compromete todo o processo de fabrico do vinho;
· Os cachos devem ser colhidos modo a não haver ruptura da película dos bagos,
não só por causa da perda de mosto, como também para prevenir infecções
provocadas por leveduras e bactérias indesejáveis, e evitar a destruição dos
aromas presentes na película. Para defender as uvas de tais inconvenientes
devem ser utilizadas tesouras próprias para vindima;
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CONTROLO DA MATURAÇÃO
As vindimas devem ser realizadas casta a casta. A uva deve estar com a maturidade
desejada e deve ser colhida rapidamente.
Um modo de determinar com mais rigor a data de vindima, é realizar o controlo de
maturação. A partir de uma amostragem determinam-se os teores dos vários constituintes
mensuráveis da uva. Ao fazê-lo o viticultor pode prever, dentro de certos limites, a data de
vindima. Este controlo deve ser iniciado durante a fase de maturação com periodicidade
cada vez menor, à medida que se caminha para o final desta fase. Estes controlos permitem
seguir a marcha da maturação.
A amostragem deve ser realizada uma vez por semana, no início da maturação, e
posteriormente duas vezes por semana.
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na extremidade do cacho;
Após a colheita os bagos são pesados, esmagados e analisado o mosto nos vários
parâmetros físico-químicos, como sejam o teor em álcool provável, açúcares, acidez total,
pH. Se recorrermos a um laboratório, outros parâmetros podem ser analisados, como sejam
o teor em ácido tartárico e ácido málico, a glucose e frutose, os polifenóis totais, a
intensidade corante e as antocianas.
Álcool provável
Composição em
Teor de açúcares
açúcares:
(Glucose e Frutose)
Composição em ácidos: pH
Acidez Total
Ácido Tartárico
Ácido Málico
Maturação fenólica: IPT
Antocianas
I.C.
2 - Transporte da Uva
Após a colheita, as uvas devem ser transportadas de imediato para a adega nas melhores
condições de transporte, fazendo os possíveis para que cheguem inteiras e não esmagadas
ou calcadas; nas condições de calor em que a vindima ocorre tal poderia significar o início
precoce de fermentação.
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As uvas podem ser transportadas em caixas plásticas ou a granel. Com as caixas plásticas
consegue-se obter um maior controlo, pois é possível transportar duas ou mais variedades,
o transporte é mais higiénico e a uva fica inteira. Um esmagamento neste momento pode
provocar um início de fermentação que pode comprometer a qualidade do futuro vinho.
O transporte a granel é adoptado nestes últimos anos principalmente pela economia da mão
de obra e pela rapidez na descarga. No transporte a granel a uva sofre um esmagamento
provocando um aquecimento da uva e um início de fermentação do mosto que é libertado.
3 - Recepção
4 - Esmagamento/Desengace
VINIFICAÇÃO EM TINTO
O vinho tinto pode ser obtido pelo método de maceração carbónica ou intracelular e por
maceração ou curtimenta.
Maceração carbónica
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O aroma primário da uva fica desta forma retido nas células das películas. Os vinhos obtidos
ficam muito mais aromáticos, com um carácter mais frutado, com certa carnosidade, maior
intensidade de cor tinto vivo de notáveis tonalidades violáceas e marcada adstringência.
Maceração ou curtimenta
Neste método de vinificação, que é o mais vulgarmente utilizado, e que vamos descrever
detalhadamente, o mosto fermenta em contacto com o bagaço (constituído pelas películas,
grainhas e, eventualmente, os engaços).
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VINDIMA
Transporte
Recepção
Esmagamento
Desengace
Fermentação
alcoólica
Prensagem
Remontagem
Maceração
Prensagem
Decantação
Fermentação Fermentação
(malolactica)
Transfega
Maturação
Clarificação
Transfega
Engarrafamento Quadro 1
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Transporte
Recepção
Esmagamento
Desengace
Início da Fermentação
Fermentação
Controlo da alcoólica
temperatura
e densidade
Lagar/cuba
de
fermentação Remontagem
Fim da Fermentação
Prensagem
Fermentação
Cuba (malolactica)
de
Armaz. Maturação
Transfega
Engarrafamento
Quadro 2
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Estas leveduras são introduzidas aplicando Vinobuono 1, após o esmagamento das uvas e
antes de se iniciar a fermentação.
Composição:
Cada embalagem de vinobuono 1 , com 325 g, contém: Levedura seleccionada seca activa
(LSA) Saccharomyces cerevisiae 120 g; alimentos para leveduras: fosfato de amónio bibásico
30 g (E 373); tiamina (Vit. B,) 0,250 g; sulfato de amónio 93,375 g; bentonite activada em pó
1,250 g (E 558); celulose suporte de fermentação 80 g (E 460); monostearato de posorbitano (E
491); antioxidante: tartarato de potássio 0,125 g E 336.
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Esmagamento
Vinobuono 1
Desengace 1 dose (325 g ) /500L Mosto
+
Vinobuono 2
1 dose (410 g ) /500L Mosto
Lagar/cuba
de
fermentação
Prensagem
Quadro 3
Composição:
Cada embalagem de vinobuono 2 com 410 g, contém: Pirosulfito de potássio 80 g (E224);
caseinato de potássio hidrossoluvel 160 g; bentonite activada em pó 170 g (E 558).
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O ácido tartárico é o mais abundante e o menos débil dos ácidos contidos no mosto e vinho,
condicionando, portanto, em grande medida a acidez destes líquidos.
Ácido Tartárico
500 g/500L
e ou
Esmagamento Mixacid TLM
Desengace 375 ml/500L
Lagar/cuba
de
fermentação
Prensagem
Quadro 4
3,4 ou inferior 0 10 0
9 10
3,5 30
8 20
3,6 80 7 30
3,7 80 6 50
3,8 100 5 80
4 100
3,9 120
3 120
4 ou uvas podres 150 Uvas podres 150
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pHi
g/l pHf 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 4.0 4.1 4.2
3.0 0.57 1.20 1.88 2.63 3.43 4.29 5.21 6.18 7.22 8.31 9.47 10.6
3.1 0.53 1.11 1.74 2.42 3.15 3.94 4.78 5.67 6.61 7.60 8.64
3.2 0.49 1.03 1.62 2.25 2.93 3.65 4.42 5.24 6.10 7.01
Acidez Total
3.3 0.47 0.97 1.52 2.11 2.74 3.42 4.13 4.89 5.69
4.0
3.3 0.59 1.21 1.90 2.64 3.43 4.28 5.16 6.11 7.11
5.0
3.3 0.71 1.46 2.28 3.17 4.11 5.13 6.20 7.34 8.54
6.0
3.3 0.82 1.70 2.66 3.69 4.80 5.99 7.23 8.56 9.96
7.0
3.3 0.93 1.95 3.05 4.23 5.49 6.84 8.26 9.78 11.3
8.0
3.3 1.05 2.19 3.43 4.75 6.18 7.69 9.30 11.0 12.7
9.0
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ácido tart. g/L meq/L ácido tart. g/L meq/L ácido tart. g/L meq/L
3,9 52 7,0 93
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Ácido Tartárico
500 g/500L
Esmagamento e ou
Lagar/cuba
de
fermentação
Prensagem
Quadro 4
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MixAcid TLM é uma mistura de ácido tartárico, lático e málico indicada para a acidificação
dos mostos e vinhos.
O uso de MixAcid TLM demonstrou que a acidez total é superior em relação à adição de
ácido tartárico natural aplicado isoladamente, em alguns casos 30%, graças à sinergia entre
os 3 ácidos que o compõem.
O MixAcid TLM, além de evitar os inconvenientes típicos da utilização do ácido tartárico,
confere redondez gustativa ao vinho evitando assim que se manifestem desequilíbrios
ácidos devido ao domínio de um dos ácidos sobre os demais.
O MixAcid TLM tem a propriedade de prolongar a longevidade e conservação dos vinhos,
aumentando o poder antioxidante endógeno graças à redução do pH.
Composição de MixAcid TLM: ácido tartárico 18%, ácido málico 4%, ácido lático 12%, água
q.b.
MixAcid TLM
MOSTO - Regulamento CE 606-09 VINHO - Regulamento CE 606-09
Limites de Limites de
Rendim. Aumento de Rendim. Aumento de
aplicação aplicação
(Dose) Acidez Total (Dose) Acidez Total
Doses máximas Doses máximas
meq x 1 mL meq/L mL/L g/L g/L x meq x 1 mL meq/L mL/L g/L g/L x mL
1 mL de MixAcid TLM equivale a 0,49 gr de ácido tartárico, 6,5 meq. Para aumentar a acidez,
basta fazer uma regra de três simples, tendo por base o valor da análise e o valor desejado (a
correção é a diferença por litro, que multiplicada pelo n.º de litros total, dará o total em mL de
Mixacid a aplicar).
MixAcid TLM permite obter uma acidificação real dos mostos (abaixamento do pH), mais
elevada daquela que seria obtida com o ácido málico aplicado isoladamente. A diminuição
do pH dos mostos retarda o arranque de eventual fermentação malolática, tornando mais
simples a sua gestão, seja para favorecê-la ou para evitá-la. Ao mesmo tempo, o ácido L-
málico presente em MixAcid TLM funciona como um substrato para o crescimento do
Oenococcus Oeni, assegurando-lhe um desenvolvimento abundante e um contributo
biológico aromaticamente positivo.
Distanciar a fermentação primária da secundária é, como sabemos, um factor primário para
a qualidade dos vinhos, uma vez que se evita que as bactérias consumam os açúcares e
produzam ácido acético.
A utilização de MixAcid TLM na fermentação também estimula a síntese do Etil-latato e
Isoamilo-latato, dois ésteres, normalmente sintetizados em pequenas quantidades durante
a fermentação e que contribuem de modo determinante para a suavidade e o equilíbrio
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doce amargo dos vinhos. Também a mineralidade dos vinhos é beneficiada pela utilização
de MixAcid, dado que se limita a precipitação do bitartarato de potássio (que é abundante
quando se utiliza o ácido tartárico).
MixAcid torna extremamente simples e imediatos os cálculos de acidificação, expressos em
miliequivalentes, como exigido pelo novo Regulamento CE 606/2009.
1,39 9 0,68
1,53 10 0,75
1,53 10 0,75
2,04 13 1,0
2,24 15 1,1
2,45 16 1,2
2,65 17 1,3
2,86 19 1,4
3,08 20 1,5
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A legislação atual admite uma acidificação quantitativamente mais importante nos vinhos:
33,3 meq/L contra 20 meq/L admitidos nos mostos.
Também neste caso MixAcid TLM é a solução mais prática e simples, pois permite ao
enólogo de se concentrar em parâmetros mais essenciais tais como em que fase do
processo intervir ou a dose ácida complexa a utilizar.
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Endozyme Rouge, enzima para extracção de mais cor nos vinhos tintos
Aplicar a enzima Endozyme Rouge, no início, para obter mais cor nos vinhos tintos. A
aplicação de Endozyme Rouge permite obter a máxima concentração de substância corante,
taninos nobres da película e aromas varietais em uvas tintas, consentindo ao mesmo tempo
reduzir a intensidade das remontagens ou os tempos de maceração, uma das causas
principais da extracção dos taninos amargos.
Esmagamento
Desengace
Endozym Rouge
30g /500L
Lagar/cuba
de
fermentação
Prensagem
Quadro 4
Modo de aplicação:
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Fermentação alcoólica
A aplicação ideal deste tanino consiste em 2-3 adições logo que sejam alcançados pelo
menos três graus alcoólicos.
Special R.
Esmagamento
Desengace
Fermotan (1.ª dose)
Início da Fermentação
75g/500L
Fermentação
alcoólica
Controlo da
temperatura Lagar/cuba
e densidade
A meio da fermentação
de
fermentação
Remontagem
Fim da Fermentação
Prensagem
Quadro 5
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Os taninos elágicos que fazem parte da composição de fermotan Special R são extraídos do carvalho evitam a
formação de radicais livres, preservando consequentemente o vinho das oxidações.
Os taninos proantocianidinicos estão naturalmente também presentes nas películas, nos bagos e nas grainhas das uvas.
A meio da fermentação
A meio da fermentação aplicar Enovit para activar a fermentação,
restabelecer o teor óptimo em azoto amoniacal, e aumentar o teor
vitamínico em microelementos, no caso de carências nutritivas provocadas pela
característica da casta, uvas sobremaduras, botritizadas, ou mostos clarificados.
Enovit provoca um aumento da concentração celular, prolongando a vitalidade das
leveduras e favorecendo o final da fermentação, sobretudo na fase crítica das populações de
leveduras em fase de desenvolvimento decrescente.
A aplicação de Enovit contribui para a obtenção de vinhos menos oxidáveis com uma menor
produção de ácidos cetónicos, derivados do metabolismo secundário da levedura durante a
fermentação, em seguida com uma diminuição da dose de S02. A tiamina contida em enovit,
inibe parcialmente a produção de álcoois superiores (que conferem rusticidade) e favorece a
formação de álcool B3-feniletílico (aroma de rosa), melhorando as características
organolépticas do vinho.
Enovit impede sempre a formação de hidrogénio sulfuretado, evitando que as leveduras
degradem as proteínas dos mostos para obter o azoto assimilável necessário para o seu
crescimento e multiplicação.
Esmagamento
Desengace
Início da Fermentação
Fermentação
alcoólica
Controlo da
temperatura
e densidade
Lagar/cuba Enovit
A meio da fermentação
de 50g/500L
fermentação
Remontagem
Fim da Fermentação
Prensagem
Quadro 5
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Modo de aplicação:
Fermotan (1.ª dose) - 75g/500L
Dissolver em mosto e adicionar à massa em remontagem logo no início da fermentação e a outra parte no momento da encuba (2.ª dose).
Enovit - 50g/500L
Dissolver em água ou em mosto a fermentar e adicionar à massa em remontagem.
Remontagem
Deverá ser efectuada uma primeira remontagem antes do arranque da fermentação com o
objectivo de homogeneização do meio, uma segunda com arejamento no início da
fermentação (2° dia após o arranque) e seguidamente remontagens com o objectivo de
facilitar a maceração. Actualmente, usa-se um sistema de bombeamento para fazer a
circulação e consequente mistura de todo o líquido.
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Fim da fermentação
Quando a produção de CO2 não for significativa e a densidade do mosto se situar nos
1000-1010, a fermentação alcoólica terminou.
5 - Prensagem /Desencuba
Lagar/cuba
de
fermentação
Fim da Fermentação
Prensagem
Fermotan (2.ª dose)
75g/500L
Fermentação
Cuba (malolactica)
de
Armaz.
Maturação
Quadro 6
Modo de aplicação:
Fermentação maloláctica
Esta segunda fermentação consiste na transformação do ácido málico (de sabor intenso)
em ácido láctico (mais suave e agradável) pela acção de bactérias existentes no mosto.
Hoje em dia, com a nova tecnologia, pode ser provocada (adicionando-se bactérias)
durante a fermentação alcoólica para elaborar os célebres vinhos novos que podem ser
degustados depois da 3ª quinta-feira do mês de Novembro.
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A grande maioria dos vinhos tintos passa pela fermentação malolática (ocorre uma
diminuição da acidez e um aumento da complexidade de aromas e sabor), excepção dos
vinhos que já possuem uma acidez baixa, limitando a acidez fixa dos vinhos e produzindo
gás carbónico, que vão ajudar o afinamento dos vinhos com acidez fixa bastante elevada.
Quanto ao impacto sensorial, o vinho torna-se menos agressivo e com sabores especiais,
apresenta formação e intensificação de aromas devido à síntese de compostos
amanteigados e outras substâncias com estrutura similar. O factor fundamental para tornar
o paladar do vinho mais agradável é a redução da acidez total. A diminuição da acidez em
vinhos com alto índice de polifenóis totais significa menos amargor e menor adstringência,
ou seja, não há uma intensa agressão dos taninos nas papilas gustativas o que é uma
enorme vantagem para retardar o tempo nos lançamentos de vinhos tintos no mercado.
As bactérias lácticas também podem produzir alguns ésteres que contribuem positivamente
no aroma do vinho. O latato de etila, por exemplo, é descrito como aroma de frutas frescas,
sendo formado a partir da reacção do ácido láctico com o álcool etanol aumentando o
carácter frutado. Outro éster importante é o succinato de dietila, o qual influencia muito o
vinho, pois tem aroma adocicado. Sua formação resulta a partir da reacção do ácido
succínico com moléculas de etanol.
27
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Fermentação
Cuba (malolactica)
de
Armaz. Maturação
Transfega
Quadro 7
28
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É importante nesta fase a separação do vinho das borras mais grosseiras, para evitar maus
odores, mas também para arejar um pouco o vinho e, se necessário, reiniciar a
fermentação.
A 1.a análise ao vinho deverá acontecer nesta fase, pois podemos proceder logo de seguida
à trasfega ou no acto da trasfega a eventuais correcções de acidez, sulfuroso (Riduxhigh) e
outros parâmetros, necessários à conservação e estabilização dos vinhos.
1.ª Análise
do vinho Riduxhigh
80g/500L
Fermentação
Cuba (malolactica) Corrigir a acidez
(se necessário)
de
Armaz. Ácido Tartárico
Maturação 500 g/500L
ou
Mixacid TLM
375 ml/500L
Transfega
Engarrafamento Quadro 8
Modo de aplicação:
Riduxhigh - 80g/500L
Dissolver e adicionar ao mosto depois de fermentado (vinho).
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Devido ao efeito sinérgico dos componentes redutores, Riduxhigh pode evitar a maioria das
alterações frequentes que afetam os vinhos depois de acabados - o fenómeno da oxidação.
Testes organolépticos efectuados após alguns dias do tratamento demonstram uma notável
melhoria na cor, aroma e sabor: Riduxhigh mantém a frescura o sabor frutado e acentua a
fineza e intensidade do bouquet. Estas melhorias foram mantidas durante o tempo,
garantindo a estabilidade das características qualitativas dos vinhos, incluindo a
conservação difícil ou após envelhecimento prolongado.
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Recepção
Ácido Tartárico
500g /500L
ou
Mixacid TLM
Esmagamento 375 ml/500L
Desengace
Fermentação
alcoólica Fermotan (1.ª dose)
Controlo da
75g/500L
temperatura
e densidade Lagar/cuba
A meio da fermentação
de
fermentação Enovit
Remontagem 50g/500L
Fim da Fermentação
Prensagem
1.ª Análise
Fermotan (2.ª dose)
75g/500L
do vinho
1.ª
Fermentação
Cuba (malolactica) Realizar a primeira análise
1 mês após a data da vindima
de
Armaz. Maturação Enviar amostra em garrafa de vidro
0,75 L (completamente cheia)
Transfega
Engarrafamento
Quadro 9
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VINIFICAÇÃO EM BRANCO
Transporte
Recepção
Esmagamento
Desengace
Lagar/cuba
Prensagem
das massas
Lagar/cuba Decantação
de
decantação
12-24 horas Trasfega do Mosto Limpo
Início da Fermentação
Fermentação
alcoólica
Controlo da
temperatura
Lagar/cuba
e densidade de
fermentação
Transfega
Fim da Fermentação
Clarificação
Engarrafamento
Quadro 10
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Os cuidados básicos a serem observados durante o desenrolar da colheita das uvas para
vinificação em branco mantêm-se, em tudo o que já foi dito sobre este assunto.
2 - Transporte da Uva
3 - Recepção
4 - Esmagamento/Desengace
Os vinhos brancos, são obtidos de bica aberta, sem recurso à maceração, processo que
consiste em fazer a separação do mosto das partes sólidas das uvas, antes de se iniciar a
fermentação.
As uvas são esmagadas e desengaçadas para que o vinho não fique com demasiadas
substâncias de efeito adstringente (taninos). O mosto apenas fica em contacto com o
bagaço enquanto se procede ao esmagamento e prensagem.
Para que o vinho branco seja de boa qualidade é importante que o mosto seja separado
imediatamente após o esmagamento.
Após o esmagamento da uva, aplicar 20 gramas de Aromax em cada 100 litros de mosto.
Esta concentração é o suficiente para garantir que a fermentação não se inicie
imediatamente e permita uma separação razoável das impurezas, após 24 horas.
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Composição:
Pirosulfito de potássio combinado com ácido ascórbico
Pirossulfito de Potássio 50% (E224).
Ácido I-ascórbico 50% (E300).
Esmagamento
Desengace
Aromax
100g/500L
Lagar/cuba
Prensagem
das massas
Lagar/cuba
de
decantação
12-24 horas Quadro 11
Nesta fase, pós esmagamento da uva, deve corrigir-se a acidez com ácido tartárico, se
necessário; se o mosto possui uma acidez menor de 4,5 g / ltr (expressa em tartárico) deve
corrige-se com 1 g / ltr de tartárico; caso se situe entre 4,5 - 5,5 deve aplicar-se 0,5 g / ltr.
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Decorridas 12 a 24 horas, após a adição ao mosto da Endozym Éclair, deve ser feita a
separação do líquido límpido, através de uma pequena bomba.
Ácido Tartárico
500 g/500L
Lagar/cuba
ou
Prensagem Mixacid TLM
500 mL/500L
das massas
Endozym eclair
10 g /500 L
Decantação
Lagar/cuba
de
Trasfega do Mosto Limpo
decantação
12-24 horas
Quadro 12
Fermentação alcoólica
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Decantação
Lagar/cuba Fermol Associées
de 100g/500 L
Trasfega do Mosto Limpo
decantação
12-24 horas Enovit
75g/500 L
Fermentação Fermotan SP B
Controlo da
Lagar/cuba alcoólica 75g/500 L
temperatura
e densidade de
A meio da fermentação Enovit
fermentação 75g/500 L
Transfega
Fim da Fermentação
Quadro 13
No início da fermentação, deve ser adicionado numa única dose Fermotan Special B, logo
após se ter atingido uma graduação alcoólica mínima de quatro graus alcoólicos.
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Fim da Fermentação Quando a produção de CO2 não for significativa e a densidade do mosto
se situar nos 1000-1010, a fermentação alcoólica terminou.
Logo que o vinho estiver completamente sem açúcar (vinho seco), deve-se efectuar-se a
É importante nesta fase a separação do vinho das borras mais grosseiras, para evitar maus
odores, mas também para arejar um pouco o vinho e, se necessário, reiniciar a
fermentação.
A 1.a análise ao vinho deverá acontecer nesta fase, pois podemos proceder logo a seguir à
trasfega ou no acto da trasfega a eventuais correcções de acidez, sulfuroso (Riduxhigh) e
outros parâmetros, necessários à conservação e estabilização dos vinhos.
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Riduxhigh
80g/500L
Clarificação
Engarrafamento Quadro 14
Testes organolépticos efectuados após alguns dias do tratamento demonstram uma notável
melhoria do aroma e sabor: Riduxhigh mantém a frescura o sabor frutado e acentua a
fineza e intensidade do bouquet. Estas melhorias foram mantidas durante o tempo,
garantindo a estabilidade das características qualitativas dos vinhos, incluindo a
conservação difícil ou após envelhecimento prolongado.
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Modo de aplicação:
Aromax -100g/500L
Diluir directamente em 20-30 partes de mosto não sulfitado ou água desmineralizada ou também adicionado directamente na uva,
na massa ou no mosto.
Aplicar no início ou durante o enchimento das cubas.
Micronix - 300g/500L
Dissolver em cerca de 15 partes de água fria. Aplicar lentamente o Micronix na água fria e para facilitar a sua solubilização, utilizar
agitadores eléctricos.
Adicionar lentamente sem provocar formação e espuma.
Enovit - 75g/500L
Dissolver em água ou em mosto a fermentar e adicionar à massa em remontagem.
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Transporte
Recepção
Aromax
100g/500L
Esmagamento
Desengace Ácido Tartárico
500g /500L
Lagar/cuba
ou
Prensagem Mixacid TLM
500mL/500L
das massas
Endozym eclair
10g /500 L
Decantação
Lagar/cuba Fermol Associées
de 100g/500 L
Trasfega do Mosto Limpo
decantação
12-24 horas Enovit
75g /500 L
Fermentação Fermotan SP B
Controlo da
Lagar/cuba alcoólica 75g /500 L
temperatura
e densidade de
A meio da fermentação Enovit
fermentação 75g /500 L
1.ª Análise
Transfega do vinho
Fim da Fermentação
Engarrafamento
Quadro 15
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A fermentação maloláctica e a
qualidade do vinho
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Uma boa gestão da FML, para além de diminuir a acidez e realçar a maciez, permite reduzir
as sensações herbáceas e vegetais, evidenciar as características varietais, incrementar as
notas frutadas dos vinhos tintos e enriquecer a complexidade aromática dos vinhos brancos
com notas agradáveis que lembram o mel e os frutos secos.
Para assegurar estes resultados, Pascal Biotech coloca à disposição dos enólogos diferentes
culturas liofilizadas de bactérias lácticas seleccionadas, pertencentes ao género OEnococcus
ceni.
Fig.1 - Incremento ou atenuação das sensações organolépficas induzidas por Biolact Acclimatée.
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Um outro factor limitativo são os focos bacterianos (vírus), que vivem à custa das bactérias
lácticas multiplicando-se no seu interior até á sua destruição. Frequentemente estão
presentes nas bactérias indígenas e têm condições de se difundir e atacar as bactérias
inoculadas. Felizmente a sua acção é geneticamente específica, ou seja, um bacteriófago
tem condições de atacar apenas bactérias que possuam, com ele, semelhanças genéticas.
Por estas razões, Biolact® Acclimatée, Bioloct® Acclimotée 4R e Biolact® Acclimotée BM são
constituídas por mais de uma estirpe de OEnococcus ceni, as únicas culturas em condições
de resistir aos ataques dos bacteriófagos.
A pH inferiores a 3,2, a difusão dos focos é nitidamente limitada sendo então possível
aplicar Biolact® Acclimatée PB 1025 e Biolact® Acclimatée BM, culturas particularmente
resistentes aos pH baixos.
® .®
Parâmetros a observar ® Biolact Biolact ®
Biolact Biolact
Acclimotée Acclimatée
na fase de inoculação Acclimatée
4R PB1025
Acclimatée BM
Quantidade de estirpes 3 4 1 2
Temperaturas limite ºC 18 18 15 12
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Biolact® Acclimatée
A sua união assegura uma maior competição em casos de elevada contaminação por
bactérias indígenas. Além disto, Biolact® Acclimatée permite resolver os problemas devidos
á presença dos bacteriófagos, uma vez que a sua acção geneticamente especifica, ou seja,
os focos de um determinado grupo genético atacam apenas um específico grupo genético
de bactérias.
Biolact® Acclimatée 4R
É o único preparado de bactérias malolácticas constituído por 4 estirpes de OEnococcus
ceni, seleccionadas em vinhos tintos com uma elevada concentração de polifenóis (IPT*
superior a 80), grau alcoólico superior a 13,5% vol., pH entre 3,2 e 3,5 e teor em
sulfuroso livre entre 20 e 30 mg/l.
Os ensaios em adega puseram Biolact® Acclimatée em evidência que cada uma das 4
estirpes de Biolocte Acclimatée 4R conduz rápidamente a fermentação maloláctica quando
inoculado a temperaturas superiores a 20° C e o ácido málico é consumido completamente
mesmo a 12° C.
Bioloct® Acclimatée BM
É uma cultura constituída por duas estirpes de OEnococcus ceni seleccionadas na região do
Champagne, em vinhos Chardonnav Base para espumante. Estes critérios de selecção têm
permitido individualizar estirpes com condições de melhorar o perfil orgonoléptico dos
vinhos e capazes de se desenvolver também em condições críticas (pH 3 e temperaturas de
12°C).
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O teor de anidrido sulfuroso molecular presente no vinho é função do pH, do grau alcoólico
e da temperatura e pode ser calculado por:
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Factores de correcção da
temperatura a diferentes pH
(Tab. 3)
pH FT
2,8 0,11
2,9 0,12
3,0 0,13
3,1 0,13
3,2 0,14
3,3 0,15
3,4 0,15
3,5 0,15
3,6 0,16
3,7 0,16
3,8 0,17
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fermentação maloláctica.
Assim, se, imediatamente após a inoculação das bactérias lácticas, forem feitos um ou mais
arejamentos a conversão do ácido málico em ácido láctico ocorre em tempos mais breves.
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Para Favorecer o crescimento das bactérias lácticas seleccionadas, é preciso levantar uma
pequena parte do vinho que se quer inocular (100 litros por cada 250 hectolitros), integrar
com 5 g/L de Fermoplus Malolactique, eventualmente desacidificar até pH 3,5-4, e, depois
de ter introduzido a cultura mais indicada Biolact®, manter a temperatura a 24° C por 24
horas.
Pascal Biotech® desenvolveu equipamento especial, Réactivateur® 60, que facilita e torna
mais eficaz as operações de aclimatação e leva a um aumento da população de bactérias
lácticas até 8 vezes superior em relação à dose introduzido.
Fig. 4. Dos ensaios realizados, observou-se que o consumo do ácido málico no vinho é
muito mais rápido se as bactérias forem reactivadas durante um dia.
Reactivações mais curtas não permitem um suficiente desenvolvimento das bactérias
lácticas. Reactivações por períodos mais prolongados levam a culturas envelhecidas e
por isso menos activas.
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Conservação e armazenagem
A actividade das bactérias lácticas Biolact é estável por seis meses se conservadas a + 5°
C (frigorífico).
Os preparados podem ser conservados por dois anos em congelador (-18°C) com uma
perda desprezível de actividade.
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+ activador da
Adicionar vinobuono 2, após a adição de vinobuono 1,
fermentação
previamente dissolvido numa pouca de água, na uva
Vinobouno 2 410 g/500 L esmagada ou no próprio mosto, misturando muito
bem.
Tanino enológico
Dissolver em mosto e adicionar à massa em
que confere
Fermotan 150 g/500 L complexidade remontagem logo no início da fermentação e a outra
aromática e parte no momento da encuba.
estabilidade
à cor dos vinhos
50 g/500 L (1)
50 g/500 L (2)
(1) – Após o Protege o mosto Dissolver em cerca de 10 partes de água ou mosto e
Aromax
esmagamento das oxidações aplicar uniformemente na massa a ser tratada
(2) – Após o início
da fermentação
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70 46 57 11 4,2 7 42 11 52,5 70
80 52 66 12 4,8 8 48 13 60,0 80
90 59 74 14 5,4 9 54 14 67,5 90
100 65 82 15 6 10 60 16 75 100
2000 1300 1640 300 120 200 1200 320 1500 2000
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60 6 1 12,0 12 36 30 9,0 60 60
70 7 1 14 14 42 35 10,5 70 70
80 8 2 16 16 48 40 12,0 80 80
90 9 2 18 18 54 45 13,5 90 90
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ÁLCOOL PROVÁVEL
Acidez Total Tartárica
do mosto (gr/Litro)
9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º
7,0 22 55 78 98
7,5 34 55 78
8,0 34 52
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PRODUTOS ENOLÓGICOS
PARA
VINIFICAÇÃO
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VINOBUONO 1 LEVEDURAS
Composição
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VINOBUONO 2 REGULADOR
Composição
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®
Fermol Associées
Associação de estirpes seleccionadas de
Saccharomyces cerevisiae cerevísiae
Leveduras secas activas específicas para vi nificação
r.f. bayanus
de base e para refermentações
Controlado pela Universidade de Montpellier (França)
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®
Enovit Activador do crescimento das
leveduras na fase fermentativa
Regula e activa as fermentações e as refermentações dos mostos e vinhos, mediante
activação e estimulação da multiplicação das leveduras. Isto traduz-se num início
precoce da fermentação com duração encurtada do ciclo fermentativo.
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®
Fermotan - Taninos para vinificação
Fermotan®
Para estabilizar a cor dos vinhos tintos e roses
É uma combinação equilibrada de taninos elágicos,
gálicos e proantocianidínicos, ideal para obter a
máxima eficácia na estabilização da cor dos vinhos tintos
e para optimizar o teor em taninos nobres.
Efeitos dos Fermotan® em vinificação
A sinergia entre as três classes de taninos exerce uma
tripla acção protectora sobre as antocianas: fornece as Campo de Fermotan Fermotan
Fermotan
proantocianidinas que servem para estabilizá-las, com aplicação Antibotrytis Blanc
os taninos elágicos estimula a produção de etanal Formação de
indispensável para a formação de complexos corantes
complexos ***** ***** **
estáveis e de radicais livres, os taninos gálicos protegem
corantes
Incremento da
da oxidação.
Fermotan® proporciona as seguintes vantagens: estrutura tânica
*** ****
· previne as perdas de cor, acentua as tonalidades Modificação da
violáceas e bloqueia a evolução da cor para nuances estrutura tânica, ***** **** **
alaranjadas; com formação de Atenua a rusticidade
· permite limitar as extracções demasiado intensas que
Eliminação do odor
cedem taninos amargos e duros, e restabelecer o
correcto valor em taninos de gosto macio; a reduzido **** *** ***
· Influencia positivamente a complexidade do bouquet
elimina os odores a reduzido, torna mais intensas as Aumento da
notas de frutos do bosque e a percepção das
características varietais.
intensidade corante ** **** *
dos vinhos brancos
Fermotan® Antibotrytis
Para bloquear a acção da Botrytis cimenta e restabelecer a
correcta relação taninos-antocianas
É uma combinação de taninos elágicos e
proantocianidínicos, de alto peso molecular,
particularmente eficazes no bloqueio da acção da lacase
libertada pela Botrytis cinera. A particular composição dos
taninos utilizados torna mais velozes as reacções que
levam à estabilização da cor, factor particularmente
importante no caso de uvas pouco sãs ou não bem Doses de aplicação dos Fermotan®
amadurecidas.
Fermotan® Antibotrytis possui ainda a capacidade de (gr/hl)
reforçar consideravelmente a estrutura do vinho, a qual
Fermotan® Fermotan® Fermotan®
muitas vezes é insuficiente nos vinhos obtidos de uvas Fermotan®
parcialmente botritizadas ou não perfeitamente Campo Antibotrytis Blanc Blanc
maduras. Vinhos tintos
de Vinhos brancos
Fermotan® Blanc Vinhos de uvas
Vinhos de uvas
parcialmente
Na vinificação em branco Aplicação Tintos botritizadas ou
Brancos parcialmente
botritizadas
Este conjunto de taninos gálicos e elágicos foi estudado pouco maduras
para aumentar a resistência dos mostos brancos às 10-30 20-30 10-20 30
Nos mostos
oxidações, sem lhes alterar a cor.
Permite obter vinhos mais estruturados, atenuar a Na sangria 10-20 10-20 10 30
rusticidade do gosto retronasal e de preservar por mais
tempo a frescura aromática. -
Durante os Evitar os Evitar os
Fermotan® Blanc actua em sinergia com o anidrido arejamentos 5 - 10 2-5
arejamentos arejamentos
sulfuroso permitindo manter percentuais de S02 livre
mais elevados quer no início ou no final das
fermentações.
Fermotan®
Fermotan® Antibotrytis
Fermotan® Blanc
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®
Fermotan SPECIAL R (Rouge, Tinto)
Tanino para vinificação de vinhos tintos de qualidade
facilmente precipitariam.
Embalagem
Fermotan® Special R fornece uma base válida Pacotes de 1 kg em cartões de 1 kg e saco de 5
às antocianas, formando cores estáveis, não Kg.
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®
Fermotan SPECIAL B (Blanc, Branco)
Tanino para vinificação de vinhos brancos de elevada qualidade
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enzimas
As películas das uvas contêm pectinas (constituintes das membranas celulares), que se
libertam quando as uvas são trituradas. Estas pectinas são grandes moléculas em forma de
cadeia, encontram-se em todos os sumos de fruta, e contribuem para a sua turvação, uma
vez que prejudicam a sedimentação de outras partículas em suspensão.
As enzimas pectolíticas, são substâncias que quebram essas cadeias, ficando as moléculas
mais pequenas o que permite a sedimentação de outras partículas.
Para melhorar a eficácia das enzimas naturais da uva, podem-se utilizar enzimas comerciais
pectotíticas. Nos vinhos tintos estas enzimas facultam uma extracção mais rápida e
completa da cor. Este efeito é especialmente apreciado nas regiões onde o clima e as castas
não permitem a formação de muita matéria corante. Nos vinhos brancos, aceleram a
desborragem, provocando uma melhor separação entre as borras e o líquido.
Actividadesenzimáticas úteis
Aspergillus níger é o único microrganismo admitido em enologia para produzir enzimas pectolíticas.
Sintetiza uma vasta gama de actividades, as quais possuem diferentes funções enológicas:
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Endozym Rouge
Enzima pectolítica indicada para extracção da cor e dos aromas varietais das uvas tintas
EMBALAGEM
Endozym Rouge Lata com 500 g em
cartão de 4 kg
Endozym ICS 10 Caixas contendo 10
Rouge blister de 100 g
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Endozym Éclair
E n z i m a p e c t o l í t i c a i n d i c a d a p a r a clarificação dos mostos
na forma microgranulada que a torna perfeitamente O SO2 nas normais doses de aplicação, não tem
solúvel, sem pós finos, portanto, não é irritante. nenhuma influência sobre a actividade da enzima.
EMBALAGEM
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Nos mostos: 50-100 g/hL Dissolver MICRONIX em cerca de 15-20 partes de água fria.
Para facilitar a sua solubilização, utilizar agitadores eléctricos.
Nos vinhos: 20-100 g/hL Adicionar lentamente sem provocar formação de espuma.
PARA USO ENOLÓGICO — CONFORME NORMAS CE
CARACTERISTICAS COMPOSIÇÃO
• Pó fino, branco-leite Caseinato de potássio hidrossolúvel e bentonite q.b.
• Inodoro para ressaltar a sua acção floculante.
• pH em sol. 1%: neutro
• Solúvel em água sem adição de álcali EMBALAGEM Sacas plásticas com 10 kg e com 25 kg.
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Aromax ®
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Comentários:
A tecnologia em ambiente redutor, desde a fase pré-fermentativa, consiste em evitar ao máximo possível os efeitos do oxigénio no mosto. Após a
obtenção do mosto, iniciam-se rapidamente uma série de reacções, entre as quais, as mais temidas são as do tipo enzimáticooxidativo. O oxigénio
ataca indiscriminadamente numerosas moléculas quimicamente frágeis, particularmente aquelas caracterizadoras do aroma varietal e dos
precursores do bouquet.
Análises efectuadas em 35 mostos diferentes, demonstraram que a 25°C, o oxigénio é consumido a uma velocidade superior a 3 mg/L por minuto.
Considerando que o conteúdo de oxigénio nos mostos recém obtidos é de cerca de 8 mg/L, é evidente que as oxidações podem completar-se num
lapso de tempo de 4-5 minutos. Visto que com doses de 8 g/hL de anidrido sulfuroso, são necessários até 6 minutos para fixar completamente o
oxigénio dos mostos, deduz-se que este tratamento não seja suficiente para proteger os componentes aromáticos.
Também nos países onde se executam todas as operações pré-fermentativas em presença de C02 gasosa ou sob forma de gelo seco, rapidamente
ficou demonstrado que esta intervenção, para além de ser extremamente dispendiosa, resolve apenas parcialmente o problema. Com base nisto, a
AEB formulou uma combinação S02 ácido ascórbico, que permite combinar imediatamente com o oxigénio, inactivando-o.
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Aromax ®
Descrição Aromax ®
sol. 33%
Protege os mostos do oxigénio Coadjuvante que permite conservar e proteger É a forma líquida de AromaX® super
particularmente indicado para ser adicionado
os aromas das uvas brancas e a cor dos vinhos
Protege os aromas primários através de doseador instalado entre o
tintos, evitando a oxidação desde as primeiras equipamento de esmagamento e de
Permite melhorar a clarificação prensagem.
dos mostos fases de laboração.
Dose recomendada 20 g/hL ou por 100 kg, que cedem 54 mg/L de S02. 60 mL/hL ou por 100 kg, que cedem 54 mg/L de
S02.
Aplicar sobre as uvas no momento da colheita ou Aplicar sobre as uvas no momento da colheita ou
Modo de Aplicação durante o esmagamento ou directamente nos durante o esmagamento ou directamente nos
mostos recém obtidos. mostos recém obtidos.
Aromax ® super
Descrição Aromax ® super
sol. 33%
Conhecendo melhor a Coadjuvante que permite controlar não só o É a forma líquida de AromaX® super
actividade antioxidante dos particularmente indicado para ser adicionado
oxigénio que age directamente mas também os através de doseador instalado entre o
taninos gálicos e elágicos, em peróxidos que se formam através das enzimas equipamento de esmagamento e de
combinação com os princípios oxidásicas, tirosinase e lacase. O conteúdo em prensagem.
activos de AromaX®, foi taninos gálicos preserva das alterações
criado AromaX® Super
oxidativas o património antociânico dos vinhos
tintos e o aromático dos vinhos brancos, dos
quais não altera a cor.
Aplicar sobre as uvas no momento da colheita ou Aplicar sobre as uvas no momento da colheita ou
Modo de Aplicação
durante o esmagamento ou directamente nos durante o esmagamento ou directamente nos
mostos recém obtidos. mostos recém obtidos.
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ÁCIDO TARTÁRICO
Acidificante de mostos e vinhos
Composição Características
100% ácido L (+) tartárico (E-334). Pó cristalino branco inodoro, cristais monoclínicos. Sabor
ligeiramente ácido.
O ácido tartárico é um produto natural. Desde a
antiguidade que se conhece a existência do sal ácido
de potássio durante o
processo de fermentação
do sumo de uvas
depositando-se nas
paredes dos depósitos
vínicos conhecido como
TÁRTAROS.
Trata-se do ácido dextro
tartárico (ácido L (+) tartárico) ou tartárico natural.
É um ácido específico muito pouco vegetal,
encontrando-se quase exclusivamente na videira
(vitis vinifera) onde tem grande importância.
Encontra-se também em pepinos, amoras,
tamarindos, azedeiras, beterraba e outras muitas
plantas, inclusivamente pode extrair-se também da
madeira de carvalho e azinheira.
É um produto natural que se utiliza em grande
variedade de produtos e é inofensivo para o ser
humano.
Aplicações
É um produto com diversas aplicações. No sector
Características gerais Acido L-tartárico
enológico utiliza-se como corrector da acidez na
elaboração de vinhos. Fórmula Química C4H6O5
O ácido tartárico é o mais abundante e o menos débil
do mosto e vinho, condicionando portanto, em Acido L-2,3-
Nome sistemático
dihidroxibutanodióico
grande medida a acidez destes líquidos. Geralmente,
encontra-se salificado com cálcio, potássio, sais Peso molecular (g/moi) 150,1
sobressaturados de bitartarato potássio e tartarato
pKal 3,01
neutro de cálcio.
É recomendável não realizar acidificações precoces pKa2 4,05
sobre a vindima ou no mosto, já que se produzem
Quantidade necessária para aumentar a
geralmente importantes percas por insolubilização.
acidez total em 1 g/L (expressa em 1 g/L
ácido tartárico)
De todas as formas, se a vindima possui uma acidez
Limite máximo legal (considerando que 1.5 g/L em mostos
menor de 4,5 g / ltr (expressa em tartárico) corrige-se é o único acidificante adicionado} 2,5 g/L em vinhos
com 1 g / ltr de tartárico e se a acidez se encontra
entre 4,5 - 5,5 corrige-se com 0,5 g / ltr.
Uma acidificação antes do engarrafamento é Doses
prejudicial por criar um desequilíbrio no vinho.
Uvas frescas, mosto de uvas, mosto de uvas em fermentação,
O ideal é realizar uma primeira adição ao finalizar a
vinho jovem ainda em fermentação e vinho em zonas de
fermentação alcoólica com a mínima quantidade crescimento CI, CII, CIII(a) e CIII(b): até 1,5 g/L, expresso em
possível e depois corrigir definitivamente antes da ácido tartárico. Acidificação de vinhos: até 2,5 g/L, expresso
sua estabilização tartárica pelo frio. em ácido tartárico. De notar que 1,53 g de ácido tartárico
eleva a acidez de 1g expressa em ácido sulfúrico.
Estes limites máximos estão de acordo com o regulamento da
U.E. (Reg. CE 479/2008).
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para
Correção da Acidez
dos
Mostos e Vinhos
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MixAcid
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MixAcid
O perfil ácido de um vinho é um dos fatores que mais contribui para definir o seu estilo e
equilíbrio gustativo.
Quando a acidez é elevada, o vinho pode parecer fresco, floral, longevo; agressivo ou citrino
se a composição ácida não for suficientemente harmoniosa ou estiver desequilibrada devido
à presença de taninos pouco elegantes. Nos vinhos com acidez baixa o gosto é geralmente
considerado "mole, chato, sem força, delgado" e são facilmente oxidáveis e pouco longevos.
Nestes casos, a correção da acidez tem um papel fundamental na definição do gosto de um
vinho.
O Regulamento CE 606, de 10 Julho 2009, aprovou a utilização do ácido láctico e do ácido
málico (também na forma racêmica) para aumentar a acidez fixa dos vinhos. A autorização
europeia é uma inovação substancial para o mundo enológico e permite superar as
restrições técnicas impostas pela utilização do ácido tartárico. A norma aprovada estabelece
que a acidificação pode ser feita nos mostos até um máximo de 20 meq e nos vinhos não
superior a 33,3 meq.
MixAcid é a proposta do Grupo AEB para a acidificação dos mostos e vinhos.
O MixAcid é formulado com base em ácido málico, ácido láctico e tartárico que, para além
de evitar os inconvenientes típicos da utilização do ácido tartárico, confere redondez
gustativa ao vinho evitando assim que se manifestem desequilíbrios ácidos devido ao
domínio de um dos ácidos sobre os demais.
Este preparado da AEB Group tem a propriedade de prolongar a longevidade e conservar os
vinhos, aumentando o poder antioxidante endógeno graças à redução do pH.
MixAcid torna extremamente simples e imediatos os cálculos de acidificação, expressos em
miliequivalentes, como exigido pelo novo Regulamento CE 606/2009.
1 mL de MixAcid incorpora exatamente 10 meq, dissociados a 36,5%, e o seu limite legal de
utilização é por isso de 20 ml/L nos mostos e 33,3 mL/L nos vinhos.
A forma líquida é mais fácil com o emprego da gama MixAcid.
Gama MixAcid
MixAcid TL é uma mistura de ácido tartárico e de ácido lático, indicada para a adição em
vinhos rosés jovens no final da fermentação, vinhos brancos, e nos vinhos e mostos que
requerem uma maior acidez total, em que se pretende alcançar uma acidez total mista
ácido tartárico e málico, sem perder a frescura no paladar; dá redondeza e persistência nos
aromas.
MixAcid TM é uma mistura de ácido tartárico e málico para os vinhos e mostos que
requerem uma maior acidez total sem perder a frescura no paladar.
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Mixacid TLM é uma mistura de ácido tartárico, málico e lático que graças às sinergias entre
os 3 ácidos que o compõem consente uma acidez total e uma estabilidade do ácido tartárico
natural superior em relação à adição de ácido tartárico aplicado isoladamente.
O uso de MixAcid TLM mostrou que a acidez total e a estabilidade do ácido tartárico natural
é maior em relação a uma única adição de ácido tartárico, em alguns casos 30%, graças à
sinergia entre os 3 ácidos que o compõem.
Composição: ácido tartárico 18%, ácido málico 4%, ácido lático 12%, água q.b.
meq x 1 meq/L mL/L g/L g/L x meq x 1 mL meq/L mL/L g/L g/L x mL
MixAcid LM 10,0 20 2,00 1,50 0,75 10,0 33,3 3,33 2,50 0,75
MixAcid TL 10,0 20 2,00 1,50 0,75 10,0 33,3 3,33 2,50 0,75
MixAcid TM 9,0 20 2,22 1,50 0,68 9,0 33,3 3,70 2,50 0,68
MixAcid TLM 6,5 20 3,08 1,50 0,49 6,5 33,3 5,12 2,50 0,49
1 mL de MixAcid TLM equivale a 0,49 gr de ácido tartárico, 6,5 meq. Para aumentar a acidez, basta fazer
uma regra de três simples, tendo por base o valor da análise e o valor desejado (a correção é a diferença por
litro, que multiplicada pelo n.º de litros total, dará o total em mL de Mixacid a aplicar ).
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A particular formulação de MixAcid permite obter uma acidificação real dos mostos
(abaixamento do pH), mais elevada daquela que seria obtida com a aplicação de ácido
málico apenas. A diminuição do pH dos mostos retarda o arranque de eventual fermentação
malolática, tornando mais simples a sua gestão, seja para favorecê-la ou para evitá-la. Ao
mesmo tempo, o ácido L-málico presente em MixAcid funciona como um substrato para o
crescimento do Oenococcus Oeni, assegurando-lhe um desenvolvimento abundante e um
contributo biológico aromaticamente positivo.
Distanciar a fermentação primária da secundária é, como sabemos, um factor primário para
a qualidade dos vinhos, uma vez que se evita que as bactérias consumam os açúcares e
produzam ácido acético.
A utilização de MixAcid na fermentação também estimula a síntese do Etil-latato e Isoamilo-
latato, dois ésteres, normalmente sintetizados em pequenas quantidades durante a
fermentação e que contribuem de modo determinante para a suavidade e o equilíbrio
doce/amargo dos vinhos. Também a mineralidade dos vinhos é beneficiada pela utilização
de MixAcid, dado que se limita a precipitação do bitartarato de potássio (que é abundante
quando se utiliza o ácido tartárico).
A utilização de MixAcid, num mosto que efetua posteriormente a fermentação malolática,
provoca uma perda de acidez fixa de 36%, ou seja, 50% a menos, se fosse aplicado apenas
ácido málico.
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A legislação atual admite uma acidificação quantitativamente mais importante nos vinhos:
33,3 meq/L contra 20 meq/L admitidos nos mostos.
A intervenção pós-fermentativa, não comporta, obviamente, todas as vantagens
anteriormente descritas, mas tem a importante função de facilitar o cálculo da acidez final,
dado que as precipitações tartáricas já praticamente aconteceram. Para não criar ulterior
instabilidade e consequente perda de acidez é evidente que nos vinhos é desaconselhada a
aplicação de ácido tartárico.
Deveriam ser evitadas também as aplicações de ácidos isolados, que podem ceder
asperezas desarmoniosas no momento da degustação, quando a saliva tampona
parcialmente a acidez dos vinhos.
Também neste caso MixAcid é a solução mais prática e simples, pois permite ao enólogo de
se concentrar em parâmetros mais essenciais tais como em que fase do processo intervir ou
a dose ácida complexiva a utilizar.
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Ácido tart. g/L meq/L Ácido tart. g/L meq/L Ácido tart. g/L meq/L
3,9 52 7,0 93
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STERYL ®
Pastilhas flutuantes anti-flor
As pastilhas anti-flor Steryl são constituídas por um Modo de aplicação
suporte inerte de parafina puríssima na qual foi
Colocar no recipiente que se quer
solubilizada essência natural de mostarda, molécula de
isossulfocianato de alilo, substância volátil com altíssimo proteger da flor uma pastilha Steryl
poder anti-séptico, em particular no combate aos do tipo correspondente (para tanque,
microrganismos aeróbios.
pipas ou garrafões). No caso de
As pastilhas Steryl são flutuantes e permanecem na
superfície do líquido emanando lentamente o princípio contentores de grande capacidade ou
activo que torna estéril o ar envolvente. Graças à acção semi-cheios, ou com vinhos de baixa
do isossulfocianato de alilo o vinho é protegido de outras
graduação, será oportuno adicionar
alterações bacterianas e enzimáticas de carácter
oxidativo que se manifestam sobre a superfície. mais algumas pastilhas, segundo as
Steryl substitui a utilização das “tampas sempre cheias” casos. A duração da acção das
e a prática, actualmente proibida, do óleo de vaselina.
pastilhas Steryl, varia com o sistema
As pastilhas Steryl estão contidas no interior de práticos
envelopes e comercializadas em três diferentes tipos, de fecho e com o volume de ar a
para garrafão, tonéis e cubas de dimensões variáveis. esterilizar, pelo que as pastilhas se
devem renovar quando se supõe que
Poder anti-flor a sua acção tenha terminado. No Verão
ou com temperaturas de conservação
As pastilhas Steryl são aplicadas vantajosamente em
substituição do óleo de vaselina ou das válvulas sempre elevadas, as pastilhas devem ser
cheias, para evitar o aparecimento da flor que renovadas com maior frequência.
habitualmente se formar à superficie dos vinhos contidos
em depósitos, tanques, pipas ou garrafões. Os
microrganismos responsáveis pela formação da flor Produção e Conservação
foram identificados em algumas espécies de As pastilhas anti-flor Steryl são
leveduras de metabolismo predominantemente oxidati-
produzidas segundo os procedimentos
vo. Esta alteração é acompanhada por uma perda de
graduação alcoólica e pela formação de aldeído acético industriais mais modernos e
que está na causa do odor acetoso dos vinhos afectados completamente automatizados, de
com a flor.
modo a garantir uma qualidade
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N.B. As pastilhas anti-flor STERYL estão disponíveis em caixas com carteiras impermeáveis de laminado soldado que garante uma
conservação ilimitada.
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