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A Era dos Impérios

O autor nos mostra que nunca em outro período histórico houve a quantidade de
governantes que se auto-intitulavam imperadores, ou cuja diplomacia ocidental
acreditava merecer esse título. Era o caso da Turquia, da Alemanha, da Áustria, da
Rússia e da Grã-Bretanha. Além dos imperadores orientais, oriundos da China, do
Japão, da Pérsia, do Marrocos e da Etiópia, sendo que os dois últimos mais
considerados por cortesia.

Foi a era em que um novo tipo de império colonial se estabelecia. Entre os anos
de 1880 e 1914, houve uma divisão formal do mundo, em territórios de dominação
política. Na verdade, uma parcela considerável de continentes tornou-se colônia dos
Estados dominantes. Estados esses que tinham a economia e poder militar mais
desenvolvidos, como: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, EUA
e Japão.

As maiorias dos impérios asiáticos permaneceram independentes, embora,


tenham sido delimitados como “zonas de influência”, devido ao seu desamparo político
e militar.

A África e o Pacífico foram inteiramente divididos, com exceções a Etiópia (que


conseguiu resistir ao mais fraco dos Estados imperiais: a Itália), o Marrocos e a Libéria,
considerada insignificante. A primeira, teve seus territórios distribuídos entre os
impérios britânico, francês, belga, alemão, português e em menor escala, Espanhol.

O Pacifico foi dividido entre os britânicos, franceses, holandeses, norte-


americanos e alemães. Uma pequena parcela coube ainda ao Japão, não restando
nenhum Estado independente.

Somente uma extensão do território americano foi poupado dessas divisões, isso
porque com exceção dos EUA, elas eram completamente dependentes do mundo
civilizado. Por isso, foi a única região do globo em que não houve disputas entre as
grandes potências.

O maior fato do século XIX foi a criação de uma economia global única, que
atingiu progressivamente as mais remotas paragens do mundo, uma vez mais densa de
transações econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiros e pessoas
ligando os países desenvolvidos entre si e ao mundo não desenvolvido.
O autor coloca que para as minorias ocidentais de vários tipos, o mais poderoso
legado cultural do imperialismo foi essa: uma educação nos moldes ocidentais. O
mundo dependente ofereceu ao dominante o exotismo. O ocidente interessou-se
imensamente pelas formas de espiritualização orientais. Também no campo das artes,
foram aceitas as expressões dos dominados em pé de igualdade. Tanto isso é verdade
que vemos influência das artes japonesas nos pintores franceses (como Monet), quanto
nos defensores da art-dèco.
Mesmo as artes consideradas mais “primitivas” como era o caso das oriundas da
Oceania e África, eram consideradas de primeira grandeza.

O Imperialismo gerou um tempo de incertezas, uma vez que nas metrópoles


prevaleceu um sistema político eleitoral, democrático, enquanto que nas colônias,
governava a autocracia. Além disso, uma pequena minoria de brancos efetivamente
impunha-se à uma imensa massa destinada à inferioridade.

O Império começou a ficar vulnerável, de dentro para fora. Imenso, desigual,


global. A Europa, que vivia dos rendimentos do trabalho das denominadas “raças
inferiores”, pouco a pouco preparava o terreno para a emancipação política e mais tarde,
econômica, destes.

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