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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E
CARTOGRÁFICA

ERIC OLIVEIRA DE LIMA

THIAGO BISPO VALE

GEORREFERENCIAMENTO PARA FINS DE CERTIFICAÇÃO E RETIFICAÇÃO DE


REGISTRO DE UM IMÓVEL RURAL DE ACORDO COM A NTGIR / INCRA

Salvador
2018
ERIC OLIVEIRA DE LIMA

THIAGO BISPO VALE

GEORREFERENCIAMENTO PARA FINS DE CERTIFICAÇÃO E RETIFICAÇÃO DE


REGISTRO DE UM IMÓVEL RURAL DE ACORDO COM A NTGIR / INCRA

Relatório apresentado para a disciplina ENGJ35 - Cadastro


Territorial, do curso de graduação em Engenharia de
Agrimensura e Cartográfica ministrada pelo Prof. Dr. Artur
Caldas Brandão.

Salvador
2018
Sumário

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVO 4

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5

3.1 MÉTODO DE POSICIONAMENTO RELATIVO ESTÁTICO 5

3.2 MÉTODO DE POSICIONAMENTO RELATIVO ESTÁTICO RÁPIDO 5

3.3 IDENTIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS LIMITES DO IMÓVEL RURAL 5

3.4 CERTIFICAÇÃO DE ÁREA DE IMÓVEL RURAL 6

4. PRINCIPAIS MUDANÇAS ENTRE A 2ª NTGIR E A 3ª NTGIR 6

5. MATERIAIS E MÉTODOS 8

5.1 MATERIAIS 8

5.1.1 Dados fornecidos 8

5.1.2 Materiais utilizados 8

5.2 MÉTODOS 11

5.2.1 ÁREA DE ESTUDO 11

5.2.2 ANÁLISE DOS DOCUMENTOS E PLANTAS EXISTENTES DO IMÓVEL 11

5.2.3 LEVANTAMENTO DA PROPRIEDADE 15

5.2.4 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO JUNTO AO INCRA 16

5.2.6 PROCESSO DE ENTRADA NO CARTÓRIO 24

6. ORÇAMENTO DO SERVIÇO 25

7. CONCLUSÃO 26

8. REFERÊNCIAS 27

9. ANEXOS 28
1. INTRODUÇÃO

A estrutura fundiária rural no Brasil ao longo dos anos passou por inúmeras transformações,
sendo extremamente necessário o reconhecimento do território brasileiro, a fim de coletar e
gerir informações para criação de uma estrutura de dados georreferenciados sobre este
mesmo território.

Deste modo, dá-se a criação da lei nº 10.267/01, que possui o objetivo de implantar um
novo cadastro rural, compelindo o proprietário de um imóvel rural a realizar o
Georreferenciamento, devendo constar a descrição do imóvel rural, em todo em seus
limites, características e confrontações, através de memorial descritivo firmado por
profissional habilitado, com a devida ART, "contendo as coordenadas dos vértices
definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico
Brasileiro e com precisão posicional a ser fixada pelo INCRA" conforme (art. 176, § 4º, da
Lei 6.015/75, com redação dada pela Lei 10.267/01). Anteriormente à referida Lei, a
identificação dos imóveis rurais para fins de registro era baseada, unicamente, em
descrições literais, não havendo exigência de medições, gerando insegurança e imprecisão
dos dados obtidos.

Neste contexto, o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA), ficou encarregado de


assessorar o processo de elaboração criação desse cadastro, assim como, a função de
integrar as demais bases de dados da Receita Federal, IBAMA e Funai, e a integração com
os demais sistemas do INCRA, como o Sistema de Informações de Processos Jurídicos
(SIJUR) e o Sistema de Assentados da Reforma Agrária (SIPRA).

A partir da obrigatoriedade de uso do suporte geodésico para tais medições, a nova


sistemática de padronização dos processos técnicos e sua aplicabilidade, tornam-se muito
mais eficazes, tanto para os proprietários, quanto para o controle territorial por parte dos
entes governamentais competentes.

2. OBJETIVO

O presente trabalho possui como objetivo propiciar o conhecimento sobre técnicas e


métodos relacionados ao georreferenciamento de imóveis rurais, observando a descrição
das características que definem a área, por meio de levantamentos planialtimétricos,
descrevendo o limite da propriedade rural com base na Norma Técnica de
Georreferenciamento de Imóveis Rurais (NTGIR), a fim de obter a certificação do imóvel
junto ao INCRA.

Além disso, a atividade curricular possui também como objetivo, simular a elaboração um
projeto a ser enviado a eventual cliente, proprietário de imóvel rural, que solicite o serviço
de georreferenciamento, aliando os conhecimentos técnicos específicos da área a métodos
de planejamento e elaboração do orçamento a ser enviado, bem como de organização de
materiais e métodos a serem utilizados. Aliando os conhecimentos teóricos aos práticos, por
fim, adquirir a experiência de gestão de um projeto a ser realizado pelo profissional
Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo., através da análise da documentação inicial
disponibilizada pelo proprietário, assim como a observância das normas e legislação
vigentes.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 MÉTODO DE POSICIONAMENTO RELATIVO ESTÁTICO


No posicionamento relativo estático, os receptores dos vértices de referência bem como os
receptores dos vértices de interesse devem permanecer estacionados, ou seja, estáticos,
durante todo o processo de levantamento. Observa-se que a sessão de rastreio se estende
por um longo período.

3.2 MÉTODO DE POSICIONAMENTO RELATIVO ESTÁTICO RÁPIDO


Neste método observa-se a similaridade relativa ao estático, contudo, a diferença básica
nota-se na duração da sessão de rastreio, que em geral é inferior a 20 minutos. Por não
existir a imposição de conservar o receptor coletando dados no deslocamento entre os
vértices de interesse, esse método é uma alternativa para os casos onde ocorram
obstruções no intervalo entre os vértices de interesse.

3.3 IDENTIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS LIMITES DO IMÓVEL RURAL

O estudo prévio, ou seja, um reconhecimento da área antes de se iniciar um trabalho de


topografia é essencial para a boa consecução deste. Corroborando, a “Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais”, estabelece em seu capítulo 02: Identificação e
Reconhecimento de Limites, em seu item 2.1 que: “A identificação e o reconhecimento dos
limites do imóvel é uma tarefa que precede necessariamente a etapa de medição. Destina
se a assegurar que o profissional não irá cometer erros ao longo do caminhamento a ser
percorrido”. (Norma de Georreferenciamento de Imóveis Rurais, 2003) De acordo com o art
10 do Decreto 4.449 / 02, a identificação georreferenciada da área do imóvel rural, prevista
nos parágrafos 3º e 4º do art 176 da lei n° 6.015, de 1973, será exigida nos casos de
desmembramento, parcelamento, remembramento e em qualquer situação de transferência
de imóvel rural, na forma do art 9º somente após transcorridos os seguintes prazo: noventa
dias, para os imóveis com área de cinco mil hectares, ou superior; um ano, para os imóveis
com área de mil a menos de cinco mil hectares.

Os prazos definidos pelo Decreto n° 4.449 de 30 de outubro de 2002, passaram a vigorar a


partir da data de sua publicação; cinco anos, para os imóveis com área de quinhentos a
menos de mil hectares;oito anos, para os imóveis com área inferior a quinhentos
hectares.Estes prazos, definidos pelo Decreto n°5.570 de 31 de outubro de 2005.

3.4 CERTIFICAÇÃO DE ÁREA DE IMÓVEL RURAL

A Certificação do Imóvel Rural foi criada pela Lei 10.267/01. O processo é feito
exclusivamente pelo INCRA. Este documento é exigido para toda alteração de área ou de
seu(s) titular(es) em Cartório ( de acordo com os prazos estabelecidos no Dec. 5.570/05).
Corresponde à elaboração de uma planta georreferenciada deste imóvel.

4. PRINCIPAIS MUDANÇAS ENTRE A 2ª NTGIR E A 3ª NTGIR

● Mudança no dado referente ao imóvel rural indicado pelo INCRA para fins de
certificação da poligonal objeto do memorial descritivo:
O imóvel rural indicado na ordem de georreferenciamento é aquele cujo objeto do título de
domínio, bem como aquele que tem a possibilidade de titulação. (NTGIR 3ª Edição item
2.6).

● Metodologia para cálculo de área:


Será utilizado as coordenadas referenciadas ao Sistema Geodésico Local (SGL) para
efetuar o cálculo da área . (NTGIR 3ª Edição item 4.6).

● O responsável técnico credenciado pelo INCRA:


O credenciado junto ao INCRA assume assume responsabilidade técnica referente à
identificação correta do imóvel rural de acordo com o parágrafo 3º do artigo 176 da Lei
6.015, de 1973, observando:

O correto valor dos limites; e as informações posicionais de todos os vértices de limite.


(NTGIR 3ª Edição item 5.2).

● O vértice tipo M já não é mais obrigatório em alguns casos


Vértice cujo posicionamento é realizado de forma direta e é caracterizado (materializado)
em campo por marco.

Em limites já consolidados, definidos por elementos físicos, fica a critério do responsável


técnico e dos donos dos imóveis rurais envolvidos ao processo de instalação do marco.
Desta forma apenas existe a necessidade de implantar marcos quando não há definição por
elementos físicos, salvo nos casos contidos no item 4.2.2.3. (Manual Técnico de Limites e
Confrontações Item 4.2.2.1).

● Vértices do tipo P em limites naturais passam para 3,0m de precisão.


Lembre-se que ESTRADAS E FERROVIAS não são limites naturais e continuam com
vértices tipo P com 0,5m de precisão.

● Novo procedimento para o requerimento de certificação.


Art. 2º O requerimento de certificação da poligonal objeto de memorial descritivo de

imóvel rural será processado por meio do Sistema de Gestão Fundiária – SIGEF. Parágrafo
único. O profissional credenciado, responsável técnico pelos serviços de

georreferenciamento, submeterá ao SIGEF arquivo digital contendo os dados da(s)


parcela(s)a ser(em) certificada(s).

● Da análise automática do arquivo digital contendo os dados dos imóveis rurais a


serem certificados
Art. 3º A análise dos dados será automática pelo SIGEF e restrita à verificação da
consistência dos dados prestados pelo profissional credenciado e à eventual sobreposição
com outras existentes no cadastro georreferenciado do INCRA. (IN 77).

● Da previsão de sanção ao credenciado.


Art. 15. O ato normativo a que se refere o art. 8º desta Instrução Normativa preverá a
possibilidade de aplicação de sanções relacionadas ao credenciamento dos profissionais,
quando ficar evidenciado erro ou falha do profissional credenciado no procedimento de
certificação. (IN 77).

● Não é mais exigido na 3º NTGIR


a) Planilha de Dados Cartográficos

b) Planilha Técnica Resumida

c) Lista de Pontos TXT

d) Relatório Técnico

e) Perímetro Livre DXF

f) Cópias de Matrículas do Imóvel

g) Cópias de Documentos Pessoais do proprietário

h) Cópia de CCIR

i) Requerimento para Certificação

i) CD com todos os arquivos do projeto (embora seja informado que todos os arquivos do
projeto, rastreios e peças, serão de guarda e responsabilidade total do Técnico
Responsável).
5. MATERIAIS E MÉTODOS

5.1 MATERIAIS

Neste trabalho serão utilizados os seguintes dados e materiais nas diversas etapas do
planejamento:

5.1.1 Dados fornecidos

Foram fornecidos pelo proprietário a escritura, registro, planta e o memorial descritivo do


imóvel. Esses dados serão utilizados para análise e embasamento do georreferenciamento.

5.1.2 Materiais utilizados

● Dois receptores GNSS da Topcon modelo Hiper SR L1/L2 e


L2C

 Estação Total Topcon GTS-


236W

 Dois tripés de alumínio


● Um tripé para bastão

● Três bastões
 Dois bipes

● Dois prismas
● Trena de bolso
● Notebook Dell Inspiron ● Software Topcon Tools
i15-5566-A70B

● Autocad 2018 ● Quantum GIS (Qgis)


2.18.10

● Uma pick-up modelo Hillux


SRX 2018
5.2 MÉTODOS

5.2.1 ÁREA DE ESTUDO

O imóvel possui aproximadamente 1544.71 hectares, perímetro de 26210 metros, o qual


encontra-se no povoado de Ipauaté, localizado no município de Irajuba no estado da Bahia.
O município se estende por 413,5 km² e contava com 7 002 habitantes no último censo. A
densidade demográfica é de 16,9 habitantes por km² no território do município.
Vizinho dos municípios de Itaquara, Nova Itarana e Lajedo do Tabocal, Irajuba se situa a 34
km a Norte-Oeste de Jaguaquara a maior cidade nos arredores.
Situado a 540 metros de altitude, de Irajuba tem as seguintes coordenadas geográficas:
Latitude: 13° 14' 13'' Sul, Longitude: 40° 4' 12'' Oeste. Está Localizada na Zona Fisiográfica
de Jequié e incluído no polígono da Seca. O clima do Município é subúmimado a seco e
semi árido, a temperatura média é de 21,71, com a máxima de 27,29 e a mínima de 20,06 e
o período chuvoso é de novembro a Julho. Seu bioma é Caatinga e Mata Atlântica.

5.2.2 ANÁLISE DOS DOCUMENTOS E PLANTAS EXISTENTES DO IMÓVEL

Essa etapa consiste na análise prévia dos documentos fornecidos pelo proprietário do
imóvel, a fim de verificar a existência de eventuais sobreposições, para a partir da análise
dessas informações, tornar possível um melhor planejamento da coleta de dados em
campo, a fim de realizar o georreferenciamento do imóvel rural.
Após a análise dos dados do shape da Fazenda X2 com os dados geográficos do acervo
fundiário do INCRA, foi possível verificar que o imóvel a ser georreferenciado esta
sobrepondo um imóvel rural da base de dados do I3geo Assentamento da Bahia, o imóvel
com as seguintes informações:
Código SIPRA - BA0345000
NOME: PA IPAUATÉ
ÁREA: 1359.8857
FORMA: DESAPROPRIAÇÃO
DATA: 10/09/2004

Nos casos de sobreposição com polígono do cadastro georreferenciado, o CRC verificará


se aquele está de acordo com o memorial descritivo certificado. Em caso negativo, o CRC
excluirá o polígono e incluirá um novo correspondente ao memorial descritivo certificado.
Realizado o procedimento de retificação e permanecendo a sobreposição, a certificação
não será processada. Se o credenciado entender que o trabalho executado por ele está de
acordo com as exigências técnicas e que a sobreposição se deve a erro ou falha na parcela
certificada, deverá proceder através de solicitação de exclusão do banco de dados de
parcela certificada, em decorrência da detecção de erro ou falha na respectiva geometria.
Para a sobreposição com polígono não pertencente ao cadastro georreferenciado,que são
aqueles contidos na base de dados do INCRA, que não possuem certificação. Tais
polígonos são provenientes de bases de dados do INCRA (Projetos de Assentamento e
Territórios Quilombola) e de outras instituições (Terras Indígenas, Unidade de Conservação,
dentre outros).
Para a fazenda em estudo, O CRC atuará na análise dos casos de sobreposição com
polígonos pertencentes à base de dados do INCRA. As demais instituições atuarão nos
casos que envolvam suas respectivas bases de dados. Quando a sobreposição for
decorrente da imprecisão posicional da base de dados, não haverá impedimento para
certificação da parcela enviada, o que será atestado pelas instituições competentes, em
atuação coordenada.
Nas situações em que os elementos técnicos disponíveis forem insuficientes para conclusão
da análise, o CRC poderá realizar diligência em campo para dirimir dúvida. Sendo
confirmada a sobreposição ou não havendo possibilidade de emitir parecer conclusivo, o
requerimento será indeferido.
Também foi verificado que a rodovia BA-553(PLANALTINO) está passando pelo imóvel
estudado, porém ao ser verificado através da base de dados do Google Earth, não é
possível determinar a mesma, desta forma será necessário ir a campo para verificar a
exatidão da informação referente a esta rodovia. Segue abaixo a figura de representação da
estrada que corta a fazenda estudada.

Por se tratar de uma rodovia estadual a FAIXA DE DOMÍNIO Art. 24, indica que nas zonas
rurais a faixa de domínio terá uma largura mínima limitada pela distância de 10 m, contada
a partir das cristas dos cortes ou dos pés dos aterros, para cada um dos lados, não sendo
inferior aos seguintes limites:

Desta forma caso exista realmente está rodovia será utilizada uma faixa de domínio de 60
metros, sendo 3o metros de cada lado da linha de marcação da BA-533, gerando 2
parcelas.
5.2.3 LEVANTAMENTO DA PROPRIEDADE

 O levantamento em campo se inicia com uma visita ao terreno antes de efetuar os


rastreios dos pontos, com o objetivo de encontrar possíveis dificuldades e também
conhecer melhor o terreno que será levantado. Faz-se necessário a pesquisa de
redes de apoio geodésico que servirão como auxílio no processamento dos pontos
levantados. Foi encontrada na rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC),
a estação BAIT, localizada no município de Itaberaba, a qual se encontra a uma
distância de 71 km, além das estações SSA1 e SAVO, localizadas no município de
Salvador a aproximadamente 170 km de distância.

 Após a primeira etapa é possível definir o equipamento que será utilizado e o


método de levantamento utilizado. O método escolhido será o relativo estático
rápido, o qual consiste no uso de dois receptores GNSS do modelo Topcon Hiper
SR, onde um aparelho fica estacionado em um ponto durante todo o levantamento
(base), no mínimo 4 horas, e o outro estará rastreando os vértices dos limites da
propriedade (rover) com tempo de rastreio inferior a 20 minutos. Os pontos que
possuírem muita obstrução devido a existência de vegetações que possam interferir
na conexão entre o satélite e o receptor, serão levantados por métodos topográficos
por meio da estação total Topcon GTS-236W. Segue a tabela do manual técnico de
posicionamento do Incra, utilizada como base para o tempo de rastreio:
 Quando o levantamento dos vértices for finalizado, será realizado o processamento
e correções necessárias dos dados levantados de acordo com a norma técnica e
padrões do INCRA. Em seguida esses dados serão utilizados para a confecção de
plantas, memoriais descritivos e utilizados para o preenchimento da planilha ODS, a
qual servirá como dado de entrada no sistema do SIGEF.

5.2.4 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO JUNTO AO INCRA

- PASSO A PASSO – ACESSO AO SIGEF E PROCEDIMENTOS DO


REGISTRADOR

● ACESSO AO SISTEMA

O endereço eletrônico de acesso ao SIGEF é: https://sigef.incra.gov.br


Tela inicial do sistema

● Novo requerimento de registro

Após a certificação e a efetivação da descrição georreferenciada no cartório de registro de


imóveis é necessário efetuar o requerimento de registro.

Pelo requerimento de registro, o credenciado ou o oficial de registro de imóveis confirma ou


atualiza os dados de matrícula e de proprietário referentes a uma parcela certificada. Os
dados informados neste requerimento devem ser aqueles que estão atualmente no cartório
de registro de imóveis.
O INCRA efetuará análise do requerimento e, sendo deferido, os dados são atualizados no
sistema e as peças técnicas passam a ser disponibilizadas sem ressalvas em relação aos
dados de registro.
Para iniciar o requerimento, clique no botão para criar requerimento de registro: Após clicar,
segue-se para a página referente ao requerimento de registro.
Os dados que devem ser preenchidos na página são agrupados por temas:

● Seleção de parcela:
Ao clicar no botão é aberta uma janela na qual o credenciado buscará a parcela que será
objeto do requerimento (detalhes no item Formulário para consulta de parcela – imagem
acima):

Interface de Requerimentos - Seleção de parcela

Após selecionar a parcela o sistema direciona novamente para a página do requerimento e


o mapa passa a exibir a parcela selecionada. Se houver interesse em alterar a parcela,
basta clicar no botão remover parcela e selecionar uma nova parcela.

● Mapa da parcela:

Neste campo exibe-se a representação gráfica da parcela objeto do requerimento:

Interface de Requerimentos - Mapa da parcela

No mapa há:

Ferramenta de zoom;
A parcela alvo centralizada em cor laranja;
Opções de visualização de camadas;
Tamanho do mapa.
Ao clicar nas opções de visualização de camadas, abre-se o menu:

Interface de Requerimentos - Menu do mapa da parcela

No menu são exibidas as opções:

As camadas ativas no mapa:


Parcelas: parcela(s) alvo;
Conflitos: eventuais áreas que estejam em conflito com a(s) parcela(s) alvo;
Vizinhos: parcelas certificadas próximas à(s) parcela(s) alvo, para visualização do contexto;
Camadas base: serviços externos de mapas via WEB, para referência de localização. A
partir dele é possível exibir alguma imagem de fundo. Destaca-se que a imagem é apenas
para ilustração e sua precisão cartográfica é diferente daquela com a qual os vértices de
limite foram determinados. Deste modo, os limites das parcelas não coincidirão,
necessariamente, com elementos físicos constantes nas imagens.

Dados de Registro:

Neste campo o usuário deve confirmar ou atualizar o CNS, o número da matrícula e o(s)
proprietário(s).
Dados do Registro

Fundamentação do requerimento:

Neste campo deve ser anexada a certidão atualizada da matrícula (trinta dias) contendo a
descrição certificada.

Interface de Requerimentos - Fundamentação do requerimento

● Prioridade:

O campo prioridade deve ser preenchido nos casos em que o detentor do imóvel enquadrar-
se nos casos previstos no art. 69-A da Lei nº 9.784, de 1999. O credenciado deve anexar
documentação que comprove o enquadramento.
Interface de Requerimentos - Prioridade

Os requerimentos nesta condição serão direcionados para uma fila especial de análise de
forma a priorizá-los em relação aos demais. Caso o INCRA verifique que a informação de
prioridade é improcedente, o requerimento será indeferido, sem que seja feita análise de
mérito do mesmo.
Após o preenchimento de todos os dados, deve se clicar no botão . Não sendo constatados
erros de preenchimento, o requerimento é protocolado. Então é exibido o número de
protocolo para acompanhamento:

5.2.5 PROCESSO NO SNCR

Antes de iniciar o processo junto ao SNCR é necessário ter em posse os seguintes


documentos comprobatórios para área Registrada:
- Certidão Imobiliária A certidão imobiliária ou a cópia autenticada da ficha de Matrícula,
pelo Serviço de Registro de Imóveis, deve ser de no máximo 30 (trinta) dias anteriores da
data de recepção. Quando necessário, será exigida certidão imobiliária de inteiro teor.
Para área de Posse a Justo Título A comprovação de posse a justo título é feita por título de
domínio ainda não levado a registro imobiliário, podendo ser: Formal de partilha;
Certidão de pagamento de quinhão hereditário;
Carta de adjudicação expedida em ação de execução, inventário ou arrolamento; Sentença
declaratória de usucapião; Título definitivo expedido pelo Governo Federal, Estadual ou
Municipal; Carta de arrematação;
Escritura pública de compra e venda; Escritura particular de compra e venda em que conste
o número da transcrição ou do registro pelo qual o transmitente adquiriu o domínio do
imóvel; Ata de incorporação;
Carta de aforamento ou enfiteuse; Escritura pública de doação, com ou sem cláusula de
usufruto;
Escritura particular de doação, com ou sem cláusula de usufruto, em que conste o número
da transcrição ou do registro pelo qual o transmitente adquiriu o domínio do imóvel;
Escritura pública ou particular de cessão de usufruto;
Escritura ou sentença transitada em julgado de extinção de condomínio; Outros documentos
passíveis de serem levados a registro e que garantam a seu detentor o direito real à área
envolvida.

PASSO A PASSO CNIR


Vincular NIRF: https://cnir.serpro.gov.br
Logar no CNIR (senha ou certificado digital) e entrar na aba “Meus Imóveis”; ➔ Identificar o
imóvel a ser vinculado na “Lista de Imóveis” e selecionar a opção “Vincular NIRF”, coluna
“Ações”

Após identificar o imóvel a ser vinculado, entrar na opção “SELECIONAR NIRF PARA
VINCULAÇÃO”;

Identificado o NIRF correspondente ao Código do Imóvel no INCRA, preencher o campo


“NIRF” e clicar em “Pesquisar”.
Aplicar filtro de pesquisa por CPF/CNPJ ou por NIRF, caso já se saiba o Código do Imóvel
no Incra. OBS: O sistema realiza uma consulta ao CAFIR/RFB e apresenta o resultado em
um grid chamado “NIRFs não Vinculados ao Imóvel”:
Aplicar filtro de pesquisa por CPF/CNPJ (caso o usuário não saiba qual o NIRF
correspondente ao Código do Imóvel no INCRA);
Escolher um dos titulares do imóvel rural e clicar no botão “PESQUISAR”. OBS: O sistema
realiza uma consulta no CAFIR/RFB e retorna todos os NIRFs dos quais o CPF/CNPJ
escolhido é o titular. Os dados, então, são apresentados no grid “NIRFs não Vinculados ao
Imóvel”.

Após a consulta, selecionar o NIRF correspondente ao imóvel rural, marcando o campo


“Ações”;
Clicar no botão “VINCULAR SELECIONADO (s);
Após o procedimento de vinculação, o NIRF é gravado no grid “NIRFs vinculados ao
imóvel”, ainda no status “A VINCULAR”. O envio da solicitação é realizado clicando-se no
botão “Enviar”:

Após o envio, o usuário deve consultar o resultado do processamento da solicitação. Para


isso deve sair da aba “Meus Imóveis” e entrar em “Minhas Solicitações”, da página inicial.
OBS. O status Processada significa que a o NIRF selecionado foi vinculado ao Código Incra
com sucesso, sem a necessidade de qualquer intervenção por parte de um servidor da RFB
ou do Incra.

5.2.6 PROCESSO DE ENTRADA NO CARTÓRIO

Nesta etapa é necessário ter em mãos os seguintes documentos para o registro do imóvel
rural:
● Planta modelo tradicional
● Planta emitida pelo SIGEF
● Memorial emitido pelo SIGEF
● ART paga
● CCIR
● Comprovação que o ITR está atualizado (pago)
● Documentos pessoais do proprietário
● Documentos que deram origem a certificação
● Cartas de anuência assinadas e com todas as firmas reconhecidas

A análise da documentação varia de acordo com cada cidade e em cada Estado, em virtude
de normas específicas, em qualquer caso e para esclarecer qualquer dúvida é necessário
entrar em contato com o tabelião responsável para sanar as dúvidas pertinentes.
6. ORÇAMENTO DO SERVIÇO

Gastos diário no campo R$


Gasolina 50
Aluguel Par de Receptores GNSS 120
Aluguel Estação Total 60
Alimentação 60
Hotel 80
Um topógrafo 200
Auxiliar de topografia 70
Diária do carro 150

Total 790

Gastos diário no escritório R$


Cadista 120
Engenheiro 400
Alimentação 60
Softwares 80
Total 660

Materiais R$
Marco de concreto 15
Plaqueta para georreferenciamento 3
Total 18

Nº de marcos 205
Nº de plaquetas 205

Duração do serviço Dias


Campo 10
Escritório 6
Total 16

Custo total do serviço R$


Campo 7900
Escritório 3960
Materiais 3690
Total 15550

Valor Final do serviço R$ 31100


7. CONCLUSÃO

O processo de medição da Fazenda X2, imóvel rural localizado no município de Irajuba no


estado da Bahia está totalmente de acordo com as Normas Técnicas em tudo o que
concerne a precisão e posicionamento de Georreferenciamento.
Desta forma podemos indicar que o estudo e planejamento da área de estudo é de supra
importância para um bom desenvolvimento de um trabalho de georreferenciamento de
imóveis rurais, destacando assim todo o conhecimento adquirido durante toda vida
acadêmica que serve de base teórica para determinar a melhor forma e melhor técnica a
ser empregada para o georreferenciamento de um imóvel rural.
Pode-se concluir que as coordenadas que serão determinadas em campo se utilizar a
metodologia apresentado neste trabalho terá exatidão estabelecida para o processo de
certificação de medição de imóveis rurais e georreferenciamento de imóveis ao Sistema
Geodésico Brasileiro, desta forma cumprindo a Lei Federal nº 4947/66 e Certificação
prevista na Lei Federal nº 10267 , regulamentada pelo decreto de Lei nº 4449/02 e também
pelas normas Técnicas do INCRA, sendo totalmente realizado através dos indicadores de
suficiente qualidade técnica. Sendo assim, o trabalho realizado tem condições técnicas e
legais para futuramente incluir a propriedade em questão junto ao Sistema Nacional de
Cadastro Rural bem como ao Cadastro Nacional Imóveis Rurais.
8. REFERÊNCIAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Irajuba, Disponível em: 19 fevereiro. 2018. 11:12 h.

http://graltec.com/georreferenciamento-o-que-mudou-na-3a-edicao-da-ntgir/, Disponível em:


19 fevereiro. 2018. 11:12 h.

PRINCIPAIS MUDANÇAS ENTRE A 2ª NTGIR E A 3ª NTGIR. PIRES, LUIS ANDERSON


CERINO. WEB. 18 FEVEREIRO DE 2018

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. SGB – Sistema


Geodésico Brasileiro, 2013. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/default_sgb_int.shtm. Acesso em: 19
fevereiro. 2018. 11:12 h.

http://www.cadastrorural.gov.br/cartilha-de-orientacoes/arquivos/passo-a-passo-vinculacao,
Disponível em: 19 fevereiro. 2018. 11:12 h.

https://sncr.serpro.gov.br/dcr/public/downloads/ajuda/manualEdp.pdf, Disponível em: 19


fevereiro. 2018. 11:12 h.

http://www.geoeduc.com/arquivos/materiais/palestra_webtreinamento_documentacao_nece
ssaria_para_certificacao_registro_de_imoveis_rurais.pdf, Disponível em: 19 fevereiro. 2018.
11:12 h.
9. ANEXOS

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