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Universidade de Brasília

Instituto de Física
Quinta Lista de Exercícios de Física II

m
Questão 1 d=
Vt
Algumas cafeteiras industriais possuem um tubo de vidro trans-
parente para facilitar a vericação da quantidade de café no
reservatório, como mostra a gura. Observe que os pontos A e onde Vt é o volume total ocupado pelo objeto. Logo, a densidade
B correspondem a aberturas na máquina. Admita que a área do cubo será
da seção reta horizontal do reservatório seja 20 vezes maior
100
do que a do tubo de vidro. Quando a altura alcançada pelo d= = 2, 0g/cm3
50
café no tubo é x, a altura do café no interior do reservatório
x x x x
corresponde a (a) x, (b)
2 , (c) 10 , (d) 20 ou (e) 25 ?
Já a massa especíca é uma característica de cada elemento, e por-
tanto, para encontrarmos seu valor, devemos desconsiderar a parte
oca do cubo
m
ρ=
Voc

onde Voc é o volume ocupado pelo objeto.


100
ρ= = 2, 50g/cm3
40
Solução

A resposta é o item a). A pressão hidrostática é fornecida por


Ph = dcaf e .g.h. Observe que ela não depende das dimensões do Questão 4
tubo e da cafeteira e, como os pontos A e B estão abertos, a pressão Se você colocar um ovo fresco de galinha na água de um reci-
nos dois é a mesma e portanto, eles cam na mesma altura. piente observará que o ovo afunda e vai entrar em equilíbrio
no fundo do recipiente. Se adicionar sal à água, misturando
bem para garantir a dissolução, verá que o ovo vai subindo
Questão 2 no líquido. (a) O que acontece com a densidade do líquido, à
Uma coluna de água de altura 2x equilibrará uma coluna de
medida que o sal vai sendo dissolvido? (b) Por que o ovo sobe
óleo de altura 30 + x como na gura. Supõe-se que a pressão
5 2 no líquido no decorrer da experiência?
atmosférica seja de 1, 00 × 10 P a e g = 10m/s . Qual o valor
3 3
de x? (Assuma os valores: ρo = 0, 8g/cm e ρa = 1, 0g/cm )
Solução

(a) A medida que adicionamos sal, a densidade da mistura irá au-


mentar, pois a dissolução do sal traz um aumento de massa, porém
o volume continua constante, já que o volume do sal dissolvido na
água é disprezível.

(b) O ovo vai subir porque sua densidade se mantém constante, en-
quanto a do líquido está aumentando. Caso a densidade do líquido
casse maior que a do ovo, ele entraria em equilíbrio na superfície
do líquido.
Solução

ρoleo .g.holeo + Patm = ρagua .g.hagua + Patm


Questão 5
Se você pode usar um canudo de altura máxima de 4, 0cm para
0, 8.(30 + x) = 2x beber uma limonada de densidade 1000kg/m3 , qual a pressão
x = 20cm manométrica mínima (em atmosferas) que você pode produzir
em seus pulmões?

Solução
Questão 3
Um cubo oco de alumínio apresenta 100g de massa e volume de A pressão manométrica produzida é
50cm3 . O volume da parte vazia é 10cm3 . Qual a densidade do
3
cubo e a massa especíca do alumínio?(Responda em g/cm .) P = −ρ.g.h = −(1000).(9, 8).(4 × 10−2 ) = −392P a

Solução
Para transformar para atmosferas basta dividir o resultado por
5
Em casos gerais, a densidade de um objeto é dada por , no en- 1.01 × 10
dm
dv
tanto, como o material em questão é homogêneo, podemos aplicar −392
diretamente: P = = −3, 9 × 10−3 atm
1.01 × 105
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hidrofóbicas, como é o caso do detergente) variam a tensão super-
cial de um liquido.
em que o sinal de menos indica uma pressão menor que a pressão
externa.
Questão 9
Determine o coeciente de dilatação linear de um me-
Questão 6 tal, sabendo que sua densidade mede 1, 50g/cm3 a
Dena tensão supercial e dê a unidade, no SI, dessa grandeza. 180o C e 2, 55g/cm3 a 20o C .

Solução Solução
A tensão supercial (γ ) é um comportamento de determinados lí- Considerando γ = 3α, onde γ é o coeciente de dilatação volu-
quidos, na qual suas superfícies, quando submetidas à tensão, se métrica e α é o coeciente de dilatação linear, obtemos a seguinte
comportam como membranas. As moléculas de um líquido exercem expressão de dilatação:
forças de atração mútuas, e a força resultante sobre qualquer molé-
cula no interior do líquido é igual a 0. Contudo, uma molécula na ∆V = V0 (3α)∆T (1)
superfície é puxada para dentro do volume, já que não há outras Temos que:
moléculas acima dela, que possam exercer forças atrativas sobre a
mesma; nesse caso, o líquido tende a minimizar a área da superfície, m
Di = (2)
tal como uma membrana. Veja a gura: Vi
m
Df = (3)
Vf
Onde Di é a densidade inicial e Df a densidade nal.
Reescrevendo a equação (1), obtemos:

Vf = Vi (1 + 3α∆T )
Onde Vf é o volume nal, Vi o bolume inicial e ∆T a variação de
temperatura.
Substituindo (2) e (3) em (1), a seguinte expressão é formada:
A unidade de tensão supercial, no SI, é   
N/m([γ] = [energia]/[area] = [f orca]/[comprimento]) m Di
= (1 + 3α∆T )
Df m
Isolando α, temos:
Questão 7 [(Di /Df ) − 1]
Como se explica a capilaridade e como esse fenômeno se rela- α=
3∆T
ciona com a tensão supercial?

Logo, α = 8, 6 × 10− 4/o C


Solução

A capilaridade ocorre devido à interação entre as moléculas do Questão 10


líquido e as moléculas da superfície de determinado sólido; tais in- A água se move com uma velocidade de 5, 0m/s em um cano
2
terações são determinadas pelas polaridades de ambos. Caso haja com uma seção reta de 4, 0cm . A água desce gradualmente
aderência do líquido no sólido, formam-se tubos capilares (tubo de 10m enquanto a seção reta aumenta para 8, 0cm2 . (a) Qual a
raio pequeno) com meniscos côncavos, o que provoca a ascensão do velocidade da água depois da descida? (b)Se a pressão antes
líquido no tubo. Se, contudo, ocorre uma repulsão entre o líquido da descida é 1, 5 × 105 P a, qual a pressão depois da subida?
e o sólido, formam-se capilares com meniscos convexos, provocando
a depressão do líquido do tubo. A fórmula da altura h da ascensão
capilar é: Solução

(a) Para começar usaremos a equação da continuidade v1 .A1 =


2γ cos(θ) v2 .A2 . A1 é a área superior do tubo e V1 é a velocidade da água
h=
gρr nesse local. A2 é a área inferior do tubo e V2 a velocidade nesse
local. Com isso, obtemos a seguinte relação:
sendo ρ a massa especíca do líquido, g a aceleração da gravidade, A1 (4, 0cm2 )
v2 = .v1 = .(5, 0cm/s) = 2, 5cm/s
r o raio interno do tubo capilar, theta o ângulo de contato entre A2 (8, 0cm2 )
o menisco do líquido e a superfície interna do tubo, e γ a tensão
supercial.
(b) Utilizando a equação de Bernoulli temos:
1 1
Questão 8 p1 +
2
.ρ.v12 + ρ.g.h1 = p2 + .ρ.v22 + ρ.g.h2
2
O que faz a tensão supercial variar?

Temos aqui que ρ é a densidade da água, h1 e h2 sua altitude inicial


Solução e nal, respectivamente. Então:
A temperatura, pois a tensão supercial é gerada pela interação p2 = p1 +
1
ρ(v12 − v22 ) + ρg(h1 − h2 )
intermolecular e a agitação das moléculas diminui essa interação; a 2
pressão, pois diminui o espaço entre as moléculas o que aumenta a p2 = 1, 5 × 105 +
1
.1000.(0, 052 − 0, 0252 ) + 1000.9, 8.10
interação e a adição de substâncias, que separam as moléculas se 2
ligando a elas (no caso da água essas substancias são chamadas de p2 = 2, 5 × 105 P a

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água doce e o volume de água salgada desloclados?

Solução
Questão 11
A água de um porão inundado é bombeada com uma veloci-
(a) Pelo princípio de Arquimedes, sabemos que um corpo que utua,
dade de 5, 0cm/s através de uma mangueira com 1, 0cm de ou seja, está em equilíbrio (Fe = P ), desloca uma quantidade de lí-
raio. A mangueira passa por uma janela 3, 0m acima do nível quido correspondente ao seu peso. Ou seja, quando utuando em
da água. Qual é a potência da bomba? água salgada, o peso de líquido deslocado pelo barco é de 35, 6kN .
(b)
Solução P = mg
Suponha que uma massa ∆m de água é bombeada em um intervalo m = V d, logo V = P/dg
de tempo ∆t. O bombeamento aumenta a energia potencial da água
em ∆mgh (onde h é a distância vertical através da qual a água é Na água salgada:
elevada) e aumenta a energia cinética da água em 12 ∆m.v 2 , onde v
é a velocidade nal. O trabalho realizado pelo bombeamento é: d = 1, 1 × 103 kg/m3

1 P 35, 6 × 103
∆W = ∆mgh + ∆mv 2 V = = = 3, 30m3
2 dg 1, 1 × 103 .9, 8
E sua potência apresenta a seguinte expressão:

Na água doce:
 
∆W ∆m 1
P = = gh + v 2
∆t ∆t 2
d = 1, 0 × 103 kg/m3

Representando a vazão mássica por ∆m


∆t
= ρ.Av , onde ρ é a densi- P 35, 6 × 103
dade da água e A a área da seção transversal (A = πr2 ) da man- V0 = = = 3, 63m3
dg 1, 0 × 103 .9, 8
gueira, obtemos:

Tal que a diferença é V 0 − V = 0, 33m3


ρAv = (1000kg/m2 )(3, 14 × 10− 4m2 )(5, 00cm/s) = 1, 57kg/s

Por m:
Questão 14
1 Biólogos descobriram que a velocidade do sangue arterial é uma
P = ρAv(gh + v 2 )
2 função da distância do sangue em relação ao eixo central da ar-

(5cm/s)2 téria. De acordo com a Lei de Poiseuille, a velocidade (em centí-


 
2
P = (1, 57kg/s) (9, 8m/s )(3, 0m) + = 66W metros por segundo) do sangue, que está a r centímetros do eixo
2
central da artéria, é dada pela função S(r) = C(R2 − r2 ), em
Questão 12 1 ∆T
= 1, 76×10 cm e R é o raio R = 1, 2×10−2 cm
 5
que C 4ηé
L
A água que sai de um cano de 1, 9cm (diâmetro interno) passa da artéria. Por Poiseuille, temos:
por três canos de 1, 3cm. (a) Se as vazões nos três canos me-  
nores são 26, 19 e 11L/min, qual é a vazão no cano de 1, 9cm
1 ∆P
v(r) = . (R2 − r2 )
e a velocidade no cano em que a vazão é 26L/min? (b) Qual 4η L
é a razão entre a velocidade da água no cano de 1, 9cm e a
velocidade no cano em que a vazão é 26L/min?
(a) Calcule a velocidade do sangue no eixo central da matéria
e (b) a velocidade do sangue a meia distância entre a parede
Solução da artéria e o eixo central.

(a) A equação da continuidade estabelece que R = Av = constante, Solução


onde R é a vazão, A é a área da seção reta do tubo em qualquer
ponto e v é a velocidade do uxo neste ponto. Dessa forma, a va- (a) No eixo central temos que r = 0.
zão no cano maior deve ser igual à soma das vazões nos três canos
menores: v(0) = 1, 76 × 105 (1, 2 × 10−2 )2 = 25, 34cm/s

(26 + 19 + 11)L/min = 56L/min


(b) r = R/2 = 0, 6 × 10−2
R
v( ) = v(6 × 10−3 )
(b) Utilizando v = R
A
e A = πd2 /4, temos: 2
56 R
v56 π(1,9)2 v( ) = 1, 76 × 105 [(1, 2 × 10−2 )2 − (0, 6 × 10−2 )2 ]
= 26 ≈ 1, 0 2
v26 π(1,3)2 R
v( ) = 19, 01cm/s
2

Questão 13
Um barco que utua em água doce desloca um volume de água Questão 15
que pesa 35, 6kN . (a) Qual é o peso da água que este barco Um barril fechado possui um líquido em seu interior. Sabe-se
desloca quando utua em água salgada de massa especíca que numa profundidade de 50cm a pressão é de 5 × 103 P a.
1, 10 × 103 kg/m3 ? (b) Qual é a diferença entre o volume de Qual a densidade do líquido? (Considere g = 10m/s2 )
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Solução (b) Para calcular a velocidade v2 , utilizamos a equação da continui-
dade:
 2
P
 
P = d.g.h → d = A1 d1
g.h v2 = v1 = v1
A2 d2
 2
3, 0cm
v2 = (15m/s) = 5, 4m/s
Atribuindo os valores, tem-se: d = 103 kg/m3 . 5, 0cm
Onde d1 e d2 são os diâmetros do lado direito e esquerdo, respecti-
Questão 16 vamente.
Conceitue viscosidade de um líquido. (c) Considerando a equação de Bernoulli e que h1 = h2 e p1 = p0 ,
onde p0 é a pressão atmosférica, obtém-se:

Solução p2 = p0 +
1
ρ(v12 − v22 )
2
É a propriedade física que caracteriza a resistência de um uido ao
escoamento, a uma dada temperatura. A denição de viscosidade p2 = 1, 01 × 105 P a + 1 (1, 0 × 103 kg/m3 )[(15m/s)2 − (5, 4m/s)2 ]
está relacionada com a Lei de Newton : A tensão de cisalhamento 2
(τ ) é diretamente proporcional à variação da velocidade ao longo da
direção normal às placas. A relação de proporcionalidade pode ser p2 = 1, 99 × 105 P a = 1, 97atm
transformada em igualdade mediante uma constante, dando origem Dessa forma, a pressão manométrica é dada por:
à equação (Lei de Newton). Pm = p2 − p0 = (1, 97atm − 1, 0atm) = 0, 97atm = 9, 8 × 104 P a
dv
τ =µ
dy Questão 19
A viscosidade dinâmica (µ) é o coeciente de proporcionalidade entre Um medidor de venturi é usado para medir a velocidade de um
a tensão de cisalhamento e o gradiente de velocidade. O seu signi- uido em um cano. O medidor é ligado entre dois segmentos do
cado físico é a propriedade do uido através da qual ele oferece cano (gura abaixo); a seção reta A na entrada e na saída do
resistência às tensões de cisalhamento. Os uidos que apresentam medirdor é igual a seção reta do cano. Entre a entrada e a saída
esta relação linear entre a tensão de cisalhamento e a taxa de defor- do medidor o uido escoa com velocidade V e depois passa com
mação são denominados newtonianos e representam a maioria dos
velocidade v por uma garganta estreita de seção reta a. Um
uidos. O valor da viscosidade dinâmica varia de uido para uido
manômetro liga a parte mais larga do medidor à parte mais
e, para um uido em particular, esta viscosidade depende muito da
temperatura. estreita. A variação da velocidade do uido é acompanhada
por uma variação ∆p da pressão do uido, que produz uma

Questão 17 diferença h na altura do líquido nos dois lados do manômetro.

Diga como a viscosidade está relacionada com o tempo que um


(A diferença ∆p corresponde à pressão na garganta menos a
pressão no cano.) (a) Aplicando a equação de Bernoulli e a
corpo leva para atingir o fundo de um recipiente.
equação de continuidade aos pontos 1 e 2 na gura, mostre que

Solução
s
2a2 ∆p
V =
Pela lei de newton ( τ = µ dy
dv
) quanto maior a viscosidade de um ρ(a2 − A2 )
uido, maior será sua viscosidade dinâmica (µ) e, portanto, maior onde ρ é a massa especíca do uido. (b) Suponha que o uido
será a capacidade de resistir às tensões de cisalhamento. Logo, é água doce, que a seção reta é64cm2 no cano e 32cm2 na gar-
quanto mais viscoso o líquido, mais tempo o corpo leva para atingir ganta e que a pressão é 55kP a no cano e 41kP a na garganta.
o fundo do recipiente. Qual é a vazão de água em metros cúbicos por segundo?

Questão 18
Na gura abaixo água doce atravessa um cano horizontal e sai
para a atmosfera com uma velocidade v1 = 15m/s. Os diâ-
metros dos segmentos esquerdo e direito do cano são 5, 0cm e
3, 0cm. (a) Que volume de água escoa para a atmosfera em
um período de 10 min? Quais são (b) a velocidade v2 e (c) a
pressão manométrica no segmento esquerdo do tubo?

Solução

(a) A equação da continuidade determina que A.v = a.V e a equação


Solução de Bernoulli estabelece que ∆p + 12 ρv 2 = 12 ρV 2 , onde ∆p = p1 ˘p2 .
A primeira equação nos dá V = Aa v . Usamos esse resultado para
(a) O volume de água durante os 10 minutos é: substituir V na segunda equação, obtendo:
π
V = v1 .t.A1 = (15m/s)(10min)(60s/min) (0, 03m)2 1 2 1

A
2
4 ∆p + ρv = ρ v2
2 2 a
V = 6, 4m3 Resolvendo para v , o resultado é:
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s
Solução
s
2∆p 2a2 ∆p
v=
ρ ((A/a)2 − 1)
=
ρ(A2 − a2 )
Para que a força F seja capaz de retirar a tampa devemos ter:

F = (p0 − p1 )A
Questão 20 Onde p0 é a pressão fora do ambiente, p1 é a pressão no seu interior
Um recipiente hermeticamente fechado e parcialmente evacu- e A é a área da tampa.
ado tem uma tampa com uma área de 77m2 e massa despre- Denindo P a = 1N/m2 , obtemos:
zível. Se a força necessária para remover a tampa é 480N e a
pressão atmosférica é 1, 0 × 105 P a, qual é a pressão do ar no
F 480N
interior do recipiente? p1 = p0 − = 1, 0 × 105 P a − = 3, 8 × 104 P a
A 77 × 10− 4m2

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