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QUESTÕES ACERCA DA INGESTÃO

DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
por Luciano Subirá

Há uma polêmica crescente em nossos dias acerca da ingestão de bebidas alcoólicas


por cristãos. De um lado temos a herança dos pentecostais – que parecem proibir tudo – e
parece que, para eles, até mesmo uma olhada para o rótulo da bebida na garrafa seja pecado.
Por outro, temos tanto os tradicionais como os carismáticos, que se dizem liberais – ou
segundo muitos deles mesmo se intitulam: “não religiosos” – e que admitem a ingestão
moderada das bebidas alcoólicas. Um grupo ataca o outro e o declara errado. E os cristãos
em geral (a começar dos líderes) parecem precisar tomar partido; todos os que são
envolvidos nesta discussão sentem a necessidade de estar de um lado ou de outro...
Nas viagens que faço pregando e ministrando nossos seminários de ensino, muitos
pastores e líderes declaram não ter um fundamento sólido de entendimento bíblico que os
ajudem a se posicionar nesta área. E frequentemente me questionam: “Como devemos
proceder em relação a este assunto? O que a Bíblia ensina acerca disto?”
Decidi escrever aqui o que tenho respondido a estes líderes e o que tenho ensinado
aos pastores que estão sob nossa supervisão. Minha única intenção é ajudar a estabelecer um
posicionamento que seja bíblico e coerente. Muitos, mesmo que movidos por zelo ao
Senhor, acabam estabelecendo mandamentos humanos na Igreja. Sei que este é um assunto
impossível de se abordar sem incomodar a muitos, mas meu desejo não é gerar controvérsia
(ela, na verdade, já existe), é propor argumentos que o levem a decidir-se como posicionar-
se quanto ao assunto como agir em relação aos que tomam uma posição diferente da que
você vier a escolher.

Mandamentos de homens

Quero esclarecer, antes de mais nada, que nasci e cresci num lar evangélico em que o
entendimento era de que não se deveria ingerir bebidas com álcool. E agora, depois de
adulto e no ministério, adotei, como opção pessoal (e forte recomendação aos que estão sob
minha liderança), a abstinência de bebidas alcoólicas. Portanto, vale esclarecer, de início,
que não pretendo advogar a favor ou contra a bebida, apenas pretendo arrazoar sobre quais
os critérios que escolhemos para ensinar o que ensinamos. Temos que ser coerentes com a
Palavra. Não adianta querer poupar as pessoas do erro e fazermos isto da forma errada.
Tenho ouvido pastores dizer que preferem proibir algumas coisas a fim de que o povo não
peque do que liberá-los para sua própria escolha e correrem o risco de vê-los errando em
suas decisões...
Mas como este tipo de pensamento se harmoniza com o restante da nossa doutrina?
Isto não seria o mesmo que os pentecostais antigos fizeram em relação ao uso da
televisão? Proibiram por zelo, por precaução, para evitar que talvez alguém viesse a pecar.
Mas criaram doutrinas humanas que mais prejudicaram a igreja do que ajudaram. Muitos
líderes tem repetido hoje o erro dos fariseus dos dias de Jesus:
“Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens;
entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”.
Mateus 23.4

Entendo que o alcoolismo é um problema cada vez maior, não só no Brasil como em
todo o mundo, e não podemos ficar indiferentes a isto como igreja. Muitos convertidos em
nossas igrejas jamais deveriam voltar a tomar um único gole de bebida alcoólica porque
foram justamente libertos desta escravidão e são suscetíveis a uma recaída. Eles devem
vigiar para não se tornarem novamente escravos (Gl 5.1). Portanto, independentemente da
doutrina que adotamos, eles não podem beber! Mas temos que reconhecer que isto é um
problema específico que temos ao lidar com estas pessoas específicas. Este problema em si
não pode se tornar a base de uma doutrina, pois toda doutrina deve ser fundamentada pelo
que a Palavra de Deus diz.
O homem sempre gostou de criar suas próprias regrinhas. Jesus disse que alguns, em
seus dias, chegavam a invalidar a Palavra de Deus por causa de suas tradições e
mandamentos de homens.

“Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me
com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homens.”
Mateus 15.7-9

O apóstolo Paulo instruiu os coríntios: “Por preço fostes comprados; não vos torneis
escravos de homens” (1 Co 7.23). Não acredito que devemos fazer as coisas só porque
alguém diz que temos que fazer. Nossa vida deve ser regida pelas Escrituras! Se a Bíblia diz
que devemos fazer ou não fazer, então nós obedecemos; caso contrário não devemos
obediência a regras humanas que tendem a escravizar pessoas. Não precisamos de regras,
precisamos de temor a Deus e obediência à Sua Palavra. Se alguém não traz esta atitude
interior, não são as regras dos homens que vão impedí-la de pecar. Paulo escreveu aos
colossenses e falou da inutilidade dos preceitos humanos:

“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis
no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques
aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com
o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si
mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a
sensualidade”.
Colossenses 2.20-23

Observe que o apóstolo fala de ordenanças como: “não faça isto, nem aquilo”; ele
está falando de proibições impostas pelo homem e chama isto de falsa humildade e rigor
ascético (a Tradução Brasileira optou pela expressão “severidade com o corpo”). Preocupo-
me com a atitude de muitos líderes de decidirem por si mesmos o que é e o que não é
pecado. Muitos estabelecem regras humanas e proibições ao rebanho que Deus nunca
estabeleceu. E ainda que sejam bem intencionadas, estas atitudes geram problemas – o que
gosto de chamar de “efeitos colaterais”. É preciso entender que as proibições não tem valor
algum no combate contra a carne. A santificação não será vivida porque regras foram pré-
estabelecidas. Não estou advogando a anarquia, é necessário que haja ordem, e Deus é um
Deus de ordem. Porém, precisamos transmitir valores e princípios bíblicos com coerência,
não regras humanas, uma vez que a ordem a ser vivida deve ser estabelecida pelas
Escrituras Sagradas.

É proibido ou não?

Há alguma proibição bíblica à ingestão de bebidas alcoólicas?


O quê, de fato, diz a Escritura Sagrada acerca disto?
Reconheço que nenhum versículo da Bíblia proíbe a ingestão de bebidas. A única
restrição bíblica é em relação ao beber em excesso, ao embriagar-se:

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do


Espírito.”
Efésios 5.18

Observe que o apóstolo não diz “não proveis vinho”, e sim “não vos embriagueis”,
o que revela que os cristãos eram advertidos somente quanto ao exagero. Veja outra
instrução dada por Paulo:

“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher,


temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não
violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento.”
1 Timóteo 3.3

A palavra usada por Paulo ao dizer que o bispo deve ser “não dado ao vinho”, no
original grego é “paroinos”, que, além desta tradução, também significa “bêbado”. A
mesma palavra foi também utilizada na instrução de Paulo a Tito acerca das qualidades dos
presbíteros (Tt 1.7). Ela condena o excesso, não estabelece a abstinência. Já no caso dos
diáconos, a palavra que o apóstolo empregou foi diferente:

“Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma


só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância.”
1 Timóteo 3.8

A palavra traduzida por “inclinado (a muito vinho)”, no original grego é “prosecho”


e significa: “levar a, trazer para perto; mudar a mente para, tentar ser solícito; dar
atenção a; aplicar-se a, concentrar-se em, segurar ou apegar-se a uma pessoa ou uma
coisa; ser dado ou dedicado a; devotar pensamento e esforço a”. Apesar de não sugerir
embriaguez, fala de um envolvimento que não pode se classificar como ocasional ou
moderado.
Um outro texto que mostra que a restrição bíblica se aplicava ao excesso de bebida e
não à simples ingestão moderada, está na carta de Paulo a Tito:

“Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder,


não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de
instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas,
honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus
não seja difamada.”
Tito 2.3-5
A instrução visava levar as mulheres a viver de modo a que a Palavra de Deus não
fosse difamada. E, dentro destas instruções, o apóstolo declara que elas não deveriam ser
“escravizadas a muito vinho”. A palavra utilizada no original grego neste texto é “douloo”
e significa “fazer um escravo de, reduzir à escravidão”. Novamente, a ênfase está na
dependência e sujeição, o que fala de vício e embriaguez.

Restrições bíblicas ao vinho e bebidas fortes

O vinho é parte da história do homem e dos povos bíblicos. As únicas restrições da


ingestão de vinho no Velho Testamento foram feitas aos nazireus e aos sacerdotes.
No caso dos nazireus (os que faziam voto de consagração especial ao Senhor) a
proibição não era só do vinho, mas de qualquer contato com qualquer parte da uva, além da
proibição de cortar o cabelo e ter contato com algum morto.

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando alguém, seja homem seja mulher, fizer
voto especial, o voto de nazireu, a fim de consagrar-se para o Senhor, abster-se-á de vinho
e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem tomará
beberagens de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. Todos os dias do seu nazireado
não comerá de coisa alguma que se faz da vinha, desde as sementes até às cascas.”
Números 6.2-4

O que está em questão neste voto não é o fato do vinho ser ou não ser nocivo em si,
pois a restrição se estendia a qualquer contato com a uva, desde as sementes até as cascas, e
a uva não é prejudicial nem na esfera natural e nem na espiritual. Sem falar na questão do
cabelo. Os demais filhos de Israel que consumiam uvas e vinho e cortavam seu cabelo não
estavam em pecado; mas se o nazireu fizesse isto estaria quebrando seu voto. Depois de
cumpridos os dias de seu voto ele poderia voltar a beber vinho (Nm 6.13-20). O nazireado
normalmente era um voto voluntário e temporário, a exceção a esta regra é encontrada em
Sansão (Jz 13.7) e João Batista (Lc 1.15) que foram consagrados ao nazireado antes do
nascimento e para assim permanecer por toda a vida.
No caso dos sacerdotes, a restrição da ingestão do vinho não era permanente, dizia
respeito apenas à ocasião em que fossem ministrar no santuário de Deus:

“Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da
congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações.”
Levítico 10.9

“Nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.”


Ezequiel 44.21

Uma outra restrição ao vinho aparece na história de Daniel. Porém, não era uma
restrição bíblica, e sim o que podemos chamar de uma restrição auto-imposta. O próprio
profeta resolveu se abster:

“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem
com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não
contaminar-se.”
Daniel 1.8
Muitos tiram conclusões erradas da expressão “não contaminar-se”, alegando que o
menor contato com o vinho afetaria a “santidade” de Daniel. Porém, o texto fala de uma
abstenção momentânea (provavelmente um voto de nazireado), uma vez que, mais tarde,
encontramos o vinho como parte da dieta de Daniel:

“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não
comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até
que passaram as três semanas inteiras.”
Daniel 10.2,3

Ele mesmo declara o vinho não entrou em sua boca ATÉ QUE se passaram as três
semanas de consagração. Portanto, sua restrição auto-imposta foi algo temporário, não um
estilo de vida. Isto mantém as restrições bíblicas à ingestão de bebidas fortes limitadas
somente ao caso do voto de nazireado e aos sacerdotes nas ocasiões em que iam entrar para
ministrar no santuário de Deus.

O vinho fazia parte da vida do povo de Deus

Tirando estas duas restrições bíblicas, o vinho fazia parte da vida normal do povo de
Deus. Estava presente, inclusive, em algumas ofertas de sacrifício ao Senhor, o que nos faz
entender que ele não era algo impuro ou abominável:

“Um cordeiro oferecerás pela manhã e o outro, ao pôr-do-sol. Com um cordeiro, a


décima parte de um efa de flor de farinha, amassada com a quarta parte de um him de
azeite batido; e, para libação, a quarta parte de um him de vinho.”
Êxodo 29.39-40

“A sua oferta de manjares serão duas dízimas de um efa de flor de farinha,


amassada com azeite, para oferta queimada de aroma agradável ao Senhor, e a sua libação
será de vinho, a quarta parte de um him.”
Levítico 23.13

“E de vinho para libação prepararás a quarta parte de um him para cada cordeiro,
além do holocausto ou do sacrifício... e de vinho para a libação oferecerás a terça parte
de um him ao Senhor, em aroma agradável... e de vinho para a libação trarás a metade de
um him, oferta queimada de aroma agradável ao Senhor.
Números 15.5,7,10

Em muitos textos bíblicos, o vinho era visto como advindo da bênção de Deus sobre
o seu povo, o que nos faz entender que o Senhor não era contrário ao seu uso:

“Será, pois, que, se, ouvindo estes juízos, os guardares e cumprires, o Senhor, teu
Deus, te guardará a aliança e a misericórdia prometida sob juramento a teus pais; ele te
amará, e te abençoará, e te fará multiplicar; também abençoará os teus filhos, e o fruto da
tua terra, e o teu cereal, e o teu vinho, e o teu azeite, e as crias das tuas vacas e das tuas
ovelhas, na terra que, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te.”
Deuteronômio 7.12-13
“Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar
o Senhor, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, darei
as chuvas da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso
cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite.”
Deuteronômio 11.14

“Israel, pois, habitará seguro, a fonte de Jacó habitará a sós numa terra de cereal e
de vinho; e os seus céus destilarão orvalho.”
Deuteronômio 33.28

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se
encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.”
Provérbios 3.9-10

Se por um lado o vinho era visto como advindo da bênção de Deus sobre o seu povo,
por outro lado, a ausência do vinho era um sinal de maldição e juízo.

“Plantarás e cultivarás muitas vinhas, porém do seu vinho não beberás, nem
colherás as uvas, porque o verme as devorará.”
Deuteronômio 28.39

E é interessante notar que o Senhor não apenas permitia que o vinho fosse bebido,
como também ordenava que isto fosse feito diante d´Ele:

“E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu
nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das
tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus, todos os
dias.”
Deuteronômio 14.23

Em outros versículos, o vinho é visto como figurando alegria (Dt 14.26; Sl 104.15;
Ec 10.19; Zc 10.7). Portanto, não podemos dizer que a Bíblia proíba sua ingestão. Embora
sempre aconselhe quanto à forma correta de fazê-lo:

“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é
vencido não é sábio.”
Provérbios 20.1

Além de aconselhar a não se deixar vencer, as Escrituras ainda advertem acerca de


como o vinho é enganoso (Hc 2.5), sobre não se demorar perto dele (Pv 23.30), e ainda fala
sobre não andar entre os beberrões (Pv 23.20).
No Novo Testamento, vemos o povo de Deus bebendo vinho, incluindo o próprio
Senhor Jesus:

“Pois veio João Batista, não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem
demônio! Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor
de vinho, amigo de publicanos e pecadores!”
Lucas 7.33,34
João Batista foi criticado por não beber (vimos que ele era um nazireu) e Jesus foi
criticado por beber vinho. A palavra grega traduzida como “bebedor de vinho” é
“oinopotes” e quer dizer exatamente isto. São palavras do próprio Jesus! Ele, além de beber
vinho, nunca ensinou contra isto e ainda operou um milagre fornecendo mais vinho numa
festa em que este havia acabado (Jo 2.1-11).
A própria Ceia, instituída pelo Mestre, era feita com vinho. Muitos ensinadores
declaram que Jesus não usou vinho na Ceia, e sim suco de uva não fermentado (o vinho é o
suco que, armazenado, fermenta e, naturalmente, fica alcoólico). A conclusão dos que assim
ensinam provém do relato dos Evangelhos, que declara que Jesus tomou o cálice e
mencionou apenas o “fruto da videira” (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). É verdade, que a
palavra grega “oinos” (vinho) não aparece no texto, contudo, “oinos” também é fruto da
videira no cálice! Se não dá para provar que era vinho, também não dá para provar que não
era. E, além disto, se esta fosse a instrução do Senhor (fazer a Ceia só com o suco de uva –
ou vinho ainda não-fermentado), os apóstolos a teriam entendido e obedecido. Porém, temos
um relato bíblico do uso do vinho na Ceia do Senhor:

“Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis.
Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha
fome, ao passo que há também quem se embriague. Não tendes, porventura, casas onde
comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que
vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.”
1 Coríntios 11.20-22

Paulo, mencionando a desordem dos coríntios (que ele não conseguia elogiar), fala de
pessoas que se embriagavam na Ceia! Portanto, eles usavam vinho na Santa Ceia, pois como
alguém conseguiria se embriagar com suco de uva?
A Bíblia Pentecostal (um material preciosíssimo de estudo), traz em uma de suas
notas de rodapé, um comentário dizendo que o vinho bebido pelos cristãos do Novo
Testamento era diferente, sem álcool. Se assim fosse, eles não precisariam ser advertidos
contra a embriaguez (Ef 6.18) e isto tampouco teria acontecido na Ceia dos coríntios!
Quando o sacerdote Eli viu Ana chorando em oração diante do Senhor por um filho,
confundiu-a e a teve por embriagada; suas palavras a Ana foram: “Até quando estarás tu
embriagada? Aparta de ti esse vinho!” (1Sm 1.14). É óbvio que se esse “vinho” bíblico
fosse não-fermentado não haveria porque relacionar embriaguez com ele! Não posso
concordar com isto! Não posso criar explicações para que certos textos não “atrapalhem”
minha já pré-estabelecida doutrina...
Veja bem, usamos suco de uva em nossa celebração da Ceia do Senhor. Não estou
dizendo que temos que usar vinho. Estou tentando dizer que não precisamos distorcer o
que a Bíblia diz para nos abster do vinho!
No Velho Testamento, de acordo com o léxico da Concordância de Strong, várias
palavras diferentes foram usadas no hebraico (e aramaico) e foram traduzidas como
“vinho”. As palavras hebraica “yayin” e aramaica “chamar” são traduzidas como “vinho”
(fermentado) e juntas compõem a maioria dos textos. As palavras hebraicas “tiyrowsh” e
“aciyc” normalmente são usadas para se referir ao “mosto” ou vinho récem-espremido no
lagar (ainda não fermentado). Mas no Novo Testamento só temos a palavra grega “oinos”
que é traduzida como vinho, portanto fica difícil tentar definir se era fermentado ou não.
Como a mesma palavra sempre é aplicada à possibilidade de embriaguez ou censura quanto
ao seu uso indevido, acredita-se que é normalmente usada para o vinho fermentado. Fiz uma
relação no fim deste estudo de quais palavras aparecem em cada versículo da Bíblia que
menciona o vinho (No V.T. E também no N.T.).
Os apóstolos também lidavam com naturalidade quanto a ingestão do vinho. Paulo
recomendou a Timóteo que incluísse um pouco de vinho em sua dieta:

“Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu
estômago e das tuas freqüentes enfermidades.”
1 Timóteo 5.23

Portanto, beber vinho de forma moderada nunca foi pecado na Bíblia, a não ser que
ferisse as restrições quanto ao nazireado e os sacerdotes. O rei Salomão falou de um contato
moderado com o vinho (embora tenha trazido advertências quanto ao mesmo no Livro de
Provérbios): “Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela
sabedoria” (Ec 2.3). Aliás é melhor tentar entendermos a definição de pecado antes de
discutir se algo é ou não pecado.

A Definição de Pecado

O conceito bíblico de pecado é o de transgressão da lei:

“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a
transgressão da lei.”
1 João 3.4

Logo, pecado é a quebra de um mandamento estabelecido pela Palavra de Deus.


Portanto, quando alguém faz algo que a Bíblia não proíbe (nem direta e nem indiretamente),
não está pecando. Se não há violação da lei, não existe pecado!
Contudo, aquilo que não é pecado para um pode ser para outro. Por exemplo, se a
Palavra de Deus não proíbe algo, mas eu ACREDITO que ela proíba, então minha crença –
ainda que equivocada – pode me levar a pecar. Paulo ensinou isto em sua Epístola aos
Romanos:

“É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que
teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer. A fé que tens, tem-na para ti
mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.
Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e
tudo o que não provém de fé é pecado.”
Romanos 14.21-23

O que não procede da fé é pecado. Portanto, mesmo que não haja um mandamento
específico das Escrituras condenando a ingestão de bebidas alcoólicas, mas alguém acredita
que não deveria beber – talvez por ter sido ensinado assim – esta pessoa peca se beber. A
Bíblia diz que bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. Se a pessoa
aprova, não deve ter dúvidas depois, senão estará pecando, uma vez que sua decisão não
procede da fé.
Por exemplo, uma moça que, por toda a sua vida, foi ensinada em uma igreja ultra-
pentecostal que cortar o cabelo é pecado – ainda que a Bíblia não ensine isto – e corta seu
cabelo, não porque tenha recebido luz bíblica sobre o assunto, mas violando sua própria
crença e consciência, está pecando.
Assim sendo, não posso afirmar que a Bíblia chame de pecado a ingestão de bebidas
alcoólicas, mas isto não quer dizer que, se alguém beber sem esta luz e fé, não estará
pecando. Se o que ela faz não procede da fé, e vier a ter dúvidas depois, esta pessoa está
pecando ao beber. Contudo, ainda assim, não quer dizer que qualquer outro que beba esteja
pecando. Acho extremamente importante definir que não há pecado nesta prática a menos
que a pessoa assim o creia, ou que realmente viole o mandamento bíblico e se embriague.
Isto significa que devemos advogar a ingestão de bebidas alcoólicas?
Não. Esta não é nossa intenção ou propósito. Mas se queremos levar as pessoas a se
afastarem das bebidas, não podemos chamar de pecado aquilo que a Bíblia não chama de
pecado só porque queremos que elas não bebam. Os argumentos devem ser outros. Permita-
me sugerir alguns deles.

A lei do amor

Antes de falar de que o que não procede da fé é pecado, o apóstolo Paulo mostrou
que há crentes que possuem diferentes níveis de entendimento e de crença:

“Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de
tudo pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze o que não come; e o
que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu. Um faz diferença entre dia e
dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria
mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor
come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a
Deus.”
Romanos 14.1-3,5-6

Ele instruiu a igreja em Roma a não ficar discutindo para tentar saber quem estava
certo e quem não estava – embora manifestou sua opinião ao chamar um deles de débil na
fé. Ele enfatizou que não deve haver desprezo ou julgamento entre pessoas que crêem de
forma diferente acerca de detalhes que envolvem a vida cristã. E acrescentou:

“Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não
pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus,
de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera;
para esse é impura.”
Romanos 14.13,14

Porém, ainda que tendo sua opinião sobre a liberdade de ingerir qualquer alimento,
Paulo destacou a necessidade de andarmos em amor. A lei do amor deve falar mais alto que
nossas opiniões a respeito de detalhes:

“Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor
fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo
morreu. Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade,
são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo. É bom não comer carne,
nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se
ofender ou se enfraquecer.”
Romanos 14.15, 20-21
Portanto, ainda que não haja nenhum mandamento que me proíba ingerir bebidas
alcoólicas moderadamente, e que eu tenha fé para fazer isto sem um pingo de condenação
depois, eu posso estar pecando ao beber. Se minha liberdade de beber chegar a ferir a outro
irmão que não consegue crer da mesma forma, então eu peco, não pela bebida ingerida em
si, mas por faltar com a lei do amor.

“Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não
agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom
para edificação.”
Romanos 15.1,2

A ordenança bíblica é a de agradar não a mim mesmo (defendendo minha posição),


mas a meus irmãos (com paciência e respeito a um posicionamento diferente). Assim sendo,
ciente de que muitos cristãos não aceitam que outros cristãos bebam, ainda que
moderadamente, prefiro não beber para não ferir a consciência deles. Foi isto que Paulo
ensinou aos irmãos de Corinto quando discutia acerca da comida sacrificada aos ídolos:

“Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço
para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de
ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas
a ídolos? E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. E
deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo
que pecais. E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei
carne, para que não venha a escandalizá-lo.”
1 Coríntios 8.9-13

Muitos que defendem a sua liberdade de beber – alegando não ser pecado – acabam
pecando contra Cristo por faltar com a lei do amor e ferir a consciência fraca de outros
irmãos. E até agora não chegamos a discutir o grande problema do alcoolismo com o qual
temos que lidar com muito cuidado e sabedoria. Penso que, independentemente do que uma
igreja acredite sobre sua liberdade ou não de ingerir bebida alcoólica, qualquer pessoa que
um dia foi dominada pelo álcool, deveria praticar a total abstinência destas bebidas.
A consciência fraca de alguns e o antigo vício de outros já são motivos suficientes
para que tenhamos cuidado redobrado neste assunto, mas ainda não obrigam ninguém a
abstinência, especialmente se sua posição não ferir a ninguém e for cautelosa. Portanto,
como pastor, não proíbo ao meu rebanho o que a Bíblia não proíbe, mas mostro que a
liberdade de cada um não pode ferir a consciência de outros. E advirto especialmente a
nossos líderes: se alguém vier a cair nesta área da embriaguez, será tratado com severa
disciplina, uma vez que a liderança é fundamentada num bom exemplo.
Porém, o fato de eu, como pastor, não estabelecer nenhuma proibição ao rebanho que
me foi confiado (1 Pe 5.3), não quer dizer que outros líderes não possam estabelecer a
abstinência aos seus liderados, ao seu próprio rebanho.

Abstinência estabelecida pela liderança

Há um exemplo bíblico que não pode ser ignorado. Diz respeito aos recabitas, filhos
de Jonadabe. E nos ensina uma preciosa lição:
“Palavra que do Senhor veio a Jeremias, nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei
de Judá, dizendo: Vai à casa dos recabitas, fala com eles, leva-os à Casa do Senhor, a uma
das câmaras, e dá-lhes vinho a beber. Então, tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de
Habazinias, aos irmãos, e a todos os filhos dele, e a toda a casa dos recabitas; e os levei à
Casa do Senhor, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, que está
junto à câmara dos príncipes e sobre a de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo; e
pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e lhes disse: Bebei
vinho. Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso
pai, nos ordenou: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; não edificareis
casa, não fareis sementeiras, não plantareis, nem possuireis vinha alguma; mas habitareis
em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a terra em que viveis
peregrinando. Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo
quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós,
nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas; nem edificamos casas para
nossa habitação; não temos vinha, nem campo, nem semente. Mas habitamos em tendas, e,
assim, obedecemos, e tudo fizemos segundo nos ordenou Jonadabe, nosso pai.”
Jeremias 35.1-10

Observe que Deus mesmo mandou o profeta Jeremias servir vinho aos recabitas. Não
havia nada de errado, nem de pecaminoso nisto. Porém, eles receberam uma instrução de
seu ancestral Jonadabe de, ainda que não houvesse nada de errado nisto, nunca beberem
vinho. E decidiram honrar a autoridade e paternidade de Jonadabe a ponto de, mesmo sendo
Deus lhes servindo vinho, recusarem.

“Então, veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo: Assim diz o Senhor dos
Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém:
Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? —diz o
Senhor. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem
vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens
de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me
obedecestes.”
Jeremias 35.12-14

E o mais impressionante nesta história, é que Deus os toma como um modelo de


submissão e obediência que a Casa de Israel deveria seguir! E o Senhor ainda promete
abençoá-los por isto!

“Visto que os filhos de Jonadabe, filho de Recabe, guardaram o mandamento de seu


pai, que ele lhes ordenara, mas este povo não me obedeceu, por isso, assim diz o Senhor, o
Deus dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre Judá e sobre todos os moradores
de Jerusalém todo o mal que falei contra eles; pois lhes tenho falado, e não me
obedeceram, clamei a eles, e não responderam. À casa dos recabitas disse Jeremias: Assim
diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Pois que obedecestes ao mandamento de
Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus preceitos, e tudo fizestes segundo vos
ordenou, por isso, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará
homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença.”
Jeremias 35.16-19

O que percebo neste texto bíblico?


Que ainda que não seja errado, nem pecado, nem proibido – pelas Sagradas
Escrituras – a ingestão do vinho (e interprete-se junto as demais bebidas alcoólicas), isto
não significa que nenhum crente seja obrigado a beber, e nem que um pastor não possa usar
de sua autoridade (e paternidade espiritual) para estabelecer abstinência aos seus liderados
dentro da extensão de sua autoridade.
Neste caso, acredito que os filhos espirituais devem acatar em submissão esta ordem
sem questioná-la (como o fizeram os recabitas – a quem Deus, pelo mesmo motivo, decidiu
abençoá-los). Mesmo que não haja uma proibição bíblica específica, que não esteja em
questão o voto do nazireado, nem haja ninguém para se escandalizar por sua liberdade, e
você mesmo tenha luz acerca deste assunto e se sinta livre (em fé) para beber, e seu líder e
pai espiritual estabeleça como princípio para a família sob seus cuidados a abstinência,
então você não deve beber. E esta submissão será honrada pelo Senhor e bênçãos decorrerão
disto em sua vida!

Conclusão

Quero repetir mais uma vez que a intenção deste ensino não é liberar ou proibir a
ingestão de bebidas alcoólicas. Mas a de alertar para a possibilidade de extremos e tentar
trazer conciliação entre diferentes grupos e posições.
Quem se abstém deve fazê-lo para o Senhor e quem admite a ingestão moderada deve
fazê-lo para o Senhor. Quem tem liberdade para beber não deveria impor sua liberdade
sobre outros e quem não tem não deveria condenar quem tem.
Os que pregam abstinência, deveriam fazê-lo no modelo dos recabitas, usando da sua
autoridade e paternidade espiritual em vez de apelarem para o argumento “a Bíblia proíbe”
(uma vez que ela não proíbe). Os que não pregam abstinência deveriam entender os motivos
de quem o faz e não criticá-los por isso.
Aqueles que se abstém não deveriam tratar os que não o fazem como se isto fosse
falta de espiritualidade, e os que não se abstém deveriam respeitar a consciência dos outros
(especialmente os fracos na fé) e não servirem de tropeço.
E, quanto a ser pecado (ou não) a ingestão de vinho, concluo declarando: “depende”!
Depende de cada um. Depende da luz que a pessoa possui. Depende dos votos que tenha (ou
não) feito. Depende de como você usa sua liberdade, se você põe (ou não) tropeço diante
dos outros. Depende da posição de seus líderes espirituais sobre o assunto...
TEXTOS BÍBLICOS ACERCA DO VINHO
(Informações extraídas do Léxico da Concordância de Strong, Bíblia On-Line - SBB)

YAYIN (hebraico) – vinho (procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer)
Gn 9.21,24 1 Sm 10.3 Sl 78.65 Is 28.1,7 Os 9.4
Gn 14.18 1 Sm 16.20 Sl 104.15 Is 29.9 Os 14.7
Gn 19.32-35 1 Sm 25.18,37 Pv 4.17 Is 36.17 Jl 1.5
Gn 27.25 2 Sm 13.28 Pv 9.2,5 Is 51.21 Jl 3.3
Gn 49.11,12 2 Sm 16.1,2 Pv 20.1 Is 55.1 Am 2.8,12
Êx 29.40 1 Cr 9.29 Pv 21.17 Is 56.12 Am 5.11
Lv 10.9 1 Cr 12.40 Pv 23.20,30,31 Jr 13.12 Am 6.6
Lv 23.13 2 Cr 2.10,15 Pv 31.4,6 Jr 23.9 Am 9.14
Nm 6.3,20 2 Cr 11.11 Ec 2.3 Jr 25.15 Mq 2.11
Nm 15.5,7,10 Ne 2.1 Ec 9.7 Jr 35.2,5,6,8,14 Mq 6.15
Nm 28.14 Ne 5.15,18 Ec 10.19 Jr 40.10,12 Na 1.10
Dt 14.26 Ne 13.15 Ct 1.2,4 Jr 51.7 Hc 2.5
Dt 28.39 Et 1.7,10 Ct 4.10 Lm 2.12 Sf 1.13
Dt 29.6 Et 5.6 Ct 5.1 Ez 27.18 Ag 2.12
Dt 32.33 Et 7.2,7,8 Ct 7.9 Ez 44.21 Zc 9.15
Js 9.4,13 Jó 1.13,18 Ct 8.2 Dn 1.5,8,16 Zc 10.7
Jz 13.4,7,14 Jó 32.19 Is 5.11,12,22 Dn 10.3
Jz 19.19 Sl 60.3 Is 22.13 Os 4.11
1 Sm 1.14,15,24 Sl 75.8 Is 24.9,11 Os 7.5

CHAMAR (aramaico) – vinho


Ed 6.9 Ed 7.22 Dn 5.1,2,4,23

TIYROWSH (hebraico) – vinho fresco ou novo, mosto, vinho récem-espremido


Gn 27.28,37 Dt 33.28 Sl 4.7 Os 7.14
Nm 18.12 Jz 9.13 Pv 3.10 Os 9.2
Dt 7.13 2 Re 18.32 Ct 8.2 Jl 1.5
Dt 11.14 2 Cr 31.5 Is 24.7 Jl 2.19,24
Dt 12.17 2 Cr 32.28 Is 62.8 Ag 1.11
Dt 14.23 Ne 5.11 Is 65.8 Zc 9.17
Dt 18.4 Ne 10.37,39 Jr 31.12
Dt 28.51 Ne 13.5,12 Os 2.8,9,22

CHEMER (hebraico) – mosto


Dt 32.14

ACIYC (hebraico) – vinho doce, mosto


Is 49.26 Jl 1.5 Jl 3.18 Am 9.13

MAMCAK (hebraico) – bebida misturada, vinho misturado


Is 65.11

CHOMETS (hebraico) – vinagre


Rt 2.14

OINOS (grego) – vinho


Mt 9.17 Lc 7.33 Ef 5.18 Ap 14.8,10
Mc 2.22 Lc 10.34 1 Tm 3.8 Ap 16.19
Mc 15.23 Jo 2.3,9,10 1 Tm 5.23 Ap 17.2
Lc 1.15 Jo 4.46 Tt 2.3 Ap 18.3,13
Lc 5.37,38 Rm 14.21 Ap 6.6

OXOS (grego) – vinagre, mistura de vinho azedo ou vinagre e água


Mt 27.34

OINOPOTES (grego) – bebedor de vinho


Mt 11.19 Lc 7.34

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